Textos: Hb. 11.8 – Ex. Gn. 12.1-5
Objetivo: Mostrar que é possível ser amigo de Deus como o foi Abraão. Para tanto, precisamos extrair lições, tanto de suas virtudes quanto de suas falhas.
INTRODUÇÃO: Todos nós queremos receber o título singular atribuído a Abraão: amigo de Deus. Para isso, precisamos seguir o seu exemplo. Estudaremos a respeito da amizade entre Deus e o homem na Bíblia, ilustrada no exemplo do patriarca, pai da fé. Veremos que este, além de virtudes, teve também suas falhas, as quais, também nos servem de ensino.
1. A AMIZADE COM DEUS: O conceito de “amizade” com Deus não é algo que possa ser facilmente construído a partir do Antigo Testamento. A idéia de um relacionamento mais aproximado com o Deus de Israel seria algo fora de cogitação para a mente judaica mais conservadora. No entanto, Tiago, em sua epístola, no capítulo 2 e versículo 23, diz que Abraão não apenas fora justificado por Deus, mas, também, veio a se tornar amigo do Senhor. É interessante observar esse fato porque é possível constatar que Deus sempre desejou se relacionar com os seres humanos. E, como veremos mais adiante, essa amizade fora antecipada, de algum modo, em Abraão, um homem que desfrutou de intimidade com Deus. Mais tarde, quando o Deus fez morada entre os homens, a possibilidade dessa amizade alcançou seu apogeu. Em Jo. 15.14,15 Jesus chama aos Seus discípulos de amigos mostrando, assim, a profunda intimidade que deseja ter com aqueles que atenderam ao Seu chamado.
2. ABRAÃO, UM AMIGO DE DEUS: A amizade de Deus com Abraão pode ser inferida, a princípio, a partir de Gn. 18.17, no relato da destruição de Sodoma e Gomorra. O Senhor deixa claro que não ocultará seus desígnios ao patriarca da fé em virtude dos projetos que tinha em sua vida. Mesmo sendo um exemplo de fé para os crentes de todos os tempos, Abraão, todavia, não era perfeito. Certa feita, diante da ameaça de seca e fome, Abraão “desceu para o Egito” (Gn. 12.10). Por alguns momentos, deixou de acreditar que Deus lhe pudesse prover os suprimentos necessários para viver na terra prometida. Quando se deixou levar pelas circunstâncias, teve de se ocultar por detrás de sua esposa (Gn. 12.12), recomendado, inclusive, que ela mentisse se achasse necessário, a fim de protegê-lo (v. 13). O medo de Abraão (e o de todos nós) é o de que venhamos a perder o controle das situações futuras (Gn. 12.13). É irônico perceber que o velho patriarca acabou sendo corrigido pelo rei pagão a quem tanto temia (Gn. 20.17). Por outro lado, Abraão também se mostrou, em várias circunstâncias, atitudes de generosidade – quando seu sobrinho Ló encontrava-se em perigo (Gn. 14.24); firmeza – nas promessas que o Senhor lhe havia feito (At. 7.2; Gn. 12.1,2), desprendimento - quando encontrou Melquisedeque, o sacerdote do Deus altíssimo (Gn. 14.18,19), integridade – quando lhe ofereceram riquezas indevidas (Gn. 14.22,23); e submissão – quando o Senhor requereu seu filho em sacrifício (Gn. 22.1-3).
3. PARA SER AMIGO DE DEUS: Quando lemos a narrativa bíblica a respeito de Abraão vemos que, apesar de suas falhas, esse foi um homem que desfrutou de um relacionamento aproximado com Deus. As conversas de Abraão com Deus, como aquela que antecipou a destruição de Sodoma e Gomorra (Gn. 18.24-26), mostram o nível de intimidade do patriarca com o Senhor. A amizade de Abraão com Deus, ainda nos tempos antigos, e as declarações de Jesus a respeito da amizade com os seus discípulos (Jo. 15.14,45) nos servem de estímulo para buscar um relacionamento mais próximo do Senhor. A base para a verdadeira amizade, tanto com Deus como com o próximo, sempre será o amor. Não existem regras fixas para a amizade com Deus, exceto o amor incondicional (Jo.13.34; 14.15,21; 15.12,17; I Jo. 3.11,23; 4.21). Jesus é a prova maior da amizade genuína que, com altruísmo, vai às ultimas conseqüências, entregando sua própria vida (Jo. 10.13-15). Pode alguém amar a Deus assim numa época marcada pela troca de favores em que as pessoas se relacionam querendo obter algo em troca?
CONCLUSÃO: A principal exigência de Deus, para que alguém venha a se tornar seu amigo, é que recebamos a mediação de Jesus, nosso Salvador (I Tm. 2.5; Jo. 14.6; I Co. 1.1-9). Sem Ele, o ser humano continuará, para todo o sempre, inimigo de Deus, por causa de sua condição de pecado (Ef. 2.15; Tg. 4.4). Com Cristo, podemos desfrutar de plena paz e comunhão com o Senhor, e do mesmo modo que Abraão, também podemos ser chamados de amigos de Deus. Em relação a Deus, a verdadeira amizade é concretizada por meio da submissão e obediência (Jo. 14.21,24). PENSE NISSO!
