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NÃO TOMARÁS O NOME DO SENHOR EM VÃO

Textos: Lv. 19.12 – Ex. 20.7; Mt. 5.33-37; 23.16-19



INTRODUÇÃO
Os nomes bíblicos carregam significados especiais, não se trata de uma terminologia arbitrária, mas de uma revelação do caráter da pessoa. Em relação a Deus, Seus nomes revelados na Bíblia expressam Sua natureza. Na aula de hoje estudaremos a respeito dos nomes de Deus, e dos seus significados, a partir dessa análise, compreenderemos porque o nome do Senhor não poderia ser tomado em vão, de acordo com o terceiro mandamento. Ao final, destacaremos o valor do Nome de Jesus, que é um nome que está acima de todo Nome.

1. O NOME DE DEUS
O terceiro mandamento diz respeito ao nome do Senhor (Ex. 20.7), que não deve ser profanado. O nome de Deus foi revelado aos Israelitas, Yahweh identificou-se como o Senhor do Seu povo. A revelação desse nome ocorreu antes do povo chegar ao Sinai, quando Moisés viu a sarça ardente indagou como deveria ser referenciado o Deus que o enviaria a libertar os israelitas do Egito (EX. 3.14,15).  O nome de Deus revelado foi um tetragrama YHWH, composto por quatro consoantes, que literalmente significa “Eu sou quem eu sou”. Esse nome identifica a autoexistência divina, isso quer dizer que Yahweh – como costuma ser pronunciado o tetragrama – não depende de outros para existir. Por esse motivo o salmista declarou: “Ó Senhor, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome em toda a terra” (Sl. 8.1). Os israelitas não estavam sendo proibidos de chamar Deus pelo nome, tratava-se de uma orientação jurídica, isto é, o nome do Senhor não poderia ser usado para dar falso testemunho. No entanto, alguns rabinos levaram tão a sério esse mandamento que deixaram de pronunciar o tetragrama, de modo que atualmente não se sabe ao certo como esse deve ser pronunciado. O nome YHWH quando identificado na leitura costuma ser substituído por Adonai, termo hebraico que significa Meu Senhor, ou tão somente Senhor, como tem sido utilizado na tradução bíblica para o português. A proibição, portanto, não está no uso do nome, mas na sua utilização indevida.

2. A REVERÊNCIA AO NOME DE DEUS
O nome do Senhor deveria ser reverenciado, não apenas por aqueles que lidam com a justiça, mas também pelos profetas. O uso inapropriado da expressão “assim diz o Senhor”, sem que Deus tivesse falado se constituía em pecado (Jr. 14.14,15). Aqueles que falam nas igrejas e nos púlpitos, em nome do Senhor, devem estar conscientes dessa responsabilidade. Trata-se de um perjúrio usar o nome de Deus para declarar algo que Ele não revelou, ou mesmo para prometer fazer algo que não será cumprido (Lv. 19.12). Isso deve ser considerado porque o nome de Deus é Maravilhoso (Jz. 13.17; Is. 9.6,7), portanto Jesus nos ensinou que todos devem reconhecer que o Nome de Deus é Santo (Mt. 6.9). O livro dos Salmos nos instrui a dar glória ao nome do Senhor (Sl. 29.2), e a cantar glória ao Seu nome (Sl. 72.19), a bendizer o Seu Santo Nome (Sl. 103.1). O nome do Senhor não deve ser profanado, antes invocado (Gn. 4.24), e digno de confiança (Is. 50.10), além de ser considerado glorioso (Dt. 28.58). A grandeza de Deus deve ser motivo para a reverência em relação ao nome do Senhor, ninguém deve usar Esse Nome indevidamente. O Nome de Deus não deve ser motivo de piadas, muito menos de blasfêmias. Mas não nos compete julgar, muito menos tomar atitudes agressivas em relação àqueles que profanam o Nome do Senhor, pois a Deus pertence à vingança, não a nós (Rm. 13.1).

3. EM NOME DE JESUS
O nome do Senhor não apenas deve ser mencionado através dos nossos lábios, como esse Nome reflete a identidade de um Deus de amor e graça, devemos viver para Ele e tudo o que fizermos, devemos fazer em Seu Nome (Cl. 3.17). Isso também é motivo para temer o Deus de Israel, inclusive o nome do Senhor Jesus. O pecado de Ceva, ao usar o nome de Jesus indevidamente, deve servir de alerta para aqueles que se apropriam desse Nome para satisfazer interesses pessoais (At. 19.17). O nome de Jesus tem autoridade especial para Sua igreja, não se trata de um amuleto, como querem defender alguns adeptos da Confissão Positiva. É preciso ter cuidado, pois nem todos aqueles que dizem Senhor, Senhor têm parte no evangelho de Cristo (Mt. 7.21-23). O nome de Jesus tem autoridade porque Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome (Fp. 2.9). Por isso, diante dEle deve se dobrar todo joelho dos que estão no céu e na terra (Fp. 2.10,11). Jesus é um nome que salva os pecadores, pois todos aqueles que O invocam encontram vida eterna (At. 4.12; Rm 10.13; I Jo. 5.13). Em nome dEle recebemos o batismo, fomos imersos no Seu corpo, fazendo parte da comunidade dos santos (Mt. 28.19). A santificação, operada em nós pelo Espírito Santo, acontece em nome de Jesus (I Co. 6.11). Infelizmente o nome de Jesus tem sido usado para fins interesseiros no contexto cristão. Há quem o faça em forma de jargão “Em o nome de Jesus”, sem dar ao Senhor a glória, a honra e a autoridade que Lhe é própria.

CONCLUSÃO
O nome de Deus é significativo porque revela Sua natureza, a maneira como Ele se mostra através da Palavra. Ele não é apenas Elohim, o Deus Criador (transcendente), é também, Yahweh (imanente), o Deus que se envolve. A maior prova do interesse de Deus por nós é a vinda de Jesus, um Nome que está acima de todo e qualquer nome. Em Seu Nome temos a segurança de que somos aceitos por Deus, de Quem agora podemos nos aproximar chamando-O de Pai (Rm. 8.15-17).