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AS CONSEQUÊNCIAS DAS ESCOLHAS PRECIPITADAS


Texto Áureo Pv. 14.29 – Leitura Bíblica Gn. 13.7-18



INTRODUÇÃO
No mundo todas as pessoas passam por circunstâncias adversas, e a todo momento são pressionadas a fazerem escolhas. Mas é preciso ter cautela, sobretudo confiança em Deus, para não tomar decisões precipitadas. Na lição de hoje estudaremos a respeito desse assunto, tomaremos por base o relacionamento entre Abraão e seu sobrinho Ló, a fim de extrairmos lições para nossas vidas. Ao final da aula aprenderemos que as escolhas precipitadas podem trazer consequências drásticas, e em alguns casos, irreparáveis. 

1. CIRCUNSTÂNCIAS ADVERSAS 
Abraão respondeu ao chamado do Senhor, e partiu de uma terra estranha, do meio da sua parentela. Talvez para se sentir mais seguro, levou consigo seu sobrinho Ló, que viria a lhe trazer problemas. Somos tentados, a todo instante, a confiar em nós mesmos, ou a depender das pessoas mais próximas. Mas a caminhada do cristão, na maioria das vezes, é existencial, ele não pode transferi-la a quem quer que seja. As decepções da vida, seja com pessoas ou instituições, servem para nos mostrar que somente em Deus temos plena segurança. Abraão tomou a decisão de descer para o Egito em um momento de privação de alimento (Gn. 12.10). A expressão “descer para o Egito” tem a ver com dúvida diante das promessas de Deus (Nm. 11; 14; Is. 30.1,2; 31.1; Jr. 42.13). Não podemos colocar nossos olhos nas circunstâncias, se assim fizermos seremos reprovados pelo Senhor (Mt. 14.30). Somos lembrados pelo profeta Isaias que “aquele que crer não foge” (Is. 28.16). Durante o período em que esteve no Egito, Abraão aprendeu uma lição importante, nunca é tarde para voltar ao caminho correto (Gn. 13.1). Ainda bem que a fé do cristão é constituída de recomeços, ninguém deve permanecer prostrado depois do fracasso. Sabemos que temos um Advogado perante o Pai, Jesus Cristo que é a propiciação pelos nossos pecados (I Jo. 1.9). É sempre bom voltar a casa do Pai, pois a desobediência traz resultados desastrosos, a vontade de Deus não é para mal, muito pelo contrário, é para o bem daqueles que a seguem (Rm. 12.1,2). Arrependimento é uma palavra que não pode sair do dicionário do cristão, devemos estar sempre dispostos a reconhecer nossos erros, e buscar do Senhor o perdão para as decisões equivocadas, como fez o filho da parábola (Lc. 15.21). 

2. OLHANDO PARA PESSOAS E COISAS
O ambiente familiar, ao contrário do que se costuma idealizar, está susceptível a conflitos. É preciso reconhecê-los, e o mais importante, aprender a lidar com eles, com amor e graça. As posses materiais parece ser uma das principais causas dos desentendimentos familiares. É digno de destaque que quanto mais prospero Abraão se tornou, mais problemas familiares ele passou a ter. A riqueza necessariamente não traz felicidade para a família, pode resultar em conforto, mas não é bem-estar. O dinheiro não pode comprar a paz tão almejada pela família, é possível viver bem com muito menos do que imaginamos. Os pastores de Ló, o sobrinho de Abraão, começaram a disputar território. A narrativa bíblica revela que Ló estava tomado pelas posses das coisas. Nesse particular Abraão demonstrou ter maior confiança em Deus, e não se deixou controlar pela pressão das circunstâncias. Deu liberdade a Ló para que esse escolhesse a porção que mais agradasse aos seus olhos. O sobrinho do patriarca, por falta de visão espiritual, fez opção pelas campinas para as bandas do Jordão. Abraão demonstrou ser um pacificador, ou melhor, um apaziguador, alguém que buscava conciliação. Ló, ao contrário, buscava a riqueza desse mundo, que continua sendo a raiz de todos os males, e tem conduzido muitos à ruina (I Tm. 6.10). 

3. QUANDO CONFIAMOS EM DEUS
As escolhas equivocadas, e precipitadas, de Ló trouxeram consequências sobre a vida dele e da sua família. Por causa da sua opção, ao deixar se conduzir pelas aparências, situações adversas sobrevieram sobre o sobrinho do patriarca. Quatro reis decidiram atacar a região na qual Ló se encontrava, sendo esse levado como cativo e todos os seus bens (Gn. 14.8). A própria cidade de Sodoma por fim foi destruída por causa dos pecados que seus habitantes cometiam contra Deus (Gn. 19.24). A cobiça tem feito muitos estragos na vida de cristãos, inclusive de obreiros que trabalham na seara do Senhor. Por causa do dinheiro as pessoas mentem (Pv. 21.6), maltratam os outros (Pv. 22.16), se utilizam de meios desonestos (Pv. 28.8) e afligem a família (Pv. 15.27). Com Abraão precisamos aprender a colocar nossa confiança exclusivamente em Deus. Ao invés de tomar uma decisão pensando apenas em si mesmo, o patriarca se voltou para Deus, e deixou que Ló fizesse sua escolha. O mundo seria bem diferente se as pessoas percebessem mais pessoas e menos coisas, e olhassem mais para os outros, e menos para elas mesmas (Fp. 2.4). Aprendamos também a não colocar nossos olhos apenas no aparente, deixemos que Deus ocupe o primeiro lugar em nossas vidas (Mt. 6.33). Abraão tinha convicção de que não passava de um peregrino na terra, e que seu maior tesouro era o Senhor, que o havia chamado. Mas Ló resolveu se estabelecer na terra, primeiramente olhou para Sodoma (Gn. 13.10) depois partiu para aquela região (Gn. 13.11,12), e por fim, para ali se mudou (Gn. 14.12).  

CONCLUSÃO
O imediatismo contemporâneo, e sobretudo as pressões pelas quais passamos, demandam uma decisão urgente. Quando não confiarmos em Deus, e colocamos o foco em nós mesmo, podemos ser tentados pela cobiça, e tomarmos decisões precipitadas. Aprendamos com Abraão a buscar o Senhor em todas as circunstâncias, o colocar os olhos exclusivamente nEle (Gn. 13.14), somente assim poderemos percorrer a terra na qual Ele temporariamente nos colocou (Gn. 13.17).