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O MINISTÉRIO DA INTERCESSÃO


Textos: Ef. 6.18 – Gn. 18.23-29,32,33
E-mail: teinho@teinho.com
Msn: irmaoteinho@hotmail.com


OBJETIVO: Ensinar a exercerem, através de Cristo, impulsionados e capacitados pelo Espírito Santo, o ministério da intercessão.

INTRODUÇÃO: Por quem devemos orar? Em uma sociedade individualista, existe uma tendência das pessoas orarem apenas por si próprias. No estudo desta semana abordaremos o sublime ministério da intercessão. Inicialmente, destacaremos a relevância desse ministério, em seguida, trataremos a respeito da intercessão no Antigo e no Novo Testamento.

1. INTERCESSÃO, UM MINISTÉRIO: A definição dicionarizada de intercessão diz que “se trata do ato de rogar, suplicar, pedir por outrem”. O verbo interceder tem importância crucial no ministério (serviço) cristão, isso porque não fomos chamados apenas para nos importar conosco, mas também a lembrarmo-nos dos outros, tanto em oração quanto em ação. A palavra de Deus nos orienta a se alegrar com os que se alegram, mas a também chorar com os que choram (Rm. 12.15). E isso se aplica as diversas dimensões da vida cristã, precisamos ser solidários com as necessidades dos irmãos, todos, mas principalmente para com os domésticos da fé (Gl. 6.10). A igreja moderna, como resultado do individualismo, deixou de praticar a comunhão, que não devam se restringir apenas as horas do culto. Os círculos de oração surgiram com o propósito de integrar irmãos e irmãs em propósitos conjuntos de intercessão. Devemos lembrar o que Jesus disse a respeito da sua presença entre aqueles que estivessem reunidos (Mt. 18.20), isso inclui também a intercessão na oração. A intercessão deva levar em conta a dimensão integral da vida do cristão, oração e ação. Há momentos em que podemos tão somente orar, mas não devemos desconsiderar as situações nas quais é possível agir. Deus pode estar querendo que nós não apenas oremos pelo irmão ou irmã necessitada, mas que também sejamos capazes de tomar alguma atitude.

2. A INTERCESSÃO NO ANTIGO TESTAMENTO: A palavra intercessão, em hebraico, é palal e ocorre cerca de oitenta vezes, cujo sentido geral é “orar”, mas em aproximadamente cinqüenta vezes, essa palavra parece no sentido de “interceder”. Exemplos desse tipo de oração é a intercessão de Moisés pelo povo de Israel (Nm. 11.21; 21.7; Dt. 9.20). Em I Sm. 2.25 é posta a questão: “Pecando homem contra homem, os juízes o julgarão; pecando, porém, o homem contra o Senhor, quem rogará por ele? Mas não ouviram a voz de seu pai, porque o Senhor os queria matar”. Samuel é justamente um modelo exemplar de alguém que intercede pelo povo de Deus (I Sm. 7.5; 12.19,23); e Salomão na ocasião em que o templo foi dedicado ao Senhor (I Rs. 8.22ss). Daniel orou pelo povo que se encontrava no cativeiro babilônico (Dn. 9.4,20) e Esdras também intercedeu pelos judeus após o retorno deste (Ed. 10.1ss). Mas há uma ocasião específica na qual Deus orienta Jeremias a não interceder, isso em decorrência do pecado premeditado dos judeus (Jr. 7.16; 11.14; 14.11). Há outros casos de intercessão no Antigo Testamento, entre eles destacamos: I Rs. 13.6; II Rs. 4.33; II Cr. 30.18; Jr. 37.3; Jó. 42.8ss). Conforme depreendemos desses textos, a prática da intercessão era comum na religiosidade judaica. Esses exemplos veterotestamentários são suficientes a fim de estimular os crentes da atualidade a intercederem pelo próximo.

