OBJETIVO: Mostrar que Deus usa homens e mulheres obedientes à sua vontade e que estejam dispostos a servir, com toda a sua família, ao Senhor.
INTRODUÇÃO: No estudo desta semana, veremos que Josué, ciente dos seus últimos dias na terra, se despede do povo. Antes, porém, chama a atenção de todo o Israel a respeito da fidelidade de Deus e dos grandes feitos do Senhor. Como conseqüência disso, reclama lealdade a esse mesmo Deus, convocando o povo para reafirmar o pacto com Aquele que os tirou da escravidão egípcia. Por fim, convida as famílias a estarem diante do altar, adorando-O como Deus e Senhor.
1. JOSUÉ RELEMBRA A FIDELIDADE DE DEUS: No capítulo 24 de Josué, temos o último discurso desse grande líder, realizado em Siquém. Josué aproveita essa oportunidade para trazer à memória do povo os grandes feitos do Senhor. Ele recorda a fidelidade de Deus através de uma retrospectiva da história de Israel. Aproveita também para reconhecer que Deus havia estado ao lado do Seu povo durante toda a caminhada (Sl. 145.13; Is. 41.10; II Co. 1.18; Ap. 19.11). Era necessário ainda que o povo renovasse o concerto com Deus. Por isso, deveriam escolher, não em outro, mas naquele dia, a quem desejariam servir (v. 14,15). É válido destacar que Deus não queria uma obediência forçada. Eles deveriam decidir se iriam servir ao Senhor ou aos outros deuses das nações vizinhas. A adoração a Deus não pode ser dividida com outro, pois a Sua glória não pode ser repartida, nós, como os israelitas, precisamos escolher, hoje, se iremos servir a Deus ou a Mamon (Mt. 6.24). Josué, como líder do povo, deu o exemplo, dizendo que ele e sua casa serviriam ao Senhor (v. 15).
2. O MEMORIAL DO PACTO É LEVANTADO: Em resposta à convocação de Josué, Israel reafirmou sua fé no Deus dos seus antepassados. Rogam, no versículo 16, que “nunca nos aconteça que deixemos o Senhor para servimos a outros deuses”. Reconheceram que Deus, e não eles próprios ou outros deuses, realizara as maravilhas em seu favor (v. 17). Josué destaca ainda que o povo deveria lançar fora os deuses estranhos (v. 23) e que não deveria quebrar, em momento algum, o pacto feito com Deus, pois, se assim o fizesse, as conseqüências seriam desastrosas (v. 20). Por três vezes o povo declarou “serviremos ao Senhor nosso Deus ...” (v. 24), ainda que, conforme sabemos pelos outros livros históricos da Bíblia, os israelitas seguiram o caminho da desobediência. Mas, naquele momento, eles levantaram um memorial, uma pedra do testemunho, como marco de renovação do pacto. É dito que Josué “pôs por estatuto e direito e escreveu estas palavras no livro da Lei de Deus; e tomou uma grande pedra e a erigiu ali” (v. 25,26) e acrescentou “esta pedra nos será por testemunho (v. 27). Ao final, o líder do Senhor despediu o povo e cada um deles retornou à sua herdade (v. 28). Josué, ao final da vida, é reconhecido como “servo de Deus” (v. 29,30) e não mais de Moisés (Js. 1.1). A duração da sua vida é de 110 anos, maior do que a maioria (Sl. 90.10) mais curta do que a de Moisés (120 anos, Dt. 34.7).
3. AS FAMÍLIAS DIANTE DO SENHOR: No último sermão de Josué, é digno de destaque a posição que ele dá às famílias. Enquanto líder de Israel, propõe em seu coração servir ao Senhor juntamente com sua família (Js. 24.15). Nesses dias atuais, tão conturbados e nos quais as famílias têm sido ameaçadas por valores distanciados da Palavra de Deus, nós, como cristãos, devemos tomar a mesma atitude de Josué e levar nossas famílias ao altar do Senhor. Seguindo os conselhos do apóstolo Paulo, em Ef. 5.22-28 e Cl. 3. 18,19, os maridos precisam ser mais amorosos, e, se necessário for, sacrificarem-se por suas esposas, como o fez o próprio Cristo. As mulheres, por sua vez, devem ser mais submissas em amor aos seus maridos. Os filhos devam ser obedientes aos pais a fim de que tenham vida prolongada na face da terra, e os pais, por conseguinte, não devam levar seus filhos à irritação, antes admoestá-los no temor do Senhor. Não podemos esquecer que a saúde espiritual da igreja, e por que não dizer, da sociedade como um todo, depende da adequada formação familiar. Recorrendo a uma metáfora biológica, a família é a célula da sociedade, quando ela adoece, o corpo inteiro padece. Por isso, despertemos para uma vida familiar consagrada a Deus, através do exemplo e do amor, da realização de cultos domésticos, da adoração e estudo da Palavra de Deus.
CONCLUSÃO: Concluímos mais um estudo neste trimestre, e, ao longo desses últimos meses, o Senhor nos possibilitou o estudo do livro de Josué. Esperamos que Deus tenha despertado várias pessoas com o coração desprendido para servir como fez Josué. Em especial, neste último estudo, aprendemos o valor de não esquecermos das grandes coisas que o Senhor tem feito por nós (Sl. 126.3), e, em particular, da importância de cuidarmos das famílias a fim de que essas estejam sempre no altar, adorando ao Deus que nos libertou do cativeiro do pecado (Ef. 1.7; 2.1,2). PENSE NISSO!
Obs.: No próximo trimestre que começa dia 05/04, estaremos estudando sobre I Coríntios - Os problemas da Igreja e suas soluções. Partice, vá a escola bíblica dominical, divulgue este site, é para a Glória de Deus!