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A MORDOMIA DA FAMÍLIA


 

A MORDOMIA DA ALMA E DO ESPÍRITO



TEXTO ÁUREO
 E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts 5.23).

VERDADE PRÁTICA
 Ao lado do corpo, a alma e o espírito devem estar preparados para a vinda do Senhor Jesus Cristo.

LEITURA DIÁRIA
 Segunda — Rm 5.12
O pecado atingiu a todos os homens
Terça — Ec 7.20
Não há homem que não peque
Quarta — 1Jo 1.7
O sangue de Cristo nos purifica de todo o pecado
Quinta — 1Ts 5.23
A tricotomia do ser humano
Sexta — Hb 12.14
Sem santificação ninguém verá o Senhor
Sábado — Gl 5.25
O cristão deve andar no Espírito

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gálatas 5.16-22,25.

16 — Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne.
17 — Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne; e estes opõem-se um ao outro; para que não façais o que quereis.
18 — Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei.
19 — Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia,
20 — idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias,
21 — invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus.
22 — Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
25 — Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.

HINOS SUGERIDOS
5, 223 e 324 da Harpa Cristã.

OBJETIVO GERAL
 Conscientizar que, ao lado do corpo, a alma e o espírito devem ser preservados para a vinda do Senhor Jesus.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

·   I. Conceituar alma e espírito;
·   II. Relatar a mordomia da alma;
·   III. Apresentar a mordomia do espírito.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
 Vivemos numa sociedade materialista em que o corpo, em quase todas as esferas, é a prioridade. Muitos levam mais a sério malhar o corpo em detrimento de exercitar práticas que desenvolvam mais a saúde da mente e a vida espiritual. A mordomia da alma e do espírito implica desenvolver a esfera material do corpo. Podemos desenvolver a nossa mente com as coisas boas com que nos alimentamos (Fp 4.8,9), e também podemos tonificar o espírito com exercícios de piedade os quais as Escrituras nos ensinam (Mt 6.9-13,16-18). Portanto, nesta lição temos a oportunidade de falarmos acerca do bem-estar da alma e do espírito.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO
 Para ser mordomo da alma e do espírito, o homem necessita, antes de tudo, da fé em Deus, da entrega incondicional a Cristo Jesus e da ação poderosa do Espírito Santo na sua mente, pensamento e maneira de viver diante do Criador. Para isso é preciso ser “nova criatura” (1Co 5.17)! Assim, além de conservar o corpo, precisamos conservar a alma e o espírito. É o que veremos nesta lição.


PONTO CENTRAL
 A mordomia da alma e do espírito deve ser levada muito a sério pelos crentes.