3. A INTERCESSÃO NO NOVO TESTAMENTO: No Novo Testamento, interceder é entynchanõ em grego e significa “fazer uma petição por outra pessoa”. O uso desse termo também tem um caráter político, haja vista que o povo judeu intercedeu a Festus que interviesse contras as atividades evangelísticas de Paulo (At. 25.24). No plano espiritual, a intercessão, grosso modo, é uma atuação do Espírito Santo que faz com que nossas necessidades sejam conhecidas perante Deus (Rm. 8.27). Jesus também tem atuação direta na intercessão, pois Ele é o Sumo Sacerdote que serve de Mediador entre Deus e os homens no céu (Rm. 8.34; Hb. 7.25). Outra palavra grega, que se refere à intercessão, é hyperentynchanõ, uma variação de entunchanõ, que ocorre apenas em Rm. 8.26 que se refere à intercessão do Espírito de Deus pelo povo quando esse tem dificuldade para orar em tempos de aflição. O vocábulo enteuxis é um substantivo raro, que pode ser encontrado em I Tm. 2.1, e admoesta Timóteo, enquanto líder, a orar por todas as pessoas, fazendo intercessão por elas perante Deus. Em I Tm. 4.5, euteuxis se refere à consagração dos pedidos a Deus através da oração. Em regra geral, a igreja é instruída a interceder uns pelos outros (Tg. 5.16; Ef. 6.18). Na verdade, essa deva ser uma prática comum, a intercessão e a ação em prol dos irmãos necessitados (At. 12.5; 13.3). Não esqueçamos que é dever de todo crente orar uns pelos outros (I Jo. 5.16; I Tm. 2.1,8). O exercício do ministério da intercessão demonstra atitude de perseverança (Mt. 15.22-28), altruísmo (Rm. 9.3) e empatia (Rm. 12.15).

CONCLUSÃO: A igreja cristã precisa redescobrir o valor da intercessão. Não esqueçamos de orar uns pelos outros. Quanto mais exercitamos o ministério da intercessão, mais demonstramos que somos capazes de pensar mais nos irmãos necessitados e menos em nós mesmos. Se quando oramos exercitamos a piedade, multiplicamos essa prática em poder se o fizermos também com súplicas. Em dias de tanto egoísmo, marcados pelo individualismo, o desafio do cristão é o de focar em direção ao outro, sentir as suas dores, interceder (e agir) por ele. PENSE NISSO!

Deus é Fiel e Justo!

A ORAÇÃO E A VONTADE DE DEUS


Textos: Jo. 15.7 – Jo. 14.13-17; 15.7; I Jo. 5.14,15.
Msn: irmaoteinho@hotmail.com
E-mail: teinho@teinho.com


OBJETIVO: Ensinar os alunos a orarem de acordo com a vontade boa, perfeita e agradável de Deus e aceitar a soberania de Deus em relação às respostas das orações.

INTRODUÇÃO: A Bíblia nos instrui a orar, mas não do jeito que queremos, pois, conforme destaca Tiago em sua Epístola, “Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites” (Tg. 4.3). A fim de orar com sabedoria, estudaremos, esta semana, sobre a oração de acordo com a vontade de Deus. Inicialmente, analisaremos a vontade de Deus na Bíblia, em seguida, refletiremos a respeito de oração que foram ou não respondidas pelo Senhor.

