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VIVENDO COM A MENTE DE CRISTO


TEXTO ÁUREO
Porque quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo(1Co 2.16)
VERDADE PRÁTICA
Diante de um mundo marcado pelos dias maus, não podemos viver sem ter a mente de Cristo.
LEITURA DIÁRIA 
Segunda — Mt 5.1-12
As bem-aventuranças trazem bom senso para a vida
Terça — Mt 5.13-16
Sendo sal para temperar e luz para iluminar 
Quarta — Mt 5.21-26
Sabedoria no relacionamento interpessoal 
Quinta — Mt 5.38-42
Guardando o coração do ódio e do mal 
Sexta — Mt 6.1-4
Fazendo o bem com a motivação correta 
Sábado — Mt 6.9-15
Orando a Deus com sabedoria
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE 
1 Coríntios 2.12-16.

12 — Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.
13 — As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais.
14 — Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entend?-las, porque elas se discernem espiritualmente.
15 — Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido.
16 — Porque quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo.
HINOS SUGERIDOS
159, 463 e 620 da Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Explicar porque não podemos viver sem ter a mente de Cristo. 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos. 
  • I. Mostrar que somos peregrinos neste mundo tenebroso;
  • II. Compreender que precisamos viver em esperança e com a mente de Cristo. 
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado(a) professor(a), chegamos ao final da nossa série de estudos a respeito da salvação. Com certeza, a sua fé e a de seus alunos foram fortalecidas mediante o estudo de cada lição. Aprendemos a respeito da maior e melhor dádiva divina que alguém pode receber: a salvação pela fé em Jesus Cristo. Não somos merecedores de tão grande dom, mas Ele, pela sua graça, nos salvou e fez de nós novas criaturas. Que venhamos louvar a Deus pela nossa salvação e partilhar deste presente com aqueles que ainda não receberam a Cristo como Salvador. 
INTRODUÇÃO
A doutrina da glorificação dos salvos, estudada na lição anterior, traz esperança à nossa vida. Ela nos lembra que somos peregrinos e forasteiros neste mundo e, por isso, devemos sempre ter a consciência da fugacidade da vida. A melhor maneira de viver com essa consciência é ter a mente de Cristo. 

PONTO CENTRAL
Somos peregrinos em terra estranha. 

I. PEREGRINOS NESTA TERRA

1. Peregrinos na terra. O peregrino está de passagem por uma terra que não lhe pertence, ele caminha em direção a um país cujo coração almeja. Para isso, o peregrino se torna nômade, não se apega ao local de estadia porque sabe que ele é provisório. Por onde caminha não experimenta conforto, pois carrega o mínimo de bagagem possível a fim de tornar o trajeto mais leve.
O patriarca Abraão é o modelo bíblico dessa imagem peregrina. O nosso pai da fé saiu da sua terra, deixou sua parentela, foi ao encontro da Terra Prometida e fez da peregrinação um estilo de vida (Hb 11.9). Da mesma forma, nós os cristãos somos peregrinos neste mundo. Por isso, não podemos nos embaraçar com as coisas desta vida nem permitir que ocupem o lugar que pertence ao Senhor em nosso coração (1Tm 2.4). Isso não significa irresponsabilidades com o trabalho, os estudos e a família, mas uma motivação correta do coração para priorizar “as coisas que são de cima” (Cl 3.1).
2. Cidadãos celestiais. A Bíblia se refere ao fato de que os crentes não são deste mundo (Jo 17.16) e anseiam por sua pátria celestial (Fp 3.20). Dessa forma, não podemos nos conformar com este mundo, pois o nosso estilo de vida deve refletir o exemplo de Jesus revelado nos Evangelhos: uma vida marcada pela prática da justiça, do acolhimento aos sofredores, da libertação dos oprimidos pelo Diabo e, especialmente, da prática de amar o próximo, uma virtude eterna (1Co 13.13). Nesse sentido, podemos viver um pouco do Reino de Deus nesta Terra (Mt 6.33), embora haja uma tensão entre o tempo presente e a esperança da glória futura a ser manifestada brevemente (Rm 8.18,19,25).

SÍNTESE DO TÓPICO (I) 
Estamos neste mundo de passagem, o nosso destino é o céu.
SUBSÍDIO LEXICOGRÁFICO

Parepidemos, adjetivo que significa ‘peregrinar num lugar estranho, longe do próprio povo’ (formado de para, ‘de’, expressando uma condição contrária, e epidemeõ, ‘peregrinar’; cognato de demos, ‘povo’), é usado acerca dos santos do Antigo Testamento (Hb 11.13, ‘peregrinos’, tanto com o termo xenos, ‘estrangeiro’); dos cristãos (1Pe 1.1, ‘estrangeiros [dispersos]’; 1Pe 2.11, ‘peregrinos’, junto com o termo paroikos, ‘estrangeiro, forasteiro, hóspede’); a palavra é usada metaforicamente acerca daqueles a quem o céu é a sua pátria, e que são peregrinos na terra” (Dicionário Vine. 14ª Edição. RJ: CPAD, 2011, p.869).

II. VIVENDO EM ESPERANÇA COM A MENTE DE CRISTO

1. Passando pelas provações com a mente de Cristo. Enquanto vivermos neste mundo, seremos afetados pelas fraquezas e circunstâncias difíceis. Por isso devemos aprender a viver com a sabedoria do alto (Tg 3.17; Fp 4.8). Nesse aspecto, o apóstolo Paulo exorta a igreja de Filipos a ter o mesmo sentimento de humildade de Cristo, esvaziando-se da prepotência, do orgulho, do apego aos títulos e posições, para cumprir o celestial propósito de servir (Fp 2.5-8). Ora, se temos a mente de Cristo, como ensina o apóstolo dos gentios, logo, sabemos discernir bem as coisas espirituais das materiais; por isso, escolhemos priorizar o Reino de Deus e a sua justiça na esperança de que Deus cuidará de nossas vidas (Mt 6.33).
2. Um olhar para além das circunstâncias. Neste tempo presente, com os olhos focados em Cristo, podemos viver em esperança (Hb 11.1). Quando o nosso pensamento está de acordo com os ensinos do nosso mestre, podemos voltar os nossos olhos para além das circunstâncias difíceis. Isso não significa escapismo ou fantasia, mas uma alegre motivação e encorajamento para enfrentarmos as batalhas com a convicção de que Deus nos fortalecerá. Quando temos esperança em Cristo, e por intermédio dEle aprendemos a viver melhor, buscamos uma vida mais simples parecida com Jesus (Mt 6.19-21) e nos lançamos aos seus pés na certeza de que Ele tem cuidado de nós (1Pe 5.7). Assim, a vida fica mais leve (Mt 11.28-30).

SÍNTESE DO TÓPICO (II) 
Para manter a nossa esperança viva precisamos ter a mente de Cristo.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
Como ovelhas para o matadouro (Rm 8.36)
As adversidades alistadas pelo apóstolo nos versículos 35,36 de Romanos 8, têm sido experimentadas pelo povo de Deus através dos tempos. Nenhum crente deve estranhar o fato de experimentar adversidades, perseguição, fome, pobreza ou perigo. Aflições e calamidades não significam, decerto, que Deus nos abandonou, nem que Ele deixou de nos amar. Pelo contrário, nosso sofrimento como crentes, abrir-nos-á o caminho pelo qual experimentaremos mais do amor e do consolo de Deus (2Co 1.4,5). Paulo nos garante que venceremos em todas essas adversidades e que seremos mais que vencedores por meio de Cristo” (Bíblia de Estudo Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2009, p.1714).

CONCLUSÃO

Somos peregrinos em terra estranha. Sentimos saudades de uma terra que ainda não conhecemos, como canta o poeta: “Oh! que saudosa lembrança / tenho de ti, ó Sião” (Harpa Cristã, nº 2). Portanto, vivamos sabiamente com a mente de Cristo até o nosso Salvador voltar para nos buscar. Maranata!
PARA REFLETIR 
A respeito de vivendo com a mente de Cristo, responda:

Conceitue a palavra “peregrino”.
Peregrino significa andante, alguém que está caminhando fora da sua terra, estrangeiro.

Quem é o modelo bíblico de uma vida peregrina?
O patriarca Abraão é o modelo bíblico dessa imagem peregrina.

O que o nosso estilo de vida deve refletir?
O nosso estilo de vida deve refletir o exemplo de Jesus revelado nos Evangelhos: uma vida marcada pela prática da justiça, do acolhimento aos sofredores, da libertação dos oprimidos pelo Diabo e, especialmente, da prática de amar o próximo, uma virtude eterna.