I. CONCEITUANDO ALMA E ESPÍRITO

1. O significado de alma. No Antigo Testamento, a palavra “alma” é nephesh. No Novo, o termo usado é psiquê, que tem o sentido de “alma” e de “vida”, e encontra-se ligado a palavra psíquicos, que significa “pertencente a esta vida”. Ela é “a base das experiências conscientes”, equivalendo, portanto, a própria vida, a personalidade ou a pessoa mesmo (cf. 2Co 1.23).
Assim, o texto bíblico de Levítico 17.10-15 revela uma diversidade de sentidos para a palavra “alma”: A pessoa física (v.10), a vida de um animal (v.11), a vida de uma pessoa (v.11). Do ponto de vista teológico, a alma é a sede das emoções e dos sentimentos, conforme Jesus expressou num contexto de angústia: “A minha alma está profundamente triste até a morte” (Mc 14.34).
2. A origem da alma. A alma está unida ao espírito, e, por isso, é humanamente impossível separá-los. Só a Palavra de Deus pode fazê-lo (Hb 4.12). Assim, tanto a alma quanto o espírito constituem a parte imaterial do ser humano. Em relação a origem da alma, há pelo menos três teorias que tentam explicá-la: a teoria da preexistência, do criacionismo e da participação.
2.1. Teoria da preexistência. Segundo essa teoria, as almas existem nas diversas esferas do mundo espiritual e entram no corpo gerado, num processo denominado “reencarnação”. O objetivo desse processo é levar a pessoa a sofrer pelos “pecados cometidos em pretensas existências anteriores”. Esse é um dos pontos fundamentais do Espiritismo. Entretanto, não há fundamento bíblico para essa teoria. A Bíblia revela que o “pecado original” passou a todos os homens (Rm 5.12) e que vigora até os dias atuais, pois “nao há homem que não peque” (Ec 7.20). Porém, o sangue de Cristo purifica o pecador (1Jo 1.7), quando este se arrepende, confessa o seu pecado e o deixa (Pv 28.13).
2.2. Criacionismo. Segundo esta teoria, baseada no pensamento filosófico grego, Deus dedica-se a criação de almas diariamente, para que habitem nos corpos que forem sendo concebidos. É um ponto de vista que carece de fundamentos bíblicos.
2.3. Teoria participativa. A teoria expressa que Deus dá a vida a toda pessoa gerada de acordo com as leis da reprodução biológica geradas por Ele. Assim, homem e mulher geram um novo ser com a cooperação divina (At 17.28; Hb 1.3). É uma visão que tem base na Bíblia e que está harmonizada com a Palavra de Deus: “Fala o SENHOR, o que estende o céu, e que funda a terra, e que forma o espírito do homem dentro dele” (Zc 12.1b).
Todavia, como Deus age na criação de cada alma e espírito dentro do ser humano é um dos muitos mistérios da fé pela qual devemos curvar-nos humildemente diante de sua magnitude.
3. Conceituação de espírito. Segundo o Novo Testamento, a palavra que se refere a “espírito” é pneuma. O termo pode se referir a parte imaterial da personalidade humana (cf. 1Co 7.1,34), o próprio ser da pessoa (1Co 16.18; 2Tm 4.22) e, mais especificamente, a fonte do discernimento (Mc 2.8), das emoções (Jo 11.33) e da vontade (At 19.11) de uma pessoa. Assim, o espírito humano regenerado, submetido a Cristo, torna-se sensível ao Espírito Santo e é capaz de manifestar o fruto do Espírito, as virtudes do Reino de Deus (Gl 6.1; cf. Mt 5—7).
Nesse sentido, em termos espirituais, só há dois tipos de crentes: os espirituais e os carnais (Rm 8.1). Os crentes espirituais caracterizam-se pelo seu “espírito” dominado pelo Espírito Santo (Gl 5.16-18,22-25). Os carnais vivem de acordo com a natureza carnal que não foi submetida nem transformada por Cristo (Gl 5.19-21).

SÍNTESE DO TÓPICO (I)

A alma é a sede das emoções e dos sentimentos; o espírito, a fonte dessas emoções e sentimentos.


SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Para a exposição deste primeiro tópico, sugerimos a leitura das páginas 242-260 da obra “Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal”, editada pela CPAD. O assunto em estudo é altamente teológico, por isso, consultar uma boa Teologia Sistemática será de ajuda inestimável a fim de apresentar com maior segurança um assunto complexo. Tenha atenção com o termo “tricotomia” (ponto a ser desenvolvido no tópico 2). Neste primeiro tópico você deve deixar claro o significado do termo “alma”, as teorias acerca de sua origem e a conceituação do termo “espírito”. Boa aula!

