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* A PROMESSA DA SALVAÇÃO

Textos: Mt. 1.21 – Mt. 1.18-23

Objetivo: Mostrar a realidade do pecado humano e a promessa divina de salvação para todo aquele que crê em Jesus.

INTRODUÇÃO: Neste estudo, trataremos a respeito da promessa de Deus para a salvação do ser humano. Veremos que, em virtude da condição humana de pecado, Deus proveu, por meio de Seu Filho Jesus Cristo, um escape para a humanidade decaída. Todavia, a fim de corrigir alguns equívocos a respeito dessa tão grande promessa, analisaremos algumas das perspectivas que não se juntam com a revelação bíblica.

1. PECADO - UMA CONDIÇÃO HUMANA: A origem do pecado se encontra na livre escolha das criaturas de Deus (Ap. 12.9) que remete a Satanás. Em relação aos seres humanos, o pecado é resultado das escolhas de Adão e Eva, os quais, por meio de suas decisões, passaram a conviver com as conseqüências do pecado (Gn. 3.16-19). De acordo com a Bíblia, por causa do pecado de Adão, todo a humanidade, em solidariedade, ficou destituída da glória de Deus (Rm. 3.23 comp. Gn. 2.17). A razão desse afastamento é que Deus, sendo santo, não poderia tolerar o pecado.

Diante da santidade de Deus, não restava ao ser humano outro julgamento senão a condenação (Rm. 1.18; Hb. 10.31; 12.29; II Pe. 2.9; 3.7). Em termos conceituais, a palavra “pecado”, no Novo Testamento, é a transgressão das leis de Deus (I Jo. 3.4), desvio dos padrões divinos (Is. 53.6; Rm. 3.9-12,23), rebelião deliberada e premeditada contra Deus (Jr. 5.6). Em Rm. 6.23, na primeira parte do versículo, Paulo mostra que a conseqüência da condição humana de pecado é a morte. Essa morte, em seu sentido mais ampliado, é a separação presente e eterna da criatura dAquele que a criou (Tg. 1.13-15), resultando, por fim, na perdição eterna (Mt. 7.13; Jo. 17.12; II Ts. 2.3).

2. SALVAÇÃO - A PROVIDÊNCIA DIVINA: Nem tudo, no entanto, está perdido, pois Deus, que é santo, é, também, amor, e, com seu amor infindo, manifestado em Cristo, solidarizou-se com a humanidade decaída. Ele proveu um plano para salvar os seres humanos da condenação do pecado. Em resposta ao salário do pecado, Deus deu, ao homem, o dom gratuito da vida em Jesus (Rm. 6.23). No Novo Testamento, a palavra para salvação, diz respeito à providência divina de, em Cristo, resgatar o ser humano de sua condição de pecado (Lc. 2.30; 19.9; I Ts. 5.9; Hb. 2.3; 9.28; I Pe. 1.10). O veículo e o poder da salvação não pode ser confundido com a mera religiosidade, pois somente por meio do evangelho o homem pode ser salvo (Rm. 1.16; Ef. 1.13).

Não adianta querer confiar nos méritos próprios, pois somente pela graça, por meio da fé em Cristo, o homem pode ter acesso a essa tão grande salvação (At. 15.1; Ef. 2.8,9; Hb. 2.3). Como conseqüência da salvação divina, o ser humano passa pela transformação espiritual, tornando-se filho de Deus (Jo. 1.12,13; I Jo. 3.1; Rm. 8.15,16). Essa filiação envolve um novo tipo de vida e de caráter, descrita, por Paulo, em Rm. 6.4, como “novidade de vida”, em Ef. 4.24, ele se reporta ao salvo, como “novo homem”. Pedro, em uma de suas epístolas, diz que a salvação nos faz participantes da natureza divina (I Pe. 1.4). Em termos práticos, a salvação também será revelada, na vida do cristão, pelo seu ódio ao pecado (I Jo. 3.9; 5.18), por obras de justiça (I Jo. 2.29), pelo amor fraternal (I Jo. 4.7) e pela vitória sobre o mundo (I Jo. 5.4). Isso, no entanto, não quer dizer que estejamos imunes a pecar, mas, se pecarmos, temos um advogado perante o Pai, Jesus Cristo, justo (I Jo. 2.1).
3. UMA PROMESSA: A salvação, em sua procedência, é eminentemente divina, o homem jamais poderia ter sido salvo por sua própria iniciativa. Alguns estudiosos costumam, no entanto, fazer alguns questionamentos a respeito dessa providência: Quem pode ter acesso a essa salvação divina? Seria ela para todos, mesmo para aqueles que se recusam a receber a Cristo? Teria Deus escolhido alguns poucos para seres salvos e outros para a condenação eterna? Um análise geral dessas perguntas, à luz da revelação bíblica, nos direciona a acreditar que:

