SISTEMA DE RÁDIO

  Sempre insista, nunca desista. A vitória é nosso em nome de Jesus!  

* JESUS, O VERBO DE DEUS

Textos: Jo. 1.14 – Jo. 1.1-10,14


Objetivo: Mostrar que Jesus é o Verbo de Deus que se fez carne e habitou entre nós, a fim de nos redimir do pecado.


INTRODUÇÃO: É comumente aceito que Jesus é o Verbo de Deus. Mas o que quer isso dizer, afinal? Isso tem alguma relação com sua divindade? Qual o significado do termo “verbo” em relação a Jesus? Essas são algumas das questões importantes que pretendemos responder ao longo deste estudo.


1. A DIVINDADE DE CRISTO: A divindade de Cristo é uma doutrina atestada tanto na Escritura quanto na história da igreja. Se apelarmos para o evangelho, o que já nos é suficiente, veremos que Jesus tinha autoconsciência de sua divindade, como Aquele que pode perdoar pecados (Mc. 2.5,7), que é Senhor do sábado (Ex. 20.8-11; Mc. 2.27,28). No evangelho de João, Jesus alegou ser um com o Pai (Jo. 10.30), de modo que ao vê-LO, conhecemos o Pai (Jo. 14.7-9). Em Jo. 8.58, há uma nítida afirmação de sua preexistência, especialmente, se compararmos com Ex. 3.14,15. Essa declaração de Jesus, inclusive, incitou aos presentes a quererem apedrejá-LO (Jo. 8.59), por considerarem que sua afirmação seria uma blasfêmia, provavelmente, à luz de Lv. 24.16. Jesus é Deus porque, como tal, tem poder sobre a vida e a morte (Jo. 5.21); 11.25). Finalmente, um testemunho claro da divindade de Cristo encontra-se na declaração de fé de Tomé, em Jo. 20.28.


2. O VERBO ENCARNADO: A palavra usada por João, no grego neotestamentário, para Verbo, é “logos”. Esse termo, no contexto helenista, tem a ver com o verbo “legein”, que significa “dizer”, “falar”, “expressar uma opinião”. Para o pensador grego Heráclito, o “logos” seria o princípio sustentador do universo. Essa visão, de algum modo, se coaduna com a declaração de Jo. 1.3, mostrando que Jesus é o fundamento de todas as coisas. No entanto, é mais coerente analisar a utilização dessa palavra na percepção judaica. Em hebraico, o verbo dizer é “dabar”, e corresponde à manifestação da sabedoria divina (Pv. 8.23). Alguns estudiosos defendem que João deva ter se utilizado do livro bíblico de Provérbios para escrever a abertura do evangelho que carrega o seu nome, e não os filósofos gregos. Sendo assim, Cristo é a representação, ou melhor, a ação divina na história, a própria Palavra de Deus que se fez carne e habitou, ou como está escrito no grego do NT, que “construiu sua tenda”, no meio dos homens (Jo. 1.14). A encarnação da Palavra, nesse sentido, é muito mais do que um conceito filosófico, é a atuação do “Deus conosco” na esfera humana (Mt. 1.23). E se é uma sabedoria, não pode ser reduzida ao mero acúmulo de conhecimentos enciclopédicos, mas à submissão, fundamentada no temor do Senhor (Pv. 9.10; 15.33). Não podemos esquecer que o próprio Cristo, ao encarnar-se, aprendeu a obediência (Hb. 5.8).


3. CHEIO DE GRAÇA E DE VERDADE: Ao se tornar carne, Cristo, como a Palavra, manifestou a face graciosa e verdadeira de Deus, a qual, costuma ser ofuscada pela religiosidade humana. Além de revelar a shekináh, isto é, a glória de Deus, João, no versículo 14, diz que o Verbo esteve entre nós, “cheio de graça e de verdade”. A graça de Deus nos é manifestada em seu amor pela humanidade, condicionada ao crer no sacrifício vicário de Jesus (Jo. 3.16; I Jo. 4.9). Paulo, em suas epístolas, faz referência ao amor gracioso de Deus que nos alcançou sendo nós ainda pecadores (Rm. 3.24; Gl. 5.4; Ef. 2.8; Tt. 2.11). Nos tempos em que o Verbo se fez carne havia quem questionasse a existência da verdade (Jo. 19.32). Jesus, no entanto, não apenas mostrou a verdade por meio de seus ensinamentos, Ele mesmo se revelou como a Verdade de Deus (Jo. 14.6; 17.17). É por isso que não é possível uma adoração genuína a Deus, a não ser por meio da Verdade que é Cristo (Jo. 4.24). Sem Cristo, o mundo vagueia, seguindo o curso do movimento das ondas legalistas da religiosidade que engana, distanciando-se da Verdade que liberta (Jo. 8.36).


