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* A RESSURREIÇÃO DE JESUS


Texto Áureo: At. 1.3 – I Co. 15.1-9

Objetivo: Meditar a respeito da ressurreição de Jesus, reconhecendo ser, essa, uma das principais doutrinas do Novo Testamento.

INTRODUÇÃO: A Bíblia nos revela que Deus não apenas veio à terra como homem para morrer pelos nossos pecados (Rm. 6.23), mas que, também, ressuscitou de entre os mortos (I Co. 15.12-19). A veracidade e as implicações da ressurreição de Jesus serão analisadas no estudo desta semana. Apresentaremos, algumas evidências que comprovam a historicidade desse acontecimento e suas conseqüências para aqueles que nele crêem.

1. OPOSIÇÕES E OBJEÇÕES À RESSURREIÇÃO DE CRISTO: Existem algumas teorias que são comumente propaladas e que objetivam negar que Cristo tenha ressuscitado de entre os mortos. Nas linhas a seguir, apresentaremos algumas delas, bem como as respectivas objeções cristãs:

1) o corpo teria sido roubado do túmulo – os discípulos seriam cúmplices. Eles teriam retirado a pedra do túmulo e levado o corpo de Jesus. Por essa razão, os restos mortais de Cristo não estariam lá quando as mulheres, Pedro e João chegaram. Objeção: Os discípulos não teriam como passar pelos guardas para roubar o corpo de Jesus; e se isso tivesse acontecido, os guardas teriam pago com suas próprias vidas;

2) as autoridades tiraram o corpo de Jesus – sabendo que os discípulos poderiam se interessar pelo corpo, as autoridades romanas e judaicas teriam retirado o corpo do sepulcro. Objeção: por que as autoridade teriam interesse em retirar o corpo de Jesus do sepulcro? Isso apenas convalidaria a promessa de que Ele haveria ressuscitado de entre os morto;

3) Os discípulos de Jesus teriam ido ao túmulo errado – os discípulos teriam ficado desolados, por isso, foram incapazes de encontrar o sepulcro correto, indo para outro túmulo vazio. Objeção: Será que várias pessoas iriam ao mesmo túmulo errado? Então, como o manto de Jesus, encontrado por Pedro e João, fora parar nesse outro túmulo;

4) Jesus não teria morrido, mas apenas desmaiado – Cristo não teria morrido na cruz, ele tão somente desmaiou. Objeção: José de Arimatéia, após a retirada de Cristo da cruz, constatou que Ele, de fato, havia morrido. Além disso, não seria racional que Jesus, após várias horas crucificado, tenha tido forças para, sozinho, se desfazer das amarras e retirar a pedra;

5) Jesus não ressuscitou, tudo não passou de alucinação dos discípulos – os discípulos nunca teriam visto Jesus ressurreto, eles apenas pensaram ter visto. Objeção: Como a mesma alucinação poderia ter atingido 11 pessoas ao mesmo tempo? E o que dizer de cerca de 500 pessoas que Paulo diz terem visto a Cristo ressuscitado. Todas essas teorias, por conseguinte, não suportam as objeções racionais apresentadas, mas nossa fé não se baseia na razão, mas no testemunho bíblico dos apóstolos.

2. O TESTEMUNHO BÍBLICO DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO: Vejamos, então, o testemunho bíblico a respeito desse acontecimento. A morte de Jesus é atestada por todos os evangelistas (Mt. 27.50; Mc. 15.37; Lc. 23.46; Jo. 19.30). Após a Sua morte, Jesus foi sepultado em um sepulcro, que, em virtude de Sua ressurreição, os discípulos o encontraram vazio (Jo. 16.5,6). Jesus apareceu, ressurreto, pelo período de 40 dias aos seus discípulos, até que ascendeu ao Céu (At. 1.1-11). Algumas pessoas, individualmente e coletivamente, viram a Jesus: 1) Maria Madalena – no túmulo (Jo. 20.11-18); 2) Várias mulheres – próximas ao túmulo (Mt. 28.9,10); 3) dois discípulos – no caminho de Emaús (Lc. 24.13-32); 4) Pedro – em localização indefinida (lc. 24.33-35); 5) aos dez discípulos – no salão superior (Lc. 24.36-43); 6) aos onze discípulos – no salão superior (Jo. 20.26-31); 7) a sete homens – no Mar da Galiléia (Jo. 21.1-25); 8) aos onze discípulos – no monte (Mt. 28.16-20), e talvez, nesse mesmo lugar, aos 500 irmãos de I Co. 15.6; 9) aos discípulos – próximo a Betânia (At. 1.9-12). Vários líderes religiosos deixaram suas marcas e ensinamentos na história da humanidade. Todos morreram e seus restos mortais ainda se encontram na sepultura. Somente o sepulcro de Jesus se encontra vazio, a respeito dEle, os anjos disseram: “Ele não está aqui, porque já ressuscitou” (Mt. 28.6). Esse é motivo de grande surpresa, como o foi para os oficiais romanos (Mt. 28.2,4), para todos nós também. Os discípulos, por sua vez, passaram a ter plena convicção daquele acontecimento, o que lhes trouxe coragem e ousadia, no Espírito. Homens que, outrora medrosos, passaram a anunciar o evangelho de Cristo, sacrificando, se necessário fosse, suas vidas por amor a Cristo (Jo. 20.28; At. 2.24,32; 3.15; 5.30).

3. IMPLICAÇÕES DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO PARA A VIDA CRISTÃ: A letra do hino 545, da Harpa Crista, revela a alegria e contentamento daqueles que crêem na morte e ressurreição de Jesus. A letra dessa canção retrata o gozo cristão a partir da convicção de que Ele não está mais entre os mortos. Essa verdade encontra coro no contexto bíblico, haja vista o significado que a ressurreição de Cristo tem para todos nós. Em I Co. 15.12-19, bem como em II Co. 5.6-9, Paulo mostra que se Cristo não tivesse ressuscitado, vá seria a pregação cristã, o testemunho dos apóstolos, o esforço feito para que fôssemos libertos do pecado, a esperança dos que dormem em Cristo, e nós, os cristãos, seríamos os mais infelizes de todos os homens. Porque Ele, como diz a letra do citado hino, “posso crer no amanhã, porque Ele vive, temor não há, mas eu bem sei, eu sei, que a minha vida, está nas mãos de meu Jesus, que vivo está”. (HC 545). Diante de tão maravilhoso acontecimento, que nos impulsiona a produzir frutos (Rm. 7.4), não podemos agir de outro modo, senão, como Tomé, cair prostrados aos pés de Cristo, deixando de lado a incredulidade, e afirmando que Jesus, o Ressuscitado, é Senhor Meu e Deus Meu (Jo. 20.28).

CONCLUSÃO: De acordo com os costumes judaicos, o sacerdote, no dia da expiação, entrava nos Santíssimo, para sacrificar pelo povo. Para isso, fazia-se necessário que ele se encontrasse purificado perante Deus. Havia, então, muita expectativa para que esse homem retornasse daquele Santo Lugar. Quando isso acontecia, a multidão celebrava, pois sua saída representava a aceitação do sacrifício. A ressurreição de Cristo tem, para nós hoje, esse significado. Ele está vivo, seu retorno de entre os mortos e a comprovação da aceitação do Pai do Seu sacrifício vicário. Aleluia! PENSE NISSO!