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* JEJUM E ORAÇÃO PELA PÁTRIA


TEXTOS: I Pe. 2.17 – I Tm. 2.1-8
irmoteinho@hotmail.com

OBJETIVO: Ressaltar a necessidade do jejum e da oração a fim de que a pátria se dobre perante Cristo para o bem comum e para que haja justiça e equidade.
INTRODUÇÃO: Na lição desta semana, refletiremos a respeito da participação do cristão nos destinos da pátria. A princípio, mostraremos que a cidadania primordial do cristão é a celestial. Mas isso não quer dizer que devamos desprezar nosso país. Antes reconheçamos a necessidade de orar, jejuar e participar da construção do Brasil. Veremos, também, que, como cristãos, precisamos saber nos portar diante das autoridades de modo equilibrado, sem subserviência extrema, e, ao mesmo tempo, sem atitudes anarquistas.
1. O REINO DE DEUS E A PÁTRIA AMADA BRASIL: No hino nacional brasileiro há um trecho que diz: “dos filhos desse solo és mãe gentil, pátria amada Brasil”. A letra poética dessa composição nos incita a desenvolver um sentimento de bravura em relação ao nosso país. Esse respeito pelo país é benéfico, tendo em vista que essa é a nossa pátria - solo natal - mas, como cristãos, devemos ter ciência de que o Brasil, ou qualquer outro país, não é o Reino de Deus. Esse somente será estabelecido quando Cristo vier reinar pelo período de mil anos (Ap. 20.4). Não podemos, então, pensar que iremos estabelecer um reino governamental teológico nesse país, nos mesmos moldes de Israel no Antigo Testamento. Nos dias atuais, Deus não mais elege países individualmente, antes atua por meio de Sua igreja, escolhida para testemunhar de Cristo na terra (Mt. 16.18; At. 1.8). Isso, no entanto, não nos exime do comprometimento com os interesses da pátria. Na verdade, como servos do reino de Cristo, no qual já nos encontramos, somos desafiados a ser os melhores cidadãos deste país, orando e jejuando pelas autoridades a fim de que tenhamos vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade (I Tm. 2.1,2).
2. JEJUM E ORAÇÃO PELA PÁTRIA: O jejum é uma prática cristã que, infelizmente, tem caído em desuso nos dias modernos. A falta de sabedoria na aplicação dessa disciplina acabou por gerar um descaso em relação à sua prática. Além disso, convivemos num contexto propagandistico que estimula a alimentação farta e contínua, o que, certamente, implica, mesmo entre os cristãos, num distanciamento do jejum bíblico. Precisamos orar e jejuar pela nossa pátria, mas para isso, precisamos fazê-lo corretamente, de acordo com os padrões da Palavra. O jejum, na Bíblia, se refere à abstenção de comida por motivos espirituais. De modo geral, observamos que há uma abstinência de alimento, de água, porém, não é muito comum (Dn. 10.3). Apenas em alguns poucos casos o jejum é absoluto, envolvendo a abstinência de água (Et. 4.16). Os jejuns podiam ser tanto individuais quanto comunitários, como o que era realizado no dia da Expiação (Lv. 23.27). Diante das situações difíceis, o povo judeu sempre orou e jejuou para que Deus livrasse aquele povo (Jl. 2.15,16; II Cr. 20.1-4; Ed. 8.21-23). Nos tempos da igreja cristã, aprendemos que não mais dependemos de um dia específico para jejuar (II Co. 11.27). O jejum, nesse contexto, precisa ser feito com sabedoria e modéstia, para não se transformar em ato de ostentação, e por conseqüência, em carnalidade (Cl. 2.23). Jesus nos instruiu a jejuar (Mt. 6.16-18; 9.15) e, para tal, devemos sempre ter um propósito (Zc. 7.5), sabendo que não se deve ultrapassar os limites do próprio corpo, pois os casos dos jejuns de 40 dias, de Moisés e Elias, foram sobrenaturais (Dt. 9.9; I Rs. 19.8). Por meio da oração e do jejum a realidade que nos cerca pode ser modificada. Não devemos, contudo, ficar de braços cruzados, precisamos transformar essas orações e jejuns em ações que ajudem a melhorar o Brasil.
3. O CRISTÃO DIANTE DAS AUTORIDADES: Orar pelas autoridades é uma recomendação bíblica (I Tm. 2.1-8), a submissão a elas é também um princípio que não pode ser desconsiderado (Rm. 13.1; I Pe. 2.13,14). Esses textos, no entanto, precisam ser contextualizados, e, só então, poderão ser aplicados à realidade atual. Se por um lado não se recomenda a anarquia entre os evangélicos, a revolução armada com vistas à destituição dos poderes constituídos (Jo. 19.11). Por outro lado, não podemos ter uma atitude de sujeição extremada, pois, se considerarmos o contexto bíblico, o próprio apóstolo Paulo recomendou a desobediência às autoridades quando essas se colocassem contra a vontade de Deus (At. 4.19,20; 5.29). Paulo, após ter sido injustamente preso pelas autoridades do seu tempo, pediu satisfações e insistiu em que os danos fossem reparados (At. 16.37). Isso nos revela que, como cristãos, devemos orar, jejuar e nos submeter às autoridades, mas essa sujeição tem limites. Não podemos pactuar com governantes que se distanciam dos ditames da Palavra de Deus. Diante das situações que desagradam a Deus, que ferem os princípios bíblicos – dentro de uma ética cristã - devemos nos opor profeticamente, denunciando, por exemplo, o enriquecimento ilícito, às custas do dinheiro público - que deveria ser investido em saúde, segurança e educação - entre outros descalabros comuns na política.
CONCLUSÃO: Senhor, oro a fim de que mudes os ditames do meu País. Amo este rincão de gente forte e belezas naturais. Essa é a terra na qual me puseste e nela devo atuar a fim de promover a Tua glória. Rogo para que as autoridades sejam mais sensíveis às necessidades dos pobres e necessitados. Transforma a forma de pensar das pessoas deste país para que votem com sabedoria, não trocando favores egoisticamente pessoais. Peço que nos dê governantes que trabalhem para o bem comum, que administrem com justiça e equidade. Levanta homens e mulheres na política que não se dobrem diante dos manjares da corrupção. Desperta-me para orar mais e jejuar pelo meu país e para que eu seja instrumento na concretização da Tua vontade no lugar onde me encontro. Em nome de Jesus, o Rei dos reis e o Senhor dos senhores. Amem. PENSE NISSO!