CONCLUSÃO: Conta-se que em 1969, quando a nave Apolo 11 pousou o solo lunar, os jornalistas noticiaram que homem havia posto seus pés na lua, por conseguinte, aquele teria sido o maior evento histórico de todos os tempos. De pronto, Billy Graham, o conhecido pregador americano, teria refutado tal afirmação, dizendo que o maior evento histórico de todos os tempos não teria sido o homem ter posto suas pisadas na lua, mas Deus, em Cristo, ter estado na terra. Essa é uma estrondosa verdade, pois grande é o mistério da piedade: “Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória” (I Tm. 3.16). PENSE NISSO!

* COMO ALCANÇAR AS PROMESSAS DE DEUS

Textos: II Co. 1.20 – Hb. 3.7-18

OBJETIVO: Mostrar que a confiança no Deus que promete e cumpre é requisito fundamental para alcançarmos o que Ele nos revelou em Sua Palavra.
INTRODUÇÃO: É possível alcançar as promessas de Deus? A resposta da Palavra de Deus, a esse respeito, é afirmativa. Então, o que devemos fazer? Neste último estudo das promessas, veremos que o cumprimento das promessas divinas tem sua fonte nAquele que promete e cumpre com o que diz (Nm. 23.19). Ao final, mostraremos como algumas personagens bíblicas responderam às promessas de Deus e que lições poderemos tirar para a vida cristã diária.
1. O DEUS QUE PROMETE E CUMPRE: Não há uma palavra, no Antigo Testamento, para “promessa”, mas isso não quer dizer que essa idéia não exista na Antiga Aliança. As palavras hebraicas “amar” e “dabar” significam, respectivamente, “dizer” e “falar”. No Novo Testamento, o termo grego “angelia”, que se refere a um “anúncio” ou “mensagem”, está inter-relacionado aos termos hebraicos. Esses termos, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, mostram que a base da promessa é a revelação de Deus. Ele, conforme nos diz o autor aos Hebreus (Hb. 1.1,2), é um Pai que fala, isto é, que se revela, e, mais especificamente, que nos tem prometido, em Seu Filho, riquezas celestiais (Ef. 2.7). Fora dEle, corremos o risco de ter nossas expectativas, algumas vezes egoístas, frustradas. Sendo assim, tenhamos o devido cuidado de compreender a natureza das promessas divinas e as condições que o próprio Deus estabeleceu em Sua palavra.
2. AS CONDIÇÕES DIVINAS PARA O CUMPRIMENTO: Conforme estudamos em lições anteriores, algumas promessas de Deus são incondicionais e outras condicionais. Em relação a essas últimas, encontra-se a promessa da vida, que não pode ser desprezada, caso contrário, o final será a morte eterna (Gn. 2.16-17). Mas essa não é a única, já no Antigo Testamento, é possível destacar algumas promessas condicionais: 1) prosperidade se o povo obedecesse a Lei (Js. 1.7-90; e 2) vitória nas batalhas, caso obedecessem aos mandamentos do Senhor (Jz. 7.1-25). No Novo Testamento, que tem mais a ver com a igreja: 1) Deus nos abençoará se seguirmos o caminho da pobreza de espírito, fome e sede de justiça, misericórdia, pureza e perseguição por causa do amor a Deus (Mt. 5.1-12). 2) se buscarmos os valores atemporais, Deus cuidará das necessidades temporais (Mt. 6.25-34); 3) se nos submetermos a Deus e resistir ao Diabo, teremos vitória sobre o Mal (Tg. 4.7); 4) se valorizarmos as virtudes espirituais, seremos participantes da glória divina (II Pe. 1.3,4); 5) se confessarmos nossos pecados, Ele nos perdoará (I Jo. 1.9) e 6) se pedirmos alguma coisa de acordo com a Sua vontade, Ele nos dará (I Jo. 5.14,15). Por fim, é válido ressaltar ainda que as promessas de Deus se cumprem no tempo devido, de acordo com a Sua soberana vontade (Ec. 3.1,11,17). Em Hebreus 11, está registrada a história de homens e mulheres que somente receberam o que o Senhor lhes havia prometido na eternidade (Hb. 11.35-40).
3. EXEMPLOS DE REAÇÕES ÀS PROMESSAS DIVINAS: Portanto, diante das promessas de Deus, sejamos cautelosos. Atentemos para alguns exemplos bíblicos que nos servem de instrução. Como Abraão, tenhamos o cuidado para não duvidar quando as circunstâncias se tornarem desfavoráveis (Gn. 16). Que não venhamos a nos queixar durante a jornada como fizeram os hebreus ao longo da peregrinação pelo deserto (Nm. 14). Do mesmo modo que Jó, que não sejamos precipitados em julgar os decretos divinos e Sua soberana vontade (Jo. 42). Como os discípulos, não devemos estar inquietos a respeito do tempo que Deus determinou para o cumprimento de Suas promessas (At. 1.6-8). Aprendamos, pois, a nos encorajarmos, pela Palavra, diante das adversidades da vida, principalmente, das perseguições (I Co. 15; II Co. 4). Que não venhamos a desfalecer por causa da incredulidade daqueles que nada aguardam a respeito das promessas de Deus para o futuro (II Pe. 3.8-9). Não podemos esquecer que o antídoto contra a incredulidade é a busca pela justiça, bondade, fé , amor e paciência, lutando a boa luta da fé (I Tm. 6.11-12), e, em tempo propício, Cristo se manifestará (v. 15).
CONCLUSÃO: Para permanecermos, como diz o hino 107 da Harpa, firmes nas promessas do Senhor, precisamos avaliar sua aplicabilidade em nossas vidas. Para tanto, conforme estudamos ao longo deste trimestre, é preciso considerar o contexto imediato, e, mais especificamente, o contexto geral da Escritura. Confirmada a promessa bíblica, devamos confiar no Senhor. Sejamos cuidadosos para não nos deixar levar pelo espírito de incredulidade que predomina o cenário moderno. Lembremos sempre, como bem disse D. L. Moody, que “Deus nunca fez uma promessa que fosse boa de mais para ser verdade”. PENSE NISSO!

