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A IMPORTÂNCIA DOS DONS ESPIRITUAIS

Textos: I Co. 12.1 – I Co. 12.1-11.
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INTRODUÇÃO: O Movimento Pentecostal sempre defendeu a atualidade dos dons espirituais. Em I Co. 9, o apóstolo Paulo apresenta uma lista, ainda que não seja exaustiva, de dons espirituais. No estudo desta semana, veremos a respeito desses dons, a princípio, definindo o que são, em seguida, sua relação com o fruto do Espírito, e ao final, destacando seu propósito para igreja de Jesus Cristo em todos os tempos.

1. DEFINIÇÃO DE DONS ESPIRITUAIS: Em I Co 12, Paulo discorre a respeito dos dons espirituais disponíveis para a igreja. O Apóstolo não quer que os irmãos coríntios sejam ignorantes sobre os “pneumatikon”, dons espirituais em grego. Esse termo grego se refere aos assuntos espirituais de modo geral, não encontramos, especificamente nessas passagens, a palavra “dom”, no grego. As palavras gregas relacionadas aos dons espirituais são “charismata” e “pneumatikon”. A palavra grega “charisma”, plural de “charismata”, cuja base é “charis”, graça ocorre dezessete vezes no Novo Testamento, por isso, os dons espirituais são amplos, e envolvem inclusive a salvação (Rm. 6.23), e a própria disposição dada a Deus a alguns para não se casarem (I Co. 7.7). Como graça de Deus, os dons espirituais são concedidos não porque mereçamos, mas por que conforme a vontade do Espírito. Em I Co. 12, o apóstolo dos gentios utiliza esse termo cinco vezes, no versículo 4 quando discorre a respeito da “diversidade de dons”. Ainda que os termos gregos “charismata” e “pneumatikon” sejam usados como sinônimos, a ênfase é distinta, pois o primeiro diz respeito aos aspectos da graça na concessão dos dons, e o segundo, ao Espírito Santo como fonte dos dons espirituais. A esse respeito declara Paulo em I Co. 12.11 “Mas um só é o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer”. Os dons espirituais não se restringem aos nove apresentados por Paulo em I Co. 12, pois em outras passagens correlatas, esse mesmo apóstolo amplia esse número. Em Rm. 12.6-8, Ele começa com a profecia, em I Co. 12.8-9, com a palavra da sabedoria. Além dos dons apresentados em I Co. 12, destacamos, base em Rm. 12.6.-8: administração, socorro, serviço, contribuição, direção e misericórdia. Em consonância com o texto bíblico do estudo, enfocaremos, neste estudo apenas “pneumatikon” destacados por Paulo em I Co. 12.

2. DONS E O FRUTO DO ESPÍRITO SANTO: Um dos objetivos da I Epístolas de Paulo aos Coríntios é esclarecer os irmãos a respeito do uso dos dons espirituais, principalmente sua relação com a genuína espiritualidade. A preocupação do Apóstolo é que os irmãos da igreja sejam equilibrados, tanto em relação aos dons (I Co. 12 e 14) quanto ao amor (I Co. 13), marco da verdadeira espiritualidade e que se correlaciona com Gl. 5.22, sobre o fruto do Espírito. O problema daquela igreja, e muitas atuais, era a ênfase exagerada que era dada aos dons espirituais em detrimento do fruto do Espírito. Não faltava entre eles nenhum dom espiritual (I Co. 1.4), enquanto aguardavam a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo. A igreja de hoje também deva buscar os dons espirituais e enquanto Jesus não retornar, eles estarão disponíveis (I Co. 1.7). Por outro lado, não pode desprezar a manifestação do fruto do Espírito. Uma igreja pode ser muito fervorosa no espírito, tal como a de Corinto, ter todos os dons espirituais, mas ser carente de espiritualidade, os cristãos permanecerem carnais (I Co. 3.1,3), viverem em partidarismos e dissensões, sem cultivar as virtudes do Espírito, que são produzidas em nós e conosco. A espiritualidade de uma igreja não é medida pelo patrimônio financeiro que essa dispõe, muito menos pela manifestação dos dons espirituais, mas pela espiritualidade, isto é, o amor, o caminho sobremodo excelente (I Co. 12.31). Alguns dons espirituais são manifestados repentinamente, outros são produzidos conosco ao longo da experiência cristã, enquanto que o fruto do Espírito é resultante da caminhada cristã, do andar no Espírito (Gl. 5.16).

