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* A INFÂNCIA DE JESUS

Textos: Lc. 5.22 – Lc. 2.40-51
OBJETIVO: Mostrar que Jesus foi jovem e criança, crescendo em estatura e em graça diante de Deus e dos homens.
INTRODUÇÃO: Os relatos bíblicos a respeito da infância de Jesus são bastantes esporádicos. Lucas, o evangelista, nos apresenta alguns vislumbres desse período da vida do Senhor. Segundo o escritor sacro, Jesus crescia em estatura e graça diante de Deus e dos homens. No estudo desta semana, estaremos estudando a respeito do contexto no qual Jesus nasceu e cresceu, com ênfase primordial em sua infância e juventude, que servem de exemplo para os jovens atuais.
1. O MUNDO QUANDO JESUS NASCEU: Quando Jesus nasceu, os romanos tinham ampla dominação mundial. Os judeus, desde 63 a. C., estavam sob o governo de César. Jesus nasceu durante o império de Otávio Augusto (Lc. 2.6,7). Essa época é conhecida como “pax romana”, pois em virtude da ausência de guerras, o Império pode investir em outras edificações, como estradas, que serviriam, posteriormente, para a expansão do cristianismo. Antes dos romanos, Alexandre Magno, o grego, helenizou as terras que havia conquistado. Esse processo de aculturação foi tão intenso que os romanos, ainda que tenham dominado os gregos politicamente, acabaram absorvendo sua estilo de vida. A língua franca, naqueles tempos, era o grego koinê, que serviu para a pregação do evangelho e a escrita dos textos do Novo Testamento. A religião principal, entre os judeus, herdeiros da promessa de Abraão, os direcionava a ter expectativa por um Messias que libertaria do jugo dos seus inimigos. Nesse período, denominado por Paulo de “plenitude dos tempos”, Cristo veio à terra. “nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gl. 4.4,5).
2. A FASE INFANTO-JUVENIL DE JESUS: Há apenas alguns poucos textos, na Bíblia, que tratam a respeito da infância de Cristo. Por isso, não devemos especular demasiadamente sobre assunto, sob o risco de fantasiarmos e construir um Jesus que não passa de lenda, produto de narrativas fictícias ou relatos espúrios, carente de legitimidade tanto histórica quanto evangélica. Em sua narrativa, Lucas diz que “o menino [Jesus] crescia, e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele” (Lc. 2.40). O desenvolvemos de Jesus, de acordo com esse testemunho, se deu de modo integral, isto é, envolvendo o físico, o mental e o espiritual (I Ts. 5.23). O fortalecimento físico revela o cuidado do Senhor com o corpo, especialmente com a alimentação e o sono (Jo. 21.9,23; Mt. 8.24). Que isso sirva de exemplo para nós atualmente, já que, devido à influência helenista, e não bíblica, somos levados a pensar que o corpo é algo maléfico, confundindo-o com a natureza carnal e pecaminosa. O corpo é morada e templo do Espírito Santo, e deve ser tratado como tal (I Co. 6.19,20). Jesus também se desenvolvia em sabedoria, isto é, na aplicação apropriada do conhecimento que tinha do Pai. A sabedoria, na Bíblia, não é mero enciclopedismo, mas uma atitude contínua de submissão e temor ao Senhor (Pv. 9.10). O desenvolvimento espiritual de Cristo fora atestado pela aprovação, do Pai, de tudo quanto fazia, desde a sua infância até a idade adulta (Mt. 3.17).
3. A JUVENTUDE DE JESUS: Ainda na juventude Jesus mostrava preocupação com a mensagem do Pai. Isso é explicitado no Seu encontro com os doutores, quando os ouvia e interrogava (Lc. 2.46). Não é dito, no texto, que o Senhor os ensinava, pois a Sua hora não havia ainda chegado (Jo. 2.4). Temos, nessa passagem, mais um exemplo para os jovens dos dias atuais, a fim de que, como Timóteo, se mantenham apegados à Palavra, com disposição para aprender (II Tm. 3.15), meditando sempre nas grandezas do Criador, especialmente, nos dias da juventude (Ec. 12.1). Isso é condição para a sobrevivência espiritual, já que a juventude moderna se esqueceu de Deus, elegendo o prazer egocêntrico como meta de vida. A satisfação se transformou em deus, de modo que aqueles que querem fazer a boa, perfeita e agradável vontade do Deus Vivo e Verdadeiro (Rm. 12.1,2), são rotulados de “quadrados” e “ultrapassados”. Os jovens que se guardam para o casamento e os que se dedicam aos estudos, não são bem vistos pelas “tribos” hedonistas. Jesus é, e continuará sendo, o exemplo para todos os jovens que querem servir a Deus, como O ideal de pureza e santidade, produzido com o Espírito (Gl. 5.22). Para tanto, jovens e adultos devem estar atentos à sábia recomendação do Apóstolo: “Foge também das paixões da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor” (II Tm. 2.22).
CONCLUSÃO: Existem muitas narrativas apócrifas da vida e da juventude de Jesus. Esses relatos, no entanto, nada têm de fundamentação histórica, e principalmente, bíblica. O pouco que nos é possível saber a respeito desses períodos da vida de Cristo se encontra nas Escrituras. E, como vimos, é o suficiente para nos motivar a viver em obediência à vontade de Deus, a fim de que, como Aquele Filho, e por meio dEle, desfrutemos do amor do Pai (Mt. 3.17). PENSE NISSO!