Qual a consequência de termos a mente de Cristo?
Se tivermos a mente de Cristo, como ensina o apóstolo dos gentios, logo, sabemos discernir bem as coisas espirituais das materiais.

Você tem esperança?
Resposta pessoal. Mas neste tempo presente, com os olhos focados em Cristo, podemos viver em esperança. Quando o nosso pensamento está de acordo com os ensinos do nosso Mestre, podemos voltar os nossos olhos para além das circunstâncias difíceis. 
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO 
Vivendo com a Mente de Cristo

A fim de vivermos sabiamente neste mundo é preciso compreender algumas verdades bíblicas fundamentais: (1) Como discípulos de Cristo, somos peregrinos nesta Terra (Tg 4.14); (2) conscientes de nossa provisoriedade terrena, precisamos ter a mente de Cristo (1Co 2.16). Essas duas verdades bíblicas nos farão compreender melhor o mundo onde que vivemos.
A marca do mundo hodierno é a prática de uma vida sem moderação, bom senso equilíbrio e ordem. No contexto desse mundo que os discípulos de Cristo são chamados por Deus para “salgar” e “iluminar” a Terra (Mt 5.13,14) —, apresentando as virtudes do Reino de Deus em cada relacionamento que estabelecemos na sociedade.
Saber quem somos e discernir que tipo de mundo está diante de nós, só é um exercício possível tendo a mente de Cristo, isto é, uma vida norteada pelos valores que o nosso Senhor ensinou nos Evangelhos. Quando temos a mente de Cristo, mesmo diante da provisoriedade da vida, da decadência do mundo e das crises humanas, mantemos a esperança, pois focados em Cristo, podemos ter um olhar muito além das circunstâncias (Hb 11.1).


GLORIFICADOS EM CRISTO


TEXTO ÁUREO
Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo(Fp 3.20).

VERDADE PRÁTICA
A plena glorificação dos salvos se dará na segunda vinda gloriosa de Cristo.

LEITURA DIÁRIA
Segunda — 1Co 15.42-44
A transformação do corpo natural em corpo glorificado

Terça — Rm 8.22,23
A esperança na plena glorificação do nosso corpo

Quarta — 2Co 5.4
O que é mortal será absorvido pela vida

Quinta — Jd vv.24,25
Conservados para se apresentar diante de Deus

Sexta — 1Pe 5.10,11
Convidados a participar da eterna glória de Deus

Sábado — Cl 3.4
A manifestação em glória de Cristo, juntamente com a sua Noiva
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Coríntios 15.13-23.

13 — E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou.
14 — E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.
15 — E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não ressuscitam.
16 — Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou.
17 — E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.
18 — E também os que dormiram em Cristo estão perdidos.
19 — Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.
20 — Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem.
21 — Porque, assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem.
22 — Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo.
23 — Mas cada um por sua ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda.
HINOS SUGERIDOS
310, 411 e 597 da Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Mostrar que a plena glorificação dos salvos se dará na segunda vinda gloriosa de Cristo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
  • I. Explicar qual é a esperança dos salvos em Cristo;
  • II. Compreender que a salvação plena foi garantida por Jesus e confirmada pelo Espírito Santo.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Prezado(a) professor(a), esta lição será ministrada em um domingo muito especial para os cristãos de todas as nações, véspera do Natal. Não sabemos ao certo a data em que o Filho de Deus veio ao mundo, mas sabemos que o Verbo se fez carne e habitou entre nós. O nascimento de Jesus nos faz ver o quanto Deus é bom e amoroso, pois enviou seu Filho Unigenito para morrer na cruz em nosso lugar. Não merecíamos tal salvação, mas Ele nos presenteou com tão grande dádiva. O que poderemos oferecer a Deus pelo benefício da salvação? Não existe nada que possamos oferecer ou fazer que possa pagar o que Jesus fez por nós. Podemos somente adorá-lo demonstrando nossa gratidão. Então, louvemos o Salvador neste Natal e durante todos os dias da nossa vida.
INTRODUÇÃO

A glorificação dos salvos é o evento futuro e final da obra salvadora de Cristo. Será um momento de extraordinária grandeza e felicidade, que se dará na segunda vinda de Cristo. Nesse evento, os salvos experimentarão a glorificação completa da natureza humana, pois seremos todos revestidos da glória de Deus.

PONTO CENTRAL
O evento futuro e final da obra salvadora de Cristo será a glorificação dos salvos em Jesus Cristo.

I. A GLORIOSA ESPERANÇA DA RESSURREIÇÃO DOS SANTOS
1. A ressurreição dos santos. Há uma esperança celestial para os salvos em Cristo quando da gloriosa ressurreição dos mortos, onde estaremos para sempre com o Senhor (1Ts 4.14; Is 26.19). Essa é uma esperança do crente que tem como seu fundamento a ressurreição de Cristo, pois do mesmo modo que Ele ressuscitou, nós ressuscitaremos: “que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (Fp 3.21). Hoje, o nosso corpo está sujeito às enfermidades e demais fragilidades, mas na ressurreição ele será revestido de incorruptibilidade; nunca mais morreremos, pois a ressurreição dos santos será a vitória final sobre a morte e o inferno (1Co 15.54,55).
2. O destino eterno dos salvos. Os que foram alcançados pela obra salvífica de Jesus Cristo entrarão no Reino Celestial, onde haverá um eterno tempo de alegria, felicidade e bem-estar diante do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Sua presença encherá a Terra com sua glória e majestade, conforme a visão do apóstolo João: “E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada” (Ap 21.23).

SÍNTESE DO TÓPICO (I)
Todos os salvos em Jesus Cristo um dia ressuscitarão e estarão para sempre com o Senhor nos céus.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“A nossa salvação traz-nos a um novo relacionamento que é muito melhor do que aquele que Adão e Eva desfrutavam antes da Queda. A descrição da Nova Jerusalém demonstra que Deus tem para nós um lugar melhor do que o Jardim do Éden, com todas as bênçãos do Éden intensificadas. Deus é tão bom! Ele sempre nos restaura a algo melhor do aquilo que perdemos. Desfrutamos da comunhão com Ele agora, mas o futuro reserva-nos a ‘comunhão intensificada com o Pai, o Filho e o Espírito Santo e com todos os santos’. A vida na Nova Jerusalém será emocionante. Nosso Deus infinito nunca ficará sem novas alegrias e bênçãos para oferecer aos redimidos. E posto que as portas da cidade sempre estarão abertas (Ap 21.25; cf. Is 60.11), quem sabe o que os novos céus e terra terão para explorarmos?” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, p.645).

II. A PLENA SALVAÇÃO NOS CÉUS
1. Ausência de pecados e dores. A salvação plena foi garantida pela obra de Cristo na cruz e confirmada pelo Espírito Santo que nos foi dado (2Co 5.5), tornando Ele assim, o selo dessa herança eterna que está nos céus (Ef 1.13-14). No lugar celestial não experimentaremos mais a dor dos pecados cometidos, bem como os males e dores que outros podem nos provocar. As enfermidades, moléstias, catástrofes, decepções ou qualquer tristeza humana desaparecerão para sempre (Ap 21.4). No céu experimentaremos a eterna alegria, paz, fé, esperança e amor (Ap 22.1-5; 1Co 13.13).
2. A plenitude nos céus. Nesta vida vivemos a tensão entre as possibilidades precárias da Terra e a alegre esperança da vida eterna nos Céus, onde estaremos para sempre com Deus (Mt 25.34). Ora, a tribulação e as dificuldades deste tempo não podem se comparar com o melhor da glória reservado para nós (Rm 8.18). A vida plena nos céus é um direito adquirido quando fomos adotados pelo Pai como filhos. Logo, a herança divina não se limita a bênçãos materiais ou espirituais do tempo presente, mas, sobretudo, a bênçãos eternas do porvir, onde viveremos numa dimensão celestial gloriosa (Rm 8.23,30).