* PROMESSA DE NOSSA ENTRADA NO CÉU

Textos: Fp. 3.20 – Fp. 3.13-21

Objetivo
Refletir a respeito do céu, a morada eterna dos salvos em Cristo pelo sangue que Ele derramou, por nós, na cruz.
INTRODUÇÃO
Todos os cristãos têm a esperança de entrarem no céu, e essa, na verdade, é uma promessa que nos foi deixada por Jesus (Jo. 14.1). É possível antecipar como será a nossa morada eterna? Neste estudo, veremos que o céu é a habitação de Deus e o lar dos santos que já partiram. Em seguida, vislumbraremos, com base no Apocalipse, como será a Cidade Celestial e as bênçãos reservadas para aqueles que lá habitarão.

1. CÉU, HABITAÇÃO DE DEUS
O céu é a habitação de Deus. Essa verdade nos é revelada em várias passagens da Bíblia. Em Is. 57.15, diz o Senhor: “Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade, e cujo nome é Santo: Num alto e santo lugar habito; como também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos, e para vivificar o coração dos contritos”. Mais especificamente, Salomão, na sua oração de dedicação do templo, reconhece que é do céu que Deus ouve as orações (I Rs. 8.30). O próprio Deus de Israel confirma que é de lá que Ele escuta as orações (II Cr. 7.14). O salmista também testemunha que o céu é o lugar do trono de Deus (Sl. 103.19). Mesmo Nabucodonosor, o rei da Babilônia, refere-se a Deus como o Rei do céu (Dn. 4.37). Em suma, percebemos, na Bíblia, que é do céu que Deus governa toda a criação, escuta e recebe a adoração do Seu povo.

2. O LAR DOS SANTOS QUE PARTIRAM
A morte é uma realidade com a qual os cristãos são obrigados a conviver no seu dia-a-dia. Quantos de nós não já perdemos a companhia de um ente querido? Ela, no entanto, de acordo com o ensino bíblico, não é o fim, mas tão somente uma separação temporária. Devemos sempre ter em mente que Cristo é a ressurreição e a vida, portanto, todos aqueles que nEle crêem têm vida eterna (Jo. 5.24; 11.25,26). Portanto, aqueles que partem no Senhor seguem diretamente à presença de Cristo (Lc. 23.42,23); Fp. 1.21-23; II Co. 5.6-8). É confortador saber que Jesus mostrou interesse para que isso acontecesse, isto é, que estivéssemos com Ele (Jo. 17.24). A única condição para desfrutar da vida eterna ao lado de Cristo, no céu, é crer no seu sacrifício substitutivo pelos nossos pecados (Jo. 3.16).