II. A MORDOMIA DA ALMA: “O HOMEM INTERIOR”

1. A tricotomia do homem. Afirmamos que o ser humano é um ser tricotômico. Ou seja. Deus o constitui de três partes conforme revela-nos a sua Palavra: “e todo vosso espírito, e alma, e corpo” (1Ts 5.23). O corpo, a parte material, refere-se ao “homem exterior” (2Co 4.16). Já o conjunto imaterial formado pela alma e pelo espírito, que é envolvido pelo corpo, a Bíblia denomina-o de “o homem interior”, conforme as palavras do apóstolo Paulo: “Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus” (Rm 7.22; cf. 2Co 4.16).
2. A mordomia da alma. A Bíblia declara que a alma do homem, assim como o espírito e o corpo, deve ser conservada irrepreensível para a vinda do Senhor Jesus Cristo. Essa é a essência da mordomia da alma. Cada crente deve mantê-la íntegra e irrepreensível. Alguns aspectos, porém, devem ser considerados na mordomia da alma.
2.1. A necessidade da alma. Essa necessidade inclui a emoção e pode ser satisfeita no relacionamento com Deus. A alma precisa de refrigério espiritual e da presença divina (Sl 23.1-3). No salmo 42, o salmista expressa sinceramente a necessidade de sua alma: “Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus! A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo” (vv.1,2). Quanta necessidade a alma tem por Deus?! A Bíblia revela que o Espírito Santo preenche essa necessidade e produz em nós o “fruto do Espírito” (Gl 5.22-24).
2.2. A santificação da alma. É uma necessidade da alma o “viver santo”, sem o qual ninguém verá a Deus (Hb 12.14). O ser humano é salvo pela “graça de Deus”, e isso é dom divino (Ef 2.8,9).
Mas ele precisa também arrepender-se de seus pecados, confessar a Cristo como Senhor e santificar-se integralmente em Deus, conforme o apóstolo Paulo ensina: “Abstende-vos de toda aparência do mal. E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts 5.22,23).
2.3. A santificação dos pensamentos. Vimos que a alma é “a sede das emoções, dos sentimentos e dos pensamentos”, logo, sua mordomia deve zelar por tudo o que preenche o pensamento do crente, conforme ensina o apóstolo Paulo (Fp 4.8).
Nesse contexto, devemos atentar para a advertência de Jesus em relação ao coração do homem (isto é, sua interioridade): “Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias” (Mt 15.19). Portanto, não podemos pensar só no que “não fazer”, mas também no que “não pensar”. Toda ação ou reação humana precede o pensamento, o sentimento e a emoção.

SÍNTESE DO TÓPICO (II)

O homem é um ser tricotômico, isto é, constituído de corpo, alma e espírito; e a mordomia da alma envolve necessidades e santificação dos pensamentos.


SUBSÍDIO DOUTRINÁRIO
 “Textos bíblicos que parecem apoiar o tricotomismo incluem 1 Tessalonicenses 5.23, onde Paulo pronuncia a bênção: ‘E todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo’. Em 1 Coríntios 2.14—3.4, Paulo refere-se aos seres humanos como sarkikos (literalmente: ‘carnal’ 3.1,3), psuchikos (literalmente: ‘segundo a alma’, 2.14) e pneumatikos (literalmente: ‘espiritual’, 2.15). Esses dois textos parecem demonstrar de forma ostensiva três componentes elementares. Vários outros textos parecem distinguir alma e espírito (1Co 15.44; Hb 4.12)” (HORTON, M. Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. RJ: CPAD, 2018, p.248).

 III. A MORDOMIA DO ESPÍRITO

1. Andando em Espírito. Na mordomia do espírito, o crente deve procurar andar em Espírito, ou seja, na submissão ao Espírito Santo. Diz o texto bíblico: “Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne” (Gl 4.16). Andar em Espírito é viver em obediência a direção do Espírito Santo em todas as áreas da vida. Há uma luta interior entre a carne e o Espírito (Gl 4.17), mas uma vez guiados pelo Espírito Santo não estamos sob a escravidão da carne (Gl 4.18). Portanto, “se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito” (Gl 5.25).
2. Frutificando no Espírito. Quando o crente produz frutos dignos da vida cristã, ele glorifica a Deus. Nosso Senhor chamou-nos a dar “fruto” e escolheu-nos para permanecer dando fruto (Jo 15.9,16). Frutificar no Reino de Deus é testemunhar Cristo com sua vida, por meio de boas obras de amor que mostram o caráter de Deus em você (Jo 15.16; Mt 5.16; Gl 5.22).

 SÍNTESE DO TÓPICO (III)

A mordomia do espírito está amparada em duas esferas: andar no Espírito e frutificar no Espírito.
  
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
 “Primeiro as coisas mais importantes
A intimidade da sala de estar que Maria teve com Jesus nunca resultará da agitação da cozinha de Marta. Agitação, por si só, causa distração. Vemos em Lucas 10.38 uma mulher com a virtude da hospitalidade. Marta abriu sua casa para Jesus, mas isso não significa que ela automaticamente tenha aberto seu coração. Em sua ânsia de servir a Jesus, ela quase perdeu a oportunidade de conhecê-lo.
Lucas nos diz que ‘Marta, porém, andava distraída em muitos serviços’. Em sua mente, ela se preocupava em fazer o melhor. Tinha que fazer o máximo por Jesus.
Podemos ser pegas pela mesma cilada de desempenho, sentido que devemos provar nosso amor a Deus através de grandes feitos. Então, nos apressamos em deixar a intimidade da sala de estar para nos ocupar por Ele na cozinha — realizando grandes ministérios e projetos maravilhosos, no esforço de divulgar as Boas Novas. Fazemos todo o nosso trabalho em seu nome. Nós o chamamos ‘Senhor, Senhor’. Mas, no fim, será que Ele nos reconhecerá? Nós o conheceremos?
O reino de Deus, como você vê, é um paradoxo. Enquanto o mundo aplaude as grandes façanhas. Deus deseja comunhão. O mundo clama ‘Faça mais! Seja tudo o que puder!’, mas nosso Pai sussurra: ‘Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus’. Ele não procura tanto por trabalhadores como procura por filhos e filhas — um povo no qual possa fluir” (WEAVER, Joanna A. Como ter o coração de Maria no mundo de Marta: Fortalecendo a comunhão com Deus em uma vida atarefada. RJ: CPAD, pp.9,10).