SÍNTESE DO TÓPICO (II)
Nossa salvação foi garantida pela obra de Cristo na cruz e é confirmada pelo Espírito Santo.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“As Escrituras prometem que o céu será um Reino de perfeita bem-aventurança. Nos novos céus e na nova terra não haverá lugar para lágrimas, dor, tristeza e pranto. Lá o povo de Deus habitará com Ele por toda a eternidade, completamente livre de todos os efeitos do pecado e do mal. Deus é retratado secando pessoalmente as lágrimas dos remidos. No céu, a morte estará completamente aniquilada (1Co 15.26). Ali não haverá doença, fome, problemas ou tragédias. Haverá apenas a alegria completa e bênçãos eternas” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.112).
CONCLUSÃO
A salvação em Cristo é um evento passado, presente e futuro. É uma obra completa, perfeita e universal. Por isso, o autor bíblico a denomina de “tão grande salvação” (Hb 2.3). Alguns aspectos dessa gloriosa doutrina são imensuráveis e inexplicáveis, por melhor que se tente explicar (1Co 13.12). São aspectos que transcendem a compreensão humana e que serão revelados em sua totalidade somente no Reino vindouro. Glória a Deus!

PARA REFLETIR

A respeito de glorificados em Cristo, responda:

Qual a esperança celestial dos salvos em Cristo?
Há uma esperança celestial para os salvos em Cristo quando da gloriosa ressurreição dos mortos, onde estaremos para sempre com o Senhor (1Ts 4.14; Is 26.19). Essa é uma esperança do crente que tem como seu fundamento a ressurreição de Cristo, pois do mesmo modo que Ele ressuscitou, nós ressuscitaremos.

Quem entrará no Reino Celestial?
Os que foram alcançados pela obra salvífica de Jesus Cristo.

O que garante a nossa salvação?
A salvação plena foi garantida pela obra de Cristo na cruz e confirmada pelo Espírito Santo que nos foi dado, tornando Ele assim, o selo dessa herança eterna que está nos céus.

O que experimentaremos no Céu?
No céu experimentaremos a eterna alegria, paz, fé, esperança e amor.

Segundo a lição, o que não haverá no Céu?
As enfermidades, moléstias, catástrofes, decepções ou qualquer tristeza humana.

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

Glorificados em Cristo

Uma das características da soteriologia pentecostal é a devoção à espera do porvir. Por causa dessa devoção, os pentecostais são acusados injustamente de escapistas, pessoas despreocupadas com as grandes questões do nosso tempo e não engajadas em determinadas agendas políticas. É verdade que os pentecostais, somos “pessimistas” em relação à natureza humana e à sua capacidade de fazer o caminho ético necessário à vida. Esse pessimismo, em parte, reluz mediante a doutrina do pecado original, bem como a certeza escatológica de que só quando Cristo Jesus retornar gloriosamente é que o mundo experimentará uma paz perfeita — Apocalipse 21.4. Para nós, a salvação em Cristo será plenamente realizada quando estivermos para sempre com Cristo — Filipenses 3.20,21. Ora, como diz a Palavra 1 Coríntios 15.19. Para nós, os pentecostais, essa espera é inegociável; tal esperança move a nossa fé.

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PERSEVERANDO NA FÉ


TEXTO ÁUREO
Ao que vencer, lhe concederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono(Ap 3.21).

VERDADE PRÁTICA 
A vida cristã exige perseverança, coragem e determinação. Há uma gloriosa promessa para quem perseverar até o fim.

LEITURA DIÁRIA 
Segunda — Gl 6.9,10
Perseverando em fazer o bem 

Terça — Tg 1.2-4
Quando a perseverança amadurece a nossa caminhada de fé 

Quarta — Fp 3.13,14
Mantendo os olhos fixos em Cristo Jesus 

Quinta — Mc 13.13
A promessa para quem perseverar até o fim 

Sexta — Ap 3.11
Guardando o que tem para ninguém roubar a nossa coroa 

Sábado — 2Ts 2.16,17
Consolando o coração durante a caminhada da fé 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE 
2 Timóteo 4.6-8.

6 — Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo.
7 — Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
8 — Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda. 
HINOS SUGERIDOS - 25, 320 e 539 da Harpa Cristã. 
OBJETIVO GERAL
Mostrar que a vida cristã exige perseverança, coragem e determinação. 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos. 
  • I. Explicar que é preciso perseverar na fé cristã;
  • II. Mostrar o perigo da apostasia;
  • III. Compreender que em Cristo estamos seguros. 
INTERAGINDO COM O PROFESSOR 
Somos gratos a Deus por nossa salvação mediante a fé em Jesus Cristo. Agora como filhos de Deus precisamos perseverar fiéis até o fim. Devemos buscar a Deus, rejeitar o pecado e resistir à apostasia que é uma transgressão irrestrita capaz de levar a pessoa a um estado de cauterização da mente, tornando-a insensível à voz do Espírito Santo, sendo portanto um caminho sem volta. 
COMENTÁRIO 
INTRODUÇÃO

A Bíblia nos revela a salvação em Cristo e a confirmação desse bem precioso por intermédio da testificação do Espírito Santo (Rm 8.16). A consequência dessa realidade espiritual é desfrutarmos de uma imensa alegria que só os salvos podem obter enquanto peregrinam como testemunhas de Cristo nesta vida. Entretanto, convém alertar que as Escrituras mostram a possibilidade de se perder a salvação em casos de apostasia da fé em Cristo. Por isso, o crente deve perseverar na fé. 

PONTO CENTRAL 
Em caso de apostasia da fé em Cristo existe a possibilidade de se perder a salvação. 

I. A PERSEVERANÇA BÍBLICA 
1. Conceito bíblico de perseverança. Perseverar remonta a ideia de permanecer, resistir, em nosso caso, não desistir da fé cristã em tempos de tentação, aflição, angústia, provação e perseguição. Nosso desafio, mesmo vivendo tais dificuldades, é o de mantermo-nos inflexíveis e firmes na fé em Cristo, esperando pacientemente nEle em tudo. É uma capacidade divina para resistir ao dia mau (Ef 6.13).
2. Provisão divina e cooperação humana. A ideia popular de que “uma vez salvo, salvo para sempre” não tem amparo concreto nas Escrituras, pois se fosse assim, não haveria necessidade de esforço e disciplina para uma vida de santidade frente às tentações e às provações, o que atestaria contrariedade à bondade de Deus em conceder aos seres humanos o livre-arbítrio (Sl 25.12; Pv 3.31; Mc 13.22). Assim, a perseverança da vida cristã é iniciada e garantida em Cristo (Fp 1.6), com o auxílio do Espírito Santo (Jo 14.26; Lc 11.13; Rm 8.26), juntamente com a cooperação e a sujeição do crente ao senhorio de nosso Senhor (2Pe 1.10; Tg 4.7-10). 

SÍNTESE DO TÓPICO (I) 
É preciso permanecer em Cristo até o fim. 
SUBSÍDIO TEOLÓGICO 
Perseverar
“[Do gr. hupomone; do lat. perseverantia]. Constância, tenacidade. Capacitação que o crente recebe, através do Espírito Santo, para permanecer fiel até a vinda de Cristo Jesus. No grego, o termo serve para ilustrar a coragem demonstrada pelo soldado em plena batalha. Perseverança é a virtude varonil que só o filho de Deus pode ter” (ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. 13ª Edição. RJ: CPAD, 2004, p.298). 

II. O PERIGO DA APOSTASIA 
1. Conceituando apostasia. Apostasia (do gr. apostásis) que significa afastamento, remonta ao “abandono premeditado e consciente da fé cristã”. É negar, renunciar e distorcer propositalmente o ensino das Escrituras Sagradas. A Palavra de Deus revela que o início da apostasia tem a ver com a “obediência” a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios ensinadas por homens mentirosos (1Tm 4.1) que torcem o conteúdo do ensino bíblico, negando a pessoa ou a obra de Cristo (Jd v.4; 2Co 11.13,14; 2Pe 2.1). Aqui, é importante não confundirmos apostasia com o pecado acidental. Neste, o crente ainda pode alcançar graça e misericórdia de Deus — confessando-o e deixando-o (Pv 28.13; 1Jo 2.1,2); aquela, é decisão deliberada e premeditada, sendo impossível voltar atrás (Hb 6.4-6; 10.26,27).
2. A prática da apostasia. O Inimigo de nossas vidas, juntamente com as hostes espirituais da maldade, deseja pelejar contra nós (Ef 6.12). Entretanto, a prática do pecado é uma responsabilidade pessoal e intransferível do indivíduo (Ez 18.4,20; cf. Rm 6.23). Nesse sentido, a apostasia sempre será praticada de maneira consciente, deliberada e voluntária. Veja alguns exemplos de apostasia nas Escrituras: rejeição consciente e voluntária à obra de Cristo (Jo 13.25-27); pecado voluntário, consciente e maldoso (At 5.3-5; 8.20); ensino de doutrinas heréticas (2Pe 2.1). 

