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O LUGAR SANTÍSSIMO

Texto Áureo: Hb. 9.3 Leitura Bíblica: Ex. 26.31-35-Hb. 9.1-5; Mt. 27.51

INTRODUÇÃO
Nesta aula, estudaremos a respeito do Lugar Santíssimo, também denominado de Santo dos Santos, trata-se um dos lugares mais especiais do antigo santuário, pois nele era manifestada a shekinah divina. Inicialmente, descreveremos o Lugar Santíssimo, em seguida, faremos as devidas aplicações, ressaltando, ao final, que graças a Cristo, podemos ter acesso à presença de Deus.

1. O LUGAR SANTÍSSIMO
Esse lugar era retangular, de forma cúbica, e media dez côvados de altura, dez de largura e dez de cumprimento. Um côvado equivalia a aproximadamente 45 centímetros. Esse lugar era menor que o Lugar Santo, nesse tinha: o candelabro, a mesa dos pães e o incensário. Enquanto que o Lugar Santíssimo tinha apenas a Arca da Aliança. O Santíssimo representava a presença de Deus, pois era naquele lugar que Deus manifestava a sua glória, por ocasião do dia da expiação – iom kypur. Apenas o Sumo-sacerdote, e tão somente nesse dia específico, poderia adentrar aos Santos dos Santos. As pessoas podiam ver a arca, e até mesmo o Tabernáculo ser montado e desmontado, pois se tratava de um santuário móvel, mas era nesse dia que a glória de Deus se manifestava, Sua presença era vista pelo Sumo-sacerdote, como demonstração que o sacrifício havia sido aceito, e os pecados do povo perdoados.

2. OS VÉUS: INTERIOR E EXTERIOR
Há muita especulação em relação a esses véus, e uma lenda sobre uma suposta corda que era atada ao sacerdote, para esse ser retirado do Lugar Santíssimo, caso estivesse em pecado. Mas essa crença não tem respaldo bíblico, pois o Sumo-Sacerdote não adentrava àquele lugar pelos seus méritos, antes por causa do sacrifício que já apontava para o sangue do Cordeiro Eterno, que seria imolado pelos pecados da humanidade (Ef. 2.8,9; Hb. 10.19,20). Havia um véu exterior, que dava acesso ao Lugar Santo, e o véu interior, que dava acesso ao Lugar Santíssimo. Esse véu proibia que qualquer outra pessoa, além dos sacerdotes, pudesse entrar àqueles lugares, depois que a tenda estivesse edificada. Naquele lugar, mesmo rústico e simples, Deus se fazia presente, de igual modo, Cristo, como homem-deus, desprovido da Sua glória, se fez carne e habitou no meio de mós (Jo. 1.1,14).

3. ACESSO IRRESTRITO
O acesso ao Lugar Santíssimo era restrito ao Sumo-sacerdote, mas o véu do templo foi rasgado (Mt. 27.50-53), por ocasião da morte de Jesus. Esse véu, ainda que tivesse sido construído sob orientação divina, representava também o controle religioso, que fazia parte do ritual israelita, e que seria desfeito na Nova Aliança. Esse é justamente o significado dessa condição espiritual, que foi retratada pelo autor da Epístola aos Hebreus. Não podemos mais retornar aos modelos antigos de religiosidade, abandonar o evangelho de Jesus Cristo, em prol de um sistema ultrapassado, é levar o Senhor novamente ao vitupério. Por causa dele, todos podem ter acesso ao Lugar Santo, serem iluminados pela Sua luz, se alimentarem dos pães da proposição e orarem ao Senhor.

CONCLUSÃO
Por causa do sacrifício de Cristo (Mt. 27.51), agora temos pleno acesso à presença de Deus, podemos desfrutar da shekinah divina, não apenas no dia do iom kypur. O culto, nessa nova condição espiritual, é de outra natureza, é um culto em espírito e em verdade (Jo. 4.24,25). Não mais para oferecer sacrifícios de animais, mas por meio do próprio corpo, que deve ser apresentado vivo e agradável a Deus (Rm. 12.1,2). Temos comunhão uns com os outros, as barreiras da separação foram desfeitas.

BIBLIOGRAFIA
HORTON, H. The Tabernacle of Moses. Bloomigton: Thomas Nelson, 2014.
SPRECHER, A. Estudo Devocional do Tabernáculo no Deserto. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.