 CONCLUSÃO
 A mordomia da alma e do espírito, juntamente com a do corpo, completa a conservação integral do crente (1Ts 5.23). Zelar pela nossa interioridade e exterioridade diante de Deus é reconhecer que o Pai quer dominar tudo em nós e não somente partes de nossa vida. Por isso, sinta-se encorajado a expressar Cristo como seu Salvador. Esteja nele! Seja santo! Para isso Deus nos chamou.

PARA REFLETIR

A respeito de “A Mordomia da alma e do espírito” responda:
 Do ponto de vista teológico, que é a alma?
Do ponto de vista teológico, a alma é a sede das emoções e dos sentimentos.
 O que diferencia um crente espiritual do carnal?
O Espírito Santo (Gl 5.16-18,22-25). Os carnais vivem de acordo com a natureza carnal que não foi submetida nem transformada por Cristo (Gl 5.19-21).
 Cite as três teorias acerca da origem da alma.
Teoria da preexistência, Teoria criacionista e Teoria participativa.
 Como o homem e a mulher geram um novo ser?
Homem e mulher geram um novo ser com a cooperação divina (At 17.28; Hb 1.3).
 O que o crente deve procurar na mordomia do espírito?
Na mordomia do espírito, o crente deve procurar andar em Espírito, ou seja, na direção e submissão do Espírito Santo.

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
 A mordomia da alma e do espírito
 O objetivo geral desta lição é levar o aluno a conscientizar-se de que corpo, alma e espírito devem ser preservados e consagrados na expectativa da vinda do Senhor. Isso significa uma predisposição para vivermos em santidade e verdade.

Resumo da lição
Nesse sentido, a lição está estruturada em três tópicos: (1) Conceituando alma e espírito; (2) A mordomia da alma: “O homem interior”; (3) A mordomia do espírito. Assim, o primeiro tópico mostra a alma como sede dos sentimentos e das emoções, e o espírito como a fonte deles. O segundo tópico revela que o homem é um ser tricotômico, ou seja, ele é constituído de corpo, alma e espírito. Aqui, é importante o estudo sério sobre a tricotomia, posição adotada pelas Assembleias de Deus no Brasil e, por isso, sugerimos a leitura das páginas 242 a 260 da obra “Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal”, editada pela CPAD, para melhor argumentação desse entendimento. O terceiro tópico conclui com o entendimento de que a mordomia no Espírito está amparada em duas esferas: andar no Espírito e frutificar no Espírito.

Aplicação da lição
A aplicação desta lição deve ser feita na perspectiva de que o crente seja estimulado a viver uma vida de santidade, de esperança em Cristo e de uma mente renovada pelo Espírito. Aqui, faz muito sentido o ensino apostólico: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco” (Fp 4.8,9).
Nesse sentido, os nossos sentimentos, emoções e pensamentos, que são as saídas da vida, devem está alinhados com o espírito do Evangelho. Isso significa bloquear as ações mais deletérias possíveis, provenientes de sentimentos, emoções e pensamentos desvinculados das virtudes evangélicas.
É essencial estimular os nossos alunos à disciplina de uma vida de oração, pois a falta dela é uma das atitudes que mais afeta a saúde de nossa alma e espírito. A meditação na Palavra de Deus também impactará a nossa mente e o nosso coração. Essas duas disciplinas virtuosas levam a um estado saudável da alma e do espírito.



A MORDOMIA DO CORPO

TEXTO ÁUREO
 “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Rm 12.1).