3. O PROPÓSITO DOS DONS ESPIRITUAIS: Os dons espirituais são necessários à igreja cristã de todos os séculos, quanto mais auto-suficientes nos tornamos, menos ênfase damos ao sobrenatural de Deus. Algumas igrejas pretensamente pentecostais já não mais valorizam os dons espirituais, outras sequer os admitem. Sob a justificativa de “meninices”, já não há mais profecias nas igrejas, muitos menos quem interprete línguas estranhas, quando essas ainda são faladas. Conforme explica Paulo em I Co. 12.7 “mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil”. Portanto, existe utilidade na manifestação do Espírito na igreja. Isso porque tais dons visam a edificação e santificação da igreja (I Co. 12.7; 14.26). Por isso, os membros da igreja devem desejar e buscar os dons, não para vanglória, mas visando a edificação do corpo de Cristo (I Co. 12.31; 14.1). Os dons espirituais de I Co. 12.8-10 se destacam das outras categorias de dons, a de Rm. 12.6-8 pela instantaneidade. Os dons espirituais de Rm. 12.6-8 e os ministeriais de Ef. 4.11 têm um caráter mais permanente na igreja. Os dons espirituais de I Co. 12.8-10 são os seguintes: palavra de sabedoria, palavra do conhecimento, fé, curas, operação de milagres, profecia, discernimento de espíritos, variedades de línguas e interpretação de línguas. Alguns teólogos categorizam esses dois em três grupos: sabedoria: palavra de sabedoria, palavra do conhecimento e discernimento de espíritos; poder: fé, curas e operação de milagres; e elocução: profecia, variedade de línguas e interpretação de línguas.

CONCLUSÃO: Os dons espirituais continuam disponíveis à igreja cristã da atualidade. Há os que negam a operação do Espírito Santo através dos seus pneumatikon/charismata, inclusive entre os pentecostais. Precisamos despertar para a necessidade de incentivar os membros das igrejas jenuinamente cristã a buscarem os dons espirituais. Ao invés de reprovar a manifestação dos dons, é mais sábio instruir quanto ao uso apropriado deles, sem esquecer do caminho sobremodo excelente, o genuíno amor cristão (I Co. 13). PENSE NISSO!

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ESPÍRITO SANTO – AGENTE CAPACITADOR DA OBRA DE DEUS

Textos: 
Lc. 24.49 – Lc. 24.46-49; At. 1.4-8.

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INTRODUÇÃO: A igreja pode facilmente ser tentada a pensar que é capaz de desenvolver a obra de Deus pelos seus próprios esforços. Principalmente nos dias atuais em que muitas instituições religiosas deixaram de serem igrejas e se transformaram em empresas. No estudo desta semana aprenderemos sobre como não transformar a obra de Deus em uma mera instituição, e isso somente poderá ser evitado se dependermos, cada vez mais, da capacitação do Espírito Santo.

1. ESPÍRITO SANTO, O AGENTE CAPACITADOR: Os discípulos receberam de Jesus a comissão de pregar o evangelho, fazendo discípulos em todas as etnias (Mt. 28.19; Mc. 16.15). Mas para fazê-lo, eles deveriam depender do Espírito Santo, não confiar apenas na capacidade humana, por isso, o Senhor os orientou para que ficassem em Jerusalém, até que: “do alto sejais revestidos de poder” (Lc. 24.49). É o Espírito Santo quem capacita a igreja para desenvolver a obra de Deus. Conforme já destacamos em aulas anteriores, o poder do alto, que desceu sobre os discípulos, e se encontra disponível nos dias atuais para a igreja, visa o testemunho de Cristo (At. 1.8). Quando lemos os relatos dos evangelhos sobre os discípulos, percebemos o quanto esses eram frágeis, e quanto temiam as autoridades religiosas, o próprio Pedro negou a Jesus (Lc. 22.60-62). Depois de ter recebido o poder do Espírito Santo, testemunhou com ousadia perante as autoridades judaicas, afirmando que elas haviam crucificado a Jesus (At. 2.36). Como resultado do derramamento de poder do alto, os discípulos se posicionaram firmemente contra aqueles que se opunham à Palavra de Deus (At. 4.29-31). Diante das ameaças, eles sequer pensaram em recorrer às autoridades humanas, antes se reuniram para suplicar a Deus que lhes desse intrepidez para continuar pregando o evangelho de Cristo e que o Senhor confirmasse a Palavra por meio de milagres.