SÍNTESE DO TÓPICO (II) 
A apostasia pode levar à perda da salvação. 
SUBSÍDIO LEXICOGRÁFICO
Apostasia
“[Gr. apostasia, ‘um abandono ou deserção da fé’]. Embora a palavra grega seja usada apenas duas vezes no Novo Testamento (At 21.21; 2Ts 2.3), ela é encontrada na LXX várias vezes, como em Josué 22.22, para expressar a rebelião do povo de Deus, e em 2 Crônicas 29.19 em que vasos santificados no Templo foram lançados fora” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2009, p.161). 

III. SEGUROS EM CRISTO 
1. Cristo garante a salvação. Embora haja a possibilidade de o crente apostatar-se da fé, a fidelidade de Cristo nos garante a certeza de sermos conservados irrepreensíveis até sua vinda (Jd v.1; 1Ts 5.23,24). Podemos nos sentir seguros em Cristo, pois Ele tem poder de nos manter livres de tropeços (Jd v.24). A oração sacerdotal de Jesus revela muito dessa segurança: “dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos” (Jo 10.28).
2. A alegria da salvação. Uma das maravilhosas consequências que alcançamos quando aceitamos a Cristo é a alegria da salvação (Sl 51.12; Is 12.3; Lc 15.22-25,32). Agora não temos mais o peso da culpa e da condenação, pois somos aceitos e amados por Deus, assim, o efeito prático disso é vivermos uma vida cheia de alegria (Lc 10.20).
3. A certeza da vida eterna. O nosso fundamento na certeza da vida eterna não está firmado no mérito próprio, mas única e exclusivamente no mérito da obra salvífica de Cristo Jesus (Hb 9.27,28). Embora tenhamos o livre-arbítrio para tomar decisões, o Espírito Santo age para nos converter do caminho errático (Jo 16.8). Ainda que falhemos em alguma coisa, nosso Senhor nos “prende” por meio dos laços de amor, trazendo-nos de volta ao aprisco (Lc 15.7; cf. 1Jo 5.13). 

SÍNTESE DO TÓPICO (III) 
Se permanecermos fiéis a Cristo estaremos seguros até o fim. 
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“De acordo com as Escrituras, a perseverança refere-se à operação contínua do Espírito Santo, mediante a qual a obra de Deus começou em nosso coração e será levada a bom termo (Fp 1.6). Parece que ninguém, seja qual for a sua orientação teológica, é capaz de levantar objeções à semelhante declaração” (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, pp.375,376). 

CONCLUSÃO 
O perigo da apostasia é uma realidade, mas a certeza da vida eterna é uma dádiva tão gloriosa que suplanta esse perigo. Não há o porquê de procurar contradição quanto à relação entre a soberania de Deus e o livre-arbítrio do homem. Deus é poderoso para, em Cristo, nos guardar até o dia final a fim de que perseveremos nEle em meio às provações da vida (2Tm 1.12). 
PARA REFLETIR
A respeito de perseverando na fé, responda:

Qual é o conceito bíblico de perseverança?
Perseverar remonta a ideia de permanecer, resistir, em nosso caso, não desistir da fé cristã em tempos de tentação, aflição, angústia, provação e perseguição.

Aponte alguns meios promotores de perseverança.
Alguns meios são: cultivar a vida de oração; submeter-se ao senhorio de Cristo no enfrentamento das provações; manter o coração e a mente protegidos sob o escudo da fé para desfazer as investidas de Satanás; cultivar a humildade que livra da queda e do tropeço; em tudo dar graças pela vontade de Deus; e, por fim, cultivar a esperança, mantendo os olhos na eternidade, aguardando o nosso Salvador voltar.

O que é a apostasia?
Apostasia, do gr. apostásis, que significa afastamento, remonta ao “abandono premeditado e consciente da fé cristã”.

O que garante a certeza de sermos conservados irrepreensíveis?
A fidelidade de Cristo nos garante a certeza de sermos conservados irrepreensíveis até sua vinda.

Em que está firmado a nossa certeza da vida eterna?
O nosso fundamento na certeza da vida eterna não está firmado no mérito próprio, mas única e exclusivamente no mérito da obra salvífica de Cristo Jesus. 
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO 
Perseverando na Fé 
O tema da perseverança é um dos assuntos que causa polêmica no meio evangélico. De um lado, os que crêem que o crente não perde a sua salvação; do outro, os que creem que é possível sim o crente apostar-se da fé. Aqui, é importante ressaltar que não se deve confundir “apostasia” com o “pecado ou desvio acidental”. Neste último caso a pessoa pode, à luz da parábola do Filho Pródigo, fazer o caminho de volta; naquele, o coração é endurecido pelo engano do pecado, a pessoa se mostra com uma dura cerviz, assim, a Palavra de Deus mostra que esse caminho não tem volta (Hb 3.13; 10.26,27).

A Perseverança na fé e a possibilidade de voltar a atrás
De acordo com a Palavra de Deus, perseverança remonta a ação contínua do Espírito Santo na vida do crente. A ideia é de que dia a dia o Espírito Santo nos ajuda a combater os nossos adversários espirituais e carnais (Rm 8.1). Logo, perseverança não significa que ao proclamar a fé em Cristo já temos a segurança eterna, mas que dependemos cotidianamente do Espírito. A possibilidade de a apostasia acontecer deve ser levada a sério de acordo com a advertência do escritor de Hebreus: “Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e as virtudes do século futuro, e recaíram sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus e o expõem ao vitupério” (Hb 6.4-6). Não por acaso o Senhor Jesus advertiu: “Ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o Reino de Deus” (Lc 9.62). E mais: “Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem” (Jo 15.6). Bem como disse o apóstolo dos gentios aos gálatas: “Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído” (Gl 5.4). Poderíamos listar muitas outras advertências: 1Tm 1.19; 1Tm 4.1; 2Tm 2.12. O alerta para perseverarmos na fé é porque há sim a possibilidade de enfraquecermo-nos e apostatar-nos da fé.

Vivendo seguros em Deus
O perigo da apostasia é real, mas podemos também desfrutar da segurança da salvação. Não podemos procurar contradição nessas duas realidades, mas à luz do Evangelho precisamos desfrutar da dadivosa certeza da vida eterna que é muito maior que o perigo de cair da graça. Em Cristo, fomos chamados à vida eterna!


ADOTADOS POR DEUS

TEXTO ÁUREO
Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai(Rm 8.15).

VERDADE PRÁTICA
A obra de salvação de Jesus Cristo nos possibilitou ser adotados como filhos amados de Deus.

LEITURA DIÁRIA
Segunda — 1Jo 3.1
Filhos de Deus mediante o seu grande amor

Terça — Jo 1.12,13
Uma relação de pai e filho mediante o amor de Deus
Quarta — Rm 8.16
O testemunho do Espírito Santo quanto à nossa filiação divina

Quinta — Gl 3.26,27
Filhos de Deus revestidos de Cristo

Sexta — Os 1.10
Verdadeiros e autênticos filhos de Deus

Sábado — Mt 5.9
Os que anunciam e vivem a paz serão chamados filhos de Deus
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Romanos 8.12-17.
12 — De maneira que, irmãos, somos devedores, não à carne para viver segundo a carne,
13 — porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.
14 — Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.
15 — Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.
16 — O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.
17 — E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.

HINOS SUGERIDOS
323, 442 e 547 da Harpa Cristã.

OBJETIVO GERAL
Explicar que a obra de salvação de Jesus Cristo nos possibilitou sermos adotados como filhos de Deus.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
  • I. Apresentar o conceito bíblico de adoção;
  • II. Explicar a adoção no tempo presente;
  • III. Compreender a adoção plena no futuro.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado(a) professor(a), sabemos que Deus ama todas as criaturas e que o sacrifício de Cristo foi feito em favor de todos, mas somente aqueles que, pela fé, recebem a Jesus como Salvador podem se tornar filhos (Jo 1.12). Outrora éramos escravos do pecado e filhos da ira, mas pela graça hoje somos filhos e herdeiros conforme a promessa. Como filho podemos desfrutar do amor altruísta do Pai e da sua comunhão. Deus é Senhor e Soberano nos céus e na Terra, contudo Ele é o nosso “Paizinho” (Aba). E como Pai amoroso, Ele supre as nossas necessidades, sejam elas físicas, emocionais ou espirituais. Permita que o Pai cuide de você? todos os dias da sua vida, independente das suas limitações e fragilidades.
INTRODUÇÃO
A adoção espiritual é uma bênção proveniente da obra salvífica de Cristo Jesus. Isso significa que deixamos a condição de criaturas, servos e servas do pecado, para viver a condição de filhos libertos que desfrutam dos privilégios da obra de salvação. Embora usufruamos das inumeráveis bênçãos dessa condição atualmente, temos a esperança de, num futuro bem próximo, desfrutarmos da adoção plena e gloriosa nos céus.
PONTO CENTRAL
A nossa filiação divina é uma bênção proveniente da obra salvífica de Cristo Jesus.

