Objetivo: Mostrar que o testemunho cristão não deve ser eloquente apenas em palavras, mas também em ações em todas as dimensões da vida.
INTRODUÇÃO: No estudo desta semana, estudaremos a respeito da beleza do testemunho cristão. Inicialmente, definiremos o significado do testemunho cristão. Em seguida, analisaremos Fp. 2.15 e I Pe. 3.16, ressaltando a necessidade de procedimentos de vida condizentes com a fé que professamos. Por fim, meditaremos a respeito dos objetivos do testemunho cristão não só no Domingo, mas nos outros seis dias da semana.
1. DEFININDO TESTEMUNHO CRISTÃO: A palavra “testemunho”, conforme utilizada nesta lição, pode ser definida, de acordo com o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, como “depoimento, prova cabal, plena, sinal e indício”. Assim sendo, entendemos que o testemunho cristão diz respeito às provas visíveis, cabais e plenas, servindo como sinal perante a sociedade na qual estamos inseridos, de que, de fato, cremos no Senhor Jesus Cristo. A esse respeito, devemos lembrar do que disse o apóstolo Tiago: “Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras”. (Tg. 2.17,18). Não podemos desprezar o testemunho através daquilo que dizemos. As palavras, no entanto, precisam ser confirmadas pelo modo como agimos. Jesus ressaltou, aos seus discípulos, que seríamos conhecidos pelos frutos (Mt. 7.16-20). O apóstolo Paulo, que equivocadamente é posto em contradição com Tiago, diz em Ef. 2.10, que Deus nos salvou pela graça, por meio da fé, para que andássemos nas boas obras. Somos salvos, portanto, para que sejamos, numa sociedade corrompida pelo pecado, sal da terra e luz do mundo (Mt. 5.13,14).
2. ANÁLISE TEXTUAL: FP. 2.15 E I PE. 3.16: Em sua epístola ao crentes de Filipos, Paulo, no versículo 15 do capítulo 2, admoesta-os a fim de que sejam irreprensíveis (amemptos, em grego) – que não mereçam qualquer tipo de censura – e sinceros (akeraios, em grego) – com a mente firmada em Cristo, sem mistura com o mundo. Para tanto, não podemos esquecer que somos filhos de Deus (Rm. 8.14-16) e que devemos ter as características espirituais do Nosso Pai Celeste (Mt. 5.44-48). E, em meio a essa geração perversa, injusta e má, sejamos luzeiros que manifestem a glória de Deus neste mundo (Ef. 5.8-13; I Pe. 2.12). Do mesmo modo, Pedro, no versículo 16, capítulo 3 de sua primeira epístola, fala a respeito da importância do bom procedimento em Cristo. A esse respeito, devemos buscar ter sempre uma consciência pura, não só diante de Deus, como também, diante dos homens (At. 24.15,16). Mesmo assim, será possível que muitos queiram falar mal de nós, principalmente, por causa dos valores que defendemos. Nós, todavia, precisamos agir, conforme instrui Pedro, com mansidão (prautes, em grego), que é um dos elementos do fruto do Espírito (Gl. 5.22), e também, com temor (fobos, em grego), que dá idéia de reverência, o que poderia ser entendido, aqui, como respeito. Se assim o fizermos diante daqueles que nos difamam, evitando o enfrentamento (Mt. 5.44; Lc.6.28), eles ficarão envergonhados, e, seguindo o modelo gracioso de Cristo, que amou até mesmo aqueles que o agrediram (Lc. 23.34), faremos, por fim, com que o nome do Senhor Jesus seja glorificado e teremos a confirmação de que o Seu Espírito repousa em nós (I Pe. 4.4,5,5,14).