2. A IGREJA E A AGÊNCIA DO ESPÍRITO: A igreja primitiva era guiada pelo Espírito Santo, os discípulos sabiam que não poderiam confiar apenas neles mesmos. De modo que o livro de Atos dos Apóstolos pode muito bem ser chamado de Atos do Espírito Santo, pois, ao longo desse relato Lucano, percebemos a atuação direta do Espírito sobre a igreja. Os primeiros obreiros não eram escolhidos por meio de conchavos político-eclesiásticos ou por conveniências e amizades, mas através da direção do Espírito, pois “servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: separai-me agora a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado... e enviados, pois, pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia (At. 13.2-4). As divergências na igreja também eram resolvidas através da operação do Espírito Santo. Quando a igreja se sentiu ameaçada pelas heresias dos judaizantes, sob o risco de ser fragmentada por aquela seita, os líderes da igreja se reuniram em Jerusalém, e por intermédio da Palavra e do Espírito, orientaram as igrejas gentias para que não dependessem de rituais religiosos para a salvação, mas do sacrifício de Cristo (At. 15.28). A expansão da igreja é uma obra do Espírito Santo, instrumentalizando os seus apóstolos. Em At. 16.6,7, o Espírito Santo modificou o programa de viagem de Paulo e Silas para a Ásia Menor, conduzindo-os para Macedônia e Grécia, falando a eles por meio de uma revelação, na qual um “varão macedônio” pede-lhes ajuda (At. 16.9).

3. A OBRA NA DIREÇÃO DO ESPÍRITO: O desenvolvimento da obra de Deus somente acontece com proveito espiritual se essa for capacitada pelo Espírito Santo, que é o agente da igreja. Isso não quer dizer que devemos desprezar a preparação humana, pois sabemos que o Espírito Santo usou Paulo, inclusive sua formação cultural para a expansão do evangelho. Mas não podemos achar que podemos fazer tudo sozinhos, com os nossos conhecimentos, recursos financeiros e influências políticas. Se assim pensamos, findaremos como a igreja de Laodicéia (Ap. 3.14-22), que ostentava auto-suficiência, dizia-se rica e abastada e que não precisava de coisa alguma, mas Cristo, ao avaliá-la, a identificou como “infeliz, miserável, pobre, cego e nu”. O orgulho da igreja de Laodicéia os cegou ao ponto de não enxergarem a condição espiritual na qual se encontravam. Os membros daquela igreja se achavam fortes e independentes, mas o estado real era de fraqueza, pois dependiam deles mesmos, não do poder do Espírito Santo. Uma igreja conduzida pela pelo Espírito Santo desenvolve a obra de Deus de acordo com Seu intento. Ela é como a igreja de Filadelfia (Ap. 3.7-13) que se considerava pobre, mas era rica aos olhos de Cristo, que dizia ter pouca força, mas que diante de Deus era poderosa, pois guardavam a Palavra de Cristo e não negava o Seu nome (Ap. 3.8). Uma igreja que se acha poderosa por causa da sua influência política ou rica porque detém grande patrimônio, está confiando em sua própria força, o final é sempre a ruína espiritual. Uma igreja que se acha fraca e depende de Deus, é forte, pois ela é direcionada pelo Espírito, mesmo que não tenha muitos bens, mas seja cheia de fé, abalará o mundo, e ainda que não tenha influência política, fará proezas, pois agirá sob o poder do Espírito Santo (At. 1.8).

CONCLUSÃO: A obra de Deus não é desenvolvida por meio de ativismos, na verdade, esse, na maioria das vezes, serve apenas para ocultar a ausência do poder do Espírito Santo. Uma igreja poderosa depende da agência do Espírito Santo na escolha dos líderes, na evangelização, na obra missionária e na resolução de conflitos. A igreja primitiva, impulsionada por esse poder, foi capaz de expandir o evangelho de Cristo até aos confins da terra, pois enquanto os discípulos pregavam o evangelho com ousadia, o Consolador convencia os ouvintes do pecado, da justiça e do juízo (Jo. 16.8-11). Se assim acontecer, a igreja não estará servindo à obra, mas ao Deus que a agencia e a conduz. PENSE NISSO!

Deus é Fiel e Justo!

