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* A TECNOLOGIA A SERVIÇO DO MAL

Textos: Dn. 12.4 – Sl. 101.2-4; Dt. 7.26; I Ts. 5.21

Objetivo: Mostrar que a tecnologia, pode ser tanto benção quanto maldição. Cabendo, ao cristão, examinar o que convém, à luz da Bíblia, e reter somente o que for bom.

INTRODUÇÃO: Vivemos em uma sociedade tecnológica, de modo que é improvável que nos privemos de tudo o que a ciência moderna nos legou. Por essa razão, veremos, neste estudo, como lidar com a tecnologia, em especial, a televisão, a internet e o celular.

1. DEFINIÇÃO DE TECNOLOGIA: Vem do vocábulo grego téchne e refere-se ao tipo de conhecimento que resulta na produção de objetos e na realização de propósitos específicos, como habilidades, artes, ofícios, artesanatos, técnicas, entre outros. A tecnologia, enquanto ciência, está assoada ao conhecimento aplicado à fabricação de aparelhamentos, a partir da matéria prima, com vistas aos interesses humanos. A tecnologia tanto pode trazer confortos e o prolongamento da vida (através de medicamentos e aparelhos médicos) como artefatos nucleares, armas de destruição em massa, foguetes intercontinentais, etc. A tecnologia, por conseguinte, é neutra em si mesma, mas pode ser utilizada tanto para propósitos úteis quanto prejudiciais aos seres humanos.

2. A TECNOLOGIA NA SOCIEDADE MODERNA: Na sociedade moderna, a tecnologia passou a assumir um posto considerável. De modo geral, ela tem sido utilizada para a promoção do materialismo. O que se observa é que a ética, isto é, a moral não tem avançado na mesma proporção que a descobertas tecnológicas. Basta tomar como exemplo disso, a questão da clonagem que, em virtude da rapidez dessa descoberta científica, os seres humanos não conseguem ainda abordar esse tema com segurança. Testemunhamos, assim, que, ao invés de suprir os anseios da sociedade, a tecnologia, tem servido como instrumento de pesadelo. Isso é visto na cultura consumista atual, na qual, pessoas impelidas por valores distorcidos, buscam, no conforto material, entretenimento fútil e ambição insaciável, a felicidade que somente Deus pode proporcionar. Os psicólogos destacam que, esse tipo de comportamento tecnológico, pode resultar em desequilíbrio mentais e emocionais, bem como em neuroses de vários tipos.

3. OS CUIDADOS COM A TECNOLOGIA: A tecnologia está por toda parte e os seres humanos, de certo modo, já se tornaram dependentes dos equipamentos disponibilizados pela ciência moderna. Quem consegue viver hoje sem um celular, um computador, um aparelho de TV, entre outros? Há aqueles que, na verdade, se tornaram viciados em tecnologia. A mídia alimenta esse tipo de vício incentivando ao consumo desses bens. Mais que isso, há uma estrutura que fomenta a aquisição de objetos cada vez mais novos e com maior recursos tecnológicos. Todos os anos a indústria produz celulares, carros, entre outros, com quase nenhuma diferença do ano anterior, mas tenta convencer as pessoas de que elas precisam se desfazer do velho e adquirem o novo. Há também uma cobrança social que instiga os indivíduos a se apresentarem sempre com o que há de mais novo à disposição no mercado. Além disso, percebemos, a cada dia, o uso inadequado desses equipamentos, bem como suas conseqüências a curto e longo prazo. O celular está controlado a vida das pessoas, inclusive, no tempo, eles são ligados e alguns fieis abandonam o circulo da comunhão para atenderem a uma chamada. Outros se deixam levar pela internet e pela televisão, não saem mais de casa para se reunir com os membros da igreja porque estão conectados aos bate-papos virtuais, e, até mesmo, aos “cultos” computadorizados. A programação da televisão, em quase sua ampla extensão, principalmente da TV aberta (já que a tv a cabo ou por assinatura é privilégio de poucos), se reduz à baixaria, restando alguns poucos programas que possam ser vistos pela família. Mesmo os noticiários precisam ser bem avaliados, pois mesmo defendendo uma pretensa isenção, na verdade, estão comprometidos com interesses anti-cristãos.

CONCLUSÃO: Precisamos desenvolver, em nós, a mente de Cristo (I Co. 2.16), a fim de que não sejamos preza dos rudimentos mundanos (Cl. 2.8), antes levemos cativo todo pensamento à obediência de Cristo (II Co. 10.5). Em relação à tecnologia, não devemos pender ao radicalismo, mas, por outro lado, devemos examina-la à luz do evangelho (I Ts. 5.21), retendo o que for proveitoso. É interessante, também, que não desprezemos as coisas simples da vida, abrindo mão de algumas suposta regalias tecnológicas, para estarmos ao lado da família, das pessoas que amamos. Além disso, as inúmeras facilidades tecnológicas não podem nos distanciar da intimidade com Deus e com o próximo. Nada substituiu, também, os momentos de oração e leitura da Bíblia, a qual, mesmo com tanta tecnologia, continua sendo lâmpadas para os nossos pés e luz para os nossos caminhos (Sl. 119.105). PENSE NISSO!