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O REINADO DE ACAZIAS

 

Texto Base: 2 Reis 1:1-8,13-17 

“Tenha já fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo; pois tu, ó justo Deus, provas o coração e a mente” (Sl.7:9).

V.P.: A coragem de Elias é exemplo e incentivo para os que são chamados a pregar e a exortar segundo a Palavra de Deus, independentemente de classe, raça ou credo. 

2 Reis 1:

1.E, depois da morte de Acabe, Moabe se revoltou contra Israel.

2.E caiu Acazias pelas grades de um quarto alto, que tinha em Samaria, e adoeceu; e enviou mensageiros e disse-lhes: Ide e perguntai a Baal-Zebube, deus de Ecrom, se sararei desta doença.

3.Mas o anjo do SENHOR disse a Elias, o tisbita: Levanta-te, sobe para te encontrares com os mensageiros do rei de Samaria e dize-lhes: Porventura, não há Deus em Israel, para irdes consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom?

4.E, por isso, assim diz o SENHOR: Da cama, a que subiste, não descerás, mas sem falta morrerás. Então, Elias partiu.

5.E os mensageiros voltaram para o rei, e ele lhes disse: Que há, que voltastes?

6.E eles lhe disseram: Um homem nos saiu ao encontro e nos disse: Ide, voltai para o rei que vos mandou e dizei-lhe: Assim diz o SENHOR: Porventura, não há Deus em Israel, para que mandes consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom? Portanto, da cama, a que subiste, não descerás, mas sem falta morrerás.

7.E ele lhes disse: Qual era o trajo do homem que vos veio ao encontro e vos falou estas palavras?

8.E eles lhe disseram: Era um homem vestido de pelos e com os lombos cingidos de um cinto de couro. Então, disse ele: É Elias, o tisbita.

13.E tornou o rei a enviar outro capitão dos terceiros cinquenta, com os seus cinquenta; então, subiu o capitão de cinquenta, e veio, e pôs-se de joelhos diante de Elias, e suplicou-lhe, e disse-lhe: Homem de Deus, seja, peço-te, preciosa aos teus olhos a minha vida e a vida destes cinquenta teus servos.

14.Eis que fogo desceu do céu e consumiu aqueles dois primeiros capitães de cinquenta, com os seus cinquenta; porém, agora, seja preciosa aos teus olhos a minha vida.

15.Então, o anjo do SENHOR disse a Elias: Desce com este, não temas. E levantou-se e desceu com ele ao rei.

16.E disse-lhe: Assim diz o SENHOR: Por que enviaste mensageiros a consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom? Porventura, é porque não há Deus em Israel, para consultar a sua palavra? Portanto, desta cama, a que subiste, não descerás, mas certamente morrerás.

17.Assim, pois, morreu, conforme a palavra do SENHOR, que Elias falara; e Jorão começou a reinar no seu lugar, no ano segundo de Jeorão, filho de Josafá, rei de Judá, porquanto não tinha filho.

INTRODUÇÃO

Dando continuidade ao estudo sobre “O Plano de Deus para Israel em meio à Infidelidade da Nação”, trataremos nesta Aula do reinado de Acazias. O reinado deste rei foi fortemente marcado pelo desprezo ao Deus e Israel, assim como foi o reinado de seus pais – Acabe e Jezabel. Acazias reinou dois anos sobre Israel (853-852 a. C.; cf. 1Rs.22:52-54 a 2Rs.1:1-18), um período marcado por idolatria grave e perversidade. Sua mãe, Jezabel, certamente o incentivou à impiedade, da mesma forma que influenciou seu pai de forma negativa. Acazias serviu a Baal, e o adorou, e provocou à ira ao Senhor (1Rs.22:53,54).

I. UM REINADO MARCADO PELA IDOLATRIA

1. O deus de Acazias

O deus de Acazias era o ídolo Baal, o mesmo de seu Pai e de sua mãe. Quando seu pai morreu ele assumiu o trono, mas apesar de todas as manifestações do poder de Deus através do profeta Elias, e dos juízos de Deus derramado sobre seu pai e sua mãe, seu coração continuou inclinado totalmente à adoração de ídolos, principalmente ao falso deus Baal (cf.1Reis 22:54).