Objetivo: Mostrar que é possível ser amigo de Deus como o foi Abraão. Para tanto, precisamos extrair lições, tanto de suas virtudes quanto de suas falhas.
INTRODUÇÃO: Todos nós queremos receber o título singular atribuído a Abraão: amigo de Deus. Para isso, precisamos seguir o seu exemplo. Estudaremos a respeito da amizade entre Deus e o homem na Bíblia, ilustrada no exemplo do patriarca, pai da fé. Veremos que este, além de virtudes, teve também suas falhas, as quais, também nos servem de ensino.
1. A AMIZADE COM DEUS: O conceito de “amizade” com Deus não é algo que possa ser facilmente construído a partir do Antigo Testamento. A idéia de um relacionamento mais aproximado com o Deus de Israel seria algo fora de cogitação para a mente judaica mais conservadora. No entanto, Tiago, em sua epístola, no capítulo 2 e versículo 23, diz que Abraão não apenas fora justificado por Deus, mas, também, veio a se tornar amigo do Senhor. É interessante observar esse fato porque é possível constatar que Deus sempre desejou se relacionar com os seres humanos. E, como veremos mais adiante, essa amizade fora antecipada, de algum modo, em Abraão, um homem que desfrutou de intimidade com Deus. Mais tarde, quando o Deus fez morada entre os homens, a possibilidade dessa amizade alcançou seu apogeu. Em Jo. 15.14,15 Jesus chama aos Seus discípulos de amigos mostrando, assim, a profunda intimidade que deseja ter com aqueles que atenderam ao Seu chamado.
2. ABRAÃO, UM AMIGO DE DEUS: A amizade de Deus com Abraão pode ser inferida, a princípio, a partir de Gn. 18.17, no relato da destruição de Sodoma e Gomorra. O Senhor deixa claro que não ocultará seus desígnios ao patriarca da fé em virtude dos projetos que tinha em sua vida. Mesmo sendo um exemplo de fé para os crentes de todos os tempos, Abraão, todavia, não era perfeito. Certa feita, diante da ameaça de seca e fome, Abraão “desceu para o Egito” (Gn. 12.10). Por alguns momentos, deixou de acreditar que Deus lhe pudesse prover os suprimentos necessários para viver na terra prometida. Quando se deixou levar pelas circunstâncias, teve de se ocultar por detrás de sua esposa (Gn. 12.12), recomendado, inclusive, que ela mentisse se achasse necessário, a fim de protegê-lo (v. 13). O medo de Abraão (e o de todos nós) é o de que venhamos a perder o controle das situações futuras (Gn. 12.13). É irônico perceber que o velho patriarca acabou sendo corrigido pelo rei pagão a quem tanto temia (Gn. 20.17). Por outro lado, Abraão também se mostrou, em várias circunstâncias, atitudes de generosidade – quando seu sobrinho Ló encontrava-se em perigo (Gn. 14.24); firmeza – nas promessas que o Senhor lhe havia feito (At. 7.2; Gn. 12.1,2), desprendimento - quando encontrou Melquisedeque, o sacerdote do Deus altíssimo (Gn. 14.18,19), integridade – quando lhe ofereceram riquezas indevidas (Gn. 14.22,23); e submissão – quando o Senhor requereu seu filho em sacrifício (Gn. 22.1-3).
3. PARA SER AMIGO DE DEUS: Quando lemos a narrativa bíblica a respeito de Abraão vemos que, apesar de suas falhas, esse foi um homem que desfrutou de um relacionamento aproximado com Deus. As conversas de Abraão com Deus, como aquela que antecipou a destruição de Sodoma e Gomorra (Gn. 18.24-26), mostram o nível de intimidade do patriarca com o Senhor. A amizade de Abraão com Deus, ainda nos tempos antigos, e as declarações de Jesus a respeito da amizade com os seus discípulos (Jo. 15.14,45) nos servem de estímulo para buscar um relacionamento mais próximo do Senhor. A base para a verdadeira amizade, tanto com Deus como com o próximo, sempre será o amor. Não existem regras fixas para a amizade com Deus, exceto o amor incondicional (Jo.13.34; 14.15,21; 15.12,17; I Jo. 3.11,23; 4.21). Jesus é a prova maior da amizade genuína que, com altruísmo, vai às ultimas conseqüências, entregando sua própria vida (Jo. 10.13-15). Pode alguém amar a Deus assim numa época marcada pela troca de favores em que as pessoas se relacionam querendo obter algo em troca?
CONCLUSÃO: A principal exigência de Deus, para que alguém venha a se tornar seu amigo, é que recebamos a mediação de Jesus, nosso Salvador (I Tm. 2.5; Jo. 14.6; I Co. 1.1-9). Sem Ele, o ser humano continuará, para todo o sempre, inimigo de Deus, por causa de sua condição de pecado (Ef. 2.15; Tg. 4.4). Com Cristo, podemos desfrutar de plena paz e comunhão com o Senhor, e do mesmo modo que Abraão, também podemos ser chamados de amigos de Deus. Em relação a Deus, a verdadeira amizade é concretizada por meio da submissão e obediência (Jo. 14.21,24). PENSE NISSO!