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- A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NA VIDA DO CRISTÃO


A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NA VIDA DO CRISTÃO

Texto: I Tm. 4.13 - I Tm. 4.12-15

Objetivo: Mostrar que, se quisermos, de fato, estudar as doutrinas bíblicas, precisamos persistir em ler, estudar e pesquisar as Escrituras, a fim de compreendermos a mensagem de Deus aos seus filhos amados.

INTRODUÇÃO - A Palavra de Deus tem poder (Jr. 23.29; Hb. 4.12; Rm. 1.16; At. 20.32). Por isso, não podemos dispensar a leitura e compreensão do texto bíblico a fim de ouvirmos a voz de Deus. Para que isso aconteça, é necessário que a abordemos não como um livro qualquer, mas ciente de que a Bíblia provém do Espírito Santo (II Tm. 3.16; II Pe. 1.21).

1. A LEITURA DIÁRIA DA BÍBLIA - A leitura diária da Bíblia deve ser parte integral da vida do cristão, não pode ser acidental. Conforme se costuma dizer, a Bíblia não é um bolo de festas para ser comido em ocasiões especiais, mas o pão nosso de cada dia. Portanto, sua leitura deve ser uma prática contínua, acompanhada tanto da oração quanto de recursos que possam nos auxiliar a compreensão.

2. PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA A LEITURA - Lutero dizia que a leitura da Bíblia poderia ser comparada ao ato de retirar frutos de uma árvore, iniciando-se pelos mais maduros até se chegar aos mais verdes e difíceis de serem alcançados. Assim, como quem retira os frutos de uma árvore, precisamos recorrer a certos procedimentos a fim de ter bom êxito: 1) separar um momento específico durante o dia para a realização da leitura em lugar reservado que enseje a meditação; 2) optar por uma tradução que privilegie tanto a acuidade com o texto original quanto à fluência a fim de que não haja dificuldade na leitura com a recorrência contínua a dicionário do vernáculo; 3) dar preferência a leitura de textos ao invés de versículos isolados já que aquele, e não estes, é a unidade de compreensão a ser privilegiada; 4) submeter-se humildemente com vistas à obediência aquilo que Deus fala através do texto a fim de colhermos frutos espirituais para nossas vidas (Tg. 1.22; Gl. 6.9; Is. 55.10-11).

3. A COMPREENSÃO DO TEXTO BÍBLICO - Às vezes, para compreender o texto bíblico, precisamos recorrer a outras pessoas, do mesmo modo que o eunuco obteve ajuda necessária de Filipe (At. 8.27-31). Portanto, não devemos nos envergonhar em depender de leitores mais experientes das Escrituras. É aconselhável que se busque explicação com o líder da igreja, o professor da Escola Dominical ou mesmo de um colega. Além dessas possibilidades, podemos também ir aos recursos escritos, dentre os quais destaco: concordâncias, bíblias com anotações de rodapé, mapas explicativos, dicionários, e, principalmente, comentários bíblicos, tantos os exegéticos quanto os devocionais. Existe uma vasta disponibilidade desse material no mercado livreiro, mas e preciso ter cuidado para não se decepcionar com a aquisição, por isso, busque aconselhar-se de pessoas que conheçam o material disponível, a procedência e os autores.Vale a pena ainda acrescentar, com vistas a uma melhor compreensão do texto, considerar dois aspectos históricos: 1) o texto sem o contexto não passa de pretexto – assim, é preciso considerar, na leitura, para quem o texto foi escrito, com que objetivos, qual a situação da época, e, só então, passar a aplicação do texto; e 2) a Bíblia interpreta a própria Bíblia – mas isso não quer dizer que precisamos levar em conta o que o restante da Bíblia tem a dizer sobre uma determina passagem a fim de chegar a alguma conclusão, e, mais especificamente, o que a revelação cristã tem a dizer a respeito do assunto.

4. OUVINDO DEUS NA LEITURA DA ESCRITURA - Qualquer leitura bíblica que não tenha como objetivo ouvir Deus através da Palavra é inócua (Lc. 4.21; 8.9,10; 24.44,45). É preciso, portanto, ouvir o que o Espírito tem a dizer às igrejas (Ap. 2.7). Para não incorrermos no mesmo equívoco do jovem Samuel (I Sm. 3.5-10), é de bom alvitre atentar para o seguinte: 1) aquietar-nos, reconhecer que somos seres humanos limitados, como tais, devemos saber que o Senhor é o Deus que fala (Sl. 46.10), portanto, não podemos ser arrogantes na leitura da Bíblia; 2) após a compreensão do texto, no seu contexto, buscar aplicar a verdade às nossas vidas (I Co. 10.1-11; 9.9-11; Rm. 4.23,24); 3) ficar atento durante a leitura para o que o texto nos tem a dizer a respeito de Cristo, o tema central da Escritura (Rm. 15.4); e 4) depender do Espírito Santo para nos guiar (Jô. 14.25-26).

CONCLUSÃO - É uma pena que muitos daqueles que se consideram cristãos na atualidade estejam descambando para a experiência distanciada da revelação bíblica. Ninguém pode se considerar autoridade a menos que esteja respaldado na mensagem especial de Deus na Escritura. Como aqueles criticados por Jesus quando veio a terra, hoje, também, são muitos os que erram em não conhecer as Escrituras nem o poder de Deus (Mt. 22.29).