Textos: Ef. 3.5 - I Co. 2.9-13
irmaoteinho@hotmail.com
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OBJETIVO:  Analisar o ministério profético de Jesus e dos Apóstolos no Novo  Testamento, ressaltando a revelação do Espírito Santo para a igreja.
INTRODUÇÃO: As  profecias não se apresentam apenas no Antigo Pacto. O Novo Testamento  também revela muitas profecias. A esse respeito, destacaremos, no estudo desta semana, que Jesus, sendo Deus, foi também um profeta. Em seguida,  destacaremos o ministério profético dos apóstolos Paulo, Pedro e João.  Ao final, meditaremos sobre a atividade profética no Novo Testamento, a  partir de I Co. 2.9-13.
1. JESUS, O PROFETA PROMETIDO: A  palavra profeta, no grego neotestamentário, é prophetes e ocorre  aproximadamente 150 vezes. Semelhantemente a definição do Antigo  Testamento, o profeta é aquele que anuncia a mensagem da parte de Deus.  Ele não fala de si mesmo, mas em lugar do Outro, dAquele que  verdadeiramente É. Durante os anos em que viveu na terra, Jesus se  revelou como o profeta prometido. Ainda que Ele seja Deus, enquanto  homem, é considerado profeta (Jo. 1.1,14). E, como tal, Ele falava em  nome do Pai (Jo. 4.34; 5.30; 6.38; 14.24). Segundo o autor da Epístola  aos Hebreus, Ele é Aquele por meio do qual Deus falou (Hb. 1.1,2). Para  exemplificar, destacamos uma das profecias de Jesus que se cumpriu  cabalmente. Em Lc. 21.24, encontramos seu anuncia da queda de Jerusalém,  o que veio a acontecer no ano 70, quando o imperador Tito entrou na  cidade, sacrificou vários judeus, e dominou aquele povo. Assim como  essa, as outras profecias de Jesus também se cumprirão. Ele mesmo disse:  “Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão” (Mc.  13.31). Ele falou a respeito dos últimos tempos que se cumprirão por  ocasião do período da Tribulação (Mt. 24.5-12). A mensagem profética de  Jesus deva servir de alerta para todos, especialmente para os cristãos,  para que estejamos preparados quando Ele voltar, não dispersos como as  virgens da parábola (Mt. 25.1-13).
3. AS PROFECIAS DOS APÓSTOLOS PAULO, PEDRO E JOÃO: Existem  verdades proféticas que foram reveladas a esses apóstolos e que não se  encontram em qualquer outro lugar da Escritura. Em relação a Paulo,  destacamos o mistério do arrebatamento (I Ts. 4.13-17). Há poucas  passagens no Antigo Testamento que aludam superficialmente a respeito  desse tema. Jesus falou rapidamente a respeito de levar os seus para  junto dele (Jo. 14.1), mas não aprofundou o tema do arrebatamento, pois  não se fazia necessária naquele momento. Coube ao Apóstolo Paulo, pelo  Espírito Santo, declarar esse mistério, que se dará quando a trombeta  soar, e o que é corruptível se revestir da incorruptibilidade (I Co.  15). Pedro também profetizou a respeito de vários assuntos, dentre eles,  a vinda gloriosa do Senhor, e, principalmente, do aparecimento de  escarnecedores nos últimos tempos (II Pe. 3.3,4), bem como do fim do  mundo e da eternidade dos salvos (II Pe. 3.7-18). João, quando preso na  ilha de Patmos, também recebeu revelações grandiosas da parte do Senhor.  Naquela prisão o Senhor lhe revelou as coisas que em breve deveriam  acontecer e ele as relatou e essas se encontram no Apocalipse (Ap.  1.1-3). Destacamos apenas três dos apóstolos e apenas algumas das suas  profecias, mas muitas outras poderiam ser apontadas. Outros escritores  do Novo Testamento também profetizaram, tais como Judas e o autor da  Epístola aos Hebreus.
3. O MINISTÉRIO PROFÉTICO NO NOVO TESTAMENTO: Em  sua I Epístola aos crentes de Corinto, Paulo, citando indiretamente Is.  64.4; 65.17, revela que existem mistérios da parte de Deus que são  ocultos. Mas, Ele, por sublime graça, descortinou algumas verdades para  que as conhecêssemos (I Co. 2.10). É confortador saber que “as coisas  que o olho não viu, e o ouvido não ouvir, e não subiram ao coração do  homem, são as que Deus preparou para os que o amam” (I Co. 2.9). A  mensagem profética no Novo Testamento, revelada pelos apóstolos, através  do Espírito Santo, consola a igreja em todos os momentos,  principalmente nos momentos mais conturbados (Lc. 24.45; At. 15.28).  Através da Escritura, o Espírito Santo, que inspirou os escritores, nos  instrui para a formação de um caráter santo (II Tm. 3.16,17). Tal como o  ser humano tem os seus segredos, o Espírito Santo também os tem e Ele  nos revela (Jo. 14.9-11; 15.26; 16.13-15). O conhecimento profético, diz  o Apóstolo, é diferente do conhecimento meramente humano. Os cientistas  sabem aquilo que experienciam através dos seus métodos de investigação.  Os filósofos sabem aquilo que conseguem concluir a partir do  raciocínio. Mas o cristão pode saber as coisas que o método científico e  a lógica não são capazes de explicar. Essas verdades são proféticas,  isto é, foram reveladas por Deus, que se manifestou através dos seus  oráculos.
CONCLUSÃO: Nesses últimos dias, em que o Espírito expressamente diz que “apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios” (I Tm. 4.1,2), cabe a igreja atentar não para as fábulas, mitos e invencionices humanas, e sim para a voz do Espírito Santo (II Tm. 4.3,4). Ele, através da mensagem profética do Antigo e Novo Testamento, continua falando à igreja. Por isso, quem tem ouvidos ouça o que o Espírito tem a dizer (Ap. 2.7, 11, 17, 29, 3.6, 13, 22). PENSE NISSO!
Deus é Fiel e Justo!