Certo feita, Acazias caiu da sacada do seu quarto no palácio de Samaria e ficou muito ferido. Então enviou mensageiros para consultar Baal-Zebube, deus de Ecrom [uma das cidades dos filisteus], para saber se ele se recuperaria (2Reis 1:2). Ele acreditava que este falso deus podia prever o futuro e, certamente, curá-lo. Por isso, enviou mensageiros a Ecrom para saber se viveria ou não, após sua queda e consequente enfermidade. Essa atitude de Acazias evidenciou a descrença e o desrespeito pelo Deus de Israel.

Como Acazias podia ignorar que aquele falso deus era irreal, sem sentido e impotente, e que jamais daria qualquer resposta sobre seu destino? Como podia fazer de um ídolo mudo e inerte, seu oráculo? Isso não ocorreu somente com Acazias, não! Em nossos dias isso está ocorrendo com muita frequência. Indo ao Juazeiro do Norte ou ao Canindé, estado do Ceará, ver-se-á a mesma ilusão. Satanás cegou os olhos espirituais de muitos para que não enxerguem a verdade, e cauterizou a suas mentes para que não conheçam o único Deus verdadeiro.

2. Acazias segue os passos de seus pais

Embora o ministério de Elias tenha sido sobremaneira importante para restabelecer a adoração ao Senhor Deus de Israel, a idolatria generalizada voltou novamente no reinado de Acazias. Está escrito que Acazias “fez o que era mau aos olhos do Senhor; porque andou nos caminhos de seu pai, como também nos caminhos de sua mãe, e nos caminhos de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel. E serviu a Baal, e se inclinou diante dele, e indignou ao Senhor, Deus de Israel, conforme tudo quanto fizera seu pai” (1Reis 22:53,54). Tal pai, tal filho!

Apesar de ter reinado apenas dois anos (cf.1Rs.22:52), superou a maldade de seus antecessores. As forças do mal não desistem facilmente; mesmo depois de exterminadas, elas muitas vezes se reagrupam e tentam voltar rapidamente. Acazias, certamente, foi o instrumento perfeito para que as forças do mal recuperassem o seu inteiro vigor.

Podemos observar dois aspectos em relação ao reinado de Acazias: primeiro, ele continuou com o depravado culto aos bezerros que Jeroboão realizava em Betel e Dã (cf.1Rs.22:53); segundo, ele mesmo era um adorador de Baal (cf.1Rs.22:54). A influência de Acabe e Jezabel, seus pais, aparentemente, se fez presente durante o curto reinado de Acazias (cf.1Rs.22:53). A boa recomendação é: “os erros ou as más condutas cometidas por nossos antecessores não devem ser repetidas”.

II. ELIAS DESAFIA A ADORAÇÃO A BAAL

1. A corajosa intervenção de Elias

A Bíblia diz que Acazias caiu pelas grades de um quarto alto, que tinha em Samaria, e adoeceu; ao invés de pedir ao Senhor o seu favor em curar a sua enfermidade, ele enviou mensageiros para perguntar ao deus falso Baal-Zebube, deus de Ecrom, se ele sararia daquela doença. Mas o anjo do Senhor disse a Elias, o tisbita: Levanta-te, sobe para te encontrares com os mensageiros do rei de Samaria e dize-lhes: Porventura, não há Deus em Israel, para irdes consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom? (cf.2Reis 1:2-4). Corajosamente, Elias foi ao encontro dos mensageiros de Acazias, e enviou-os de volta ao rei com a sentença do Senhor: “assim diz o Senhor: da cama, a que subiste, não descerás, mas sem falta morrerás” (2Rs.1:4).

É trágico que o rei, cujo nome significa “Jeová sustenta”, tenha procurado Baal para receber cura! É notório que sua mente estava drasticamente cauterizada! A apostasia que dominou o reinado de seus pais o contaminou intensamente. Nestes tempos atuais milhares de pessoas que se dizem crentes não procuram ídolos de ferro, de barro ou de pedra para pedir cura, mas ídolos de carne que vão de templo a templo com suas trapaças enganando os incautos, dizendo que tem o poder da cura num piscar de olhos. Muitos acreditam nessas bobagens, e acabam levando a pior; acabam recebendo a mesma sentença dada a Acazias, porque não procuram buscar a solução de seu problema no Deus verdadeiro que tudo pode.

