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FILADÉLFIA, A IGREJA DO AMOR PERFEITO

Textos: I Jo. 2.5 – Ap. 3.7-13

INTRODUÇÃO:

Em meio a tantas igrejas problemáticas, há uma que brilha, que ilumina o mundo, que salga, essa é a igreja de Filadélfia. No estudo desta semana, veremos a respeito dessa igreja, seu contexto histórico, suas qualidades, com destaque para o amor, dela por Cristo e o de Cristo por ela. Ao final, apontaremos como ela aproveitou a oportunidade para propagar o evangelho salvador de Jesus.

A IGREJA DE FILADÉLFIA:

Filadélfia era a mais jovem daquelas sete cidades da Ásia, bastante pequena se comparada a Éfeso e a Esmirna. Era conhecida como o “Portão do Leste”, já que ficava situada em um grande eixo de comunicação. Várias estradas confluíam em sua direção, fazendo com que os exércitos de César por ali passassem, bem como os mercadores. Era também a cidade dos terremotos, pois os tremores de terra eram bastante frequentes naquela localidade. Filadélfia fora fundada por colonos provenientes de Pérgamo, sob o reinado de Átalo II, nos anos de 159 a 138 a. C. Havia sido construída sobre uma elevada montanha, uma grande fortaleza natural, isso certamente gerava mais insegurança em virtude dos terremotos. Em 17 a. C., um terremoto quase devastou a cidade, tendo ceifado muitas vidas, alguns habitantes, preocupados com aquela situação, resolveram abandoná-la. A essa igreja Jesus se apresenta como “o santo e verdadeiro” (Ap. 3.7). Ele é, de fato, separado, desde a eternidade, para cumprir a missão da salvação da humanidade, que a concretizou também por não ter cometido pecado (Jo. 6.69; II Pe. 2.2). Mas Ele também é verdadeiro, é a Verdade Personificada(Jo. 14.6; 17.17). Jesus é Soberano, pois Ele tem a chave de Davi (II Rs. 18.17,18; Is. 22.21,22), sendo, portanto, Aquele que governa. Ele não é outro senão o Leão da Tribo de Judá (Ap. 5.1-5), O que tem toda autoridade no céu e na terra (Hb. 3.6; Mt. 28.18).

UMA IGREJA AMOROSA:

Jesus, aquele que conhece as obras da igreja, abriu uma porta para a igreja de Filadélfia, a qual ninguém poderia fechar (Ap. 3.8). Essa é uma igreja pequena, muito longe de ser uma megaigreja, não tinha muita força, certamente não atrairia a atenção de políticos interesseiros.  A renda limitada não provocaria disputas entre “anjos” da igreja que quisessem liderara. Mas se destacava por guardar a palavra de Deus, e por não negar o nome de Cristo. Nos dias atuais, muitas igrejas conseguem, através da mídia, se promover. Deus está muito longe de muitas igrejas televisivas, cujo interesse maior é promoção da liderança. Essa, por sua vez, não tem o mesmo sentimento de João Batista, que desejava diminuir, e que o nome de Jesus crescesse (Jo. 3.30). A igreja de Filadélfia era obediente, pois não apenas ouvia, também guardava a palavra. Essa é uma nítida demonstração de amor a Cristo, pois aquele que ama ao Senhor guarda os seus mandamentos (Jo. 14.21). Jesus também assume o Seu amor por essa Igreja (Ap. 3.9). E como prova desse amor, já provado na cruz do calvário (Rm. 5.8), Ele fará com que a sinagoga de satanás, aos que se dizem judeus, e não são, que venham e adoram prostrados, aos pés da igreja (Ap. 3.10). A metáfora aqui é de uma batalha, aqueles que se opõem à obra de Deus, ao final, se renderão, em reconhecimento de que o Senhor está com os Seus (Is. 60.14). Essa revelação pode não ser imediata, e não deve motivar à vingança, pois essa pertence somente a Deus (Rm. 12.9), se possível devemos ter paz com todos (Hb. 12.14), amar até mesmo os inimigos (Mt. 5.44; Rm. 12.20). Como seguidores de Cristo, seremos provados, passaremos por dias difíceis, mas devemos guardar a palavra da paciência, exercitar a longanimidade, não se deixar conduzir pelas circunstâncias. Se assim procedermos, o Senhor nos guardará “da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo para tentar os que habitam na terra” (Ap. 3.10). Não podemos esquecer que no mundo passaremos por aflições, mas não podemos perder o ânimo (Jo. 16.33), pois o Senhor está conosco (Mt. 28.20).

A PORTA DA OPORTUNIDADE:

Jesus, o Senhor, abriu uma porta para a igreja de Filadélfia, pelo Seu próprio sangue, pelo novo e vivo caminho (Hb. 10.19,20). Essa oportunidade não pode ser desperdiçada, por isso, as portas que se abrem devem ser usadas, contanto que sejam lícitas, em conformidade com os princípios da Palavra de Deus. Devamos ter o cuidado para não aproveitar os famosos “jeitinhos” e transformá-los em “oportunidades”. Tenhamos o devido cuidado para não nos adiantarmos, pois é o Senhor, não os homens que abrem as portas (Ap. 1.18). Jesus prometeu dar a Pedro e, por conseguinte, à Sua igreja, a chave do reino do céu (Mt. 16.19). Esse apóstolo a utilizou muito bem no dia de pentecostes (At. 2), e na casa de Cornélio (At. 10), quando o evangelho alcançou os primeiros judeus. A igreja precisa estar atenta às portas que Jesus abre para a proclamação do evangelho. Para tanto, deve estar antenada com a Palavra de Deus e as circunstâncias, a fim de perceber quando elas se abrem (I Co. 16.9; II Co. 2.12; Cl. 4.3; t. 14.27). Como se pode depreender dessas passagens, as portas que Deus abre para a igreja têm a ver, primordialmente, com a evangelização, a proclamação do genuíno evangelho de Cristo. A mídia pode ser usada para propagar a Palavra: jornais, revistas, internet e televisão, mas não percamos essa oportunidade para apregoar valores e posicionamentos que nada têm a ver com a mensagem de Cristo.  

CONCLUSÃO:

Jesus virá, algumas igrejas deixaram de pregar essa verdade, e “sem demora” (Ap. 3.11), ainda que não saibamos quando isso acontecerá (At. 1.11). Enquanto isso, devamos buscar o poder do Espírito e sermos testemunhas de Cristo até aos confins da terra (At. 1.8). Ao que vencer, será feito coluna no templo de Deus, encorajador para uma igreja afrontada por terremotos (Ap. 3.12). Ele promete também escrever sobre esses “o nome do meu Deus”, como indicador de posse (I Co. 6.19,20), bem como o da Nova Jerusalém, e o mais importante, o Seu “novo nome” (Ap. 3.12). Portanto, quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. PENSE NISSO!

Deus é Fiel e Justo!