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- ANJOS, MINISTROS E ENVIADOS POR DEUS

ANJOS, MINISTROS E ENVIADOS POR DEUS

Texto Áureo: Hb. 1.1-14 - Texto Bíblico Básico: Hb. 1.1-8

Objetivo: Mostrar que os anjos não podem e nem devem ser adoradores, pois sua missão é exaltar a Deus e trabalhar em prol dos que hão de herdar a salvação.INTRODUÇÃOA palavra anjo, no hebraico, é malak e, no grego, é angelos, em ambas as línguas, significa “mensageiro”. Eles são seres celestiais criados por Deus antes do homem, dotado de poderes especiais que têm como função primordial exaltar a Deus, e secundários, trabalharem em prol dos que hão de herdar a salvação.

I – SUA NATUREZA - Os anjos são:

1) seres criados (criaturas), portanto, não podem ser adorados (Ap. 19.10; Cl. 2.18);
2) espíritos, embora possam assumir forma de corpos humanos a fim de tornar visível sua presença aos sentidos mortais (Gn. 19.1-3);
3) imortais, não estão sujeitos à morte (Lc. 20.34-36);
4) numerosos – as Escrituras falam de uma quantidade enorme de anjos (Dn. 7.10; Mt. 26.53; Lc. 2.13; Hb. 12.22);
5) assexuados – embora sejam descritos como varões, os anjos, na verdade, não têm sexo (Lc. 20.34,35).

II – SUA CLASSIFICAÇÃO - A classificação dos anjos está implícita em I Pe. 3.22, que se correlaciona com Cl. 1.16 e Ef. 1.20,21. Por ordem, destacamos:
1) Anjo do Senhor – a maneira como Ele é descrito na Bíblia distingue-o de outros anjos (Ex. 23.20-23; 32.34; 34.14; 23.20-23; Is. 63.9; Gn. 32.30; 48.16), levando-nos à conclusão que o tal anjo seria o Salvador do mundo, portanto, sendo este, incriado;
2) Arcanjo – Miguel é citado como o anjo principal (Jd. 9; Ap. 12.7; I Ts. 4.16), o anjo protetor dos israelitas (Dn. 12.1) e que está adiante da presença de Deus (Lc. 1.19), sendo, a ele, confiadas as mensagens mais importantes relacionadas ao reino de Deus (Dn. 8.16; 9.21);
3) anjos eleitos – aqueles que permaneceram fieis a Deus, apesar da rebelião de Satanás (I Tm. 5.21; Mt. 25.41);
4) anjos das nações – existe a possibilidade de pensarmos que existem anjos relacionados a determinadas nações (Dn. 10.13,20; Dn. 10.20,21), talvez, por isso, sejam também chamados de principados (Ef. 3.10; Cl. 2.15; Ef. 6.12);
5) querubins – classe elevada de anjos associados a propósitos de retribuição (Gn. 3.24), redenção (Ex. 25.22);
6) serafins – é magnificar o nome de Deus, exaltando a santidade divina eles são mencionados em Is. 6, onde “ardem” na presença de Deus.

III – SEU CARÁTER - Os anjos são:

1) obedientes – pois cumprem a vontade de Deus sem questionar (Mt. 6.10; Sl. 103.20; Jd. 6; I Pe. 3.22);
2) reverentes – adoram a Deus com submissão (Ne. 9.6; Fp. 2.9-11; Hb. 1.6);
3) sábios – são capazes de discernir o bem do mal (II Sm. 14.17), contudo, não podem discernir os pensamentos dos homens (I Rs. 8.39) e seus conhecimentos a respeito dos mistérios da graça são limitados (I Pe. 1.12);
4) mansos – não guardam ressentimentos pessoais e nem injuriam seus opositores (II Pe. 2.11; Jd. 9);
5) poderosos – a Bíblia se refere a eles como sendo “magníficos em poder” (Sl. 103.20);
6) santos – tendo sido separados por Deus e para Ele a fim de que fossem santos (Ap. 14.10).

IV – SUA FUNÇÃO- Na obra, atuam como:

1) agentes de Deus – como executores dos pronunciamentos do Senhor (Gn. 3.24; Nm. 22.22-27; Mt. 13.39,41,49; 16.27; 24.31; Mc. 13.27; Gn. 19.1; II Sm. 24.16; II Rs. 19.35; At. 12.23);
2) mensageiros de Deus (Lc. 1.11-20; Mt. 1.20,21; Mt. 2.13; Hb. 2.2;; Mt. 28.2-6; At. 10.3; Dn. 4.13-17; At. 27.23; Gn; 28.12; At. 7.53; Gl. 3.19; Dn. 9.21-27; Ap. 1.1);
3) servos de Deus (Hb. 1.14; Mt. 4.11; Lc. 22.43; I Rs. 19.5; Gn. 16.7; 24.7; Ex. 23.20; Ap. 7.1; Nm. 20.16; Sl. 34.7; 91.11; Is. 63.9; Dn. 6.22; gn. 48.16; Mt. 26.53; Zc. 1.12; Ap. 8.3,4; Cl. 16.22).

CONCLUSÃO - A respeito da doutrina dos anjos, é possível concluir que:

1) são seres criados (Cl. 1.16), antes da fundação do mundo (Jó. 38.6-7) em estado de santidade (Jd. 6);
2) têm faculdades de pessoas tais como intelecto (I Pe. 1.12), emoções (Lc. 2.13) e vontade (Jd. 6);
3) em termos de natureza são espirituais (Hb. 1.14), não se reproduzem (Mc. 12.25), são imortais (Lc. 20.36), distintos dos seres humanos (Sl. 8.4-5) e têm grande poder (II Pe. 2.11).