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A EVANGELIZAÇÃO URBANA E SUAS ESTRATÉGIAS

Texto Áureo Mt. 11.1 – Leitura Bíblica At. 2.1-12

INTRODUÇÃO
A evangelização das cidades é uma tarefa desafiadora para as igrejas, ao mesmo tempo em que não pode deixar de ser feita. Isso porque, de acordo com a ONU, 54% da população das cidades vive nas cidades. Por isso, na aula de hoje, nos voltaremos para a evangelização em contextos urbanos. Inicialmente mostraremos como surgiu a cidade no contexto bíblico, em seguida, apontaremos os desafios e estratégias para a evangelização urbana.

1. O ORIGEM DAS CIDADES
As cidades são importantes, ainda que, no princípio, Adão e Eva foram postos no Jardim (Gn. 2.8). Ele viviam na presença do Senhor, o Éden foi o ambiente criado por Deus para o primeiro casal. Mas não podemos idealizar a vida no campo, sobretudo por causa do pecado, que alcança a humanidade em qualquer contexto, seja na cidade ou no campo. E além disso, as cidades também faz parte do projeto de Deus. É importante ressaltar que, para aqueles que creem nas promessas de Deus, Ele preparou uma cidade eterna (Hb. 11.16). A descrição desse lugar celestial se encontra em Ap. 21.1-5, apresentada como uma nova Jerusalém, que desce do céu. Essa deve ser a grande expectativa da igreja, e permanecer consciente que a cidade terrena passará (I Jo. 2.17). A primeira cidade, de acordo com a narrativa bíblica, está associada à construção da Torre de Babel (Gn. 11). Os habitantes daquela região decidiram viver na cidade a fim de viverem em segurança, e o principal, sem depender de Deus (Gn. 11.4; 12.2). Portanto, o surgimento da cidade está relacionado a arrogância e prepotência humana. Por isso o Senhor venho sobre aqueles habitantes e confundiu a língua deles, a fim de que aquele intento não fosse levado adiante (Gn. 11.5,6). Essa intervenção se fez necessária para que os homens não fossem destruídos por decidirem se opor à vontade de Deus. É importante ressaltar que a cidade, a partir de uma perspectiva bíblico-sociológica, é uma tentativa humana de realização de projetos, desvinculados da orientação divina. Mas é preciso lembrar sempre que se Deus não proteger a cidade, em vão vigia a sentinela (Sl. 127.1). As cidades precisam de Deus, as igrejas devem criar estratégias para a evangelização urbana.

2. DESAFIOS PARA A EVANGELIZAÇÃO URBANA
Não há como a igreja fazer evangelização urbana se não há que pregue a Palavra de Deus (Rm. 10.14-18). O próprio Jesus afirmou que grande é a seara, mas que poucos são os ceifeiros (Mt. 9.37). O principal desafio para a evangelização urbana é a disponibilidade de pessoas comprometidas com essa tarefa. As igrejas locais devem investir na formação de grupos especializados. Pessoas que possam fazer visitas aos enfermos nos hospitais e presídios, através da formação em capelania. Existem também os grupos de pessoas excluídas, que se encontram a margem da sociedade. Nem todo mundo pode evangelizar determinados tipos de pessoas, faz-se necessário que pessoas sejam desafiadas e treinadas para alcançar os grupos especiais. A tarefa da evangelização urbana na contemporaneidade tem sido cada vez mais desafiadora. Não podemos deixar de considerar que as pessoas estão se tornando secularizadas, e estão dando menos atenção ao evangelho. Os escândalos nos quais algumas celebridades evangélicas estão cometendo contribui negativamente para essa rejeição. Além disso, na medida em que as pessoas vão tendo acesso a um maior nível de escolaridade, mais exigências fazem em relação ao conteúdo do evangelho. Por esse motivo, a Igreja precisa considerar os destinatários da sua mensagem. Essa geração consumista e hedonista também dificulta a evangelização, pois confundem o evangelho com um produto, e somente aderem a mensagem se essa trouxer satisfação pessoal. Por causa desses desafios, a Igreja precisa analisar o contexto no qual se encontrar, e ser capaz de responder as demandas sociais, sem fazer concessão quanto ao conteúdo do evangelho.

3. ESTRATÉGIAS PARA A EVANGELIZAÇÃO URBANA
As igrejas locais precisam depender do Espírito Santo, a fim de levar o evangelho às cidades (At. 1.8). Para tanto, necessita estar fundamentada na Palavra de Deus, não pode fazer concessões em relação à mensagem (Mt. 28.19,20). É preciso também usar da criatividade, a fim de ganhar tantos quantos possíveis para o Reino de Deus (I Co. 9.19-22). Contanto que não comprometa a mensagem, e mantenha o testemunho cristão, a igreja pode usar diferentes estratégias para pregar o evangelho aos pecadores. A mais comum é a realização de cultos públicos, em locais que as pessoas passem com frequência. Jonas apelou para essa estratégia, a fim de propagar aos ninivitas que em breve Deus destruiria a cidade (Jn. 3.6). É possível também usar estratégias mais específicas, como a distribuição de água em sinais de trânsito, juntamente com a entrega de folhetos. Existem jovens que aproveitam essas paradas no trânsito para evangelizar os condutores, através de pequenas encenações. O convite para frequentar as igrejas continua sendo uma estratégia eficiente. Podemos criar proposta evangelísticas, como o cartão de Operação André, a fim de que crentes levem pessoas descrentes à igreja, e contribuíam no processo de discipulado, como fez André, o irmão de Pedro (Jo. 1.40-42). As grandes campanhas evangelísticas ainda funcionam como trabalho de alto impacto, sobretudo se essas forem realizadas juntamente com ações sociais. As concentrações populares podem ser oportunas para a evangelização das cidades. Devemos destacar que no dia de Pentecostes muitos receberam a Cristo, através da pregação dos apóstolos (At. 2.1-12). As festas anuais, realizadas pelas cidades, seja de cunho religioso, cultural ou esportivo, podem oportunizar a distribuição de folhetos, e se for o caso, uma orientação espiritual, mostrando o plano da salvação (Jo. 3.16).

CONCLUSÃO
Evangelizar as cidades também é uma tarefa de igreja, e para isso precisa estar preparada, a fim de conduzir as pessoas a Cristo. A cidade, desde sua origem bíblica, está fundamentada ilusão da segurança humana. A Igreja do Senhor pode, através das Escrituras, e da realidade social, mostrar que os projetos humanos fracassaram. E em resposta, apresentar o plano de Deus para as cidades, que se concretizará plenamente na eternidade, quando descer a Cidade Celestial.