VERDADE PRÁTICA
 O corpo do cristão é o “templo do Espírito Santo” e, portanto, deve ser preservado para glória de Deus.

LEITURA DIÁRIA
•Segunda — 1Ts 5.13
A tricotomia do corpo
•Terça — Rm 6.12
O pecado não deve reinar em nosso corpo
•Quarta — 1Co 6.13b
O nosso corpo não é para a prostituição
•Quinta — Rm 8.13
Devemos mortificar as obras do corpo
•Sexta — 1Ts 5.23
O corpo deve ser conservado irrepreensível
•Sábado — 1Co 6.19,20
Devemos glorificar a Deus em nosso corpo

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
 1 Coríntios 6.13-20.

13 — Os manjares são para o ventre, e o ventre, para os manjares; Deus, porém, aniquilará tanto um como os outros. Mas o corpo não é para a prostituição, senão para o Senhor, e o Senhor para o corpo.
14 — Ora, Deus, que também ressuscitou o Senhor, nos ressuscitará a nós pelo seu poder.
15 — Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, os membros de Cristo e fá-los-ei membros de uma meretriz? Não, por certo.
16 — Ou não sabeis que o que se ajunta com a meretriz faz-se um corpo com ela? Porque serão, disse, dois numa só carne.
17 — Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito.
18 — Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo.
19 — Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?
20 — Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.

HINOS SUGERIDOS
 7, 128 e 219 da Harpa Cristã.

OBJETIVO GERAL
Expor a mordomia do corpo cristão sob o entendimento bíblico de que somos “templo do Espírito Santo”.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

·                     I. Explanar sobre a dimensão material do corpo;
·                     II. Elucidar a dimensão espiritual do corpo;
·                     III. Correlacionar o culto racional com a mordomia do corpo.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
O nosso corpo foi maravilhosamente criado por Deus. As Escrituras demonstram essa obra especial da criação. O nosso corpo tem duas dimensões ao menos, a material e a imaterial, esta constituída de alma e espírito. Num contexto materialista em que vivemos, precisamos reforçar a visão bíblica da integralidade do ser humano. Esta lição, bem como a próxima, buscará mostrar o ser humano todo. Quando o nosso Senhor proveu a salvação para ele, o fez de modo integral. O ser humano é corpo, alma e espírito. Somos razão e sentimento, cérebro e coração. Nada se exclui, mas tudo se complementa.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos a mordomia do corpo. Nela, destacaremos o valor espiritual e a grandeza da obra criadora de Deus. A Bíblia mostra que o Criador fez o homem do pó da terra, dando-lhe vida e tornando-o sua imagem e semelhança. Quando compreendemos essa verdade bíblica, tornamo-nos responsáveis pelo zelo do nosso corpo perante o Criador, pois, segundo sua Palavra, o corpo do cristão é “templo do Espírito Santo” (1Co 6.19).
  
PONTO CENTRAL
O corpo do cristão é o templo do Espírito Santo.

I. A DIMENSÃO MATERIAL DO CORPO

1. A formação maravilhosa do corpo. A Bíblia relata a criação do corpo do ser humano (Gn 1.26-28; 2.18-25). Foi uma obra maravilhosa, poeticamente expressa nas palavras do rei Davi: “Eu te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem” (Sl 139.14). No mesmo salmo, o autor sagrado traz à memória a contemplação divina do corpo humano ainda informe (Sl 139.15). Louve a Deus por sua maravilhosa Criação!
2. A estrutura do corpo humano. Quando estudamos a estrutura do corpo humano, percebemos quão maravilhosa foi a obra do Criador. Por exemplo, o organismo humano se constitui de 216 tecidos organizados no esqueleto. Este possui 206 ossos. O cérebro tem um trilhão de células nervosas e seus sinais trafegam ao longo dos nervos até um máximo de 360 km/h. O corpo se constitui de setenta por cento de água; tem 96.500 km de veias e artérias; 10 bilhões de vasos capilares; 100 trilhões de células. A estrutura humana revela uma complexidade que a teoria da evolução jamais explicará. Só uma mente onisciente, e um ser infinitamente supremo, pode dar respostas lógicas à origem da vida e do homem: “No princípio, criou Deus os céus e a terra […] E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gn 1.1,27).

 SÍNTESE DO TÓPICO (I)
 A dimensão material do corpo revela uma obra maravilhosa; a estrutura do corpo, o arquiteto que o planejou.

SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

A fim de expor o primeiro tópico com mais propriedade, busque informações técnicas em livros ou em sites especializados. Informar-se sobre o Projeto Genoma, um programa de mapeamento da genética humana, também contribuirá muito para você compreender o sistema complexo do corpo humano. Com base nesses estudos, é impossível pensar que somos fruto do acaso. Só um ser poderoso, majestoso e infinito poderia gerar essa complexidade do corpo humano. Entretanto, tenha em mente que não precisamos de qualquer estudo científico para determinar o que cremos, pois, como diz as Escrituras, “pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente” (Hb 11.3).
 II. A DIMENSÃO ESPIRITUAL DO CORPO

1. O corpo segundo as Escrituras. A Bíblia usa várias metáforas para designar espiritualmente o corpo:
1.1. “Corpo do pecado”. Note este versículo: “que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado” (Rm 6.6). Nele, a expressão “corpo do pecado” refere-se ao “velho homem” que, antes de nascer de novo, usava o corpo como “instrumento de iniquidade” (Rm 6.12-14). Esse corpo também é chamado na Bíblia de “homem exterior”, um corpo que se corrompe, adoece e envelhece.
1.2. “Casa terrestre” (2Co 5.1). Essa expressão refere-se à “temporalidade do corpo”, isto é, sua constituição física, a “fôrma” do espírito. Esse corpo é a casa temporária, a morada passageira, visto que nesta Terra somos “peregrinos e forasteiros” (1Pe 2.11).
1.3. “Templo do Espírito Santo”. Essa expressão aparece numa pergunta retórica de Paulo em 1 Coríntios: “Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (6.19). É um alerta do apóstolo aos crentes de Corinto para não darem lugar ao pecado, ou seja, não deixarem que o corpo fosse contaminado pela prostituição.
2. Pecados contra o corpo. A Bíblia adverte acerca dos pecados contra o corpo:
2.1. Prostituição, adultério, fornicação. Usar o corpo como mercadoria a ser vendida para fins sexuais é prostituição. A Palavra de Deus diz aos crentes com muita clareza: “Mas o corpo não é para a prostituição, senão para o Senhor, e o Senhor para o corpo” (1Co 6.13b; cf. 1Ts 4.3). A Bíblia também tem graves admoestações contra quem comete o pecado de adultério — relacionamento sexual extraconjugal — (1Co 6.10; Hb 13.4) e o de fornicação — relacionamento sexual entre solteiros — (Ef 5.5; 1Tm 1.10; Ap 21.8).
2.2. Homossexualidade. O Antigo Testamento condena explicitamente a união homossexual, considerando-a “abominação” a Deus (Lv 20.13; 18.20). O Novo Testamento confirma essa condenação, reprovando a homossexualidade de modo não menos incisivo: “Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus” (1Co 6.10; cf. Rm 1.18-32).
2.3. Transexualidade. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a transexualidade é um “transtorno de identidade de gênero” ou “disforia de gênero”. Nesse transtorno, um homem “se sente mulher” e, por isso, não aceita o próprio corpo; uma mulher “se sente homem” e, igualmente, não aceita o próprio corpo, desejando assim “mudar de sexo”. A tragédia maior é quando se tenta normalizar isso na cabeça de crianças e de adolescentes, trazendo confusão entre eles. Isso é uma estratégia de origem satânica para destruir o plano original de Deus da criação da família como célula mater da sociedade. Trata-se, pois, de um terrível afronta à sacralidade do corpo criado por Deus com uma identidade binária: “macho e fêmea os criou” (Gn 1.27).
3. A santificação do corpo. É o ponto fundamental na mordomia do corpo. Diz a Bíblia: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14). A Bíblia mostra os meios de santificação que levam em conta a ação de Deus e a contribuição do crente:
3.1. Os meios da santificação que vêm da parte de Deus. É Deus que age diretamente na santificação integral do crente: “espírito, e alma, e corpo” (1Ts 5.23). O Altíssimo também o santifica através de Cristo (Ef 5.25,26; Hb 9.14; 13.12; 1Jo 1.7), do Espírito Santo (1Co 6.11; 2Ts 2.13; Rm 15.16) e da Palavra de Deus (Jo 17.17).
3.2. A responsabilidade humana na santificação. Deus não entrega ao homem “um pacote” de salvação pronto e acabado. Ele faz a sua parte no lado divino, mas o homem tem de ser um participante ativo desse processo. Na santificação, o homem precisa dar lugar à vontade de Deus: “[…] quem é santo seja santificado ainda” (Ap 22.11). Logo, o crente pode participar do processo de santificação mediante os seguintes elementos: a fé em Cristo (Rm 1.17); dedicação a Deus (Rm 12.1,2); andando em espírito (Gl 5.16,17); renunciando ao pecado (Mt 16.24; Rm 6.18,19).
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
 A dimensão espiritual do corpo envolve a gravidade do pecado contra o corpo e a necessidade de sua santificação.
SUBSÍDIO DOUTRINÁRIO
 “Atualmente, há urgente necessidade de renovada ênfase à doutrina da santificação nos círculos pentecostais. Em primeiro lugar porque são raros os pentecostais que hoje aceitaram a ideia de estar precisando de renovação espiritual. A despeito de muitíssimos crentes terem sido batizados no Espírito Santo, são muitas as igrejas pentecostais que não possuem a vitalidade e a eficácia que nelas se evidenciavam em anos anteriores. Em segundo lugar, a ênfase pentecostal ao batismo no Espírito e aos dons sobrenaturais do Espírito tem resultado numa falta de ênfase ao restante da obra do Espírito, inclusive a santificação. Em terceiro lugar, a aceitação mais generalizada dos pentecostais e dos carismáticos parece ter ameaçado a distinção tradicional entre a Igreja e o mundo, lançando dúvidas sobre muitos dos antigos padrões de santidade. E, finalmente, os pentecostais de hoje dão muito valor à popularidade que acabaram de conquistar e, no afã de preservá-la, zelam por evitar qualquer aparência de elitismo espiritual” (HORTON, M. Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. RJ: CPAD, 2018, p.412). 
III. O CULTO RACIONAL E A MORDOMIA DO CORPO