1. A VONTADE DE DEUS NA BÍBLIA: Em Rm. 12.1,2, Paulo admoesta aos cristãos de Roma a não se conformarem com o mundo, antes a experimentarem a boa, perfeita e agradável vontade de Deus. A vontade de Deus, na Bíblia, não é apenas um capricho, mas o interesse do Senhor no crescimento espiritual do crente. Por isso, Jesus ensinou a seus discípulos que Deus responderia a oração daqueles que guardassem e praticassem a Sua palavra (Jo. 15.7; I Jo. 3.22). A princípio, precisamos compreender a vontade geral de Deus, pois, de acordo com o Apóstolo, a vontade de Deus, desde a criação, foi enviar Seu Filho, Jesus Cristo, ao mundo a fim de trazer a humanidade perdida de volta a Ele (Ef. 1.4-5,9-11;2.15-16; 3.3-12). Portanto, em oração, devemos nos coadunar aos desígnios de Deus, nossa vontade, conforme revelou Jesus no Pai-Nosso, deva estar submissa à vontade de Deus (Mt. 6.10). Na verdade, Jesus é o crivo da vontade de Deus, pois Ele mesmo afirmou em Jo. 7.17 “Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo”. Precisamos também reconhecer que há uma propensão humana para fugir da vontade de Deus (Rm. 8.5-8). Por outro lado, depois de recebemos a Cristo, passamos a ter uma nova natureza, direcionada à vontade de Deus, e que sabe que Ele sempre deseja o que há de melhor para nós, ainda que essa seja contrária a nossa vontade.

2. QUANDO DEUS NÃO RESPONDE: Em Sua soberania, Deus pode dizer “não” as nossas orações. As razões podem ser: orações egoístas, que buscam não a vontade de Deus, mas interesses meramente pessoais (Tg. 4.3). Deus também não responde orações que visam apenas honrarias humanas, posições sociais (Mt. 20.17-28). O Senhor também não responde orações hipócritas, de pessoas fingidas, que não têm compromisso genuíno com o reino de Deus (Mt. 6.5,6). Mas nem sempre a resposta de Deus às orações é negativa, algumas vezes Ele apenas silencia, e nos induz a esperar pela resposta, por isso, o Salmista nos orienta a esperar com paciência no Senhor (Sl. 40.1). Quando não esperamos, e nos adiantamos, as conseqüências podem ser drásticas, tal como ocorreu com Abraão e Sara (Gn. 16.1,2). Mas nem sempre a resposta negativa de Deus é decorrente dos nossos erros, na verdade, serve como um corretivo, a fim de que não nos gloriemos em nós mesmos, mas no Senhor, por isso, como aconteceu com Paulo, é bem possível que precisemos nos conformar à graça de Deus, e saber que o Seu poder se aperfeiçoa na fraqueza (I Co. 12.7-9). Deus é soberano, Ele sabe o que faz, algumas vezes seu “não” é definitivo, tal como fez com Moisés (Dt. 3.26), mas a menos que a vontade de Deus esteja expressa na Bíblia, podemos, como nos ensinou o Senhor, continuar insistindo em oração (Lc. 11.5-10).

3. QUANDO DEUS RESPONDE: A resposta de Deus às orações, consoante ao que expusemos anteriormente, pode ser não ou espere, mas Deus também responde afirmativamente as orações dos crentes. Para tanto, é preciso que as nossas orações estejam em conformidade com a vontade dEle (I Jô. 5.14,15). Na Bíblia temos vários exemplos a esse respeito, destacamos, entre eles: a oração de Salomão (II Cr. 1.7-10), Elias (I Rs. 18.36-39) e Davi (Sl. 51.1-17). A maneira mais segura do cristão conhecer a vontade de Deus é meditando na Sua palavra. Se quisermos orar com sabedoria, devemos orar a partir dos propósitos de Deus revelados na Escritura. O cristão que não busca conhecer a Palavra de Deus está propenso a orar fora da Sua vontade. Sabemos inclusive que mesmo o “tudo” de Jo. 14.6 é relativo, e não absoluto. Devemos pedir, buscar, bater, orar sempre em nome de Jesus, mas Deus não será coagido pelos argumentos humanos, nem mesmo pela utilização indevida do nome de Seu Filho. A oração em nome de Jesus é aquela que tem a Sua autoridade, o Seu crivo, Sua assinatura. Se quisermos orar de fato em nome de Jesus, precisamos conhecer a vontade dEle, não apenas usar seu nome como um amuleto. Orar em nome de Jesus é mais do que colocar a expressão “em nome de Jesus” ao final da oração, é estar em consonância com seus interesses (Mt. 7.21; Mt. 21.31; Mc. 3.35).

