OBJETIVO: Mostrar que a Santa Ceia não é um mero símbolo, mas um memorial da morte e ressurreição redentora de Cristo Jesus e anuncia a Sua volta para arrebatar a igreja.
INTRODUÇÃO: A celebração da Santa Ceia sempre teve um lugar especial como memorial da morte e ressurreição do Senhor. Em Corinto, conforme veremos no estudo desta semana, esse ato tão sublime fora degenerado pela carnalidade. Para não deturpar a ceia do Senhor, atentaremos, neste estudo, para os ensinamentos bíblicos em relação à celebração da Ceia, baseados na Epístola em foco.
1. A CELEBRAÇÃO DA CEIA EM CORINTO: Com base em I Co. 11.21, depreendemos que, em Corinto, a Santa Ceia não era uma refeição simbólica apenas, como acontece em nosso meio nos dias atuais, mas uma refeição de verdade. Fica claro também pelo texto que cada um dos participantes levava uma porção de comida que era compartilhada uns com os outros. Mas em razão dos partidarismos na igreja, os grupinhos se formavam também para comer. Uns comiam primeiro, outros depois, tudo se fazia para evitar contatos. Paulo não tinha motivos para elogiar a igreja por essa desunião e falta de controle (v. 17), pois, além das divisões, havia aqueles que tinham mais condições (v, 18), levavam muita comida e bebida, exageravam, enquanto que outros ficavam com fome, numa nítida demonstração de segregação social e financeira. Comiam antes que os outros chegassem, principalmente os escravos que não podiam chegar mais cedo. Como conseqüência, o Apóstolo chama a atenção dos crentes de Corinto para que não se apropriem indignamente da ceia do Senhor. Essa indignidade, pelo contexto da passagem, não é prioritariamente moral, antes uma ausência de discernimento quanto ao significado do corpo e do sangue do Senhor (v. 27). Antes de se apropriar dos elementos da Ceia, é preciso que o crente examina-se, veja quais são suas reais intenções na participação do pão e do cálice (v. 28), e, principalmente, do seu lugar no Corpo de Cristo (v. 29), quando isso deixa de ser uma regra, o resultado é a morte tanto espiritual quanto física (v. 30-32), portanto, se tão somente para comer, que o faça em casa, pois a celebração da ceia não é apenas comida e bebida (v. 33,34).
2. O ENSINAMENTO BÍBLICO DA CEIA DO SENHOR: A celebração da Ceia foi uma das ordenanças deixadas pelo Senhor (Mt. 26.26-30; I Co. 11.23-25). Os discípulos poderiam se envolver com outras atividades e esquecerem o principal, o valor da morte e ressurreição de Cristo. Por isso, para eles, bem como para nós hoje, a Ceia tem um significado rememorativo. Os elementos da Ceia – o pão e o cálice – são símbolos do sacrifício do Cordeiro de Deus para a nossa salvação (formas figuradas como em Jo. 15; 10.9; 6.35). O pão representa o Seu corpo (I Pe. 2.22-24) e o cálice simboliza o sangue do Senhor (Mc. 14.24). A Ceia deve ter observação contínua (Lc. 22.14-20) como o fizeram os primeiros discípulos (At. 2.42; 20.7; I Co. 11.26). Mas é preciso que haja atenção em relação ao significado dessa celebração, o descaso e a irrelevância dada à Ceia é pecado com graves conseqüências (I Co. 11.30).
Recomendamos, por ocasião da Ceia do Senhor:
1) sinceridade na apreciação (Lc. 22.17-19);
2) auto-exame em reconhecimento dos pecados (I Co. 11.27-29);
3) comunhão com os irmãos (I Co. 10.16-17);
4) esperança quanto à manifestação do Senhor, no dia que Ele vier (I Co. 11.25,26).
3. COMO NÃO DETURPAR A CEIA DO SENHOR:
3. COMO NÃO DETURPAR A CEIA DO SENHOR:
Reconhecer:
1) que a Ceia é uma ordenança do Senhor (24,25);
2) que se trata de um memorial divino (v. 24,25);
3) que anuncia, profeticamente, a vinda do Senhor (v. 26);
4) que deve ser precedida de um auto-exame a fim de identificar a real motivação da celebração (I Co. 11.25);
5) para tanto, o cristão precisa discernir o valor espiritual da celebração da ceia (v. 29);
6) deva ser um momento de gratidão a Deus em reconhecimento pelo seu gracioso amor em Cristo (v. 24);
7) deve ser restrita aos discípulos de Cristo (Lc. 22.14);
8) trata-se de um momento de profunda devoção e solene louvor ao Senhor (Mt. 26.30).
CONCLUSÃO: Se atentarmos para I Co. 11.25,26, concluiremos que a celebração da Ceia do Senhor aponta tanto para o passado quanto para o presente e o futuro. Em relação ao passado, ela é um memorial da morte de Cristo na cruz do Calvário, para redimir os pecados dos crentes. No presente, é um ato de renovação da comunhão com Cristo, bem com os demais membros do Corpo (I Co. 10.16,17). Quanto ao futuro, anuncia o dia da manifestação do Senhor quando estaremos com Ele em corpos glorificados (Mt. 8.11; 22.1-14). PENSE NISSO!
CONCLUSÃO: Se atentarmos para I Co. 11.25,26, concluiremos que a celebração da Ceia do Senhor aponta tanto para o passado quanto para o presente e o futuro. Em relação ao passado, ela é um memorial da morte de Cristo na cruz do Calvário, para redimir os pecados dos crentes. No presente, é um ato de renovação da comunhão com Cristo, bem com os demais membros do Corpo (I Co. 10.16,17). Quanto ao futuro, anuncia o dia da manifestação do Senhor quando estaremos com Ele em corpos glorificados (Mt. 8.11; 22.1-14). PENSE NISSO!
BIBLIOGRAFIA:
-Bíblia de Estudo em Cores, Pentecostal
-Bíblia de Estudo em Cores, Pentecostal
-Nossos arquivos de estudos
-Lições Bíblica 2º. trimestre, CPAD
Deus é Fiel e Justo!