I. O CONCEITO BÍBLICO DE ADOÇÃO
1. Conceito bíblico e teológico. No sentido bíblico, o ser humano caído em pecado é uma criatura e não filho de Deus. Para se tornar filho de Deus é preciso crer no sacrifício vicário de Cristo para então ser recebido pelo Pai como filho por adoção (Jo 1.12; Gl 4.5). Assim, é possível fazer parte da família de Deus, desfrutando de uma relação terna e amorosa cuja expressão mais peculiar para descrevê-la é Aba (paizinho), Pai (Gl 4.6). É um privilégio ser membro de uma família em que todos passam a chamar e a considerar uns aos outros, irmãos em Cristo (1Ts 2.14). Toda essa bênção só é possível porque fomos feitos “filhos de adoção por Jesus Cristo” (Ef 1.5).
2. Benefícios da adoção. Fazer parte de uma família, e nesse caso da família de Deus (Ef 2.19), traz inúmeros benefícios: segurança, confiança e sentido de pertencimento a uma casa eterna. Este termo lembra um lugar de refúgio, paz e descanso. Nesse sentido, num mundo conturbado em que vivemos, encontrar a casa do Pai é um grande alívio e um antídoto contra as perturbações, angústias e aflições nos dias atuais. Além disso, a adoção divina nos tira o senso de inferioridade que o pecado carrega, nos coloca num lugar elevado, tirando-nos “da potestade das trevas” e transportando-nos “para o Reino do Filho do seu amor” (Cl 1.13).
3. Herdeiros da promessa. O Espírito Santo testifica ao nosso coração que somos filhos de Deus (Rm 8.16). Somos filhos porque fomos adotados pelo Pai, passamos a fazer parte de sua família e a desfrutar do privilégio de sermos os seus herdeiros (Tt 3.7; Rm 8.17). Por meio da adoção divina, deixamos de ser escravos, sem herança nem direito, para nos tornarmos filhos portadores de todos os privilégios da casa do Pai (Gl 4.7). Logo, temos uma herança incorruptível, incontaminável e imarcescível que está reservada nos céus para nós (1Pe 1.4).

SÍNTESE DO TÓPICO (I)
A fé no sacrifício vicário de Jesus Cristo nos faz filhos de Deus.

SUBSÍDIO LEXICOGRÁFICO
Adoção
Huiothesia, formado de huios, ‘filho’ e thesis, ‘posição’ cognato de tithemi, ‘pôr’, significa o lugar e condição de filho dados àquele a quem não lhe pertence por natureza. A palavra só é usada pelo apóstolo Paulo.
Em Romanos 8.15, é dito que os crentes receberam ‘o espírito de adoção’, quer dizer, o Espírito Santo que, dado como as primícias, os primeiros frutos de tudo o que será dos crentes, produz neles a realização da filiação e a atitude pertencente a filhos. Em Gálatas 4.5, é dito que eles receberam ‘adoção de filhos’, ou seja, a filiação dada em distinção de uma relação que é meramente consequentemente no nascimento; aqui dois contrastes são apresentados: (1) entre a filiação do crente e a não originada filiação de Cristo; (2) entre a liberdade desfrutada pelo crente e a escravidão, quer da condição natural pagã, quer de Israel sob a lei” (Dicionário Vine: O significado exegético e expositivo das palavras do Antigo e Novo Testamento. 14ª Edição. RJ: CPAD, 2011, p.374).

II. A ADOÇÃO NO TEMPO PRESENTE
1. Parecidos com o Pai. O apóstolo João afirma que há uma esperança dos que são chamados filhos de Deus (1Jo 3.3): “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos” (1Jo 3.2). Aguardamos solenemente por esse dia. Entretanto, portamos a imagem de Deus hoje (Gn 1.26) e, uma vez em Cristo, essa imagem é potencializada pela manifestação do amor de Deus em nós (Ef 5.1,2; Jo 14.21 ), porque Deus é amor (1Jo 4.8). Quem é filho de Deus tem o “DNA” do Pai impregnado nele. Em Cristo, somos filhos do mesmo Pai (Is 64.8; Jo 14.20) e, por isso, temos a garantia da filiação eterna para sermos livres da condenação do pecado.
2. Ser amado pelo Pai. O processo de adoção pelo qual passamos ao aceitar a obra de salvação de Cristo é a prova do grande amor de Deus por nós, os seus filhos (1Jo 3.1). Assim, a culpa do pecado, as angústias do medo da perdição eterna e a escravidão do pecado não nos afrontam mais, pois em Cristo, não há mais condenação (Rm 8.1). Aqui, podemos compreender exatamente o que o apóstolo João quis dizer, quando maravilhado, afirmou: “nós o amamos porque ele nos amou primeiro” (1Jo 4.19).
3. Os direitos e os deveres na adoção. Por intermédio da adoção espiritual, os filhos de Deus têm alguns direitos espirituais: foram legitimamente enxertados na Boa Oliveira, que é Cristo (Rm 11.17); passarão a ter um novo nome (Ap 2.17); passaram a fazer parte de uma nova família (Ef 2.19); foram emancipados da lei que gera morte (Gl 3.25); todos os povos e raças, desde que tenham aceitado a Cristo, tornam-se filhos de Deus sem distinção (Gl 3.28). Mas da mesma forma que temos direitos, também temos deveres espirituais: apartar-se do mundo e do que é imundo (2Co 6.17,18; Ap 21.7); praticar a justiça e amar o irmão (1Jo 3.10); buscar a perfeição do Pai (Mt 5.48); amar os inimigos, bendizer os que maldizem, fazer o bem aos que nos odeiam e orar pelos que nos maltratam e perseguem (Mt 5.44); e glorificar a Deus por meio de todos esses deveres espirituais (Mt 5.16).

SÍNTESE DO TÓPICO (II)
Mediante a adoção, hoje somos filhos de Deus.

SUBSÍDIO LÉXICO
“A ‘adoção’ é um termo que envolve a dignidade da relação de crentes como filhos; não é um colocar na família por meio do nascimento espiritual, mas um colocar na posição de filhos. Em Romanos 8.23, a ‘adoção’ do crente é algo que ainda ocorre no futuro, visto que incluiu a redenção do corpo, quando a vida será transformada e aqueles que dormiram serão ressuscitados. Em Romanos 9.4, a ‘adoção’ é pertencente a Israel, conforme declaração em Êxodo 4.22; ‘Israel é meu Filho’ (cf. Os 11.1). Israel foi colocado numa relação especial com Deus, uma relação coletiva, não desfrutada por outras nações (Dt 14.1; Jr 31.9, etc.)” (Dicionário Vine: O significado exegético e expositivo das palavras do Antigo e Novo Testamento. 14ª Edição. RJ: CPAD, 2011, p.374).

III. A ADOÇÃO PLENA NO FUTURO
1. Filhos eternos. Embora desfrutemos, aqui na Terra, dos benefícios da adoção espiritual, a alegria plena dessa realidade se dará somente quando da manifestação plena e literal de Jesus Cristo, na ocasião da sua gloriosa vinda. Quando essa gloriosa realidade celestial ocorrer, então, teremos acesso à “incorruptível coroa de glória” prometida pelas Escrituras Sagradas (1Pe 5.4). É verdade que há uma luta interna nos filhos de Deus quanto a essa esperança, conforme escreve o apóstolo Paulo: “nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo” (Rm 8.23). Mas prevalece a esperança de que, no céu, a nossa redenção será completa, perfeita e plena, em que o que é mortal será absorvido pela vida (2Co 5.4). Um dia, assim como Cristo foi glorificado, nós o seremos. Uma realidade que não se pode comparar com as aflições deste mundo (Rm 8.18). Bendita esperança!
2. Esperando a adoção completa. Embora estejamos adotados na família de Deus (1Jo 3.1), só conheceremos a plenitude do que realmente isso significa quando o Senhor nos ressuscitar dentre os mortos (1Ts 4.17). Então, receberemos a herança completa do Pai Celestial e viveremos eternamente em sua maravilhosa presença.
3. A casa do pai. Uma vez filhos de Deus, somos peregrinos em terra estranha (1Pe 2.11), por isso experimentamos os infortúnios e as dores do tempo presente (Rm 8.22,23). “Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Fp 3.20). Ansiamos pelo momento em que adentraremos à casa do Pai Eterno, e habitaremos com Ele eternamente. Ali, nossa relação com o Pai não se dará provisoriamente, mas num tempo ininterrupto, em que estaremos para sempre diante de sua santa presença (Ap 22.3-5).