Observação: Alguns estudiosos afirmam que o nome verdadeiro do falso deus pagão de Ecrom era Baal-Zebul, cujo significado é “o senhor da vida”, mas os judeus o chamavam depreciativamente de Baal-Zebube, que significa “senhor das moscas”. No tempo de Cristo, essa divindade havia se tornado símbolo de satanás”.

2. A resposta de Elias aos soldados do rei

Em resposta à mensagem confrontadora de Elias, o rei Acazias enviou um capitão com cinquenta soldados para trazer Elias à sua presença de imediato. Quando o capitão transmitiu a exigência insolente, Deus defendeu o profeta mandando fogo do Céu para destruir o capitão e seus cinquenta soldados arrogantes.

Outro capitão com mais cinquenta homens ordenou a Elias: “desce depressa”, e teve o mesmo fim de seu antecessor. Em uma ocasião anterior, no monte Carmelo, Deus desacreditara Baal e seus sacerdotes com fogo do Céu (1Rs.18). Aqui, o mesmo fenômeno destruiu os soldados de Baal que procuravam colocar as mãos ímpias em Elias. O profeta recebia ordens do verdadeiro Rei de Israel, não de um usurpador idólatra. O texto não explica por que os capitães e seus soldados foram mortos; talvez estivessem decididos a destruir Elias tanto quanto estava Acazias (cf. 2Rs.1:9-12).

Em sua teimosia acintosa, Acazias enviou outro capitão com cinquenta homens para confrontar Elias e trazê-lo à presença do rei. Mas, este capitão sabendo do ocorrido com os anteriores, se apresentou a Elias de forma humilde e cortês, e suplicou-lhe misericórdia (2Rs.1:13-15) – “Homem de Deus, seja, peço-te, preciosa aos teus olhos a minha vida e a vida destes cinquenta teus servos. Eis que fogo desceu do céu e consumiu aqueles dois primeiros capitães de cinquenta, com os seus cinquenta; porém, agora, seja preciosa aos teus olhos a minha vida. Então, o anjo do Senhor disse a Elias: Desce com este, não temas. E levantou-se e desceu com ele ao rei”. Ao se apresentar diante de Acazias, com destemor e com grande ousadia, Elias disse que ele não se recuperaria da sua enfermidade porque desprezara o Senhor ao consultar Baal-Zebube. Assim, pois, morreu, conforme a palavra do Senhor, que Elias falara (cf.2Rs.1:13-17).

Segundo Matthew Henry, “Deus está pronto para mostrar clemência àqueles que se arrependem e se submetem a Ele. Nunca ninguém agiu em vão ao colocar-se sob a misericórdia de Deus. O terceiro capitão não somente teve sua vida poupada, mas a permissão de cumprir sua tarefa. Elias, sendo ordenado pelo anjo, desceu com ele ao rei (cf. 2Rs.1:15). Assim, ele mostrou que, antes, recusava-se a ir não porque temesse o rei ou a corte, mas porque não seria arrogantemente compelido a fazê-lo, o que diminuiria a honra de seu Senhor. Ele valorizou seu ofício. Ele veio corajosamente ao rei, e lhe transmitiu de forma clara a mensagem que tinha enviado antes (2Rs.1:16) - que o rei ia morrer. Elias não aliviou a sentença, nem por medo do desprazer do rei, nem por pena de sua miséria” (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Antigo Testamento: Josué a Ester. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 545,46). Talvez essa tenha sido a última vez em que Elias compareceu à presença de um rei, porque não se faz menção alguma de associações com o sucessor de Acazias, Jorão.

3. Um ministério de fogo

O profeta Elias foi muito usado por Deus para fazer milagres e para trazer julgamento à nação de Israel por ter se desviado do Senhor e adorado a deuses pagãos. Um dos elementos utilizado por Elias para trazer juízo em nome do Senhor, foi o fogo. No monte Carmelo, diante dos profetas de Baal, e do rei Acabe, e do povo de Israel, Deus ouviu o clamor de Elias e mandou fogo do céu que consumiu todo o holocausto preparado. Até mesmo a água que havia ali o fogo lambeu! O povo vendo isso, reconheceu que só o Deus de Israel é o Deus verdadeiro (cf. 1Reis 18:36-39).

