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A CONQUISTA DE JERICÓ


Textos: Hb. 11.30 - Js. 6.1-5, 15, 16, 20
irmaoteinho@hotmail.com

OBJETIVO: Mostrar que a fé em Deus e a obediência aos Seus desígnios é condição essencial para conquistarmos vitórias.

INTRODUÇÃO: Um dos fatos mais inspiradores na história das conquistas de Israel, nos tempos de Josué, é a queda de Jericó. Estudaremos esta semana a respeito desse grande feito, descreveremos, inicialmente, a Jericó daqueles tempos, em seguida, meditaremos a respeito da liderança de Josué e da intervenção de Deus na conquista da cidade, e por último, refletiremos sobre a importância da fé na conquista de vitórias, tanto naqueles dias quanto nos tempos atuais.

1. JERICÓ NOS TEMPOS DE JOSUÉ: A palavra Jericó quer dizer “Lugar de Fragrâncias”, devido ao odor exalado pelas rosas daquele lugar. Nos dias de Josué, Jericó era uma cidade imensa, cercada por muralhas que tinha cerca de nove metros de altura e seis de espessura (Js. 2.5,15; 6.2,5,20; 12.9). Os cidadãos eram abastados, sendo produtivos os terrenos da região (Dt. 34.3; Jz. 1.16; 3.13). Situava-se no lado ocidental do Mar Morto e ao sopé das montanhas que dão acesso à planície de Judá. Era conhecida pelo nome de Cidade das Palmeiras (Jz. 3.13). A primeira menção que se faz dela nas Escrituras é quando os israelitas se acamparam nas planícies de Moabe, do outro lado do Jordão (Nm. 22.1; 26.3). Devido à localização estratégica, sua conquista se tornava fundamental para o avanço dos filhos de Israel.

2. JOSUÉ LIDERÁ O POVO À CONQUISTA: Seguindo a ordem de Deus, os israelitas rodearam a cidade uma voz por dia, durante seis dias consecutivos, levando consigo a Arca do Concerto. Sete sacerdotes tocavam as trombetas adiante da Arca. Ao sétimo dia, deram sete voltas em torno dos muros, quando a um som mais agudo das trombetas, o povo gritou, e os muros caíram, dando entrada a todo o povo. Após a conquista, Josué amaldiçoou a cidade, declarando que seria maldito do Senhor o homem que a reedificasse, que lhe morreria o seu filho primogênito, quando lhe lançasse os fundamentos (Js. 5.13). Em cumprimento à palavra profética, nos tempos do rei Acabe, Hiel de Betel reconstruiu a cidade e perdeu os seus dois filhos (I Rs. 16.34). Essa é uma prova também de que Deus, e não os esforços humanos, foi responsável por entregar Jericó nas mãos de Josué (Js. 6.2). A marca da presença divina estava na Arca (Js. 6.4). Mas a conquista de Jericó, pelos meios providos pelo Senhor, se deu porque o povo teve fé em Sua providência (Hb. 11.30).

3. FÉ, CONDIÇÃO PARA A CONQUISTA: A fé, por conseguinte, é condição essencial para vermos a manifestação da glória de Deus. Do mesmo modo que naqueles dias, o Senhor espera que tenhamos fé em sua providência, pois sem fé, diz o autor da Epístola aos Hebreus, é impossível agradar a Deus (Hb. 11.6). Essa Epístola contem a palavra fé – pistis em grego – mais do que em qualquer outro livro do Novo Testamento, vinte e quatro vezes somente no capítulo 11, nesse livro, se enfatiza a fé em ação, não a fé como um corpo de convicções. Ela é definida, nas palavras de Morris, como “uma confiança que habilita o crente a seguir firmemente do modo independente daquilo que o futuro lhe reserve”. Por isso, é o firme fundamento das coisas que se esperam (Hb. 11.1), isto é, das coisas que Deus realizará no futuro (Mc. 11.24). Trate-se, portanto, de uma resposta à revelação divina, à iniciativa de Deus. Fé e obediência, nas Escrituras, estão interligadas, por isso, pela fé e em obediência à Palavra de Deus, os muros de Jericó ruíram sobrenaturalmente (Js. 5.14; Hb. 11.30). Nos dias atuais, é pela fé que, revestidos com toda a armadura de Deus (Ef. 6.11-13), tomamos parte na guerra espiritual para conquistar fortalezas (II Co. 10.4).