3.1 - Mas nem todos serão salvos: Há uma tendência atual, “politicamente correta”, de afirmar que, no final das contas, Deus, em sua graça, salvará a todos os perdidos, mesmo aqueles que jamais responderam (e mesmo rejeitaram) o sacrifício de Cristo. Essa perspectiva teológica, bastante cultivada atualmente, denomina-se de “universalismo”. Esse ensinamento é remendo novo em odre antigo, Orígenes, um dos pais da igreja dos primeiros séculos da igreja, já defendia tal doutrina. Ela não deixa de ser aprazível aos ouvidos daqueles que querem agradar a “todos”, mas ela não condiz com o que nos revela os textos bíblicos. O arrependimento sempre foi e continuará sendo uma prerrogativa aqueles que querem ser salvos (Mc. 16.16; At. 22.16; 16.31; 2.38; 3.19).

3.2 - Não serão salvos apenas os eleitos: Uma outra abordagem teológica, muito citada nos arraiais teológicos, em relação à salvação, é a de que Deus teria elegido apenas alguns poucos. Pena que muitos homens de Deus tenham se deixado levar por essa perspectiva, e, muitos deles, não deixam de merecer nosso respeito, apesar dessa propensão equivocada. Baseados em versículos bíblicos isolados, alguns predestinacionistas, transformam a decisão humana, diante do chamado divino à salvação, em mera ilusão. Uma espécie de “faz de conta” que o pecador recebe a Jesus como salvador e que, Deus, por sua vez, “faz de conta” que acata esse recebimento. A revelação bíblica, no seu contexto geral, conclama o ser humano, constantemente, a responder ao chamado divino, deixando claro que o Senhor deseja que todos se arrependam (Jo. 1.12,13; II Pe. 3.9).

3.3 - Serão salvos todos os que crêem em Cristo: A condição humana para a salvação está bem explicitada em Jo. 3.16, onde lemos, textualmente, que Deus amou o mundo de uma maneira extraordinária e deu Seu Filho Unigênito, “para todo aquele que crê”. Sendo assim, a condição de Deus para a salvação humana é o arrependimento e a fé. Fé, na Bíblia, não é um simples reconhecimento intelectivo, muito embora esse não deixe de ser considerado, mas é, essencialmente, um ato de confiança em Deus, para a salvação (Tg. 2.19; At. 8.13,21). Crer em Deus, para a salvação, é mais do que partilhar um conjunto de doutrinas, é uma decisão contínua de negar a si mesmo e seguir os passos de Cristo (Mt. 16.24). Essa fé é operado, no pecador, através do Espírito Santo, que o convence do pecado, da justiça e do juízo (Jo. 16.8) quando este ouve a Palavra de Deus (Rm. 10.17).

CONCLUSÃO: O realismo bíblico nos revela um ser humano decaído, distante de Deus, carente de Seu amor e sua graça maravilhosa. O destino que aguarda, a todos aqueles que se mantêm afastados de Deus, é a perdição eterna. Quando o homem caiu, Deus lhe prometeu um escape, por Cristo, a semente da mulher (Gn. 3.15). Mas para a realização dessa promessa, individualmente, as pessoas precisam se arrepender dos seus pecados, voltando-se para Aquele que, com amor, nos atraiu para si, para que não mais vivêssemos em condenação (Rm. 8.1). PENSE NISSO!