Textos: Sl. 92.14 – Sl. 92.12-15; Is. 40.28-31
Objetivo: Refletir a respeito da velhice com ênfase na percepção bíblica, haja vista que, para o Senhor, o ser humano é especial em todas as etapas da vida.
INTRODUÇÃO: Estudaremos a respeito das promessas de Deus em relação à velhice. Para esse fim, analisaremos: 1) como a sociedade moderna vê a velhice; 2) o posicionamento bíblico no tratamento aos idosos; e por fim, 3) apresentaremos alguns princípios para uma velhice frutífera na obra do Senhor.
1. A VELHICE NA SOCIEDADE ATUAL: O discurso da sociedade moderna celebra tudo aquilo que é novo, e em contrapartida, desvaloriza o que é velho. Isso é perfeitamente compreensível, ainda que inaceitável, haja vista a tendência utilitária nos relacionamentos. Quando as pessoas não mais nos servem, são descartadas do mesmo modo como se faz com um copo plástico. Por isso, muitos filhos, que inclusive aprenderam dos seus pais, se desfazem dos seus genitores, por acharem que eles não mais são úteis. O extremo dessa crença é a defesa da eutanásia, já praticada em alguns países, sob a justificativa da atenuação do sofrimento terminal, principalmente, dos idosos. Atitudes como essas mascaram o desrespeito camuflado por aqueles que dedicaram suas vidas ao trabalho, mas que, agora, devido às limitações físicas, são posicionadas como seres de “segunda categoria”. Mas nem sempre isso foi assim, se nos voltarmos para a Bíblia, veremos que, desde os tempos antigos, Deus teve a velhice em alta estima, percebendo, nessa, uma oportunidade para a frutificação espiritual.
2. A VELHICE NA BÍBLICA: A palavra velhice, em hebraico, é “zaquen” que pode ser encontrada nas seguintes referências: Gn. 1811-13; Jz. 19.17,20; Jó. 14.8; Is. 47.6. Algumas passagens bíblicas, como a de Pv. 17.6, mostra a virtude do envelhecimento. Em Lv. 19.32, os idosos são apresentados como dignos de respeito por causa de sua sabedoria (Sl. 119.100). Interessante que durante a peregrinação pelo deserto, Moisés escolheu pessoas idosas para assistir na liderança (Ex. 24.1). Devemos também ressaltar que o verbo que dá origem à palavra “zaquen” é usado para aconselhar (I Rs. 12.6,8; Jó. 12.20; Ez. 7.26). No Novo Testamento, a palavra grega para ancião, bastante conhecida no seio eclesiástico, é “presbíteros”. Ela pode ser encontrada em Lc. 15.25; Jo. 8.9; At. 2.17; I Tm. 5.1; Tt. 2.2 que contrasta com os jovens (At. 2.17). Na igreja, o presbítero passou a ser um título dado aqueles que assumem posição de liderança (At. 11.30; 15.2,4,6,22,23; 16.4; I Pe. 5.1). E como tais, devam ser dignos de respeito e honra duplicada, especialmente os que estão envolvidos no ensino (I Tm. 5.17). Em sua velhice, João, o discípulo amado, que se denominava um “presbítero” (II e III Jo), desfrutou desse tipo de honra, pelo testemunho e maturidade espiritual. Na perspectiva escatológica, não devemos esquecer que ao redor do trono de Deus estarão vinte e quatro anciãos (Ap. 4.4) que têm posição de grande proeminência (Ap. 7.11).
3. A FRUTIFICAÇÃO NA VELHICE: Há quem cite o Sl. 90.10 para defender que a velhice é uma etapa da vida marcada por canseira e enfado. Com base em tal passagem, muitos admitem que a essa fase da vida é imprópria para a frutificação. É preciso, no entanto, atentar para o contexto no qual esse versículo se encontra. O salmista está fazendo uma avaliação da limitação da vida humana na terra com base em sua experiência. Essa declaração, portanto, não pode ser tomada como doutrina, sendo generalizada para toda a igreja. Outro texto também citado para justificar a inutilidade dos idosos no trabalho do Senhor é o de Ec. 12.1. Na verdade o pregador, nesse versículo, chama a atenção dos jovens para temerem ao Senhor desde a mocidade (12.13). No contexto geral da Escritura, a velhice, como as demais etapas de vida, constitui-se em oportunidade singular para produzir frutos (Sl. 92.14). Para tanto, devemos estar alicerçados no Senhor, meditando na Sua Palavra, nos alimentando nEle que nos dá a seiva da plena maturidade (Sl. 92.13). A maturidade e experiência dos mais velhos servem de estímulo e orientação para os que estão dando os primeiros passos na caminhada cristã (Dt. 26.1-11; 16.11). Na medida do possível, os idosos precisam continuar investindo na formação bíblica e no exercício espiritual a fim de auxiliar e servir de exemplo para os mais jovens. E esses, por sua vez, devem olhar para os idosos reconhecendo, como Paulo, que apesar das limitações do corpo físico, o homem interior pode ser continuamente renovado (II Co. 4.16).
CONCLUSÃO: Homens e mulheres de Deus tais como Abraão e Sara (Gn. 22.1,2), Moisés (Dt. 29.5; At. 4.23,30,36) e Davi (I Cr. 29.27,28) desfrutaram de uma velhice produtiva no temor ao Senhor. O desses homens e mulheres da Bíblia é o mesmo a quem servimos hoje e como Ele mesmo o diz, em Is. 46.4: “E até à velhice eu serei o mesmo, e ainda até às cãs eu vos carregarei; eu vos fiz, e eu vos levarei, e eu vos trarei, e vos livrarei”. As promessas de Deus de uma velhice em sua presença nos motivam à produção do fruto do Espírito (Gl. 5.22). PENSE NISSO!