CONCLUSÃO: O cristão deva orar sempre, nunca desistir, e sobretudo, acreditar que Deus responde as orações (Hb. 11.6). Por outro lado, deva buscar conhecer a vontade de Deus a fim de orar com sabedoria, sem fugir dos desígnios do Senhor (I Jo. 5.14,15). Devemos também estar preparados para ouvir o “não” de Deus e também a esperar quando a resposta demorar a chegar. Em tudo, estejamos debaixo da soberania de Deus, saibamos que nem sempre nossos pensamentos são iguais aos pensamentos dEle (Is. 55.8,9) e que Ele é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo que pedimos ou pensamos (Ef. 3.20,21). PENSE NISSO!


Deus é Fiel e Justo!

A ORAÇÃO SACERDOTAL DE JESUS CRISTO


Textos: Lc. 6.12 – Jo. 17.1-4; 15.17; 20-22
Msn:irmaoteinho@hotmail.com E-mail:teinho@teinho.com


OBJETIVO: Meditar na oração sacerdotal de Jesus, a fim de que, como Ele, possamos nos relacionar com o Pai e agrada-lo em todas as circunstâncias da vida.

INTRODUÇÃO: Após cear com seus discípulos, Jesus profere uma oração intercessória ao Pai. Ela é conhecida como sacerdotal porque através dela o Senhor pede em prol daqueles que já o seguiam e que viriam a segui-lo ao longo dos tempos. Neste estudo, dividiremos essa oração em três partes: a primeira, Jesus ora por Si mesmo; a segunda, pelos seus discípulos; e por fim, ora pela Sua igreja. Devemos ter em mente, ao longo da exposição, o interesse de Jesus: pela Sua glorificação (Jo. 17.1-5); seu grupo apostólico imediato (Jo. 17.6-19) e terceiro o grande número de crentes que ainda haveria de aceitar a fé (Jo. 17.20-26).

1. JESUS ORA POR SI MESMO: Para descer a terra, Jesus esvaziou-se, assumindo a forma de homem (Fp. 2.5-11). Por isso, diante da crucificação eminente, pede ao pai que o glorifique, tal como antes que o mundo existisse. Ele desejava retornar ao trono do Pai, não somente para seu bem-estar, mas para atuar em prol da Sua igreja (Jo. 7.39). Jesus existia desde a eternidade, mesmo antes que o mundo fosse criado, e antes de se tornar carne e nascer de Maria, Ele já desfrutava da glória do Pai. Essa verdade deva servir de fundamento para fé do cristão, pois temos a certeza de que Ele possui todo o poder e é capaz de salvar os pecadores, pois sua eternidade comprova Sua divindade (Jo. 1.14). Jesus não deixou de ser Deus ao tornar-se carne, pois nEle habitava corporalmente toda a divindade (Cl. 2.9). Ainda assim, Ele não deixou de se compadecer da condição humana. Mesmo reconhecendo os defeitos dos seus discípulos, Jesus não deixou de interceder por eles perante o Pai, mas não apenas por aqueles, mas por todos os que viriam a crer por intermédio do testemunho daqueles primeiros discípulos. A compaixão de Jesus, sua disposição para perdoar, deva servir de lição para todo cristão, Ele não se esqueceu nem mesmo de Pedro, após este O ter negado (Mc. 16.7). Muito antes lhe havia dito “eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça” (Lc. 22.32).

