Textos: II Tm. 3.1 – II Tm. 3.1-19
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OBJETIVO: Mostrar que o tempo presente está marcado pela descrença e impiedade. E que, diante dessa realidade, o cristão precisa apegar-se firmemente aos princípios da Palavra de Deus.
OBJETIVO: Mostrar que o tempo presente está marcado pela descrença e impiedade. E que, diante dessa realidade, o cristão precisa apegar-se firmemente aos princípios da Palavra de Deus.
INTRODUÇÃO:Estamos iniciando mais um trimestre, e com ele, uma série de expectativas em relação ao novo tema. Teremos uma série de estudos bastante atuais que visam diagnosticar e sanar males psicofísicos da modernidade a partir de uma abordagem espiritual. Neste primeiro estudo, mostraremos como o nosso século tem sido solapado pelas forças que se opõem ao homem. Em seguida, destacaremos o aspecto psicossomático das doenças. E por último, destacaremos algumas dessas doenças, que, na verdade, não têm de modernas.
1. O ESPÍRITO DA MODERNIDADE: A modernidade é resultante do avanço científico, da crença racional de que os homens podem resolver seus problemas por conta própriao, sem a ajuda de qualquer força espiritual. Paulo antecipa a situações na qual estamos vivendo atualmente em sua II Epístola ao jovem pastor Timóteo (II Tm. 3.1-19). Dizem alguns filósofos que Deus morreu, e, por conseguinte, nada mais há para esperar. Diante dessa realidade, cabe aos homens, ou melhor, aos “super-homens”, encontrarem a solução para os problemas existenciais. Em oposição a essa defesa, testemunhamos uma série de males que não temos sido capazes de resolver. As últimas guerras mundiais revelaram a ineficácia humana na condução dos ditames do seu destino. O resultado dessa frustração é o acúmulo de doenças, de males, tanto individuais quanto sociais, que se alastram por toda parte. Prometeram que teríamos dias melhores, riqueza e conhecimento, mas ao invés disso, nos legaram a ansiedade, o medo, a depressão, o consumismo, a ambição, as guerras e os vícios.
2. A PSICOSSOMATIZAÇÃO DA DOENÇAS: As doenças humanas, na esfera do corpo, da alma e do espírito, não podem ser desassociadas. Devemos lembrar, o que fora esquecido pela modernidade, que o homem é um ser físico-espiritual (I Ts. 5.23; Hb. 4.12). É preciso nos conscientizar-nos da realidade psíquica (mental), somática (física) e espiritual (pneumática) do ser humano. Fora dessa integralidade, o ser humano está fadado à fragmentação, a não encontrar sua verdadeira identidade, a não saber quem é, e muito menos, para onde vai. Somos bombardeados, todos os dias, por muitos discursos, e, a maioria deles, não tem qualquer relação com a revelação da identidade que Deus apresentou para cada um de nós. Ficamos ansiosos por qualquer coisa, assustados e em pânico, sem coragem mesmo de sair de casa. Esses transtornos nos levam ao adoecimento, as úlceras decorrentes das preocupações é um bom exemplo dessa realidade. A menos que descubramos o centro divino no qual devamos permanecer, ou para ser mais preciso, a não ser que estejamos em Cristo, vivendo a vida que Ele nos ensinou a viver, em contato contínuo com Aquele que nos criou e conhece nossas necessidades, as conseqüências, como já temos testemunhado, serão desastrosas.
3. DOENÇAS ANTIGAS E MODERNAS: A causa das doenças, como bem sabemos, é o distanciamento do homem de seu Criador. Não estamos nos referindo, especificamente, aos pecados individuais, mas à condição pecaminosa, que recebemos dos nossos pais. Talvez, por isso, seja possível dizer que o germe que causa todas essas doenças que vemos neste século, não é tão recente assim. O problema atual é que resolvemos “colocar esparadrapos” nessa ferida que, em face de sua gravidade, carece de uma tratamento mais sério. O homem moderno resolveu dar evasão à natureza carnal, a viver a vida sem qualquer temor a Deus. Como resultado dessa opção, temos: 1) as doenças da área intrapessoal: orgulho (Sl. 4.2; 94.11; 144.4; Jr. 2.5; Ec. 1.2; Mt. 23.2-7; Ef. 4.17-19; Pv. 11.2; 16.18; 21.4), egoísmo e avareza (II Tm. 3.2; Pv. 21.6; I Tm. 6.1; Lc. 12.15-21; Hb. 13.5) e incontinência e desejos desenfreados (Rm. 1.23-32); 2) as doenças da área social: desobediência aos pais e ingratidão (Ex. 20.12; Rm. 1.30; I Tm. 1.9), desamor e crueldade (Ef. 6.1-4; Ex. 1.22; II Rs. 25.7; Pv. 12.10; Nm. 22.27; Gn. 6.5,11), dureza de coração e calúnia (Mt. 5.9,21-26; 11.29; Mc. 11.25; Tt. 2.3; Pv. 16.28), traição e hipocrisia (Is. 32.6; Lc. 12.1; I Tm. 4.2; Mt. 26.47-50; Jo 12.2-6; Mt. 7.15), aversão ao bem (Pv. 28.5; II Tm. 3.13) e abuso de poder (Ez. 28.5-8; Jó 19.10,11; At. 12.20-23; II Cr. 26.18-21; Rm. 12.8; I Tm. 5.17); e 3) na área religiosa: blasfêmia e irreverência (Lv. 24.16; Mt. 12.22-32; 15.19; Mc. 3.28,29), apego aos prazeres mundanos (Lc. 12.19; I Co. 6.20).
CONCLUSÃO: A sociedade moderna está doente, e o pior, não sabe como encontrar o remédio para as suas enfermidades. Enquanto o homem não se dobrar perante a verdade divina, continuará à esmo, perdido em seus próprios caminhos. Diante dessa situação, nos levantamos como voz profética para essa geração, proclamando que Jesus é Aquele que nos supre, que sara os males físicos, mentais e espirituais. Por meio dEle, nEle e com Ele, podemos encontrar nosso verdadeiro “eu”, descobrir nossa genuína identidade, e assim, a cura para os males existenciais tão comuns na modernidade. PENSE NISSO!