Textos: Tg. 5.17 – I Rs. 17.1; 18.1,2,36,38,39.
Objetivo: Mostrar que ainda hoje, como nos tempos de Elias, a mensagem profética se faz necessária.
Objetivo: Mostrar que ainda hoje, como nos tempos de Elias, a mensagem profética se faz necessária.
INTRODUÇÃO: O contexto atual no qual a igreja se encontra não se distingue daqueles testemunhados pelo profeta Elias. Por esse motivo, iremos aprender, a partir do caráter e da mensagem daquele profeta, a assumir uma posição profética diante do mundo, mesmo ciente de nossas limitações e fragilidades.
1. PROFETAS E PROFECIAS: A palavra “profeta”, no Antigo Testamento, é nabi, que, literalmente, significa “aquele que fala”. O profeta, no AT, estava imbuído de responder, a partir da revelação divina, às questões contemporâneas tais como idolatria (I Rs. 18.25; Ez. 8), o egoísmo da liderança israelita (Ez. 34), e os problemas sociais (Am. 5.7-13). Eles também falavam palavras de julgamento (Mq. 6), e também ofereciam esperança quando houvesse arrependimento (Jo. 2.12-14). Algumas vezes, suas mensagens se referiam a tempos distantes, como as profecias messiânicas (Is. 53; Dn. 7). Os profetas, em geral, apontavam para a vinda de Cristo, aquele que traria a mensagem final (Dt. 18.15-18). No Novo Testamento, “profetes”, era alguém que seria capaz de predizer o futuro, embora sua relação primordial era de alguém que proclama a verdade de Deus. Os escritores do NT, geralmente, usam esse termo grego para se referir aos profetas do AT (At. 3.18; Hb. 1.1; 11.32). O título de profeta é dado, no NT, a João Batista (Lc. 1.76), a Cristo (Mt. 21.11; Jo. 4.44), e mesmo aqueles que tinham o dom espiritual da profecia (At. 13.1; I Co. 12.28; Ef. 3.5; 4.11). No NT, o profeta proclama palavras de encorajamento (At. 15.32), de edificação (I Co. 14.3) e podem mesmo predizer o futuro (At. 21.10,11). Contudo, as mensagens proféticas, nos dias atuais, devem ter o crivo congregacional à luz da Palavra de Deus (I Co. 14.9; I Jo. 4.1).
2. A MISSÃO PROFÉTICA DE ELIAS: O nome Elias significa, literalmente, “somente o Senhor é Deus” (I Rs. 18.39). Seu ministério esteve repleto de milagres, destacam-se: a providência divina ao alimentá-lo em tempos de escassez e o episódio da ressurreição do filho de uma viúva (I Rs. 17.1-24). Elias é amplamente conhecido por ter desafiado os profetas de Baal, pedindo que Deus descesse fogo do céu (I Rs. 18.17-40). Como profeta de Deus, foi chamado para confrontar o rei Acabe e sua esposa Jezabel, que rejeitavam a mensagem do Senhor (I Rs. 21.17-24). Nos seus últimos dias na terra, fora transladado céus numa carruagem de fogo (II Rs. 2), aparecendo, posteriormente, no monte da transfiguração (Lc. 9.28-35). A vida de Elias, em especial o capítulo 19 de I Reis, fornece algumas lições primorosas ao desenvolvimento do caráter cristão: 1) Nunca estamos mais próximos da derrota do que nos momentos de maior vitória; 2) Nunca estamos tão sós quanto podemos pensar ou sentir, Deus está sempre conosco; 3) Deus fala mais por meio de sussurros persistentes do que através de espetáculos mirabolantes; 4) Deus tem tarefas para nos desempenharmos, mesmo quando demonstramos medo e fracasso.
3. ELIAS E O MINISTÉRIO PROFÉTICO DO CRISTÃO: O cristão também precisa desempenhar seu chamado profético na sociedade atual, tanto dentro quanto fora da igreja. Para tanto não podemos deixar de reconhecer nossas limitações e fragilidades (Tg. 5.17; I Rs. 19.1-4). Apesar das limitações, o alvo profético do cristão é a obediência, seguindo o exemplo de Elias (I Rs. 17.2-5; 8-10; 18.1,2). Mesmo quando as circunstâncias nos forem contrárias, não podemos perder a determinação (I Rs. 17.2-7) e a fidelidade à Palavra do Senhor (Js. 1.1-9; Is. 6.8; Mt. 4.18-22; Lc. 1.38; At. 9.11-15). Como o profeta está fadado à impopularidade, faz-se necessário que o profeta seja corajoso (I Rs. 18.10,15; 22-40; 21.19,20). Como aconteceu com Elias, Deus honrará a mensagem do profeta e, de acordo com Sua vontade soberana, enviará fogo do céu (I Rs. 17.1; 18.38; Tg. 5.17,18).
CONCLUSÃO: O ministério profético de Elias nos inspira a proclamar a palavra de Deus a fim de que, como aqueles profeta, possamos ser um arauto de Deus. Não podemos deixar que as limitações e fragilidades humanas nos afastem da missão para a qual o Senhor nos chamou. Jesus disse certa feita que se nos calarmos, as pedras clamariam. Sejamos, pois, profetas de Deus para esta geração, como Elias o foi para a sua. PENSE NISSO!