O QUE É O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO


Textos: Mt. 3.11 – At.2.1-4;4,7.
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INTRODUÇÃO: A doutrina do Batismo com (ou no) Espírito Santo é um dos marcos do movimento pentecostal. No estudo desta semana aprenderemos a respeito dos fundamentos bíblico-teológicos dessa doutrina. Inicialmente, atentaremos para algumas considerações hermenêuticas, em seguida, meditaremos a respeito das evidências iniciais, por fim, para os propósitos e resultados desse batismo.

1. ASPECTOS HERMENÊUTICOS DA DOUTRINA: Alguns estudiosos tentam negar a veracidade da doutrina do Batismo no Espírito Santo, ou pelo menos, tirar o seu foco do derramamento posterior à salvação, tendo como evidência o falar em línguas. Esses teólogos argumentam, com base em I Co. 13.8, a irrepetibilidade dos dons, e por extensão, do falar em línguas. O princípio hermenêutico utilizado para tal afirmativa não se justifica, pois, na verdade, a intenção de Paulo, no texto em foco, aponta para a vinda do que é perfeito, Jesus Cristo, não do cânon bíblico, conforme declaram. A descida do Espírito Santo em Atos 2, como interpretada pelos apóstolos, foi cumprimento de uma promessa profética (Jl. 2.28,29) e se extende a todos os tempos. O acontecimentos de At. 2 diz respeito ao Batismo no Espírito Santo que outrora, os pioneiros pentecostais denominavam de "com" o Espírito Santo. Ainda que isso não seja um erro, é preferível, consoante à preposição grega "en", usar a preposição "no". Isso porque Jesus é o Batizador, é Ele quem batiza o cristão no Espírito Santo (Mt. 3.11, Mc. 1.8; Lc. 3.16; At. 1.15; 11.16 veja também Lc. 24.49; At. 1.8). O Batismo no Espírito Santo, realizado por Jesus, como um revestimento de poder, deva ser diferenciado do Batismo PELO (ou do) Espírito Santo, que se realiza no ato da regeneração, quando a pessoa é incorporada ao Corpo de Cristo (I Co. 12.13). O verbo baptizo, em grego, significa imergir, portanto, o Batismo no Espírito Santo é a imersão do crente no Espírito, e o Batismo pelo Espírito Santo é a imersão do crente na igreja.

2. A EVIDÊNCIA FÍSICA INICIAL DO BATISMO: A evidência física inicial do Batismo no Espírito Santo é o falar em línguas. O termo grego “glossolalia” (lalia – fala, glossa – linguagem) é frequentemente utilizado para referir-se a esse fenômeno. Em At. 2.4 está escrito que “todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo concedia que falassem”. Não era o Espírito Santo que falava línguas, mas os crentes, esses, porém, não falavam o que quisessem, antes o que o Espírito Santo “concedia” que falassem. As línguas faladas (glossais lalein em grego) eram desconhecidas deles mesmos, e se tratavam de línguas conhecidas na época, faladas pelas pessoas que habitavam as regiões circunvizinhas a Jerusalém e que se encontravam na festa de Pentecostes. Isso não quer dizer que as línguas faladas no ato do Batismo no Espírito Santo necessariamente sejam línguas estrangeiras, mas condicional que não sejam línguas aprendidas pelos falantes, portanto, são estranhas para o que falam. A glossolalia tem a ver com o falar em línguas diferentes, com as variedades de línguas de I Co. 12.10,28, ainda que, neste texto, a ênfase esteja nos dons espírituais. A doutrina do falar em línguas como evidência do Batismo no Espírito Santo se encontra registrada em Atos. Além de Atos 2, no dia de Pentecostes, o relato de Atos 10.46 e 11.15, na casa de Cornélio; em Samaria, ainda que não haja informação explícita sobre a evidência, essa pode ser inferida, pois Simão viu algo que lhe chamou a atenção (At. 8.18); e em Éfeso, quando Paulo orou pelos crentes para que esses recebessem o Espírito Santo e “tanto falavam em línguas quanto profetizavam” (At. 19.6).