Objetivo: Refletir a respeito da velhice com ênfase na percepção bíblica, haja vista que, para o Senhor, o ser humano é especial em todas as etapas da vida.
INTRODUÇÃO: Estudaremos a respeito das promessas de Deus em relação à velhice. Para esse fim, analisaremos: 1) como a sociedade moderna vê a velhice; 2) o posicionamento bíblico no tratamento aos idosos; e por fim, 3) apresentaremos alguns princípios para uma velhice frutífera na obra do Senhor.
1. A VELHICE NA SOCIEDADE ATUAL: O discurso da sociedade moderna celebra tudo aquilo que é novo, e em contrapartida, desvaloriza o que é velho. Isso é perfeitamente compreensível, ainda que inaceitável, haja vista a tendência utilitária nos relacionamentos. Quando as pessoas não mais nos servem, são descartadas do mesmo modo como se faz com um copo plástico. Por isso, muitos filhos, que inclusive aprenderam dos seus pais, se desfazem dos seus genitores, por acharem que eles não mais são úteis. O extremo dessa crença é a defesa da eutanásia, já praticada em alguns países, sob a justificativa da atenuação do sofrimento terminal, principalmente, dos idosos. Atitudes como essas mascaram o desrespeito camuflado por aqueles que dedicaram suas vidas ao trabalho, mas que, agora, devido às limitações físicas, são posicionadas como seres de “segunda categoria”. Mas nem sempre isso foi assim, se nos voltarmos para a Bíblia, veremos que, desde os tempos antigos, Deus teve a velhice em alta estima, percebendo, nessa, uma oportunidade para a frutificação espiritual.
2. A VELHICE NA BÍBLICA: A palavra velhice, em hebraico, é “zaquen” que pode ser encontrada nas seguintes referências: Gn. 1811-13; Jz. 19.17,20; Jó. 14.8; Is. 47.6. Algumas passagens bíblicas, como a de Pv. 17.6, mostra a virtude do envelhecimento. Em Lv. 19.32, os idosos são apresentados como dignos de respeito por causa de sua sabedoria (Sl. 119.100). Interessante que durante a peregrinação pelo deserto, Moisés escolheu pessoas idosas para assistir na liderança (Ex. 24.1). Devemos também ressaltar que o verbo que dá origem à palavra “zaquen” é usado para aconselhar (I Rs. 12.6,8; Jó. 12.20; Ez. 7.26). No Novo Testamento, a palavra grega para ancião, bastante conhecida no seio eclesiástico, é “presbíteros”. Ela pode ser encontrada em Lc. 15.25; Jo. 8.9; At. 2.17; I Tm. 5.1; Tt. 2.2 que contrasta com os jovens (At. 2.17). Na igreja, o presbítero passou a ser um título dado aqueles que assumem posição de liderança (At. 11.30; 15.2,4,6,22,23; 16.4; I Pe. 5.1). E como tais, devam ser dignos de respeito e honra duplicada, especialmente os que estão envolvidos no ensino (I Tm. 5.17). Em sua velhice, João, o discípulo amado, que se denominava um “presbítero” (II e III Jo), desfrutou desse tipo de honra, pelo testemunho e maturidade espiritual. Na perspectiva escatológica, não devemos esquecer que ao redor do trono de Deus estarão vinte e quatro anciãos (Ap. 4.4) que têm posição de grande proeminência (Ap. 7.11).
3. A FRUTIFICAÇÃO NA VELHICE: Há quem cite o Sl. 90.10 para defender que a velhice é uma etapa da vida marcada por canseira e enfado. Com base em tal passagem, muitos admitem que a essa fase da vida é imprópria para a frutificação. É preciso, no entanto, atentar para o contexto no qual esse versículo se encontra. O salmista está fazendo uma avaliação da limitação da vida humana na terra com base em sua experiência. Essa declaração, portanto, não pode ser tomada como doutrina, sendo generalizada para toda a igreja. Outro texto também citado para justificar a inutilidade dos idosos no trabalho do Senhor é o de Ec. 12.1. Na verdade o pregador, nesse versículo, chama a atenção dos jovens para temerem ao Senhor desde a mocidade (12.13). No contexto geral da Escritura, a velhice, como as demais etapas de vida, constitui-se em oportunidade singular para produzir frutos (Sl. 92.14). Para tanto, devemos estar alicerçados no Senhor, meditando na Sua Palavra, nos alimentando nEle que nos dá a seiva da plena maturidade (Sl. 92.13). A maturidade e experiência dos mais velhos servem de estímulo e orientação para os que estão dando os primeiros passos na caminhada cristã (Dt. 26.1-11; 16.11). Na medida do possível, os idosos precisam continuar investindo na formação bíblica e no exercício espiritual a fim de auxiliar e servir de exemplo para os mais jovens. E esses, por sua vez, devem olhar para os idosos reconhecendo, como Paulo, que apesar das limitações do corpo físico, o homem interior pode ser continuamente renovado (II Co. 4.16).
CONCLUSÃO: Homens e mulheres de Deus tais como Abraão e Sara (Gn. 22.1,2), Moisés (Dt. 29.5; At. 4.23,30,36) e Davi (I Cr. 29.27,28) desfrutaram de uma velhice produtiva no temor ao Senhor. O desses homens e mulheres da Bíblia é o mesmo a quem servimos hoje e como Ele mesmo o diz, em Is. 46.4: “E até à velhice eu serei o mesmo, e ainda até às cãs eu vos carregarei; eu vos fiz, e eu vos levarei, e eu vos trarei, e vos livrarei”. As promessas de Deus de uma velhice em sua presença nos motivam à produção do fruto do Espírito (Gl. 5.22). PENSE NISSO!