2. ANÁLISE TEXTUAL: FP. 2.15 E I PE. 3.16: Em sua epístola ao crentes de Filipos, Paulo, no versículo 15 do capítulo 2, admoesta-os a fim de que sejam irreprensíveis (amemptos, em grego) – que não mereçam qualquer tipo de censura – e sinceros (akeraios, em grego) – com a mente firmada em Cristo, sem mistura com o mundo. Para tanto, não podemos esquecer que somos filhos de Deus (Rm. 8.14-16) e que devemos ter as características espirituais do Nosso Pai Celeste (Mt. 5.44-48). E, em meio a essa geração perversa, injusta e má, sejamos luzeiros que manifestem a glória de Deus neste mundo (Ef. 5.8-13; I Pe. 2.12). Do mesmo modo, Pedro, no versículo 16, capítulo 3 de sua primeira epístola, fala a respeito da importância do bom procedimento em Cristo. A esse respeito, devemos buscar ter sempre uma consciência pura, não só diante de Deus, como também, diante dos homens (At. 24.15,16). Mesmo assim, será possível que muitos queiram falar mal de nós, principalmente, por causa dos valores que defendemos. Nós, todavia, precisamos agir, conforme instrui Pedro, com mansidão (prautes, em grego), que é um dos elementos do fruto do Espírito (Gl. 5.22), e também, com temor (fobos, em grego), que dá idéia de reverência, o que poderia ser entendido, aqui, como respeito. Se assim o fizermos diante daqueles que nos difamam, evitando o enfrentamento (Mt. 5.44; Lc.6.28), eles ficarão envergonhados, e, seguindo o modelo gracioso de Cristo, que amou até mesmo aqueles que o agrediram (Lc. 23.34), faremos, por fim, com que o nome do Senhor Jesus seja glorificado e teremos a confirmação de que o Seu Espírito repousa em nós (I Pe. 4.4,5,5,14).
3. NOS OUTROS SEIS DIAS: Em I Ts. 5.23 Paulo diz que corpo, alma e espírito devam ser conservados em integridade por ocasião da manifestação gloriosa de Jesus Cristo. A integralidade do cristão precisa estar envolvida no processo da santificação. Isso deve levar em conta, também, a totalidade das ações. Em sua epístola ao Romanos, diz o Apóstolo que “tudo o que não é de fé é pecado” (Rm. 14.23) e que tudo o que fazemos deverá glorificar a Deus (I Co. 10.31). Essa é uma verdade fundamental, especialmente nos dias atuais marcados pela fragmentação nos procedimentos cristãos. Existem muitos “crentes” que apenas servem a Deus aos domingos, distanciando-se dEle nos outros seis dias da semana. Há quem seja uma “benção” na igreja, mas tem um péssimo comportamento em casa, com sua família, ou trabalho, dando mal exemplo aos seus colegas. Às vezes, têm até um bom palavreado, pregam com a boca, mas o coração está longe do Senhor (Is. 29.13). O testemunho cristão é belo quando se encontra, conforme citamos I Ts. 5.23, na totalidade do ser. Quando agimos pelo Espírito, todos os momentos de nossa vida são sacralizados pelo Senhor. É inapropriada, inclusive, a conhecida distinção que alguns cristãos fazem entre o trabalho do Senhor e o secular. Na verdade, existem apenas dois tipos de trabalho, aquele que é feito na fé – na igreja ou fora dela, seja no Domingo ou nos outros dias da semana – e o que é feito fora da fé, e esse, nada tem de secular, é profano, pois não agrada a Deus.
CONCLUSÃO: Conta-se que um garoto, na presença do seu pastor, pediu para que a família se mudasse para morar no templo. O pastor não entendeu aquele pedido, o menino, imediatamente, justificou sua solicitação. Seu pai aparentava ser uma benção quando estava diante da igreja, solícito e prestativo. Mas em casa, dava um péssimo testemunho, destratava sua mãe, seus irmãos e a ele mesmo. Tenhamos cuidado para não desenvolvermos uma vida dúbia, agindo de um jeito na igreja e de outro fora dela. Será que temos agido em conformidade com a fé que professamos? Nossas palavras e atos, na igreja, em casa e no trabalho condizem com os procedimentos de um cristão? PENSE NISSO!