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* A UNIÃO CRISTÃ, O VÍNCULO DA PERFEIÇÃO


Textos: At. 2.42 – I Jo. 3.11-20
irmaoteinho@hotmail.com


OBJETIVO: Mostrar que o amor é a característica mais forte do verdadeiro cristão e que o identifica como genuíno discípulo de Cristo.

INTRODUÇÃO: Na lição deste semanae, estudaremos a respeito da comunhão, enquanto vínculo da perfeição da união cristã. Veremos, no início da aula, o significado da palavra “comunhão”. Em seguida, destacaremos como se dava a comunhão dos santos na Bíblia. Por fim, apontaremos algumas disciplinas espirituais para o desenvolvimento de uma comunhão cristã na igreja.

1. O SIGNIFICADO DE COMUNHÃO: A palavra “comunhão”, em grego, é “koinonia” que tem significados variados, dentre eles, destacamos: união, participação e partilha. Diz respeito aos interesses mútuos dos membros da comunidade de fé: a igreja. Essa união mútua é descrita em At. 2.42, onde vemos que uma dos quatros modelos da igreja primitiva era a comunhão. Essa comunhão não envolvia apenas associação de uns com os outros, mas também a partilha de alimentos e de outras necessidades da vida. Paulo usa essa palavra com muita freqüência em suas epístolas, cerca de 13 vezes, principalmente, quando trata da partilha de bens materiais (Rm. 15.26; II Co. 8.4; 9.13). Para que a comunhão se concretize, faz-se necessário que haja estima uns pelos outros (Fp. 2.1). Paulo também utiliza essa palavra para referir-se à intimidade na igreja de Jesus (I Co. 1.9). Positivamente, esse apóstolo diz que devemos ter comunhão com os sofrimentos de Cristo (Fp. 3.10), participação na celebração da ceia do Senhor (I Co. 10.16) e na divulgação do evangelho de Jesus (Fp 1.5; 4.14-19; Fm. 6). Negativamente, instrui para que não tenhamos qualquer comunhão com as trevas (II Co. 6.14). O apóstolo João fala da comunhão para se referir à unidade que devemos ter uns com os outros (I Jo. 1.3,7). Essa comunhão deva está baseada em nossa união tanto com o Pai quanto com o Filho (I Jo. 1.3,6).

2. A COMUNHÃO DOS SANTOS: Em sentido mais amplo, a palavra “comunhão” pode significar ‘ato de compartilhar ou de ter algo em comum’. A comunhão, do ponto de vista teológico, tem duas dimensões: 1) vertical – com Deus e seu filho Jesus Cristo (I Jo. 1.3); e 2) horizontal – entre os irmãos da igreja local (I Co. 12.12-27). A comunhão na igreja é fundamental a fim de que possamos ser mutuamente ajudados em tempos de crise (Hb. 10.24,25). A experiência de Paulo com os crentes de Roma revela muito bem essa faceta da comunhão (Rm. 1.11,12). Depreendemos desses versículos que a comunhão é uma expressão de humildade, do desejo de ajudar e de ser ajudado, de edificar e ser edificado. Se um cristão como Paulo se dizia carente da comunhão entre os irmãos, o que dizer de nós? Mas, infelizmente, existe, na igreja, algumas práticas que dificultam a comunhão: a auto-suficiência (Hb. 5.12; Rm. 12.1-3), o formalismo (Mt. 18.20), a amargura (Hb. 12.15) e o elitismo/exclusivismo (I Co. 3.4; Ef. 2.14; Cl. 3.11). Os antídotos contra esses males são: a graça de Deus (Tg. 5.16), o teste de vida (I Jo. 1.7) e o dom de Deus (II Co. 13.13). O alcance da comunhão dos santos envolve: o amor mútuo (I Pe. 1.22), demonstrado na disposição para doar e se doar (At, 2.45) e na disposição para socorrer aos que se encontram em necessidade (Gl. 6.10).

3. VIVA A COMUNHÃO: Lucas, em At. 2.42-47, relata como se portava a igreja de Jerusalém em seus primeiros dias. Alguns princípios desse texto precisam ser revisitados com vistas à busca pela comunhão na igreja. Precisamos exercitar a tolerância para com os mais fracos na fé, a olhar com mais sensibilidade àqueles que necessitam de ajudam. Aprendamos a ser mais humildes, a não nos achar mais santos do que os outros. As famosas “panelinhas” precisam ser desmanchadas para dar lugar àqueles que estão sempre à margem, que não recebem a atenção de quem quer que seja. É preciso investir tempo para freqüentar os cultos a fim de ouvir os ensinamentos apostólicos, orar uns com os outros, celebramos com alegria a Ceia do Senhor. Estar atento para aqueles que estão passando por alguma necessidade para juntos suprir-lhes com o que precisam. Isso, porém, não é suficiente, é precisa investir em momentos nos quais possamos simplesmente estar juntos, conversar a respeito das experiências pessoais, ouvir o que os outros têm a nos dizer – e não querer falar todo o tempo. A integração é um elemento vital para o cultivo da comunhão na igreja, mas para que ela se concretize, será preciso fazer concessões, e esse, certamente, será um desafio a ser vencido.

CONCLUSÃO: Conforme disse o poeta inglês John Donne, ‘nenhum homem é uma ilha’, por isso, Deus nos fez para a comunhão. Wesley costumava dizer que não existe algo mais contraditório do que um cristão solitário. Fomos chamados, por Deus, à comunhão genuína, pautada, inicialmente, na nossa comunhão com o Senhor, através de Jesus Cristo, e, ao mesmo tempo, entre os irmãos. PENSE NISSO!