2. JESUS ORA PELOS SEUS DISCÍPULOS: Jesus ora especificamente pelos seus discípulos: “é por eles que eu rogo”, “por aqueles que deste”, e não pelos ímpios “não rogo pelo mundo”. A razão dessa singularidade é que eles “guardaram a tua palavra” (v. 6), “porque lhes dei as palavras que tu me deste; e eles as receberam” e “creram que me enviaste” (v. 8). O discipulado é conseqüência de uma experiência íntima com Cristo, e principalmente, da aceitação da Sua Palavra. Mas Jesus não quer que seus discípulos sejam retirados do mundo, pelo menos por enquanto. Diante das perseguições, é bem provável que esses quisessem retornar ao lar, à casa do Pai (Jo. 14.1). Seus discípulos precisariam permanecer no mundo, para que, nele, dEle dessem testemunho (At. 1.8). Ademais, para que pudessem amadurecer na fé, fazia-se necessário que enfrentassem aflições, ainda que tivessem, do Senhor, a promessa de que sairiam vencedores (Jo 16.33) e de que seriam livres do mal (Jo. 17.15; I Co. 5.9-11). O interesse primordial de Jesus não é pela prosperidade material dos seus discípulos, mas para que vivessem em santificação, que fossem santificados pela Palavra, que é a Verdade (Jo. 17.17). Mas Ele não queria que seus discípulos se encontrassem em divisão, antes que fossem um, como Ele e o Pai eram um. Os partidarismos eclesiásticos prejudicam a unidade da igreja (I Co. 3). Desde o princípio, a motivação central da igreja deveria ser a manutenção da unidade pelo vínculo da paz (Ef. 4.3), a fim de que essa possa chegar à unidade da fé (Ef. 4.13).

3. JESUS ORA PELA SUA IGREJA: Por fim, Jesus ora não apenas por aqueles discípulos, mas por todos os que viriam a crer por intermédio da mensagem deles (Jo. 17.20). Esse é o fundamento da fé da igreja cristã, a Palavra de Jesus, pregada pelos apóstolos, registrada na Escritura. Ainda que Jesus não tivesse orado pelo mundo, mas orou por aqueles que estavam no mundo, alvo do amor de Deus (Jo. 3.16). A vontade de Jesus é que onde ele se encontra, também estejam com Ele aqueles que O receberam, para que vejam a Sua glória. Essa parte da oração aponta para um futuro glorioso, esperança da igreja de Cristo. Não podemos ver ao Senhor agora, mas chegará o dia no qual O veremos como Ele é (I Jo. 3.2). Quando a trombeta soar, estaremos para sempre com o Senhor, os mortos ressuscitarão, os vivos serão transformados, essa é uma mensagem de conforto para a igreja (I Ts. 4.13-17). E, como disse o Salmista, “na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente” (Sl. 16.11). Pois a Igreja, aqueles que foram chamados para fora, a assembleia de Cristo, conheceu, não pela carne e pelo sangue, mas pela Palavra de Deus, que Ele fora enviado do Pai (Jo. 17.25). E essa é a justamente a vida eterna que “que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo. 17.3).

CONCLUSÃO: A oração sacerdotal de Jesus é categorizada, pelos teólogos, como “o santo dos santos das Escrituras”. Nessas palavras o Senhor revela sua íntima comunhão com o Pai, a quem nos ensinou a chamar de Aba (Papai). Através dessa oração podemos conferir o amoroso interesse de Jesus por aqueles que O seguem. Diante dessa intercessão graciosa, devemos não apenas ter confiança nas palavras de Cristo, que são fiéis e verdadeiras, mas também adorá-LO, tributando, a Ele, a glória que LHE é devida. PENSE NISSO!


Deus é Fiel e Justo!

A ORAÇÃO DA IGREJA E O TRABALHO DO ESPÍRITO SANTO


Textos: At. 2.42 – At. 1.12,14; 2.4,38,40,41; 4.32.
E-mail:teinho@teinho.com
Msn:irmaoteinho@hotmail.com

OBJETIVO: Motivar os alunos a fim de que esses percebam que a expansão contínua do evangelho de Cristo é um distintivo da igreja que não se descuida da oração.