CONCLUSÃO: A conquista de Jericó nos traz preciosas lições espirituais, a principal delas é a importância da fé concretizada por meio da obediência. A fé, conforme nos ensina Tiago em sua Epístola, é manifestada em obras (Tg. 2.25). Raabe é um bom exemplo desse tipo de fé, pois ela pôs a sua vida em risco a fim de cumprir o propósito de Deus, e por isso, foi salva da destruição de Jericó (Js. 6.23; Hb. 11.31). Assim como essa mulher e todo o povo de Israel diante de Jericó, devemos aprender a viver da fé, pois esse é o testemunho dos justos que andaram com Deus (Hc. 2.4; Rm. 1.17; Hb.10.38). PENSE NISSO!

AS LIÇÕES ESPIRITUAIS DO PÓS-JORDÃO


Textos: Js. 5.9 – Js. 4.1-3; 5.2,3; 10-12

OBJETIVO: Mostrar que o Senhor nos ensina preciosas lições espirituais através das muitas experiências que nos faz passar com Ele e nos direciona a firmar nossa fé em Seus feitos, e a celebrá-los. Uma dessas celebrações é a Ceia do Senhor, um marco em memória da morte e ressurreição de Cristo.

INTRODUÇÃO: Após a travessia do rio Jordão, Israel passou por uma experiência marcante e que contribui significativamente para seu relacionamento com o Senhor. No estudo desta semana, veremos como aquele povo celebrou os feitos de Deus em Gilgal e renovou seu pacto com Ele. Em seguida, meditaremos a respeito da importância do memorial de pedras para os israelitas como símbolo da providência divina. Por fim, aludiremos à Santa Ceia, o memorial cristão, ordenado pelo Senhor em memória de Sua morte e ressurreição.

1. ISRAEL EM GILGAL: Entre o rio Jordão e a fortaleza de Jericó, ficava a cidade de Gilgal. Naquele povoado, Israel acampou logo após a travessia do rio Jordão. Aquela fora um lugar estratégico onde Josué definiu as operações militares para a conquista de Canaã (Dt. 3.18). Gilgal ficou reconhecida como o lugar da renovação espiritual do povo de Israel em relação ao pacto inicial estabelecido entre Deus e Abraão (Gn. 17.23-27). A circuncisão dos filhos de Israel – prática ali reafirmada -reavivou o pacto de modo que por meio dessa prática externa, a promessa foi consolidada diante de todo o povo (Js. 5.2). Além da circuncisão, a celebração da páscoa relembrou a libertação dos israelitas do julgo egípcio (Ex. 12.1-2). Em seguida, o povo, em Gilgal, comeu o fruto da terra, o maná concedido pela bondade e misericórdia de Deus. Deus se revelou ao povo através de palavras e visões (Js. 5.13-14). O Deus que se revelou naqueles tempos, de muitas maneiras (Hb. 1.1), continua o mesmo, Ele ainda nos fala em sua Palavra Escrita (II Tm. 2.15,16) e por profecias, para edificação, consolação e exortação da igreja (I Co. 12.10), essa, contudo, precisam estar em acordo com a Palavra de Deus (I Co. 14.19)

2. O MEMORIAL DE PEDRAS: Após a travessia do rio Jordão, Deus orienta que um monte com 12 pedras seja levando com pedras retiradas do leito do rio (Js. 4.1-5). Aquela memória, serviria de testemunho, um símbolo visível que possibilitaria, às futuras gerações, a percepção das maravilhas realizadas por Deus em favor do povo de Israel. Assim, “Quando no futuro vossos filhos perguntarem a seus pais, dizendo: que significam estas pedras? Fareis saber a vossos filhos dizendo: Israel passou em seco este Jordão” (Js. 4.21). É uma triste realidade que o esquecimento seja algo tão comum entre os seres humanos. Pior ainda, muitas vezes nos lembramos do superficial e esquecemos o que deva ter proeminência. Por isso, o memorial sempre teve um significado nas celebrações judaicas, lembramos, por exemplo, da Páscoa, festa na qual os hebreus comemoravam a libertação do Egito, em que Deus os tirou do jugo do Faraó. O objetivo era destacar o poder de Deus em sua intervenção histórica a fim de que todas as vezes que os israelitas olhassem para aquele monumento, lembraria dos feitos de Deus, e, conforme declarou o salmista, veria as coisas grandiosas que o Senhor havia feito por eles, por isso, teriam motivos de sobra para se alegrarem (Sl. 126.2,3).

