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EXORTAÇÕES FINAIS NA GRANDE MARATONA DA FÉ


Texto Áureo: Hb. 12.1 – Texto Bíblico: Hb. 12.1-8; 13.15-18


INTRODUÇÃO
Nas palavras finais da Epístola aos Hebreus o autor compara a vida cristã a uma maratona. A partir dessa perspectiva, destacaremos na aula de hoje a importância de seguir adiante, imitando o exemplo do Autor e Consumador da nossa fé. E mais, que precisamos também respeitar as regras ao longo da jornada, respeitando um ao outro em amor, e dando a devida consideração àqueles que ministram entre nós. Ao final, o autor apresenta uma série de exortações, a fim de que cresçamos no conhecimento do nosso Senhor Jesus Cristo.

1. A LARGADA NA MARATONA CRISTÃ
A caminhada cristã não é algo solitário, isso porque “estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas” (Hb. 12.1), certamente o autor se refere àqueles heróis da fé (Hb. 11). Isso quer dizer que estamos todos na maratona da fé, alguns daqueles que correm conosco chegaram mais cedo, nós precisamos continuar o trajeto. Para alcançarmos a linha de chegada, precisamos deixar “todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia”, e correr “com paciência, a carreira que nos está proposta”. O êxito na maratona depende da resistência daquele que corre, e da sua disposição para superar seus limites. Não podemos olhar para trás, nem mesmo para os lados, antes devemos olhar para Jesus, “autor e consumador da fé”, Ele é nosso maior exemplo, pois “suportou a cruz, desprezando a afronta” (Hb. 12.2). Paulo também nos deixou seu exemplo, pois demonstrou ter confiança naquele que O comissionou, e tinha esperança de alcançar sua coroa (II Tm. 1.12). É preciso saber que a disciplina de Deus nos conduz à maturidade, e nos torna mais fortes para resistir os desafios. Na verdade, “toda correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas, depois, produz um fruto pacífico de justiça nos exercitando por ela” (Hb. 12.10).

2. AS REGRAS NA MARATONA CRISTÃ
A vida cristã, como qualquer maratona, tem suas regras, e precisam ser observadas, sob o risco de sermos desqualificados. Uma das principais é: “segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb. 12.14). A comunidade cristã, diferentemente do mundo, não deve ser um ambiente individualista, antes devemos ter “cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus” (Hb. 12.15). E não devemos nos deixar controlar pelo egoísmo, segundo o exemplo de Esaú que, “por um manjar, vendeu o seu direito de primogenitura” (Hb. 12.16). Devemos levar a corrida a sério, e não podemos nos enganar, pois ainda que muitos não acreditem, “porque o nosso Deus é um fogo consumidor”. Por esse motivo, devemos cultivar o genuíno amor fraternal (Hb. 13.1), e exercitar a hospitalidade, “porque, por ela, alguns, não o sabendo, hospedaram anjos” (Hb. 13.2). A preocupação com os outros deve ser uma prática comum entre os cristãos, devemos nos lembrar dos “presos, como se estivésseis presos com eles” e dos maltratados, como sendo-o vós mesmos também no corpo” (Hb.13,3).

3. A LINHA DE CHEGADA NA MARATONA CRISTÃ
Em relação aos pastores, devemos reconhecer que nos dias atuais, por causa dos escândalos, o ministério se tornou desacreditado. Mas não devemos deixar de reconhecer que existem pastores comprometidos com o reino de Deus, que se fundamentam na Palavra, e que amam as ovelhas. Por isso precisamos lembrar dos “pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitais, atentando para a sua maneira de viver” (Hb. 13.7), e mais, devemos obedecê-los, “porque velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria inútil” (Hb. 13.17). Os pastores nos orientam, a fim de que não sejamos levados pelos ventos de doutrinas falsas, para as quais devemos também permanecer atentos: “não vos deixeis levar em redor por doutrinas várias e estranhas, porque bom é que o coração se fortifique com a graça” (Hb. 13.9). A vida na igreja deve ser saudável, tendo sempre motivo de ser grato a Deus, e oferecendo a Cristo “sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome” (Hb. 13.15). E por fim, não esqueçamos de orar, principalmente pelos obreiros, para que tenham boa consciência, e certamente, “o Deus de paz, que pelo sangue do concerto eterno tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande Pastor das ovelhas” (Hb. 13.20), nos conduzirá até o fim da maratona.

CONCLUSÃO
A palavra de Deus não é para prejuízo, antes para preservação da nossa alma, portanto, devemos atentar para a exortação do Senhor, e confiar em Jesus que opera em nós, e que nos aperfeiçoa “em toda boa obra, para fazerdes a sua vontade, operando em vós o que perante ele é agradável por Cristo Jesus, ao qual seja glória para todo o sempre. Amém” (Hb. 13.21)

BIBLIOGRAFIA
BROWN, R. The message of Hebrews. Downers Grove: IVP, 1982.
PFEIFFER, C. The Epistle to the Hebrews. Chicago: Moody Press, 1962.