INTRODUÇÃO: A Igreja, desde os seus primórdios, dependeu da direção do Espírito Santo. O Senhor Jesus orientou-a para que ficassem em Jerusalém, até que do alto fosse revestida do poder (Lc. 24.49 At. 1.5-8). No estudo desta semana, destacaremos a atuação do Espírito Santo em resposta às orações da igreja. Veremos, ao final do estudo, que o crescimento sadio da igreja depende da palavra e do poder do Espírito Santo.

1. A ORAÇÃO NA IGREJA PRIMITIVA: Não podemos esquecer que a Igreja Primitiva foi estabelecida em uma reunião de oração, com duração de sete a dez dias (At. 1.13,14) e que essa sempre permaneceu em oração (At. 2.42), sendo esta, além da Palavra, o seu fundamento. Lucas registra, em At. 1.14, que “todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas”. Quando o Espírito Santo foi derramado sobre a igreja, “e todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (At. 2.4), ela se encontrava em oração. Naquela ocasião, “veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados” (At. 2.2). Em resposta às orações da Igreja, muitos milagres aconteceram (At. 3.1-8; At. 28.8,9), revelando o poder do Espírito para intervir na história mediante a oração dos crentes. Essas manifestações consolidam o ensinamento de Jesus, de que “se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus” (Mt. 18.19). Diante das perseguições, a igreja não dependia do poder terreno, antes se voltava ao Senhor em oração, recebendo o poder do Espírito para testemunhar do evangelho de Cristo com ousadia (At. 4.24-31).

2. A ATUAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NA IGREJA: A missão fundamental da Igreja é o testemunho da morte e ressurreição de Cristo, para tanto, ela precisa do poder do Espírito Santo (At. 1.8). Após a perseguição em Jerusalém, o Espírito Santo conduziu Filipe à Samaria, onde pregou (At. 8.4). Na medida em que Filipe pregava o evangelho, a igreja orava pelo crescimento da igreja entre os samaritanos (At. 14-16). A atuação direta do Espírito Santo favoreceu a expansão do cristianismo. Saulo de Tarso perseguiu a Igreja Primitiva, mas esse teve uma visão, na estrada de Damasco (At. 9.1-10). Enquanto Ananias orava, o Senhor o enviou para interceder por Saulo (Paulo), e este, no mesmo momento, também estava orando (At. 9.11). O Espírito Santo guiava a igreja do primeiro século a fim de que o evangelho se expandisse. Cornélio, um homem de “bom testemunho de toda a nação dos judeus” (At. 10.22), recebeu a visita de Pedro (At. 10.5), o qual lhe ministrou a Palavra e recebeu o batismo no espírito Santo (At. 10.36-38). O Espírito Santo, em resposta à oração da igreja, guiava na separação e no envio de obreiros para a obra missionária (At. 13.2,3). A igreja não pode esquecer de orar ao Senhor e pedir que mande ceifeiros para a sua seara (Mt. 9.38) e esses devam ser enviados debaixo da oração e do jejum da igreja, com imposição de mãos (At. 13.3).

3. O ESPÍRITO E O CRESCIMENTO DA IGREJA: O crescimento da igreja depende da atuação do Espírito Santo e da ministração da Palavra de Deus. Muitas igrejas que atualmente são consideradas em crescimento, na verdade estão apenas “inchando”. Há templos superlotados, nos quais a Palavra de Deus não é pregada. O Espírito Santo não tem parte em tais ministérios, pois o Espírito e a Palavra trabalham conjuntamente. Na busca por aumentar sua audiência, alguns pregadores estão fazendo concessões em relação ao evangelho de Cristo. As mensagens que estão sendo pregadas em alguns púlpitos assemelham-se aos livros de auto-ajuda que são vendidos nas livrarias. Os obreiros dessas igrejas não são separados pela preparo na palavra, muito menos pela orientação do Espírito santo, mas pela capacidade de arrecadar recursos, pelo carisma perante os ouvintes, e, em alguns casos, pela aparência física. Essas igrejas dependem da propaganda comercial, dos horários pagos na televisão, o crescimento é apenas aparente. Os pastores, se assim podem ser chamados, investem maciçamente no marketing pessoal, tentam fazer conchavos eclasiásticos para se manterem no poder, apontam auxiliares despreparados, utilizam critérios interesseiros. Os crentes, por sua vez, não se dedicam à oração, vão para a igreja tão somente para massagearem o ego. As cantarolas - e shows - imperam de tal modo que não há espaço para a exposição da mensagem bíblica e muitos menos para a atuação do Espírito, são igrejas, como sempre digo, “sem brilho”.