SÍNTESE DO TÓPICO (III)
Como filhos de Deus desfrutaremos de uma alegria plena na ocasião da gloriosa vinda de Jesus Cristo.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“A ‘adoção’, um termo jurídico, é o ato da graça soberana mediante o qual Deus concede a todos os direitos, privilégios e obrigações da filiação àqueles que aceitam Jesus Cristo. Embora o termo não apareça no Antigo Testamento, a ideia se acha ali (Pv 17.2). A palavra grega huiothesia, aparece cinco vezes no Novo Testamento, somente nos escritos de Paulo e sempre no sentido religioso. Ressalve-se que, ao sermos feitos filhos de Deus, não nos tornamos divinos. A divindade pertence ao único Deus verdadeiro.
A doutrina da adoção, no Novo Testamento, leva-nos, desde a eternidade passada e através do presente, até a eternidade futura (se for apropriada semelhante expressão). Paulo diz que Deus ‘nos elegeu nele [em Cristo] antes da fundação do mundo’ e ‘nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo’ (Ef 1.4,5). Diz também, a respeito de nossa experiência presente: ‘Porque não recebeste o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebeste o espírito de adoção de filhos [huiothesia], pelo qual clamamos [em nosso próprio idioma]: Aba [aramaico: Pai], Pai [gr. ho pater]’ (Rm 8.15). Somos plenamente filhos, embora ainda não sejamos totalmente maduros. Mas, no futuro, ao deixarmos de lado a mortalidade, receberemos ‘a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo’ (Rm 8.23). A adoção é uma realidade presente, mas será plenamente realizada na ressurreição dentre os mortos. Deus nos concede privilégios de família mediante a obra salvífica do seu Filho incomparável, daquEle que não se envergonha de nos chamar irmãos” (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, p.374).

A Testificação do Espírito Santo
“Os filhos de Deus têm o Espírito para que opere neles a disposição de filhos; não têm o espírito de servidão sob o qual estava o povo do Antigo Testamento, pela obscuridade dessa dispensação. O Espírito de adoção não fora plenamente derramado. E refere-se ao Espírito de servidão, ao qual estavam sujeitos muitos santos em sua conversão. [...] os santificados têm o Espírito de Deus, e este testemunha aos seus espíritos que lhes dá paz às suas almas”. Leia mais em Comentário Bíblico, de Matthew Henry, CPAD, p.935.

CONCLUSÃO
A doutrina da adoção nos mostra que somos filhos de Deus e que um dia fomos aceitos por Ele por causa do seu grande amor. Foi a obra de Cristo na cruz que tornou esse processo de adoção possível. Agora, nos tornamos herdeiros de todas as coisas juntamente com Cristo Jesus.
Firmados na doutrina gloriosa da adoção, podemos nos sentir amados e cuidados por Deus, em Cristo Jesus, pois somos objetos do seu inefável amor.

PARA REFLETIR

A respeito de adotados por Deus, responda:

O que é necessário para que o ser humano se torne filho de Deus?
Para se tornar filho de Deus é preciso crer no sacrifício vicário de Cristo para então ser recebido pelo Pai como filho por adoção (Jo 1.12; Gl 4.5).
Quais são os benefícios da adoção?
Fazer parte de uma família, e nesse caso da família de Deus (Ef 2.19), traz inúmeros benefícios: segurança, confiança e sentido de pertencimento a uma casa eterna.
Cite alguns deveres que aqueles que são filhos de Deus devem ter.
Da mesma forma que temos direitos, também temos deveres espirituais: apartar-se do mundo e do que é imundo (2Co 6.17,18; Ap 21.7); praticar a justiça e amar o irmão (1Jo 3.10); buscar a perfeição do Pai (Mt 5.48); amar os inimigos, bendizer os que maldizem, fazer o bem aos que nos odeiam e orar pelos que nos maltratam e perseguem (Mt 5.44); e glorificar a Deus por meio de todos esses deveres espirituais (Mt 5.16).
Segundo a lição, já experimentamos plenamente a condição de ser filhos de Deus?
Embora desfrutemos, aqui na Terra, dos benefícios da adoção espiritual, a alegria plena dessa realidade se dará somente quando da manifestação plena e literal de Jesus Cristo, na ocasião da sua gloriosa vinda.
Qual é a principal esperança dos filhos de Deus?
Ansiamos pelo momento em que adentraremos à casa do Pai Eterno, e habitaremos com Ele eternamente. Ali, nossa relação com o Pai não se dará provisoriamente, mas num tempo ininterrupto, em que estaremos para sempre diante de sua santa presença (Ap 22.3-5).

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

Adotados por Deus

Além de justificar, regenerar e santificar, características de mudança da nossa posição diante de Deus, o Pai deseja estabelecer conosco um relacionamento mais próximo, íntimo, e o melhor termo para conceituar esse processo é “Adoção”. Este é um termo técnico jurídico em que os pais concedem direitos e privilégios à criança filiada de maneira não biológica, mas voluntária. Foi assim que Deus tratou conosco! Éramos merecedores da condenação eterna, mas por meio da obra de Jesus Cristo fomos justificados, regenerados, santificados e adotados, acolhidos na família de Deus, onde “o mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Rm 8.16).
Um apontamento interessante que o teólogo pentecostal Pecotafaz é que não há um termo para “adoção” no Antigo Testamento, embora a idéia apareça em Provérbios 17.2: “O servo prudente dominará sobre o filho que procede indignamente; e entre os irmãos repartirá”. Mas em o Novo Testamento a palavra, do grego huiothesia, aparece cinco vezes nos escritos do apóstolo Paulo. É uma doutrina que atesta que em Cristo fomos eleitos e predestinados para sermos da família de Deus (Ef 1.4,5). Diferentemente do tempo de trevas, de escravidão e de vergonha, na família de Deus fomos chamados para sermos livres para andar no Espírito, viver no Espírito e, assim, termos uma relação de pai e filho com Deus (Rm 8.15).
A doutrina da adoção nos dá a segurança da salvação. Fazer parte da família de Deus é a certeza de que nEle estaremos seguros. Fomos justificados, regenerados, santificados e adotados em Cristo Jesus. É um privilégio fazer parte da família de Deus! Entretanto, sabemos que ainda não vivemos a plenitude do que está prometido para nós. Embora sejamos plenamente filhos de Deus, num futuro, quando deixarmos o nosso “tabernáculo terreno”, receberemos a plenitude da adoção, “a saber, a redenção do nosso corpo” (Rm 8.23). O que significa que vivemos a realidade da adoção neste tempo presente, mas quando a ressurreição dentre os mortos for realizada, ou por meio do Arrebatamento da Igreja, a nossa adoção será plena. Será o dia em que veremos o Pai como Ele é. Por isso, o apóstolo Paulo disse: “Porque, agora, vemos por espelho em enigma; mas, então, veremos face a face; agora, conheço em parte, mas, então, conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13.12).


O PROCESSO DA SALVAÇÃO



TEXTO ÁUREO
Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus(Jo 3.5).

VERDADE PRÁTICA - O processo bíblico de salvação se dá por meio da justificação, regeneração e santificação do ser humano. 
LEITURA DIÁRIA
♦Segunda — Jo 1.12,13
A experiência do Novo Nascimento espiritual 
♦Terça — 2Co 5.17
O Novo Nascimento torna o homem uma nova criação 
♦Quarta — 1Jo 3.1,2
Quem nasce de novo verá a glória de Deus 
♦Quinta — 1Pe 1.23
Fomos regenerados pela Palavra de Deus 
♦Sexta — Rm 6.11
Novo Nascimento: mortos para o pecado e vivos para Deus 
♦Sábado — Cl 3.9
Despindo-se da prática do pecado 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE 
João 3.1-7.

