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A PIA DE BRONZE: LUGAR DE PURIFICAÇÃO

                                             Texto Áureo: Jo. 15.3 – Leitura Bíblica: Ex. 30.18-21


INTRODUÇÃO
A Pia de Bronze, um dos instrumentos do Tabernáculo, tem a ver com a purificação. Nesta lição, estudaremos a respeito desse utensílio, destacando seu uso, em seguida, mostraremos que o sangue de Jesus tem o poder de nos purificar de todo pecado. Ao final, refletiremos a respeito da importância da santificação, a fim de que possamos agradar a Deus, e adentrar ao Lugar Santíssimo.

1. A PIA DE BRONZE
A Pia de Bronze, conforme ordenado a Moisés, deveria servir ao ato da purificação (Ex. 30.18,19). Os sacerdotes, após oferecerem sacrifício, deveria se lavar. O termo hebraico é kyyor, que significa “lugar para se lavar”. Tratava-se de uma bacia redonda, de bronze polido, continha água limpa, na qual o sacerdote lavava as mãos e os pés (Ex. 30.19). Essa pia foi feita dos espelhos de bronze das mulhers (Ex. 38.8), é o único utensílio cujo tamanho ou dimensões não foram especificados. Mais tarde, quando o Templo foi construído, algumas medidas foram dadas (I Rs. 7.23). Em relação ao seu uso, está escrito, em Ex. 30.21, a relevância do ritual de purificação sacerdotal, pois esses não poderiam adentrar a presença do Senhor, sem antes se lavaram: “E Arão e seus filhos nela lavarão as suas mãos e os seus pés. Quando entrarem na tenda da congregação, lavar-se-ão com água, para que não morram” (Ex. 30.19,20).

2. JESUS, EM QUEM SOMOS PURIFICADOS
Jesus é nosso Advogado – parakletos – a propiciação pelos nossos pecados (I Jo. 2.1). Isso porque Deus é gracioso e não deseja estar distanciado de nós por causa do pecado. Essa propiciação não deve servir de motivo para uma vida de pecado (Rm. 6.1). Muito pelo contrário, por causa do amor de Deus, devemos viver em santidade (I Jo. 2.1). O habito pecaminoso não mais pode fazer parte da prática cristã. Ainda que se reconheça a possibilidade do crente cometer algum pecado eventual. Quando isso vier a acontecer, devemos confessar o pecado. A contrição por causa do pecado cometido nos dirige a Cristo, o Justo que cobre, neutraliza, expia, aplaca e anula a culpa do pecado. Ele é o remédio que cura a contaminação e o mal que o pecado nos causa. Esse ensinamento bíblico expressa o sistema sacrifical do Antigo Testamento (Lv. 16.30; Hb. 9.22). Neste tempo, por meio dEle, somos purificados, lavados pela Palavra que nos tem falado (Jo. 15.3).

3. VIDA EM SANTIFICAÇÃO
É preciso destacar que jamais atingiremos nesta condição terrena um estágio que não nos permita pecar, mesmo assim, podemos receber capacidade para evitar o pecado. Para tanto, não somente precisamos da contínua purificação pelo sangue (I Jo. 1.7), dependemos desse para sermos santificados, aguardando o dia da glorificação. Por isso, precisamos ser realistas, e atentar para o que está escrito em I Jo. 1.10: “Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós”. Mas, ao mesmo tempo, sabemos que não podemos viver na prática contínua do pecado (I Jo. 3.8-10). Isso porque a rejeição persistente à voz do Espírito Santo poderá levar à rebelião e à perda definitiva da salvação, melhor dizendo, à apostasia (Gl. 5.21; Hb. 6 e 10). Devemos levar em conta a recomendação de Paulo: “Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?”. Diante dos fracassos ao longo do caminho, não devemos nos sentir derrotados, pois temos um Advogado junto ao Pai, um Amigo, Jesus Cristo (I Jo. 1.7).

CONCLUSÃO
As Escrituras põem a santificação como condição para se ver a Deus (Hb. 12.14). Mas essa, conforme exigida em I Pe. 1.15,16, somente poderá ser efetivada pelo Espírito Santo, que produz em nós e conosco, o Seu fruto (Rm. 6.1-11,13; 8.1,2,13; Gl. 2.20; Fp. 2.12,13; I Pe. 1.5). Assim, é por meio da Palavra de Deus, a confiança no sacrifício de Jesus, e o poder do Espírito Santo, que somos purificados.

BIBLIOGRAFIA
HORTON, H. The Tabernacle of Moses. Bloomigton: Thomas Nelson, 2014.
SPRECHER, A. Estudo Devocional do Tabernáculo no Deserto. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.