SISTEMA DE RÁDIO

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O LUGAR SANTO

Texto Áureo: 9.2 – Leitura Bíblica: Ex. 25.23-31-26.31-37; 30.1-8

INTRODUÇÃO
Na medida em que estudamos a respeito do Tabernáculo, adentramos aos lugares mais especiais, o Lugar Santo é um deles. Na lição de hoje, estudaremos a respeito desse lugar no culto, em seguida, faremos as devidas aplicações, destacando que hoje, por causa do sacrifício de Cristo, podemos ter acesso a esse lugar espiritual, e desfrutar da presença de Deus, que será mais intensa quando chegamos ao Lugar Santíssimo.

1. O LUGAR SANTO
Esse lugar está relacionado ao culto, depois do sacrifício no altar dos holocaustos, o povo se restringia a esse espaço, apenas os sacerdotes podiam ir além desse local. Os sacerdotes ministravam no Lugar Santo, a razão era o sangue dos animais, que possibilitava tal acesso, pois apontava para o sacrifício superior, o de Cristo realizado na cruz do calvário (Hb. 9.11-21). Os móveis daquele Lugar eram: o castiçal de ouro, a mesa com os pães da proposição e o altar do incenso. Cada um desses utensílios tinham uma razão de ser: o castiçal de ouro – além de iluminar o ambiente escuro, por causa das cortinas, representa o próprio Cristo, que é luz do mundo (Jo. 8.12), e aponta para a vida da igreja, que também deve ser luz no mundo (Fp. 2.15,16); Mesa dos Pães da Proposição – os pães  dispostos naquele ambiente serviam para a alimentação dos sacerdotes, na analogia bíblica, Cristo é o Pão que desceu do céu (Jo. 6.35-38), que nasceu em Belém, a própria “casa de pão”; o Altar do Incenso – trazia cheiro suave (Lv. 16.12), e tem a ver com as orações dos crentes, que devem ser direcionadas a Deus, não apenas para pedir, mas também para adorá-LO (Ap. 5.8; 8.3).

2. OS VÉUS DO LUGAR SANTO
Esse ambiente era separado por véus, que controlavam os acessos aos espaços, tanto ao Lugar Santo quanto ao Lugar Santíssimo. O Primeiro Véu (Ex. 26.36), ficava na entrada do Lugar Santo, feito com linho torcido. O Segundo Véu era um espaço exclusivo para o Sumo-Sacerdote, o significado mais importante é o de acesso restrito. Cristo, por causa do Seu sacrifício, e também sacerdócio, pode entrar tanto no Lugar Santo quanto no Lugar Santíssimo. Quando Cristo morreu, o véu do templo se rasgou de alto a baixo, demonstrando que fora um ato do próprio Deus. E por causa dessa nova condição, temos acesso à presença de Deus (Hb. 9.6,7), podemos exercer o sacerdócio universal dos crentes (I Jo. 1.3,7), pelo vivo caminho que Cristo nos consagrou. A religião tem uma tendência de colocar empecilhos, para que as pessoas não tenham acesso direto à presença de Deus, mas graças a Cristo podemos desfrutar de uma condição especial, e desfrutar da presença de Deus.

3. UM VÉU RASGADO
O véu do templo foi rasgado (Mt. 27.50-53), por ocasião da morte de Jesus. Esse véu, ainda que tivesse sido construído sob orientação divina, representava também o controle religioso, que fazia parte do ritual israelita, e que seria desfeito na Nova Aliança. Esse é justamente o significado dessa condição espiritual, que foi retratada pelo autor da Epístola aos Hebreus. Não podemos mais retornar aos modelos antigos de religiosidade, abandonar o evangelho de Jesus Cristo, em prol de um sistema ultrapassado, é levar o Senhor novamente ao vitupério. A religião coloca barreiras, ele impede inclusive que as pessoas possam viver em unidade. A hierarquia religiosa impõe padrões e controles, que foram desconstruídos em Cristo. Por causa dele, todos podem ter acesso ao Lugar Santo, serem iluminados pela Sua luz, se alimentarem dos pães da proposição e orarem ao Senhor.

CONCLUSÃO
Temos pleno acesso ao trono da graça de Deus, podemos adorá-Lo na beleza da Sua santidade. O culto, nessa nova condição espiritual, é de outra natureza, é um culto em espírito e em verdade (Jo. 4.24,25). Não mais para oferecer sacrifícios de animais, mas por meio do próprio corpo, que deve ser apresentado vivo e agradável a Deus (Rm. 12.1,2). Temos comunhão uns com os outros, os véus da segregação foram desfeitos, de modo que todos: homens, mulheres e crianças, independentemente da etnia ou condição econômica.