3. A SANTA CEIA - UM MEMORIAL CRISTÃO: Os cristãos também têm o seu memorial, e esse foi deixado por Jesus. A celebração da Ceia foi uma das ordenanças deixadas pelo Senhor (Mt. 26.26-30; I Co. 11.23-25). Os discípulos poderiam se envolver com outras atividades e esquecerem o principal, o valor da morte e ressurreição de Cristo. Por isso, para eles, bem como para nós hoje, a Ceia tem um significado rememorativo, como as pedras erguidas em Gilgal (Js. 4.21). Os elementos da Ceia – o pão e o cálice – são símbolos do sacrifício do Cordeiro de Deus para a nossa salvação (formas figuradas como em Jo. 15; 10.9; 6.35). O pão representa o Seu corpo (I Pe. 2.22-24) e o cálice simboliza o sangue do Senhor (Mc. 14.24). A Ceia deve ter observação contínua (Lc. 22.14-20) como o fizeram os primeiros discípulos (At. 2.42; 20.7; I Co. 11.26). É preciso, no entanto, que haja atenção em relação ao significado dessa celebração, o descaso e a irrelevância dada à Ceia é pecado com graves conseqüências (I Co. 11.30). Recomendamos, por ocasião da Ceia do Senhor:

1) sinceridade na apreciação (Lc. 22.17-19);
2) auto-exame em reconhecimento dos pecados (I Co. 11.27-29); e
3) comunhão com os irmãos (I Co. 10.16-17).

CONCLUSÃO: O memorial é uma prática instituída por Deus desde os tempos da Antiga Aliança. Seu objetivo é a lembrança dos grandes feitos do Senhor e a renovação do pacto com o Seu povo. O monumento de pedras erigido por Josué deveria servir como marco para as futuras gerações. Para os cristãos, a Santa Ceia é um memorial ordenado por Jesus, que aponta para o passado relembrando a Sua morte e ressurreição, para o presente, todas as vezes que o fizermos renovamos nossa comunhão com Ele, e para o futuro, até aquele dia Ele venha (I Co. 11.25,260. PENSE NISSO!

* JOSUÉ CONDUZ ISRAEL NA TRAVESSIA DO JORDÃO


Textos: Js. 3.5 – Js. 3.1-7
irmaoteinho@hotmail.com

OBJETIVO: Mostrar que a fé e a santificação são indispensáveis à manifestação do poder e da glória de Deus entre o Seu povo.

INTRODUÇÃO: A travessia do rio Jordão foi um dos primeiros desafios enfrentados por Josué e os israelitas. Para que essa missão fosse cumprida, a santificação deveria ser um requisito essencial. Ainda hoje o Senhor espera que façamos grandes coisas por Ele. Para tanto, devemos trilhar o caminho da santificação. É justamente a esse respeito que estudaremos esta semana, primeiramente, sobre a missão da travessia do Jordão, em seguida, como Josué, o líder, se pôs diante de tal empreitada, e, por fim, a importância da santificação no contexto atual da igreja.

1. MISSÃO: ATRAVESSAR O RIO JORDÃO: O povo de Israel se encontrava a nordeste do Mar Morto, e, diante dele, encontrava-se o rio Jordão. Aquele local era denominado de Abel-Sitim. Ali o Senhor, conforme estudamos nas lições anteriores, falou a Josué, revelando que estaria com Ele diante das adversidades. A primeira delas, com certeza, seria a travessia do rio que estava adiante. Antes de qualquer coisa, Josué teve fé na providência divina diante da dificuldade e mostrou firmeza e segurança (Js. 3.5). A Arca do Concerto, como sinal da presença de Deus, deveria ser posicionada na frente do povo (Js. 3.3,4). Isso significa que não podemos, em se tratando dos projetos divinos, nos colocar à frente de sua vontade, não devemos jamais confiar nos dotes pessoais. Cristo, nos dias atuais, representa essa Arca, pois Ele está, pelo menos deveria, diante das iniciativas eclesiásticas (Hb. 10.19-22). Não deve esquecer que Jesus é a pedra fundamental na igreja (Ef. 2.20), sem Ele nada podemos fazer (Jo. 15.5), somente nEle encontramos palavras de vida eterna (Jo. 6.28). Esses são motivos suficientes para não trocarmos a Palavra de Deus por qualquer vento de doutrina, modismos, pragmatismos que levem aos atalhos fáceis, mas distantes do Caminho de Deus (Jo. 14.4-6).