De acordo com as Escrituras, devemos nos apresentar em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Nesse sentido, o nosso culto a Ele, segundo Romanos 12.1,2, deve considerar o seguinte tripé:
1. “Um sacrifício vivo”. A imagem do sacrifício, em Romanos, remonta ao Antigo Testamento. Mas, no Novo Testamento, o cristão deve apresentar-se a Deus como um sacrifício vivo e agradável — sacrifício de louvor (Hb 13.15) —, pois todos os que cremos fomos crucificados com Cristo (Gl 2.19).
2. “Um sacrifício santo”. Essa perspectiva leva o crente à santificação. E uma vez que ele se coloca como sacrifício vivo, demonstra pertencer a Deus, consagrando-se inteiramente ao Pai, para viver uma vida santa e pura no corpo, na alma e no espírito (1Ts 5.23). Uma vida santa é um culto ao Senhor.
3. “Um sacrifício agradável”. Oferecendo-se em sacrifício vivo, o salvo é visto pelo Senhor como oferta de grande valor (Sl 51.17). Uma das coisas mais belas da vida cristã é quando a nossa vontade está alinhada à vontade de Deus. Esse é o verdadeiro estágio de total entrega ao Pai.
A imagem de sacrifício mostrada didaticamente em Romanos 12, ensina como deve ser a nossa mordomia no campo espiritual e material. Ela passa por uma mente renovada, não conformada com o “espírito” deste mundo, em que o cristão é instado a viver em “sacrifícios” cotidianamente. Assim, o nosso culto racional. 
 SÍNTESE DO TÓPICO (III)
 O culto racional e a mordomia do corpo estão sob a perspectiva do “sacrifício vivo”, do “sacrifício santo” e do “sacrifício agradável”.
       