3. A PROMETIDA CIDADE CELESTIAL
A terra nos foi dada pelo Senhor para que dela fôssemos mordomos, por isso, enquanto aqui estivermos, precisamos tratá-la com carinho, pois esses princípios foram deixados por Deus para Israel e que podem ser aplicados aos dias de hoje (Ex. 23.11,29; Lv. 25.5; II Cr. 36.21; Sl. 104.13,14,30). Ao mesmo tempo, não podemos esquecer que essa terra, no devido tempo estabelecido por Deus, passará (II Pe. 3.10). Quando isso vier a acontecer, o Senhor nos proverá uma nova terra, a Nova Jerusalém celestial (Hb. 12.22; Ap. 21.1,2), edificada por Deus e prometida aos santos (Hb. 11.16; 12.22) e testemunhada por aqueles que adentraram ao Milênio (Ap. 13.6). Essa será uma espécie de cidade satélite de onde o Rei, Jesus, governará com os santos (Ap. 21.1-3) que foram ressuscitados e/ou arrebatados (I Ts. 4.16,17).

4. AS BENÇÃOS CELESTES
O céu é um lugar de bênçãos sem igual, pois lá não haverá lágrimas (Ap. 21.4), nem morte (Ap. 21.4), e muito menos sofrimento (Ap. 21.4). O escritor sacro nos diz que ali também não haverá noite (Ap. 21.23-25) nem imoralidade, rebelião e violência (Ap. 21.27). A maldição do pecado, por fim, perderá o seu poder (Ap. 22.3). No céu se dará a plenitude do relacionamento com Deus em Cristo, pois lá nós O conheceremos perfeitamente (Ap. 21.3; 22.4), O adoraremos e O serviremos (Ap. 22.3), não havendo, portanto, necessidade de templos (Ap. 21.22). Como se tudo isso já não fosse o bastante, ainda teremos o privilégio de reinar com Cristo (Ap. 22.5).

CONCLUSÃO
Mediante a promessa divina, conforme relatada na Escritura, descansamos na certeza de que um dia adentraremos as mansões celestiais. Contudo, esse não deve ser um motivo para escapismo, isto é, para nos furtar das responsabilidades que Deus determinou para cada um de nós aqui na terra. Estejamos, pois, atentos e dispostos a desenvolver a vocação para a qual fomos chamados. E, ao final, com o conhecimento que já temos e com aquele que haverá de ser revelado, nos surpreenderemos, pois “As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam” (I Co. 2.9). PENSE NISSO!