CONCLUSÃO: A igreja do Senhor precisa retornar aos princípios e voltar à prática contínua da oração. Se quisermos ver a manifestação do Espírito Santo dantes, tanto na ministração da Palavra quanto na manifestação de milagres, precisamos deixar de confiar nos dotes meramente pessoais. Conta-se que Agostinho de Hipona, quando visitou a Igreja Romana, ouviu o seguinte comentário: “veja Agostinho, já não podemos dizer que não temos prata nem ouro”. O sábio pai da igreja retrucou: “também não podemos dizer ao coxo ‘levante e ande’”. Que o Senhor nos desperte para a oração e para dependemos mais do poder do Espírito Santo. PENSE NISSO!

Deus é Fiel e Justo!

A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO NA VIDA DO CRENTE


Texto: Fp. 4.4-9
Msn: irmaoteinho@hotmail.com
E-mail: teinho@teinho.com

OBJETIVO: Destacar a importância da oração na vida do crente, a fim de desenvolver o relacionamento com Deus e a fé cristã, com confiança e disciplina.

INTRODUÇÃO: A oração é uma necessidade na vida de todo cristão, mas nem todos estão atentos a essa verdade. A natureza humana não é propensa à oração, isso em virtude do senso de auto-suficiência. No estudo desta semana, destacaremos a importância da oração através da qual desenvolvemos nosso relacionamento com o Senhor. Inicialmente, abordaremos a prioridade da oração na agenda do cristão, em seguida, a importância desta no desenvolvimento do relacionamento com Deus, e ao final, a achegar-se com confiança diante do trono do Senhor.

1. PRIORIDADE NA AGENDA DO CRISTÃO: Vivemos em um mundo repleto de atividades, uma se sobrepõe à outra. O corre-corre da vida impossibilita o crente a buscar a Deus em oração. Mas não era assim no princípio, no Gênesis está revelado que o ser humano desfrutava de amizade com Deus. Depois da Queda, o sentimento de auto-suficiência passou a ter prioridade na conduta humana. A agitação da modernidade também favorece a ausência de oração. Nos dias atuais, dominados pela tecnologia, as pessoas estão deixando de orar. O fazer está se sobrepondo à oração. É evidente que precisamos agir, mas toda ação do crente pressupõe oração. Lutero costumava dizer que deveríamos trabalhar como se todo trabalho dependesse de nós e orar como se tudo dependesse de Deus. Nesse contexto do fazer, os cristãos estão deixando de separar momentos especiais para a oração: de madrugada, antes das refeições, ou antes de dormir (Sl. 63.1). A materialismo filosófico e o liberalismo teológico contribuíram para essa “apostasia na oração”, pois fomos instruídos, por esses pensamentos, a depender exclusivamente do poderio humano. Essa lógica leva à apostasia, e, na verdade, toda aposta se inicia pela falta de oração. A oração não pode ser um apêndice na vida cristã, ela precisa ter prioridade, a hora silenciosa para a oração e meditação na palavra deva ter primazia na agenda do cristão.