1 — E havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.
2 — Este foi ter de noite com Jesus e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.
3 — Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.
4 — Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer?
5 — Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus.
6 — O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.
7 — Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. 
HINOS SUGERIDOS - 15, 111 e 177 da Harpa Cristã. 
OBJETIVO GERAL - Explicar que o processo da salvação se dá mediante a justificação, regeneração e santificação. 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos. 
  • I. Mostrar a natureza da justificação divina;
  • II. Explicar o que é a regeneração pelo Espírito Santo;
  • III. Compreender que somos santificados em Cristo. 
INTERAGINDO COM O PROFESSOR - Prezado(a) professor(a), estudaremos a respeito dos três aspectos da salvação: justificação, regeneração e santificação. Veremos que a fé no Filho de Deus e no seu sacrifício nos proporciona a justificação diante de Deus. Depois de justificados, somos regenerados e santificados mediante a ação do Espírito Santo. Sem a atuação dEle não há salvação, justificação nem o processo de santificação.
No decorrer da lição, procure enfatizar que, como crentes em Jesus Cristo, justificados, regenerados e santificados, devemos anunciar ao mundo as virtudes do Reino de Deus mediante a nossa maneira de viver.

INTRODUÇÃO

O processo de salvação na vida do crente se dá em três aspectos: na justificação outorgada por Deus; na regeneração operada pelo Espírito Santo; na santificação como consequência de uma vida com Cristo. Todo esse processo é alcançado pela fé na crucificação, morte e ressurreição de Cristo Jesus, nosso Senhor. 

PONTO CENTRAL - O processo da salvação se dá por meio da justificação, regeneração e santificação. 

I. JUSTIFICADOS POR DEUS 
1. A natureza da Justificação. A justificação evoca a ideia de um tribunal jurídico em que pesam terríveis e verdadeiras acusações contra nós, mas que por meio do sacrifício expiatório e substitutivo de Cristo, se tornaram nulas (Rm 4.24,25). Assim, somos declarados inocentes, pois nossa condenação foi substituída pela pena paga por Cristo na cruz (2Co 5.21). É um ato gracioso e amoroso de Deus para nós, sem interferência dos méritos humanos, cabendo ao homem somente crer mediante a fé na obra que Jesus operou (Rm 5.1). Entretanto, cabe ressaltar que a fé é o meio instrumental para nos unir a Cristo, o nosso justificador, e não a causa da justificação. Logo, a justificação tem como consequência direta o perdão dos pecados, a reconciliação do pecador com Deus, a segurança da salvação e a santificação da vida.
2. A necessidade de Justificação. A necessidade da justificação é para que nos encontremos justos e santos diante de Deus, a fim de que sejamos participantes das bênçãos da salvação e para que o Diabo não acuse o crente dos pecados que Cristo perdoou (Rm 8.33,34). Nesse sentido, a pessoa justificada está livre de condenação e é herdeira da vida eterna, tendo como resultado prático a paz com Deus (Rm 5.1).
3. A impossibilidade da autojustificação. Os que reconhecem a necessidade de justificação são alcançados por ela. Para ilustrar essa realidade espiritual, o Senhor Jesus ensinou sobre a justificação apresentando a história de um fariseu que se justificava orgulhosamente por evitar certos pecados, mas não alcançou a justificação; enquanto o publicano, que reconhecia a sua miséria diante de Deus, teve os seus pecados perdoados e sua vida justificada (Lc 18.9-14). Nesse aspecto, a justificação não se refere ao esforço humano por pureza ou santidade, mas ao estado de retidão diante de Deus por meio de Jesus, o justo, que morreu tomando sobre si todas as acusações contra nós. Por isso, quando Deus nos olha, após nos tornarmos em nova criação, ainda mesmo com os nossos defeitos e falhas, em Cristo, nos enxerga sem pecado (1Co 6.11). Assim, o pecador é justificado pela graça de Deus somente, jamais por méritos pessoais (Rm 3.21,26,28; 4.5; Gl 3.11). 

SÍNTESE DO TÓPICO (I)

Pela fé em Cristo e mediante a sua graça somos justificados por Deus. 
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
A Justificação
“Assim como a regeneração leva a efeito uma mudança em nossa natureza, a justificação modifica a nossa situação diante de Deus. O termo ‘justificação’ refere-se ao ato mediante o qual, com base na obra infinitamente justa e satisfatória de Cristo na cruz, Deus declara os pecadores condenados livres de toda a culpa do pecado e de suas consequências eternas, declarando-os plenamente justos aos seus olhos. O Deus que detesta ‘o que justifica o ímpio’ (Pv 15.17) mantém sua própria justiça ao justificá-lo, porque Cristo já pagou a penalidade integral do pecado (Rm 3.21-26). Constamos, portanto, diante de Deus como plenamente absolvidos.
Para descrever a ação de Deus a justificar-nos, os termos empregados pelo Antigo Testamento (heb. tsaddiq: Êx 23.7; Dt 25.1; 1Rs 8.32; Pv 17.15) e pelo Novo Testamento (gr. dikaioõ: Mt 12.37; Rm 3.20; 8.33,34) sugerem um contexto judicial e forense. Não devemos, no entanto, considerá-la uma ficção jurídica, como se estivéssemos justos sem no entanto sê-lo. Por estarmos nEle (Ef 1.4,7,11), Jesus Cristo tornou-se a nossa justiça (1Co 1.30). Deus credita ou contabiliza (gr. logizomaí) sua justiça em nosso favor. Ela é imputada a nós” (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, p.372). 

O Processo da Salvação
“A obra do Espírito não cessa quando a pessoa reconhece sua culpa diante de Deus, mas vai crescendo a cada etapa subsequente. [...] No momento da conversão, nascemos de novo, desta vez o nascimento no Espírito. Ao mesmo tempo, o Espírito nos batiza no corpo de Jesus Cristo, que é a Igreja. Instantaneamente, somos lavados, santificados e justificados, e tudo isto mediante o poder do Espírito”. Leia mais em Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal, editado por Stanley Horton, CPAD, pp.424,25. 

II. REGENERADOS PELO ESPÍRITO SANTO 
1. A natureza da Regeneração. Regeneração é a ação divina de criar um novo homem, dando-lhe um novo coração, transformando-o em nova criação (2Cr 5.17), tornando-o filho de Deus (Jo 1.12,13) e fazendo-o passar da morte para a vida (Jo 5.24). Aqui, é importante distinguir regeneração da conversão. Esta é a resposta humana à regeneração no processo de salvação, que é voltar-se inteiramente para Deus; enquanto aquela é um milagre operado por Deus na natureza humana, um fenômeno incompreensível à mente natural (Jo 3.3,7). Logo, Deus é o operador dessa transformação, fazendo com que a pessoa, outrora apática para as coisas divinas, agora se encontre em plena vitalidade para com as coisas espirituais (Rm 8.28-30; Tt 3.5).
2. A necessidade de Regeneração. Para fazermos parte do Reino de Deus é preciso nos tornar nova criatura e nascermos do Espírito (Jo 3.5) que opera a vivificação em nós, pois Ele é o agente da regeneração. O Espírito Santo faz brotar entusiasmo espiritual e vida abundante (Jo 7.38), onde outrora havia morte, ofensa e pecado (Ef 2.1). É o agir do Espírito pela Palavra que faz germinar vida no coração do salvo (Tg 1.18).
3. Consequências da Regeneração. É possível verificar se somos regenerados por meio de algumas mudanças que passam a fazer parte do nosso viver: o amor intenso a Deus (1Jo 4.19; 5.1); o amor pelos irmãos (1Jo 3.14); a rejeição das coisas mundanas (1Jo 2.15,16); o amor à Palavra de Deus (Sl 119.103; 1Pe 2.2); o amor pelas almas perdidas (Rm 9.1-3); o desejo de estar em comunhão com Deus e adorá-lo (Sl 42.1,2; 63.1; Ef 5.19,20); a vitória sobre o pecado, a carnalidade e as práticas contrárias ao Evangelho (1Jo 5.18; Gl 5.16; 2Co 5.17); o conhecimento da vontade de Deus (1Co 2.12); o testemunho interior do Espírito Santo atestando nossa filiação ao Pai (Rm 8.16); o intenso interesse de praticar a justiça (1Jo 2.29). Claro que não somos perfeitos e que muitas vezes nos depararemos com a impossibilidade de manifestar essas mudanças o tempo todo, mas substancialmente elas estão presentes na regeneração da pessoa. 