* A PROMESSA DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO

Textos: At. 1.11 – Jo. 14.1-3; I Ts. 4.13-17

Objetivo: Mostrar que a promessa da vinda de Cristo, para arrebatar a Sua igreja, nos dá esperança em relação ao futuro.
INTRODUÇÃO: Antes que Jesus fosse assunto aos céus, os discípulos mostraram-se inseguros a respeito do que haveria de lhes acontecer a partir de então (Jo. 14.1-3). O Senhor, no entanto, prometeu-lhes que voltaria para os levar para si. Esse advento é revelado, mais precisamente, por Paulo em suas epístolas, cujo termo é traduzido, em português, por “arrebatamento”. Veremos, neste estudo, que essa manifestação iminente de Cristo, para a igreja, é motivo de esperança, júbilo e santificação.
1. A PROMESSA DO ARREBATAMENTO DA IGREJA: A promessa bíblica ensina que Cristo pode voltar a qualquer momento e arrebatar a sua igreja. É isso que significa iminência, um acontecimento que pode acontecer sem aviso prévio (I Co. 1.7; 16.22; Fp. 3.20; 4.5; I Ts. 1.10; 4.15-18; I Ts. 5.6; I Tm. 6.14; Tt. 2.13; Hb. 9.28; Tg. 5.7-9; I Pe. 1.13; Jd. 21; Ap. 3.11; 22.7,12,20; 22.17,20). Todas essas passagens mostram que não haverá sinais específicos antes do arrebatamento da igreja. Os sinais de Mt. 24 não são para a igreja, mas para os santos da Tribulação, e como bem sabemos, nenhuma passagem da Tribulação se refere à igreja, mas a Israel (Dt. 4.29,30; Jr. 30.4-11; Dn. 8.24-27; 12.1,2). Se existe algum sinal para a igreja, que precede ao arrebatamento, esses se encontram em I Tm. 4.1 e II Tm. 3.1.
2. DESCRIÇÃO TERMINOLÓGICA DO ARREBATAMENTO: Na passagem de I Ts. 4.13-18, Paulo informa a seus leitores de que os crentes que estiverem vivos por ocasião do arrebatamento serão reunidos aos que morreram em Cristo antes deles. A palavra arrebatados, no versículo 17, é “harpazo”, em grego, e significa, literalmente, “dominar por meio da força” ou “capturar”. Essa palavra é usada 14 vezes no Novo Testamento grego, em contextos diferenciados, com significados distintos (Mt. 12.29; Jo. 10.12; Jo. 6.15; 10.28-29; At. 23.10; Jd. 23; At. 8.39; II Co. 12.2,4; Ap. 12.5). Além do termo “harpazo”, o NT usa outros vocábulos para se referir ao arrebatamento: “episynagoge” (reunião – II Ts. 2.1); “allatto” (mudar – I Co. 15.51-52); “paralambado” (levar – Jo. 14.3); “epifanéia” (manifestação – Tt. 2.13); “rhuomai” (atrair para si – I Ts. 1.10); “apocalypsis” (revelação – I Pe. 1.13) e “parousia” (presença – Tg. 5.7-8).
3. O ARREBATAMENTO E A SEGUNDA VINDA DE CRISTO: O arrebatamento é apresentado no Novo Testamento como um “translado” (I Co. 15.51-52; I Ts. 4.15-17), no qual Cristo virá para a sua Igreja. A vinda de Cristo, propriamente dita, com seus santos, descendo do céu, acontecerá por ocasião do estabelecimento do reino milenial (Zc. 14.4-5; Mt. 24.27-31). Paulo trata do arrebatamento como um “mistério” (I Co. 15.51-54), isto é, uma verdade não revelada até seu desvendamento pelos apóstolos (Cl. 1.26), sendo, assim, um evento em separado, já a segunda Vinda de Cristo, foi predita no Antigo Testamento (Dn. 12.1-3), justamente por ter uma relação maior com Israel. Depois do arrebatamento, haverá um período de aflição, denominado de Grande Tribulação, será um tempo de angústias incomuns para Israel, cuja duração específica será de três anos e meio (Dn. 9.27). Costuma-se fazer a distinção entre a Tribulação da Grande Tribulação, cada uma durará três anos e meios, perfazendo os sete anos totais. No livro do Apocalipse, a Grande Tribulação vai dos capítulos 6 ao 19. A respeito da Tribulação (ou Grande Tribulação), veja as seguintes passagens: Mt. 24.21; Ap. 7.14; Dn. 7.25; Ap. 13.5-8; Mt. 21.21,23; Dt. 4.30; Jr. 25.29-39.
CONCLUSÃO: A promessa do retorno de Cristo para arrebatar Sua igreja é motivo de amor para a Igreja, figurado na expectativa da noiva pelo seu amado (I Pe. 1.8). Essa esperança serve também de estímulo para a santificação, na medida em que buscamos agradar ao Senhor até que Ele venha ( Jo. 3.2-3; II Pe. 3.11-15). Enquanto essa promessa não se cumpre, estejamos, pois, envolvidos na seara do Mestre, sem desperdiçar oportunidades para levar outros a confiarem em Cristo enquanto ainda há tempo (II Pe. 3.8,9,14,15). PENSE NISSO!

* A PROMESSA DE SEGURANÇA NUM MUNDO INSEGURO

Textos: Sl. 91.1 – Sl. 27.1-6

Objetivo: Mostrar que, apesar da cultura do medo e da insegurança, as promessas de Deus nos garantem segurança e providência eternas.

INTRODUÇÃO: Estamos inseridos na cultura do medo e da insegurança. Os jornais noticiam assassinatos, seqüestros e roubos. É possível ter alguma segurança nesse contexto? Neste estudo, veremos que as promessas de Deus garantem tranqüilidade nesses tempos de insegurança.