3. O PROPÓSITO DO BATISMO: O propósito central do Batismo no Espírito Santo se encontra em At. 1.8: poder para ser testemunha de Cristo. A principal função da igreja é a de ser testemunhar da morte e ressurreição de Jesus e isso está registrado em várias passagens de Atos: At. 1.8,22; 2.32; 3.15; 5.32; 10.39,41; 13.31. O poder (dunamis em grego) recebido pelos discípulos, e prometido por Jesus (Lc. 24.49), é a causa da expansão do Seu evangelho. Por causa dessa virtude, eles foram capazes de chegar até aos confins da terra. A igreja de Cristo, nos dias atuais, deva continuar dependendo desse poder. A ampla difusão do evangelho de Cristo pelo movimento pentecostal teve como base esse derramamento de poder. Após serem batizados no Espírito Santo, os missionários partiram para terras distantes, e com autoridade, declararam que Jesus salva, cura, batiza com o Espírito Santo e voltará em breve. O poder do Espírito não teve apenas como função a evangelização, mas também outorgar autoridade aos discípulos para realizarem milagres. Depois de serem batizados no Espírito Santo os discípulos foram usados para curarem paralíticos (At. 3.1-10; 14.8,9; 28.3-5), expulsarem demônios (At. 5.16; 8.7; 16.16-18; 19.13-16) e ressuscitarem mortos (At. 9.36-42; 20.9,10). Esse milagres, por sua vez, não era o principal alvo da igreja, pois quando esses eram realizados visavam o testemunho do evangelho de Cristo. As línguas de Atos 2 chamaram a atenção dos descrentes para que esses ouvissem a pregação de Pedro.

CONCLUSÃO: No contexto do materialismo moderno, muitos cristãos estão bem mais preocupados com o bem-estar pessoal, comodidade e prosperidade financeira. Por causa disso, alguns já deixaram de buscar o Batismo no Espírito Santo, não sabem, ou não querem saber, que essa é uma promessa extensiva a todos os cristãos (At. 2.39). É preciso que haja um despertamento nas igrejas cristãs, a fim de que, como dantes, voltemos a buscar o Batismo com o Espírito Santo em fervente oração (Lc. 11.13) para sermos testemunhas poderosas do evangelho de Jesus Cristo (At. 1.8). PENSE NISSO!

Deus é Fiel e Justo!

NOMES E SÍMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO


Textos: Mt. 3.16 – Jo. 1.19-33; Rm. 8.9-11,14,15.
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OBJETIVO: Identificar a pluralidade dos nomes e símbolos do Espírito Santo na Bíblia, ressaltando Sua obra e ministério da vida do crente.

INTRODUÇÃO: A Bíblia revela uma série de nomes e símbolos do Espírito Santo, cada um deles com um significado especial. No estudo desta semana, veremos os principais nomes e símbolos do Espírito Santo no Antigo e no Novo Testamento. No principio, explicaremos o papel dos nomes e símbolos na teologia bíblica, em seguida, passaremos a descrever os nomes e símbolos do Espírito Santo.

1. NOMES E SÍMBOLOS NA BÍBLIA: Na Bíblia, o nome atribuído às pessoas é mais do que uma mera convenção. A revelação de um nome tem significado referencial atributivo. Os nomes, no Antigo Testamento, apontavam para o caráter da pessoa, por isso, o nome do Senhor não poderia ser tomado em vão (Ex. 20.7). Os nomes de Deus, por conseguinte, destacam seus atributos: Gn. 16.13; 22.14; Ex. 15.26; Is. 11.10; Jr. 23.6. No Novo Testamento, Jesus se revelou para mostrar o nome de Deus (Jo. 17.26). O conhecimento dos nomes de Deus, revelados por Ele mesmo, é fundamental para que tenhamos uma melhor compreensão de quem Ele é: Pai, Filho e Espírito Santo. Um símbolo, por sua vez, é uma representação de uma pessoa ou objeto. É algo que significa ou representa outra coisa, podendo os dois ter alguma conexão inerente, ainda que não seja equivalente em sentido literal. O estudo criterioso dos nomes e símbolos da Bíblia, considerando os aspectos contextuais, e respeitando as regras da hermenêutica, pode auxiliar a compreensão da revelação divina. È preciso, porém, tomar as devidas precauções para que a simbologia bíblica não se transforme em interpretações meramente humanas a partir do texto divino.