O LUGAR SANTO

Texto Áureo: 9.2 – Leitura Bíblica: Ex. 25.23-31-26.31-37; 30.1-8

INTRODUÇÃO
Na medida em que estudamos a respeito do Tabernáculo, adentramos aos lugares mais especiais, o Lugar Santo é um deles. Na lição de hoje, estudaremos a respeito desse lugar no culto, em seguida, faremos as devidas aplicações, destacando que hoje, por causa do sacrifício de Cristo, podemos ter acesso a esse lugar espiritual, e desfrutar da presença de Deus, que será mais intensa quando chegamos ao Lugar Santíssimo.

1. O LUGAR SANTO
Esse lugar está relacionado ao culto, depois do sacrifício no altar dos holocaustos, o povo se restringia a esse espaço, apenas os sacerdotes podiam ir além desse local. Os sacerdotes ministravam no Lugar Santo, a razão era o sangue dos animais, que possibilitava tal acesso, pois apontava para o sacrifício superior, o de Cristo realizado na cruz do calvário (Hb. 9.11-21). Os móveis daquele Lugar eram: o castiçal de ouro, a mesa com os pães da proposição e o altar do incenso. Cada um desses utensílios tinham uma razão de ser: o castiçal de ouro – além de iluminar o ambiente escuro, por causa das cortinas, representa o próprio Cristo, que é luz do mundo (Jo. 8.12), e aponta para a vida da igreja, que também deve ser luz no mundo (Fp. 2.15,16); Mesa dos Pães da Proposição – os pães  dispostos naquele ambiente serviam para a alimentação dos sacerdotes, na analogia bíblica, Cristo é o Pão que desceu do céu (Jo. 6.35-38), que nasceu em Belém, a própria “casa de pão”; o Altar do Incenso – trazia cheiro suave (Lv. 16.12), e tem a ver com as orações dos crentes, que devem ser direcionadas a Deus, não apenas para pedir, mas também para adorá-LO (Ap. 5.8; 8.3).

2. OS VÉUS DO LUGAR SANTO
Esse ambiente era separado por véus, que controlavam os acessos aos espaços, tanto ao Lugar Santo quanto ao Lugar Santíssimo. O Primeiro Véu (Ex. 26.36), ficava na entrada do Lugar Santo, feito com linho torcido. O Segundo Véu era um espaço exclusivo para o Sumo-Sacerdote, o significado mais importante é o de acesso restrito. Cristo, por causa do Seu sacrifício, e também sacerdócio, pode entrar tanto no Lugar Santo quanto no Lugar Santíssimo. Quando Cristo morreu, o véu do templo se rasgou de alto a baixo, demonstrando que fora um ato do próprio Deus. E por causa dessa nova condição, temos acesso à presença de Deus (Hb. 9.6,7), podemos exercer o sacerdócio universal dos crentes (I Jo. 1.3,7), pelo vivo caminho que Cristo nos consagrou. A religião tem uma tendência de colocar empecilhos, para que as pessoas não tenham acesso direto à presença de Deus, mas graças a Cristo podemos desfrutar de uma condição especial, e desfrutar da presença de Deus.

3. UM VÉU RASGADO
O véu do templo foi rasgado (Mt. 27.50-53), por ocasião da morte de Jesus. Esse véu, ainda que tivesse sido construído sob orientação divina, representava também o controle religioso, que fazia parte do ritual israelita, e que seria desfeito na Nova Aliança. Esse é justamente o significado dessa condição espiritual, que foi retratada pelo autor da Epístola aos Hebreus. Não podemos mais retornar aos modelos antigos de religiosidade, abandonar o evangelho de Jesus Cristo, em prol de um sistema ultrapassado, é levar o Senhor novamente ao vitupério. A religião coloca barreiras, ele impede inclusive que as pessoas possam viver em unidade. A hierarquia religiosa impõe padrões e controles, que foram desconstruídos em Cristo. Por causa dele, todos podem ter acesso ao Lugar Santo, serem iluminados pela Sua luz, se alimentarem dos pães da proposição e orarem ao Senhor.

CONCLUSÃO
Temos pleno acesso ao trono da graça de Deus, podemos adorá-Lo na beleza da Sua santidade. O culto, nessa nova condição espiritual, é de outra natureza, é um culto em espírito e em verdade (Jo. 4.24,25). Não mais para oferecer sacrifícios de animais, mas por meio do próprio corpo, que deve ser apresentado vivo e agradável a Deus (Rm. 12.1,2). Temos comunhão uns com os outros, os véus da segregação foram desfeitos, de modo que todos: homens, mulheres e crianças, independentemente da etnia ou condição econômica.


