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* A PROMESSA DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

Textos: Mt. At. 2.39 – At. 2.37-43

Objetivo: Motivar os cristãos a buscarem o Batismo no Espírito Santo, uma promessa disponível a todos quantos quiserem ser testemunhas poderosas do evangelho de Cristo.

INTRODUÇÃO: No estudo desta semana, veremos que o Batismo no Espírito Santo é uma promessa para todos os cristãos que seguem ao Senhor Jesus Cristo. Mostraremos que o cumprimento dessa promessa se deu, inicialmente, no dia de Pentecostes, quando os discípulos estavam reunidos no cenáculo, quando todos falaram em línguas conforme o Espírito concedia que falassem. Por fim, refletiremos a respeito do propósito bíblico para o recebimento dessa promessa e a necessidade de que ela seja buscada nos dias atuais.

1. O BATISMO NO ESPÍRITO: O Batismo no Espírito Santo é conhecido, biblicamente, por vários termos. Ele é chamado de “enchimento” (At. 2.4); “derramamento” (At. 2.33; 10.45), “recebimento” (At. 2.38; 8.17) e “descida” (At. 10.44; 11.15; 19.16). A expressão “Batismo no Espírito Santo” ocorre com maior proeminência nos evangelhos (Mt. 3.11; Mc. 1.8; Lc. 3.16; Jo. 1.33). Essa variedade de termos mostra que nenhuma palavra resume completamente o que está envolvido nessa experiência. Há, contudo, uma distinção necessária, no Novo Testamento, entre o batismo “do” Espírito (I Co. 12.13), que é realizado pelo Espírito, integrando o indivíduo no corpo de Cristo, diferentemente, do batismo, “no” Espírito, que é realizado por Cristo, revestindo-o com poder. A palavra “batismo”, no grego, é baptizo e, literalmente, significa “imergir”. Assim, quando Cristo batiza o crente no Espírito, na verdade, o está imergindo na força do Espírito.

2. A PROMESSA DESSE BATISMO: As promessas mais explícitas do Batismo no Espírito Santo se encontram no Novo Testamento. João Batista, em Mt. 3.11, profetiza a respeito desse batismo que viria a ser realizado por Jesus. Nessa passagem, a distinção está entre o batismo para aqueles que se arrependem, de um outro para os que se negam a abandonar os seus pecados. Uma análise contextualizada dessa passagem nos revela que o batismo para os crentes é com o Espírito Santo enquanto que, para os infiéis, será com fogo, isso, no entanto, afasta a relação que esse batismo tem com o simbolismo do fogo (At. 2.3; I Ts. 5.19). Depois de João Batista, Jesus, profetizou e prometeu a realização futura desse batismo. Em Jo. 14.16, temos uma promessa indireta, já que, nesse versículo, é tratado apenas da descida do Espírito Santo, e não, especificamente, do Batismo no Espírito Santo. Em Lc. 24.49, encontramos uma promessa mais detalhada, de Jesus, a esse respeito quando ordena aos seus discípulos que aguardem em Jerusalém até que, do alto, sejam revestidos de poder. Em At. 1.5,8, no contexto da Grande Comissão, Jesus faz alusões diretas e específicas sobre o cumprimento futuro dessa promessa.

3. O CUMPRIMENTO DA PROMESSA: Ao ler o livro de Atos, observamos que essa promessa se cumpriu, cabalmente, na vida da igreja primitiva. No capítulo 2, versículo 4 está escrito que “todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem”. Essa referência mostra como aconteceu o enchimento do Espírito entre os primeiros crentes. Eles falaram numa outra língua, não, necessariamente, uma língua estranha. Entendemos, assim, que é possível que alguém seja batizado no Espírito Santo e fala uma língua estrangeira, contanto que essa seja estranha para aquele que a está falando, pois não pode ser aprendida. Em Atos, o falar em línguas aconteceu em todas as ocasiões desse derramamento, nos levando a concluir que essa é uma manifestação física dessa experiência (At. 8.14-20; 9.17 comp. I Co. 14.18; At. 10.44-48; At. 19.1-7). Esse falar em línguas deve ser distinguido da variedade de línguas, de I Co. 12.10, no contexto em que Paulo elenca os dons do Espírito Santo. As línguas enquanto dom têm como objetivo a edificação de si mesmo e do corpo de Cristo (I Co. 14.4), principalmente, quando há quem interprete (I Co. 14.5) e não podem ser confundidas com as línguas como manifestação visível do Batismo no Espírito Santo. Quanto à extensão, diz Pedro, em At. 2.39: “a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar”.

4. O PROPÓSITO DA PROMESSA: O texto básico que trata do propósito do Batismo no Espírito Santo é o de At. 1.8. Nesse versículo, Jesus diz, aos seus discípulos: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra”. O batismo no Espírito Santo não objetiva à santificação, para isso há o fruto do Espírito (Gl. 5.22), para a edificação da igreja, os dons espirituais (I Co. 12). O batismo no Espírito Santo é uma capacitação divina, com poder, para que o cristão seja uma testemunha eficaz da morte e ressurreição de Cristo. Como testemunhas, precisamos estar preparados, e para tanto, devemos buscar a revelação profética e apostólica da Escritura. Sem esse conhecimento é improvável que sejamos boas testemunhas. Além disso, é necessário que cultivemos um relacionamento contínuo com o Senhor, para que, em consonância com a Bíblia, testemunhemos do que Ele tem feito em nós. Para que esse testemunho tenha efeito nos que ouvem, devemos fiar nossa confiança, primordialmente, no “dunamis”, isto é, no poder do Espírito Santo.

CONCLUSÃO: Recebemos, do Senhor, a promessa do Batismo no Espírito Santo e Ele a cumpriu, inicialmente, por ocasião do pentecostes e a tem confirmado ao longo da história da igreja. Essa promessa está disponível a todos quantos, nos dias atuais, querem ser testemunhas eficazes do evangelho de Cristo. Para recebê-la, devemos tão somente buscá-la, dando-lhe o devido valor, certos de que o Senhor se compraz em o conceder a tantos quantos o desejam (Lc. 11.13). PENSE NISSO!