TEXTOS: I TS. 1.5 – I Ts. 1.1-10
OBJETIVO: Mostrar que o avivamento espiritual da igreja deve ser preservado, para que ela prossiga renovada no Espírito e dinâmica em sua missão na terra.
INTRODUÇÃO
Estudaremos a respeito do avivamento espiritual como parte do processo dinâmico na vida da igreja. Para tanto, partiremos da definição bíblica de avivamento, em seguida, analisaremos um exemplo de avivamento no Antigo Testamento aplicável à igreja dos dias atuais, e por fim, faremos a distinção sobre o que é e não é avivamento.
1. DEFINIÇÃO DE AVIVAMENTO
A princípio, faz-se necessário ressaltar que não existe a palavra “avivamento” nas Escrituras Sagradas. Mas isso não causa qualquer problema a tal percepção, já que a palavra “avivar” ou “reviver” é usada freqüentemente na Bíblia. Essa última palavra, citada em I Rs. 17.22, é shub, em hebraico, se refere ao ato de fazer voltar a vida algo que se encontrava morto ou simplesmente, renovar ou restaurar. Na célebre oração de pedido de avivamento de Hc. 3.2, a palavra hebraica é chaiah, cujo significado é viver, ter vida, permanecer vivo, sustentar a vida, viver prosperamente, viver para sempre, reviver, estar vivo, ter a vida ou a saúde recuperada. Existem dois outros textos clássicos em hebraico que se refere a esse ato, ambos com a palavra chaiah, são Sl. 85.6 (avivamento corporativo) e Is. 57.15 (avivamento pessoal).
2. UMA EXPERIÊNCIA DE AVIVAMENTO NO ANTIGO TESTAMENTO
No capítulo 8 do livro de Neemias testemunhamos o poder vivificador do ensinamento da Palavra de Deus. É dito ali que Esdras leu a Lei diante do povo e isso, certamente, os levou à fé, pois a fé vem pelo ouvir (Rm. 10.17), e, ouvindo a Palavra, o Espírito produz, em nós, a santidade (Gl. 5.22). Por isso, Jesus orou, em Jo. 17.17, “santifica-os na verdade”. A respeito desse texto, consideremos os seguintes pontos: 1) Esdras reuniu a todos, não apenas alguns, contanto que fossem capazes de entender aquilo que haveria de ser exposto (v. 2), mas antes, ele direcionou o povo à oração, quando todo povo disse “amém” (v. 6). Ele leu com distinção, isto é, de modo que todos pudessem ouvir com nitidez. Em seguida, após essa leitura com clareza, ela expunha o sentido para que as pessoas compreendessem (v. 8); 2) como resultado da leitura e exposição da Palavra, o povo entristeceu-se e sentiu vergonha dos seus pecados diante de Deus, o clamor foi tal que Esdras e Neemias precisaram instruir o povo a que se regozijassem perante o Senhor; e 3) O povo, então, tomou a decisão de obedecer a Palavra de Deus (v. 17), e, após ouvir os ensinamentos do Senhor, “houve muita alegria” (v. 18). Esse é o percurso bíblico do verdadeiro avivamento, parte da leitura e exposição da Bíblia, sob a oração, debaixo da unção do Espírito Santo.
2. O QUE É O QUE NÃO É AVIVAMENTO
Inicialmente, vejamos o que não é avivamento: 1) O avivamento não é uma série de encontros especiais para orações, cruzadas evangelisticas, conferências, exposição bíblica, isto é, não é uma criação da igreja por meio de planejamentos e encontros especiais; 2) O avivamento não é algo passageiro que começa num dia e termina no outro, assim, não se pode pensar que uma noite de êxtase espiritual (ou emocional) seja um avivamento, que, na verdade, é algo duradouro; 3) O avivamento não é necessariamente uma questão de milagres, de fenômenos sobrenaturais ou mesmo de “sinais e maravilhas”, isso porque a existência de tais, não garante fidelidade às verdades básicas das Sagradas Escrituras; 4) O avivamento não é restauração moral da nação ou um novo envolvimento político por parte dos cristãos, haja vista que o papel primordial da igreja não é corrigir as mazelas sociais e morais da sociedade; e 5) O avivamento não é evangelismo, esse sim, é resultante do avivamento, se pensarmos que cruzadas é sinônimo de avivamento, podemos achar que podemos fazê-lo por esforços próprios, através de atividades evangelisticas.
Com base em Ne. 8, e de outras passagens das Escrituras e da História da Igreja, apontamos as seguintes características de um avivamento genuinamente bíblico: 1) percepção da presença de Deus – isso é claramente revelado em At. 2 e em Hc. 3.2 onde o profeta reconhece “Deus veio”, é uma experiência marcante; 2) disposição incomum para ouvir a Deus – devemos lembrar que o avivamento é uma resposta de fé, e essa, vem pelo ouvir a Palavra de Deus (Rm. 10.17); 3) convicção profunda do próprio pecado – vejamos o que aconteceu com o profeta Isaias, diante da manifestação do poder de Deus (Is. 6.3-5); e 4) quebrantamento que leva à obediência em alegria (Nm. 8.17,18).
CONCLUSÃO
O avivamento é fundamental a sobrevida da igreja local, para isso, alguns valores precisam ser resgatados, especialmente, a oração – como o catalisador do avivamento; e o ensino da Palavra - como o combustível do avivamento.