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
“O apóstolo Paulo traz ordem ao culto (1Co 14.26-39), sugerindo haver um ‘ritual livre’ e a Igreja Primitiva também teve formas apropriadas de culto: ‘E perseveravam na doutrina dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações’ (At 2.46).
No Novo Testamento, encontramos algumas formas litúrgicas como ‘saudação’; ‘doxologia’; aclamações como ‘Abba, Aleluia, Amém, Hosana, Maranata’; ‘a coleta semanal’; ‘o serviço social’ (At 6.1); ‘a santa ceia’; ‘os cânticos de salmos e hinos’ (Ef 5.19; Cl 3.16) e essas práticas e muitas outras permanecem hoje em nossas igrejas. O próprio Jesus Cristo, checando em Nazaré, entrou num dia de sábado na sinagoga, tomou o livro e achou o lugar onde estava escrito a respeito dele mesmo (Lc 4.16-18; Is 61.1). Paulo diz: ‘Prega a Palavra’ (2Tm 4.1,2)” (KESSLER, Nemuel. Culto e suas Formas. RJ: CPAD, 2007, p.21).
 CONCLUSÃO
O nosso corpo tem uma dimensão material e outra espiritual. Nesse aspecto, a Palavra de Deus tem orientações diretas sobre o perigo do pecado contra o nosso corpo e a necessidade de vivermos em santidade diante de Deus. Assim, para glorificá-lo, precisamos prestar um culto racional a Deus, apresentando-nos em sacrifício vivo, santo e agradável ao Eterno. Que Ele nos faça mordomos fiéis de seus bens tão preciosos em todo o nosso espírito, alma e corpo!

PARA REFLETIR
A respeito de “A Mordomia do Corpo”, responda:

Quem que pode dar respostas lógicas à origem da vida e do homem?
Só uma mente onisciente, um ser infinitamente supremo, pode dar respostas Lógicas à origem da vida e do homem.
Quais expressões as Escrituras usam para o “corpo”?
“Corpo do pecado”, “Casa terrestre” e “Templo do Espírito Santo”.
A que se refere a expressão “corpo do pecado”?
Nele, a expressão “corpo do pecado” refere-se ao “velho homem”.
Por que o corpo é chamado de “casa terrestre”?
Essa expressão refere-se à “temporalidade do corpo”, isto é, sua constituição física, a “fôrma” do espírito.
 De acordo com a Palavra de Deus, como nos devemos apresentar?
Em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus.

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

A Mordomia do Corpo
A Bíblia declara que somos o templo do Espírito Santo. Esse entendimento influencia solenemente a nossa doutrina quanto ao uso do corpo, sua dimensão espiritual e física. Somos todos obras das mãos do Criador! Como tem sido a mordomia com o corpo que Deus deu a você? Isso não é algo de menos importância, mas uma preocupação legítima de quem deseja agradar o Senhor.

Resumo da lição
A lição está estruturada em três tópicos. O primeiro revela a dimensão material do corpo como uma obra maravilhosa do Criador. Aqui, aprendemos o quanto somos finitos e Deus, incomensurável. O segundo tópico nos reporta à dimensão espiritual do nosso corpo. Ele leva em conta a gravidade do pecado e a necessidade de uma vida de santidade. O último tópico mostra que a nossa mordomia do corpo e o “culto racional” estão sob a perspectiva de apresentarmos a Deus um sacrifício vivo, santo e agradável. Assim, o que fazemos com o nosso corpo físico tem implicações em nossa vida espiritual.

Aplicações da lição
Feita a exposição de toda a lição, pelo menos três grandes questões podemos aplicar ao aluno: Primeiro, Deus é o Criador do ser humano. Nós, suas criaturas. Entretanto, os que passaram pelo novo nascimento foram adotados como filhos de Deus, herdeiros do Pai.
Segundo, a complexidade do corpo humano mostra o quanto Deus é incomensurável. Não há quem possa descrevê-lo. É maravilhoso contemplar a grandeza de Deus e descansar nEle. Isso traz consolo e alívio ao nosso coração.
Terceiro, precisamos ter uma consciência bíblica acerca da gravidade do pecado e da necessidade de viver uma vida santa em todas as esferas de nossa existência. Seja no corpo, na família, na igreja, na escola, no trabalho ou no lazer. Tudo é de Cristo e por Cristo! Diante de Deus, devemos apresentar o verdadeiro culto em que nosso corpo, alma e espírito são apresentados plenamente irrepreensíveis diante de Deus. Assim, desfrutaremos da boa, perfeita e agradável vontade do Pai.
Aproveite esse assunto para trazer uma reflexão acerca do zelo com a vida espiritual. É preciso atentamos para a necessidade de reconhecer os nossos pecados e pedir perdão a Deus e ao próximo ofendido, quando for o caso. É preciso obedecer ao conselho bíblico para fazermos um exame de consciência diante de Deus. Afinal, somos templo do Espírito Santo.