AS CORTINAS DO TABERNÁCULO

Texto Áureo: I Co. 10.11 – Leitura Bíblica: Ex. 26.1-14

INTRODUÇÃO
Adentrando ao Tabernáculo, nos deparamos com um cortinado, confeccionado com múltiplas cores. É justamente sobre essas cortinas que estudaremos na aula de hoje. Inicialmente, destacaremos sua composição, em seguida, nos voltaremos para seu significado, fazendo aplicações em relação às cores. Ao final, lembraremos que a multiforme graça de Deus opera na igreja, através do Espírito Santo, como lhe apraz, com dons espirituais e ministeriais.

1. AS CORTINAS
O Tabernáculo era coberto com cortinas, sendo uma cobertura interior e a outra exterior. Essa cobertura era feita de peles de animais marinhos, sustentada por vigas de madeira de acácia, forrada com ouro. As cortinas internas eram feitas de peles de carneiro, bem como de peles de cabras brancas, havia ainda uma cortina que podia somente ser vista do lado de dentro, feita de linho branco e fino, com bordados das figuras de querubins. As cores desse cortinado era púrpura, escarlate e azul. Essas cortinas, além de seu efeito estético, tinha também a função de separar, de controlar o acesso. Nem todos podiam adentrar a determinadas partes daquele santuário, contemplá-lo da parte de dentro era uma prerrogativa do ofício sacerdotal. Essa cortina fazia separação entre o pecador e a santidade de Deus. Apenas o sumo-sacerdote, uma vez por ano, poderia adentrar ao Santo dos Santos. As cortinas impediam o acesso as partes mais singelas do Tabernáculo.

2. CORES E SIGNIFICADOS
Existe uma ciência da linguagem que estuda as cores, trata-se da semiótica ou semiologia. Os estudiosos dessas áreas investigam os significados que determinadas cores têm nas culturas. A cor vermelha, por exemplo, pode ser relacionada a uma ideologia, mas isso depende do contexto sociocultural. Nas Escrituras também encontramos diferentes cores, algumas delas têm significado especial, se considerarmos o contexto, e o próprio sentido atribuído pelo texto bíblico. As cores das cortinas do Tabernáculo carregam significados, que podem ser lembrados ao longo desse estudo: o azul lembra a cor do céu, ressaltando a provisão divina, que vem de cima. O próprio Cristo, que veio do céu, e habitou no meio de nós (Jo. 1;14). A cor púrpura tem a ver com realeza, o Senhor Jesus Cristo deve ser lembrado como o Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap. 19.11-16). A cor escarlate projeta o sangue, tanto o daqueles animais, quanto o do próprio Cristo, derramado pelos pecadores (Ap. 19.13)

3. A MULTIFORTE GRAÇA DE DEUS
As diferentes cores do Tabernáculo lembram a multiforme graça de Deus (I Pe. 4.10). A graça é o favor imerecido de Deus aos pecadores, ninguém é salvo pelo que faz ou deixa de fazer (Ef. 2.8), pois todos pecaram e foram destituídos da glória de Deus (Rm. 3.23), mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por intermédio de Cristo Jesus (Rm. 6.28). Há uma tendência das pessoas quererem padronizar a forma de Deus agir na igreja, é bem verdade que Jesus é o Único Caminho e Salvador (Jo. 16.4; At. 4.12; I Tm. 2.3-6), mas o Espírito Santo atua na igreja com muitos dons, de acordo com Sua soberana vontade (I Co. 12.6). Existem muitas “cores” na igreja, e Deus usa as pessoas de maneira diferente, respeitando suas individualidades, a fim de cumprir Seus desígnios. É humano querer padronizar todos, e querer que as pessoas sejam iguais na igreja. Precisamos aprender a lidar com a diferença, desde que mantenhamos unidade no essencial.

CONCLUSÃO
O Tabernáculo de Deus é a Igreja do Deus Vivo, e Ele atua pelo Seu Espírito, a fim de conduzir a Noiva para o encontro triunfal com o Noivo. Quando Cristo morreu na cruz do calvário, o véu se rompeu de alto a baixo (Mt. 27.51-53). Quando Ele subiu, entregou dons aos homens e as mulheres, esses não devem ser confundidos com cargos, mas com a multiforme graça de Deus, para a edificação do Seu corpo (I Co. 12; Ef. 4.11).

BIBLIOGRAFIA
HORTON, H. The Tabernacle of Moses. Bloomigton: Thomas Nelson, 2014.
SPRECHER, A. Estudo Devocional do Tabernáculo no Deserto. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.