2. NOMES DO ESPÍRITO SANTO NA BÍBLIA: O principal nome do Espírito Santo na Bíblia, conforme denominado por Jesus, é o de CONSOLADOR (Jo. 14.16). O Senhor prometeu que rogaria ao Pai e esse enviaria OUTRO paracleto – AJUDADOR - para que estivesse com os seus discípulos para sempre. Esse Espírito é SANTO e de SANTIDADE (Rm. 1.3,4), por essa razão é o SANTIFICADOR (Rm. 8), que, além de revelar o pecado, a justiça e o juízo (Jo. 16.8), também produz no crente o Seu fruto (Gl. 5.22). O Espírito Santo se manifesta como o Espírito de ADOÇÃO, pois através do sacrifício de Cristo, fomos feitos filhos de Deus, podendo chamá-lo de Aba, Pai (Rm. 8.15). O próprio Espírito testifica com o nosso espírito de que somos filhos de Deus (Rm. 8.16). Essa adoção se dá porque o ESPÍRITO DO SEU FILHO está em nós (Gl. 4.6). Em razão da Sua relação íntima com o Filho, Ele é também revelado como o Espírito de Cristo (I Pe. 1.10,11), e do Pai (Mt. 19.20). Esse mesmo Espírito é o Espírito da Vida, que livra o ser humano da lei do pecado e da morte (Rm. 8.2). Assim como Ele levantou Cristo dentre os mortos, trará também à vida os nossos corpos mortais (Rm. 8.11). Essa mensagem é fiel e verdadeira porque o Espírito que a revelou é o ESPÍRITO DA VERDADE que nos guia (Jo. 16.3).

3. SÍMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO NA BÍBLIA: Existem vários símbolos bíblicos que aludem ao Espírito Santo. Em Mt. 2.16,17 o Espírito Santo veio sobre Jesus em forma corpórea como de uma pomba, símbolo da pureza divina, por isso essa ave era utilizada para sacrifícios (Lc. 2.24). A POMBA como símbolo do Espírito Santo revela Sua pureza, e, ao mesmo tempo, Sua atuação para nos purificar. Em Jo. 7.37-39, a ÁGUA é revelada por Jesus, a partir de Is. 44.3,4, como um símbolo do Espírito Santo. Não há como existir vida sem água, por isso, por meio dessa ÁGUA, somos regenerados em Cristo, nascidos do Espírito para ver o Reino de Deus (Jo. 3.3-8). O Espírito Santo é simbolizado em Zc. 4.2-6 como ÓLEO que em Mt. 25.1-4 tem a ver com a vigilância. É pelo Espírito que mantemos a lâmpada acesa até que Jesus retorne. O óleo do Espírito Santo gera luz em nós a fim de que iluminemos as trevas do mundo (Mt. 5.13,14). Em II Co. 1.20-22, o Espírito Santo é simbolizado como SELO e PENHOR. O sacrifício de Cristo na cruz do calvário nos garante a salvação, e a presença do Espírito Santo no crente. Ele oferece essa certeza na expectação pelo pleno cumprimento das promessas de Cristo (Jo. 14.1,2). O Selo do Espírito é a garantia de que pertencemos Àquele que nos comprou com o Seu sangue (Ef. 1.13; II Tm. 2.19). Em Lc. 3.16 o Espírito Santo é simbolizado como FOGO. Ele é FOGO CONSUMIDOR que manifesta a Sua presença (Ex. 3.2) que protege e lidera (Ex. 13.21) e que julga (Lv. 9.24) pelo Seu poder purificador (Is. 6.6,7). No dia de Pentecostes, por ocasião do derramamento do Espírito Santo, foram vistas línguas repartidas como de fogo (At. 2.1,2), ressaltando o Seu poder para o testemunho do evangelho de Cristo (At. 1.8). Outro símbolo do Espírito Santo é o VENTO. No mesmo texto alusivo ao dia de Pentecostes, Lucas registra que se ouviu um som como que de um vento veemente e impetuoso. Esse Espírito, que é a mesma palavra vento (Pneuma) em grego, é invisível, por isso, os adoradores de Deus O adoram em espírito (Jo. 4.24). Antes de partir Jesus soprou sobre os SEUS discípulos, a fim de que esses recebessem o Espírito (Jo. 20.22), ainda que essa não fosse a experiência do enchimento de poder, que viria a ocorrer posteriormente (Lc. 24.49)

CONCLUSÃO: Os nomes e símbolos do Espírito Santo nos revelam quem Ele é. Mas essas informações não devam apenas fazer parte do nosso conhecimento teológico. A revelação de QUEM o Espírito Santo é, através dos Seus nomes e símbolos, deva servir de motivação desenvolvermos uma experiência profunda com o CONSOLADOR, MESTRE E GUIA que nos direciona para a VERDADE e que nos PURIFICA. Assim é todo aquele que ouve quando o VENTO soprar. Ele sopra para onde quer, por isso, é preciso estar atento para a Sua voz. PENSE NISSO!

Deus é Fiel e Justo!