2. JOSUÉ CONDUZ A TRAVESSIA: Um dos fatores essenciais para um líder cristão é a certeza de que Deus está no controle de toda e qualquer situação. Josué, ao longo da travessia do rio Jordão, assegurou o povo quanto à essa verdade, dizendo que o Senhor, o Deus Vivo, esta no meio deles (Js. 3.10). Josué também ressaltou a importância da submissão e isso se revelou quando a Arca do Concerto teve proeminência na travessia. Quando a Arca chegou ao rio, a correnteza parou e uma grande muralha de água formou-se, dando a oportunidade para que o povo passasse (Js. 3.15-17). Há uma preciosa lição nesse evento, principalmente nos dias modernos, marcados pela falta de submissão à Palavra de Deus. Alguns ministérios estão se adiantando às prerrogativas exaradas no Livro Santo. Os fins parecem que estão justificando os meios, e, numa competição desenfreada, certos “líderes eclesiásticos” fazem qualquer concessão a fim de obterem “sucesso” ministerial. O engrandecimento de Josué não dependia de marketing, não era produto de conchavos eclesiásticos, mas da soberana vontade de Deus que o chamou para estar diante do povo (Js. 3.7). O milagre da represa da correnteza do rio Jordão é uma prova cabal de que Deus estava no comando da situação e que havia escolhido, de fato, aquele líder para estar diante do povo. Na revelação neotestamentária, podemos reconhecer que alguém é verdadeiramente chamado por Deus se este estiver de acordo com a Palavra de Deus, seguindo os princípios ministeriais (I Tm. 3; Tt. 1.5-9).

3. EXORTAÇÃO À SANTIFICAÇÃO: A santificação é uma condição primordial para todos os líderes, mas não somente para esses, todos precisam buscar a santificação sem a qual ninguém verá a Deus (Js. 3.5; Hb. 12.14). No Antigo Testamento, a santidade é uma distinção que os israelitas devam ter em relação aos demais povos (Lv. 10.10). O fundamento para a santificação é o próprio Deus que é Santo (Lv. 19.2; I Pe. 1,16). No Novo Testamento, a santificação é geralmente referida no sentido moral, para referir-se ao processo de purificação. O apóstolo Paulo a assemelha a um fruto que cresce para a vida eterna (Rm. 6.19-22; I Ts. 4.3-7). O amor é o aspecto essencial para a santificação dos santos (Ef. 1.15). Tanto Cristo (I Co. 1.30) quanto o Espírito Santo (II Ts. 2.13; I Pe. 1.2) são agentes da santificação. Como no Antigo Testamento, a base para a santificação é Deus (Jo. 17.11; I Pe. 1.15-17; Ap. 4.8; 6.10). Devemos diferenciar, porém, a santificação em seu aspecto posicional – quando somos assumidos como santos diante de Deus (Rm. 1.7; I Co. 1.8), e progressivo – quando lutamos contra a natureza pecaminosa, na busca pelo desenvolvimento do caráter de Cristo em nós (Hb. 14.12; Gl. 5.22).

CONCLUSÃO: Josué conduziu o povo de Israel ao longo da travessia do rio Jordão. Para tanto, a santificação não poderia ser desconsiderada, ela deveria ser uma marca daqueles que serviam ao Senhor. Essa mensagem é propicia e atual em nossos dias, que, atualizada no evangelho de Cristo, nos instiga à vida santa. O cristão genuíno não se conforma com o pecado, não tem prazer em viver distante do Seu Senhor, ama-O, por isso, faz Sua Vontade. Não somos salvos pelas obras, a fé é condição suficiente para a vida eterna, mas todo aquele que é salvo deve viver em santificação (Ef. 2;8-10), mostrando boas obras (Tg. 2.14-26). PENSE NISSO!

JOSUÉ ASSUME A LIDERANÇA DE ISRAEL


Textos: Js. 1.9 – Js. 1.1-3,5,7-9
irmaoteinho@hotmail.com

OBJETIVO: Revelar que as conquistas de um autêntico líder são impelidas por ações que demonstram sabedoria, coragem, determinação e convicção.

INTRODUÇÃO: No estudo desta semana veremos que Deus tem um plano e para tal nos chamou para liderar e sermos liderados. No início do estudo, trataremos a respeito do exercício da liderança, ressaltando sua funcionalidade na igreja. Em seguida, abordaremos o chamado de Josué, mostrando como ele assumiu a liderança. Por fim, destacaremos algumas qualidades necessárias ao exercício da liderança cristã.