A PIA DE BRONZE: LUGAR DE PURIFICAÇÃO

                                             Texto Áureo: Jo. 15.3 – Leitura Bíblica: Ex. 30.18-21


INTRODUÇÃO
A Pia de Bronze, um dos instrumentos do Tabernáculo, tem a ver com a purificação. Nesta lição, estudaremos a respeito desse utensílio, destacando seu uso, em seguida, mostraremos que o sangue de Jesus tem o poder de nos purificar de todo pecado. Ao final, refletiremos a respeito da importância da santificação, a fim de que possamos agradar a Deus, e adentrar ao Lugar Santíssimo.

1. A PIA DE BRONZE
A Pia de Bronze, conforme ordenado a Moisés, deveria servir ao ato da purificação (Ex. 30.18,19). Os sacerdotes, após oferecerem sacrifício, deveria se lavar. O termo hebraico é kyyor, que significa “lugar para se lavar”. Tratava-se de uma bacia redonda, de bronze polido, continha água limpa, na qual o sacerdote lavava as mãos e os pés (Ex. 30.19). Essa pia foi feita dos espelhos de bronze das mulhers (Ex. 38.8), é o único utensílio cujo tamanho ou dimensões não foram especificados. Mais tarde, quando o Templo foi construído, algumas medidas foram dadas (I Rs. 7.23). Em relação ao seu uso, está escrito, em Ex. 30.21, a relevância do ritual de purificação sacerdotal, pois esses não poderiam adentrar a presença do Senhor, sem antes se lavaram: “E Arão e seus filhos nela lavarão as suas mãos e os seus pés. Quando entrarem na tenda da congregação, lavar-se-ão com água, para que não morram” (Ex. 30.19,20).

2. JESUS, EM QUEM SOMOS PURIFICADOS
Jesus é nosso Advogado – parakletos – a propiciação pelos nossos pecados (I Jo. 2.1). Isso porque Deus é gracioso e não deseja estar distanciado de nós por causa do pecado. Essa propiciação não deve servir de motivo para uma vida de pecado (Rm. 6.1). Muito pelo contrário, por causa do amor de Deus, devemos viver em santidade (I Jo. 2.1). O habito pecaminoso não mais pode fazer parte da prática cristã. Ainda que se reconheça a possibilidade do crente cometer algum pecado eventual. Quando isso vier a acontecer, devemos confessar o pecado. A contrição por causa do pecado cometido nos dirige a Cristo, o Justo que cobre, neutraliza, expia, aplaca e anula a culpa do pecado. Ele é o remédio que cura a contaminação e o mal que o pecado nos causa. Esse ensinamento bíblico expressa o sistema sacrifical do Antigo Testamento (Lv. 16.30; Hb. 9.22). Neste tempo, por meio dEle, somos purificados, lavados pela Palavra que nos tem falado (Jo. 15.3).

3. VIDA EM SANTIFICAÇÃO
É preciso destacar que jamais atingiremos nesta condição terrena um estágio que não nos permita pecar, mesmo assim, podemos receber capacidade para evitar o pecado. Para tanto, não somente precisamos da contínua purificação pelo sangue (I Jo. 1.7), dependemos desse para sermos santificados, aguardando o dia da glorificação. Por isso, precisamos ser realistas, e atentar para o que está escrito em I Jo. 1.10: “Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós”. Mas, ao mesmo tempo, sabemos que não podemos viver na prática contínua do pecado (I Jo. 3.8-10). Isso porque a rejeição persistente à voz do Espírito Santo poderá levar à rebelião e à perda definitiva da salvação, melhor dizendo, à apostasia (Gl. 5.21; Hb. 6 e 10). Devemos levar em conta a recomendação de Paulo: “Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?”. Diante dos fracassos ao longo do caminho, não devemos nos sentir derrotados, pois temos um Advogado junto ao Pai, um Amigo, Jesus Cristo (I Jo. 1.7).

CONCLUSÃO
As Escrituras põem a santificação como condição para se ver a Deus (Hb. 12.14). Mas essa, conforme exigida em I Pe. 1.15,16, somente poderá ser efetivada pelo Espírito Santo, que produz em nós e conosco, o Seu fruto (Rm. 6.1-11,13; 8.1,2,13; Gl. 2.20; Fp. 2.12,13; I Pe. 1.5). Assim, é por meio da Palavra de Deus, a confiança no sacrifício de Jesus, e o poder do Espírito Santo, que somos purificados.

BIBLIOGRAFIA
HORTON, H. The Tabernacle of Moses. Bloomigton: Thomas Nelson, 2014.
SPRECHER, A. Estudo Devocional do Tabernáculo no Deserto. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.