OBJETIVO: Mostrar que o avivamento espiritual da igreja deve ser preservado, para que ela prossiga renovada no Espírito e dinâmica em sua missão na terra.
INTRODUÇÃO
Estudaremos a respeito do avivamento espiritual como parte do processo dinâmico na vida da igreja. Para tanto, partiremos da definição bíblica de avivamento, em seguida, analisaremos um exemplo de avivamento no Antigo Testamento aplicável à igreja dos dias atuais, e por fim, faremos a distinção sobre o que é e não é avivamento.
1. DEFINIÇÃO DE AVIVAMENTO
A princípio, faz-se necessário ressaltar que não existe a palavra “avivamento” nas Escrituras Sagradas. Mas isso não causa qualquer problema a tal percepção, já que a palavra “avivar” ou “reviver” é usada freqüentemente na Bíblia. Essa última palavra, citada em I Rs. 17.22, é shub, em hebraico, se refere ao ato de fazer voltar a vida algo que se encontrava morto ou simplesmente, renovar ou restaurar. Na célebre oração de pedido de avivamento de Hc. 3.2, a palavra hebraica é chaiah, cujo significado é viver, ter vida, permanecer vivo, sustentar a vida, viver prosperamente, viver para sempre, reviver, estar vivo, ter a vida ou a saúde recuperada. Existem dois outros textos clássicos em hebraico que se refere a esse ato, ambos com a palavra chaiah, são Sl. 85.6 (avivamento corporativo) e Is. 57.15 (avivamento pessoal).
2. UMA EXPERIÊNCIA DE AVIVAMENTO NO ANTIGO TESTAMENTO
No capítulo 8 do livro de Neemias testemunhamos o poder vivificador do ensinamento da Palavra de Deus. É dito ali que Esdras leu a Lei diante do povo e isso, certamente, os levou à fé, pois a fé vem pelo ouvir (Rm. 10.17), e, ouvindo a Palavra, o Espírito produz, em nós, a santidade (Gl. 5.22). Por isso, Jesus orou, em Jo. 17.17, “santifica-os na verdade”. A respeito desse texto, consideremos os seguintes pontos: 1) Esdras reuniu a todos, não apenas alguns, contanto que fossem capazes de entender aquilo que haveria de ser exposto (v. 2), mas antes, ele direcionou o povo à oração, quando todo povo disse “amém” (v. 6). Ele leu com distinção, isto é, de modo que todos pudessem ouvir com nitidez. Em seguida, após essa leitura com clareza, ela expunha o sentido para que as pessoas compreendessem (v. 8); 2) como resultado da leitura e exposição da Palavra, o povo entristeceu-se e sentiu vergonha dos seus pecados diante de Deus, o clamor foi tal que Esdras e Neemias precisaram instruir o povo a que se regozijassem perante o Senhor; e 3) O povo, então, tomou a decisão de obedecer a Palavra de Deus (v. 17), e, após ouvir os ensinamentos do Senhor, “houve muita alegria” (v. 18). Esse é o percurso bíblico do verdadeiro avivamento, parte da leitura e exposição da Bíblia, sob a oração, debaixo da unção do Espírito Santo.
2. O QUE É O QUE NÃO É AVIVAMENTO
Inicialmente, vejamos o que não é avivamento: 1) O avivamento não é uma série de encontros especiais para orações, cruzadas evangelisticas, conferências, exposição bíblica, isto é, não é uma criação da igreja por meio de planejamentos e encontros especiais; 2) O avivamento não é algo passageiro que começa num dia e termina no outro, assim, não se pode pensar que uma noite de êxtase espiritual (ou emocional) seja um avivamento, que, na verdade, é algo duradouro; 3) O avivamento não é necessariamente uma questão de milagres, de fenômenos sobrenaturais ou mesmo de “sinais e maravilhas”, isso porque a existência de tais, não garante fidelidade às verdades básicas das Sagradas Escrituras; 4) O avivamento não é restauração moral da nação ou um novo envolvimento político por parte dos cristãos, haja vista que o papel primordial da igreja não é corrigir as mazelas sociais e morais da sociedade; e 5) O avivamento não é evangelismo, esse sim, é resultante do avivamento, se pensarmos que cruzadas é sinônimo de avivamento, podemos achar que podemos fazê-lo por esforços próprios, através de atividades evangelisticas.
Com base em Ne. 8, e de outras passagens das Escrituras e da História da Igreja, apontamos as seguintes características de um avivamento genuinamente bíblico: 1) percepção da presença de Deus – isso é claramente revelado em At. 2 e em Hc. 3.2 onde o profeta reconhece “Deus veio”, é uma experiência marcante; 2) disposição incomum para ouvir a Deus – devemos lembrar que o avivamento é uma resposta de fé, e essa, vem pelo ouvir a Palavra de Deus (Rm. 10.17); 3) convicção profunda do próprio pecado – vejamos o que aconteceu com o profeta Isaias, diante da manifestação do poder de Deus (Is. 6.3-5); e 4) quebrantamento que leva à obediência em alegria (Nm. 8.17,18).
CONCLUSÃO
O avivamento é fundamental a sobrevida da igreja local, para isso, alguns valores precisam ser resgatados, especialmente, a oração – como o catalisador do avivamento; e o ensino da Palavra - como o combustível do avivamento.