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- EVANGELIZAÇÃO - A MISSÃO MÁXIMA DA IGREJA
EVANGELIZAÇÃO – A MISSÃO MÁXIMA DA IGREJA
Texto Áureo: Mc. 16.15-Mt. 28.19,20; Mc. 16.15-18
Objetivo: Mostrar que a Igreja de Cristo não pode enclausurar-se dentro dos templos, mas deve cumprir a sua missão por toda parte, onde estão os pecadores.
I – A IMPORTANCIA DA EVANGELIZAÇÃO - Jesus nos ordenou a evangelizar (Mc. 16.15), e, para cumprir tal missão, precisamos apresenta-lo não apenas como Salvador, mas também como Senhor (At. 16.31). A missão da evangelização implica em dever e responsabilidade (Ez. 33.8,9; Rm. 1.14; I Co. 9.16). Não podemos esquecer que recebemos talentos de Deus e temos de prestar contas (Mt. 25.14-30; Lc. 16.2; 19.13). O dia da prestação de contas com o nosso Senhor está próximo (Rm. 14.10; I Co. 3.13-15; II Co. 5.10). Pregar o evangelho – a boa nova de Cristo – não é apenas uma responsabilidade, é também, um privilégio (Fp. 2.16; Pv. 11.30). Uma alma vale mais do que todo o mundo (Mc. 8.36,37). O amor de Deus nos constrange a levar a mensagem de salvação aos pecadores (II Co. 5.14).
II – O MOMENTO E O LUGAR DA EVANGELIZAÇÃO - Não podemos postergar o momento de evangelizar, precisamos fazê-lo AGORA. Em face à urgência da evangelização, o Senhor pergunta: “A quem enviarei eu? E quem irá por nós? (Is. 6.8). Esse é o momento aceitável para pregarmos o evangelho aos pecadores (Ml. 1.9; At. 17.30; Hb. 3.7; Ap. 22.9; Jo. 9.4). É possível pregar nos templos, nos lares, mas não se deve descartar a pregação pública, nas praças (At. 17.17), à beira dos rios (At. 16.13), nas prisões e hospitais (Mt. 25.43; At. 16.23,24; Hb. 13.3).
III – PROCEDIMENTOS PARA A EVANGELIZAÇÃO - Toda evangelização deve partir da Palavra de Deus (II Tm. 2.15; Mt. 12.34; At. 8.35). Afinal, é pela lei que vem o conhecimento do pecado (Rm. 3.20). Mas só o conhecimento não é suficiente, é preciso também uma ter uma vida correta (At. 24.16). Davi sabia que o pecado é um impedimento à conversão dos pecadores (Sl. 51.2-13). Jesus é o maior exemplo para a igreja ganhar almas. No episódio de Jo. 4, aprendemos ser necessário: 1) ter amor e espírito de sacrifício (Jo. 4.4-8); 2) ir de encontro ao pecador (Jo. 4.5,6); 3) paciência (Jo. 4.6); 4) entrar no assunto da salvação (Jo. 4.7); 5) deixar o preconceito de lado (Jo. 4.9,10); 6) não fugir do assunto (Jo. 4.9-13); 7) levar o pecador a compreender que é pecador (Jo. 4.16); 8) não atacar defeitos nem condenar (Jo. 4.18); 9) evitar discussão (Jo. 4.20-24).
IV – O ASSUNTO DA EVANGELIZAÇÃO - A salvação é o tema central da evangelização (II Co. 5.17). Para apresentá-la, devemos, a princípio, mostrar a realidade do pecado (Sl. 51.1; Lc. 15.29; I Jo. 3.4) sua universalidade (Pv. 20.9; Ec. 7.20; Is. 53.6; Mc. 16.15; Rm. 3.23; 5.12; I Jo. 1.8,10) e conseqüências (Is. 48.22; Jr. 2.19; Lm. 3.39; Is. 59.2; Jo. 8.34; Rm. 6.23; I Co. 6.9). Todos, portanto, necessitam de um salvador (I Rs. 8.46; Ez. 18.4; Rm. 6.23; Hb. 2.3; Is. 64.6; Ef. 2.8,9; Tt. 3.5; Jo. 12.47; At. 4.12; I Tm. 1.15; Hb. 7.25). O homem é incapaz de salvar a si mesmo (Is. 12.2; Jo. 15.5; At. 4.12; Is. 64.6; Pv. 14.12; Is. 55.8; Ef. 2.8,9; Tt. 3.5; Jo. 14.6). Deus providenciou a salvação (Jo. 1.29; 3.16; I Jo. 2.1; Rm. 5.8; I Co. 15.3; I Pe. 2.24; Ef. 2.8; Tt. 3.5). Em suma, para ser salvo, é preciso: 1) reconhecer que é pecador (Rm. 3.23); 2) confiar em Jesus como salvador (Jo. 1.12; At. 16.31); 3) confessar que Cristo é o seu salvador (Rm. 10.10).
CONCLUSÃO - Evangelizar é a missão principal da Igreja. Não devemos perder o foco dessa tarefa. A igrejas pode até desenvolver outras atividades, mas não pode esquecer da evangelização. Mas para não correr o risco de fazê-lo a seu bel prazer, faz-se necessário que atente para o modelo bíblico.