SÍNTESE DO TÓPICO (II)

O Espírito Santo opera, naquele que cre em Jesus Cristo, a regeneração. 
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Regeneração
“A regeneração é a ação decisiva e instantânea do Espírito Santo, mediante a qual Ele cria de novo a natureza interior. O substantivo grego (palingenesia) traduzido por ‘regeneração’ aparece apenas duas vezes no Novo Testamento. Mateus 19.28 emprega-o com referência aos tempos do fim. Somente em Tito 3.5 refere-se a renovação espiritual do indivíduo. Embora o Antigo Testamento tenha em vista a nação de Israel, a Bíblia emprega várias figuras de linguagem para descrever o que acontece. O Senhor ‘tirará da sua carne o coração de pedra e lhes dará um coração de carne’ (Ez 11.19). Deus diz: ‘Espalharei água pura sobre vós, e ficareis purificados... E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo... E porei dentro de vós o meu espírito e farei que andeis nos meus estatutos’ (Ez 36.25-27). Deus colocará a sua lei ‘no seu interior e a escreverá no seu coração’ (Jr 31.33). Ele ‘circundará o teu coração... para amares ao Senhor’ (Dt 30.6)” (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, pp.369,370). 

III. SANTIFICADOS EM CRISTO 
1. Uma consequência da salvação. A santificação é o processo pelo qual o crente se afasta (separa) do pecado para viver uma vida inteiramente consagrada a Deus, desenvolvendo nele a imagem de Cristo (Rm 8.29). É um processo de cooperação entre o crente e o Espírito Santo que se inicia no momento da justificação do salvo, isto é, Deus vê o crente como santo, ainda que a santidade dele precise ser aperfeiçoada (Ef 4.12). No processo de conversão, a santificação é outorgada ao cristão porque Deus o vê santo, separado e amado por Ele, o nosso Pai (Cl 3.12). Nesse sentido estamos firmados em Cristo e os pecados não têm mais lugar em nossas vidas (1Jo 3.6).
2. Um esforço pessoal. As Escrituras revelam que devemos almejar e priorizar a santificação (Hb 12.14), pois a nossa natureza pecaminosa insiste em resistir a esse processo (Rm 7.14,21). Deus anela pela santificação dos seus filhos, não por capricho divino, mas porque o pecado nos fere de morte e o nosso Pai de amor não quer ver os seus filhos feridos, mortos no pecado, pois isso contraria sua natureza amorosa. Assim, para sarar a ferida do pecado, Ele enviou o seu filho para nos libertar do pecado a fim de vivermos uma vida santa.
3. O desafio de sermos santos. Às vezes achamos que podemos ser continuamente bons e santos (1Jo 1.10). Na verdade, a nossa meta deve ser essa, mas não podemos deixar de reconhecer que somos simultaneamente justos e pecadores, ou seja, em Cristo, Deus nos vê absolutamente santos; no entanto, em relação à nossa natureza inclinada ao pecado, nossa santificação sofre revezes (Rm 7.15). Por isso é exigido um esforço pessoal e dependência contínua do Espírito Santo para sermos santos. 

SÍNTESE DO TÓPICO (III)

Pela fé somos santificados em Jesus Cristo. 
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Santificação
A santificação precisa ser distinguida da justificação. Na justificação, Deus atribui ao crente, no momento em que recebe a Cristo, a própria justiça de Cristo, e a partir de então vê esta pessoa como se ela tivesse morrido, sido sepultada e ressuscitada em novidade de vida em Cristo (Rm 6.6-10). É uma mudança que ocorre ‘de uma vez por todas’ na condição legal ou judicial da pessoa de Deus. A santificação, em contraste, é um processo progressivo que ocorre na vida do pecador regenerado, momento a momento. Na santificação ocorre uma cura substancial da separação que havia ocorrido entre Deus e o homem, entre o homem e os seus companheiros, entre o homem e si mesmo, entre o homem e a natureza” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2009, p.1762). 

CONCLUSÃO 
Convêm que os crentes, como pessoas justificadas, regeneradas e santificadas, demonstrem ao mundo perdido, por meio das consequências positivas que esse processo de salvação traz sobre nossa vida, que somente Jesus pode salvar e transformar o pecador.

PARA REFLETIR

A respeito do processo da salvação, responda:

Quais são as consequências da justificação?
A justificação tem como consequência direta o perdão dos pecados, a reconciliação do pecador com Deus, a segurança da salvação e a santificação da vida. 
Qual é a necessidade da justificação?
A necessidade da justificação é para que nos encontremos justos e santos diante de Deus, a fim de que sejamos participantes das bênçãos da salvação e para que o Diabo não acuse o crente dos pecados que Cristo perdoou. 
Qual é a distinção entre regeneração e conversão?
Regeneração é a ação divina de criar um novo homem, dando-lhe um novo coração, transformando-o em nova criação, tornando-o filho de Deus e fazendo-o passar da morte para a vida. A conversão é a resposta humana à regeneração no processo de salvação, que é voltar-se inteiramente para Deus; enquanto aquela é um milagre operado por Deus na natureza humana, um fenômeno incompreensível à mente natural. 
O que é a santificação?
A santificação é o processo pelo qual o crente se afasta (separa) do pecado para viver uma vida inteiramente consagrada a Deus, desenvolvendo nele a imagem de Cristo. 
É possível ser santo de maneira absoluta?
As Escrituras revelam que devemos almejar e priorizar a santificação, pois a nossa natureza pecaminosa insiste em resistir a esse processo. Deus anela pela santificação dos seus filhos, não por capricho divino, mas porque o pecado nos fere de morte e o nosso Pai de amor não quer ver os seus filhos feridos, mortos no pecado, pois isso contraria sua natureza amorosa. Às vezes achamos que podemos ser continuamente bons e santos (1Jo 1.10). Na verdade, a nossa meta deve ser essa, mas não podemos deixar de reconhecer que somos simultaneamente justos e pecadores, ou seja, em Cristo, Deus nos vê absolutamente santos; no entanto, em relação à nossa natureza inclinada ao pecado, nossa santificação sofre revezes. Por isso é exigido um esforço pessoal e dependência contínua do Espírito Santo para sermos santos.

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

O Processo da Salvação 
Nesta lição, veremos o que Deus faz na vida da pessoa que se arrependeu dos pecados e creu no Senhor Jesus: Justifica, Regenera e Santifica.

Justificação
Cristo Jesus, o nosso Senhor, segundo a sua própria justiça, Deus nos declarou justificados. Esse termo refere-se à nossa mudança de situação diante de Deus. É o ato pelo qual o Altíssimo declara os pecadores outrora acusados, culpados e condenados, agora livres e absolvidos com base na definitiva e satisfatória obra salvífica de Jesus Cristo operada na cruz. É uma das maravilhosas doutrinas da Salvação que precisa ser pregada, afirmada e reafirmada nos púlpitos e nas classes de Escola Dominical das igrejas locais. 
Regeneração
O teólogo pentecostal Daniel Pecota diz que a Regeneração “é o início do nosso crescimento no conhecimento de Deus, na nossa experiência de Cristo e do Espírito e no nosso caráter moral”. Após o arrependimento e a fé, Deus nos regenera por intermédio do seu Espírito Santo. É o milagre da criação de uma nova natureza interior. É ação do Espírito semelhante ao que profetizou o profeta Ezequiel: “E lhe darei um mesmo coração, e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei da sua carne o coração de pedra e lhes darei um coração de carne” (Ez 11.19). Uma doutrina urgente que deve ser pregada e ensinada. Uma das verdades que os pentecostais sempre enfatizaram é a “mudança de vida” como prova da verdadeira conversão em Cristo. Isso passa obrigatoriamente pelo milagre da Regeneração que leva-nos à santificação. 
Santificação
O teólogo pentecostal Timothy P. Jenney, no capítulo “O Espírito Santo e a Santificação”, da obra Teologia Sistemática: Perspectiva Pentecostal, editada pela CPAD, diz que “os escritores do Novo Testamento empregam tão frequentemente a expressão ‘Espírito Santo’ por reconhecerem a relevância do Espírito para a santificação do mundo” (p.406). Nesse sentido, podemos conceituar “santificação” como “o processo mediante o qual Deus está purificando o mundo e seus habitantes”. É uma obra continuada a partir da regeneração, numa perspectiva instantânea, pois aplica à vida do crente a obra feita por Jesus; e progressiva, pois a operação do Espírito é permanente. Uma doutrina que deve ser vivida hoje!