1. A CHAMADA DE JOSUÉ PARA LIDERAR: Josué foi chamado por Deus para liderar o povo de Israel (Dt. 31.23; Js. 1.1-5). Para tanto, fora preciso que ele aceitasse o chamado com fortaleza e coragem (v. 6). Não deva ter sido fácil para Josué assumir a posição deixada por Moisés, um líder com alta representatividade diante dos israelitas. Mas o Senhor deixou claro para Josué que não o deixaria, antes estaria com ele, do mesmo modo como o fez com Moisés (v. 5). Algumas condições, no entanto, precisariam ser cumpridas para que ele tivesse bom êxito em sua empreitada. Não deveria se desviar nem para a direita e nem para a esquerda (v. 7), demonstrando, assim, a necessidade do equilíbrio em todas as circunstâncias. Um outro requisito fundamental seria não se apartar da Tora, isto é, dos ensinamentos do Senhor (v. 8).

2. JOSÚE ASSUME A LIDERANÇA: Ser chamado para liderar é um privilégio que Deus dá a todos aqueles a quem Ele chama. É também uma responsabilidade pode todo líder precisa ter o cuidado para se portar como tal, não decepcionando os liderados diante dos quais o Senhor os colocou. Fala-se, atualmente, em lideranças autoritárias – nas quais os líderes dão a palavra final, democráticas – nas quais o povo decide o que deva ser feito. A liderança cristã, porém, é teocrática, isto é, se baseia naquilo que o Senhor revelou em Sua palavra. O líder cristão, nesse contexto, não pode ser autoritário e muito menos democrático. Seu compromisso é com a palavra de Cristo, com a mensagem evangélica, com a ética do reino de Deus. Conforme inferimos anteriormente, é possível que Josué tenha relutado, ainda que a princípio, quanto ao posto da liderança do povo israelita. Por isso fez-se necessário que Deus fortalecesse sua confiança e revelasse que estaria do seu lado. Após assumir a liderança, Josué enfrentou seus primeiros desafios: a travessia do rio Jordão (1.2), a execução dos planos divinos (1.4,10-13), a preparação do povo (1.10-13) e a reunião do povo para a guerra (1.14,15).

3. O EXERCÍCIO DA LIDERANÇA: O alvo principal da liderança é funcional, isto é, o desenvolvimento de uma tarefa a ser desempenhada. É um equívoco pensar que a liderança tem uma razão de ser meramente estrutural, simplesmente para cumprir uma hierarquia. Não podemos esquecer que Deus tem um plano (Mt. 28.19), e para tal, chamou homens e mulheres para efetuá-lo, visando à edificação do Corpo de Cristo (Ef. 4.11-16; Rm. 12.6-8). Assim, o líder precisa ter a convicção de que sua chamada é divina, que não é produto da vaidade pessoal. Toda liderança deva ser motivado pelo amor a Deus e ao próximo, caso contrário, não tem o crivo de Cristo (Lc. 10.27-36). O líder deve depender da orientação do Espírito Santo que é confirmada pela Bíblia, a Palavra de Deus. É indispensável também que prime pelos princípios éticos e morais do cristianismo. As qualidades de um líder podem ser assim resumidas:

1) ter empatia – ver as coisas do ponto de vista de outras pessoas (Lc. 6.31);
2) propor alvos – estabelecer metas e fazer com que os alvos sejam alcançados (Fp. 3.14);
3) demonstrar competência – fazer o trabalho com conhecimento de causa (II Tm. 2.15);
4) ter estabilidade emocional – o líder não se deixa levar pelas circunstâncias (II Tm. 4.5);
5) saber trabalhar em grupo – tanto com os que lidera quanto com os seus líderes (Fp. 4.1-3) e 7); e ser digno de confiança – um líder cristão cumpre sua responsabilidade com respeito (Lc. 9.62).

CONCLUSÃO: A liderança na igreja é primariamente funcional, isto é, tem como propósito o cumprimento do plano de Deus. Ninguém deva, portanto, se achar maior ou melhor do que quem quer que seja. Todos temos um lugar no corpo de Cristo e devemos assumi-lo em amor, dispostos a fazer o melhor para Deus e para o próximo. Fora desse princípio bíblico, sobrarão as vaidades, os interesses egoístas e a ânsia pelo poder que não servem para outro fim a não ser para provocar divisões e acepções no seio da igreja. Assumamos, assim, a função para a qual o Senhor nos chamou com temor e tremor (Ef. 6.5-9). PENSE NISSO!