1. A CULTURA DO MEDO E DA INSEGURANÇA: A cultura do medo e da insegurança está em toda parte. Em virtude da ampla difusão dos meios de comunicação, é possível, atualmente, receber, em tempo real, notícias de assassinatos e seqüestros que estão acontecendo em qualquer parte do país e do mundo. Temos a impressão de que estamos rodeados por insegurança. Os políticos se alternam no poder sem tomarem atitudes efetivas para atenuar o problema. Dependendo da ideologia política, culpam a ineficiência da polícia, os infratores individualmente, a desigualdade social ou a falta de investimento em educação. Na verdade, a questão da insegurança pública precisa ser avaliada numa dimensão ampliada. Enquanto isso, as pessoas vão se isolando dentro de suas casas e apartamentos. O número de pessoas com síndrome do pânico tem aumentado assustadoramente. Os noticiários sensacionalistas, na guerra por audiência, ajudam a consolidar a cultura do medo e da insegurança através da apologia à barbárie. Como cristão, sabemos que a causa de tanto medo e de tanta insegurança está no pecado (Rm. 3.23). Desde a sua queda, o homem passou a viver na dimensão do medo e da insegurança (Gn. 3.10; Lv. 26.36,37).

2. PLENA SEGURANÇA EM DEUS: A doutrina bíblica, revela o sentimento de confiança que procede do descanso em Deus em meio à insegurança do mundo. Qualquer segurança distanciada de Deus, na verdade, terminará em ruína e vergonha (Sl. 31.14,15), enquanto que aqueles que confiam no Senhor serão livrados de seus inimigos (Sl. 22.4,5); bem como terão suas orações respondidas (I Cr. 5.20), andarão em veredas seguras (Pv. 3.5), receberão alegria e regozijo (Sl. 16.9; 33.21), conhecerão paz interior e ausência de medo (Sl. 4.8,9; Is. 26.3). Essa é a razão para a repetitiva admoestação bíblica a fim de que venhamos a aprender a confiar no Senhor (Pv. 16.20; Is. 30.15; Jr. 17.7). O ensinamento bíblico no AT põe a fidelidade e a confiabilidade em Deus como aspecto distintivo das religiões pagãs (Dt. 33.28; I Sm. 12.11; Sl. 27.3). No Novo Testamento, Jesus nos ensina que não devemos temer aqueles que somente podem matar o corpo (Mt. 10.28; Lc. 12.4). O Senhor se referia aos líderes religiosos da sua época, que, conjuntamente com os governantes, queriam calar seus seguidores. A esse respeito, Paulo nos dá o exemplo, afirmando que seu ministério valia muito mais do que a própria vida (At. 20.24), do mesmo modo se posiciona o apóstolo Pedro (I Pe. 3.14).

3. O SEGURO DE VIDA DIVINO: Os seguros de vida disponíveis no mercado servem apenas para essa vida, ou, na melhor das hipóteses, para os familiares que ficam após a morte do segurado. Diferentemente desses seguros, Deus nos promete um que vai além da existência terrena. Enquanto estivermos no corpo, podemos descansar na certeza de que Deus estará sempre conosco. Essa é uma realidade especial para aqueles que se encontram imbuídos da grande comissão (Mt. 28.20). A revelação escriturística nos dá os fundamentos necessários para confiar no Senhor, mesmo diante das inseguranças do tempo presente. O Senhor é Aquele que nos guarda, portanto, não temos motivos para temer o que possa nos fazer o homem (Sl. 56.11; 118.6; Hb. 13.6). Nada nos separará do amor de Deus em Cristo Jesus, nem mesmo a morte (Rm. 8.35,36). O plano de seguro divino transcende à morte. Não mais a tememos porque Jesus, a ressurreição e a vida (Jo. 11.25), nos livrou dessa condenação (Rm. 8.1). Se perdermos o temor da morte, e confiarmos no amor de Deus, todo o medo será lançado fora (I Jo. 4.18) e desfrutaremos da segurança plena que há em Cristo. Ademais, enquanto aqui vivermos, poderemos contar com a soberana vontade divina para nos livrar daqueles que maquinam o mau (Sl. 91.1-3; Pv. 6.5).

CONCLUSÃO: Ao invés de deixar-nos levar pela sensação de insegurança e medo predominante na sociedade, levando muitos ao pânico, voltemo-nos para o Senhor, a fonte de toda a segurança (Gn. 15.1; Sl. 18.2; 91.4; 115.11; 144.2). Para usufruir dessa promessa, é preciso que aprendamos a cultivar o amor, investindo nossas energias nas coisas que são de cima (Cl. 3.1). Que nossas mentes sejam alimentadas não pela cultura do medo e da insegurança, mas por tudo o que de bom provém do Senhor (Ef. 5.19; Cl. 3.15-17.). PENSE NISSO!