SISTEMA DE RÁDIO

 
  Pedidos de Oração e-mail: teinho@teinho.com, WhatsApp: (75)98194-7808, Jesus te Ama!

* A MINHA ALMA TE AMA, O SENHOR


Texto Áureo: Sl. 42.2 – Sl. 42.1-5
irmaoteinho@hotmail.com


OBJETIVO: Aprender a desfrutar de comunhão plena com Aquele que nos ama e que nos satisfaz por meio da graça que nos concede em Seu Filho Jesus Cristo.
INTRODUÇÃO: No estudo desta semana, veremos que há, no ser humano, um vazio que somente pode ser preenchido por meio da comunhão com Deus. O amor a Ele é a razão para a verdadeira satisfação, uma vez que fomos, por Ele, também amados. Dividiremos o estudo em três partes: 1) a sede da alma humana por Deus; 2) a certeza de que Ele nos tem amado; e 3) por essa razão, podemos ter comunhão com Ele.
1. A SEDE DA ALMA HUMANA: Agostinho, o célebre bispo de Hipona, disse em suas Confissões: “Fizeste-nos, Senhor, para ti, e o nosso coração anda inquieto enquanto não descansar em ti.”. Essa é uma primorosa verdade bíblica para a qual os seres humanos precisam atentar (Sl. 63.1,2; 84.2; 143.6,7; Is 26.8,9). O homem moderno, distanciado de Deus, tenta encontrar satisfação nos prazeres carnais. Há os que querem se satisfazer através das riquezas, do sexo e do poder, mas tudo isso é vaidade, como diz o autor do Eclesiastes, “correr atrás do vento”, “aflição de espírito” (Ec. 2.17). A sede da alma humana por satisfação plena somente pode ser concretizada quando encontramos a Cristo, a Água da Vida (Sl. 36.8,9; 63.1; Jo 7.37; Ap 22.1). Mesmo distante de Deus, a alma humana clama por Ele, na ânsia por encontrá-lO, pois, no seu íntimo, sabe que Ele é a verdadeira fonte da vida espiritual (Jó 23.3; Jr 2.13; 10.10; Jo 5.26; I Ts 1.9).
2. PORQUE DEUS NOS AMOU PRIMEIRO: Deus nos amou primeiro (I Jo. 4.19) e enviou o Seu Filho Unigênito para que fôssemos salvos da condenação eterna (Jo. 3.16). Paulo diz que Ele demonstra o Seu amor para conosco não por merecimento, mas por um ato livre de graça, demonstrado por meio da morte sacrificial de Cristo por nós, sendo nós ainda pecadores (Rm. 5.8), nisto conhecemos o amor gracioso de Deus (I Jo 3.16; 4.9,10). O pecado aliena o homem de Deus, faz com que ele se distancie de si mesmo, que perca a sua verdadeira identidade, a razão para a qual fora criado, que é viver para a glória de Deus (Jo. 13.23; 20.2; 21.7,20). No encontro da vontade humana com a vontade de Deus (Rm. 12.1,2) repousa o genuíno sentido da vida, o segredo para não sermos condenados com o mundo (I Co. 11.32). A angústia e o desespero solapam a alma do homem, na medida que em que somos rotulados como meros animais racionais. O amor está reduzido a uma série de reações químicas, um simples sentimento biológico. Em oposição a essa tendência, podemos, como João, o evangelista, reclinar a cabeça no peito de Jesus. Nada melhor do que reconhecer, como fez esse apóstolo, que somos amados do Pai e a aprender a ter prazer em seus mandamentos (Jo. 14.21,23).
3. TEMOS COMUNHÃO COM ELE: Porque Deus nos ama, e nos proveu um caminho por meio de Cristo, nosso mediador, podemos ter plena comunhão com Ele (I Jo. 1.3; 2.23,24; 3.24). O véu do templo fora rasgado (Mc. 15.38), de modo que, como nos revela o autor da Epístola aos Hebreus, podemos nos achegar “com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno” (Hb. 4.16) . A palavra comunhão, no grego, é “koinonia” e tem a ver com “relação e intimidade”. Assim, devido ao vivo caminho que Jesus nos possibilitou, podemos, hoje, desfrutar de um íntimo relacionamento com Deus. A base desse relacionamento, entretanto, não é material, haja vista Deus ser Espírito (Jo. 4.24). Por isso, aqueles que se aproximam do Senhor precisam fazê-lo pela fé (Hb. 11.6), não por vista (II co. 5.7), adorando a Deus em espírito e em verdade (Jo. 4.23). A motivação para esse relacionamento será sempre o amor, não aquele da barganha, mas o agape, produzido no fruto do Espírito (Gl. 5.22), que é o cumprimento de toda a lei (Rm. 13.8), manifestado, também, no amor ao próximo (I Jo. 4.21).
CONCLUSÃO: Quando indagado a respeito do grande mandamento, Jesus citou a Escritura (Mt. 22.36-38; Dt. 6.5), respondendo “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento”. E acrescentou: “E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Vemos, aqui, o tripé do amor cristão, sob qualquer hipótese, podemos amar apenas a nós mesmos, o que revela egoísmo, ao próximo, mero filantropismo, ou a Deus, puro fanatismo. Amemos, portanto, tanto a Deus quanto ao próximo, mas não apenas em palavras, antes de fato e de verdade (I Jo. 3.11). PENSE NISSO!