2. DESENVOLVENDO UM RELACIONAMENTO: A oração é o meio pelo qual desenvolvemos nosso relacionamento com Deus. Ela é uma disciplina cristã, por isso, precisa de treinamento contínuo, tal como a de um atleta (I Co. 9.25). É importante que o cristão tenha um tempo reservado para a oração, ainda que esse seja inicialmente de apenas 15 minutos diariamente, e deva ser persistente em tal prática. Esse é o momento de trocar as nossas forças pelas forças de Deus (Is. 40.31). O ideal é que o crente associe a oração à leitura da palavra (I Sm. 3.21), meditando em algum texto da Escritura, pedindo ao Senhor que se revele por meio dela. Esse é um período para digerir a Palavra de Deus, deixando que ela seja alimento (Jr. 15.16). Alguns cristãos adotam a prática de fazer anotações: data, passagem lida, aplicações e o motivo da oração. Outra opção é a utilização de um livro devocional diário, com textos bíblicos e meditações aplicativas, sem esquecer da oração. A relevância da oração não está naquilo que iremos receber da parte de Deus, mas no fato de estarmos na presença dEle. Jesus nos dá esse exemplo maior, pois Ele, enquanto homem, nos ensinou a depender do Pai e a buscar desenvolver nosso relacionamento com Ele (Mt. 1.35-39). O encontro de Jesus com os discípulos, no caminho de Emaús, revela a importância do relacionamento com Deus (Lc. 24.13-16). Na jornada cristã, precisamos da companhia de Cristo, Ele é Aquele que nos livra das inquietações do cotidiano (Hb. 4.16; Fp. 4.6,7)

3. ACHEGANDO-SE A DEUS COM CONFIANÇA: Jesus é o fundamento da oração cristã, na verdade, podemos nos achegar ao Pai com confiança porque Ele é o mediador, Seu sacrifício perfeito nos oportuniza o acesso a Deus em oração (Ex. 30.7-10), por meio da Sua graça (Hb. 4.14-16), e auxílio bem presente (Rm. 8.34; I Jo. 2.1-2). A confiança se concretiza através da sinceridade, por isso, devemos orar cientes de que Deus pode nos socorrer (Sl. 139.1; I Cr. 28.9), perdoar os pecados, contanto que quebrantemos nossos corações perante Ele (Sl. 51.10,17), que não sejamos hipócritas tal como o publicano (Lc. 18.13). Na oração também podemos apresentar nossas queixas perante o Senhor (Sl. 44.23-24). A esse respeito, disse um pensador judeu: “o judeu pode amar a Deus ou lutar com Ele, mas não pode ignorá-lo”. Não tenhamos receio de apresentar nossas angústias diante de Deus, esses também são modos de oração, experimentados por homens de Deus, tal como Abraão (Gn. 18.23-33) e Moisés (Ex. 32.12,14). Mas a oração é também uma oportunidade para a rendição, isto é, de acatarmos a vontade soberana de Deus para as nossas vidas. Alguns crentes não oram porque têm receio de se dobrarem à vontade de Deus (Jo. 4.34; Rm. 12.1-3). É por meio da oração que nos achegamos em gratidão por tudo que o Senhor nos tem feito (ou deixado de fazer). Deus sabe sempre o que é melhor para cada cristão, por isso, enquanto a resposta não vem, devemos confiar nEle (Sl. 100.4), agradecer pela Sua providência (Ef. 5.20) e reconhecer a Sua soberania (Sl. 113.1-3).

CONCLUSÃO: A oração é fundamental na vida de todo crente. Não apenas para recebermos as bênçãos de Deus. A importância central da oração repousa na oportunidade de desenvolvermos um relacionamento contínuo com nosso Pai Celestial. Enquanto oramos, independentemente do modo como Ele responde, devemos confiar em Suas promessas (Fp. 4.6,7), que é o antídoto contra toda ansiedade (Sl. 4.8) e a certeza da Sua presença diante das adversidades (Fp. 4.9). PENSE NISSO!

Deus é Fiel e Justo!