Em outra ocasião, já no reinado de Acazias, filho de Acabe, o fogo também esteve presente no ministério de Elias para aplicar o juízo de Deus sobre os idólatras e arrogantes capitães, e seus subordinados (2Reis 1:10-12). O rei e seus soldados, em rebelião contra Deus e sua Palavra, tentaram prender Elias, mas fogo desceu diretamente da parte de Deus, como julgamento contra Acazias, que obstinadamente persistia em opor-se a Deus e ao seu profeta. Foram 100 homens consumidos pelo fogo.

O juízo de Deus com uso de fogo está presente em muitos episódios registrados na Bíblia. Por exemplos:

-No juízo sobre Sodoma e Gomorra, Deus enviou fogo e enxofre para destruir essas duas cidades ímpias – “Então, o Senhor fez chover enxofre e fogo, do Senhor desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra” (Gn.19:24).

-No período da grande tribulação, o mundo sofrerá terrivelmente o juízo de Deus com fogo (Ap.14:10) - “também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro”.

-Após o juízo final, Deus enviará todos os ímpios ao lago de fogo (Ap.21:8) – “Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte”.

III. A DOENÇA DE ACAZIAS E A SUA MORTE

1. O julgamento do Senhor contra Acazias

Elias ficou profundamente perplexo pela escolha de Acazias em procurar a Baal, e não ao Deus de Israel. Por isso dirigiu a pergunta a Azacias, vinda diretamente do Senhor: “Não há Deus em Israel?” (2Rs.1:6). Elias estava consternado diante de tamanho desprezo ao Deus único e verdadeiro, principalmente em saber que o próprio rei era ciente das maravilhas que Deus havia operado no meio do seu povo, no passado. Como é que o rei aceitava que aquela divindade era deus, o qual era plenamente incompetente para agir? Aqui está demonstrada a cegueira e a tolice de todos aqueles que procuram uma alternativa diferente para servir a Deus. Por consequência de sua obstinada idolatria, Acazias foi sentenciado à pena capital.  

Deus não tolera a obstinação daqueles que ouvem sua Palavra e permanecem com a vida deliberadamente entregue ao pecado. Todos aqueles que praticam semelhantes atos, certamente, pagarão brevemente pelos seus danosos erros, seja aqui nesta terra ou no juízo vindouro do Grande Trono Branco (Ap.20:11-15).

2. A determinação de Elias e a morte do rei

De forma determinada e ousada, Elias proferiu a sentença:

“Assim diz o Senhor: Por que enviaste mensageiros a consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom? Porventura, é porque não há Deus em Israel, para consultar a sua palavra? Portanto, desta cama, a que subiste, não descerás, mas certamente morrerás” (2Rs.1:16).

Assim, pois, morreu Acazias, conforme a palavra do Senhor, que Elias falara. Uma vez que ele não tinha filhos para ocupar seu lugar no trono, foi sucedido por Jorão, seu irmão (2Rs.1:17).

O que faltou em Acazias foi destronar de si o orgulho e se humilhar profundamente diante do Senhor. Se ele tivesse se arrependido dos seus erros e se humilhado diante do Senhor Deus de Israel, com certeza, o Senhor tinha curado ele de sua enfermidade, pois o Senhor é tremendamente misericordioso e não tem prazer na morte do ímpio - “Vivo eu, diz o Senhor Jeová, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva; convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que razão morrereis, ó casa de Israel?” (Ez.33:11); “Porque não tomo prazer na morte do que morre, diz o Senhor Jeová; convertei-vos, pois, e vivei” (Ez.18:32).

3. As qualidades de Elias

Muitas são as qualidades deste homem de Deus; isto é perfeitamente percebível na pouca literatura que trata do seu curto, porém profícuo ministério. Deus se agradou tanto de Elias que não permitiu que ele visse a morte; subiu ao Céu num grande redemoinho (2Rs.2:11).

O primeiro livro de Reis atribui ao profeta Elias sete grandes milagres: fez cessar as chuvas; multiplicou a comida da viúva; restaurou à vida o filho da viúva; fez descer fogo do céu no monte Carmelo; fez cessar a grande seca; invocou fogo sobre soldados e dividiu as águas do Jordão. Assim como Elias predisse, aconteceu! Ele possuía inspiração e autoridade espiritual. “Mas, não são somente os milagres e a inspiração divina os elementos autenticadores do ministério profético de Elias, o seu caráter também. As palavras de Elias eram autenticadas por suas ações. Os falsos profetas também possuem uma certa margem de acertos em suas predições, todavia as suas práticas distanciadas da Palavra de Deus são quem os desqualificam. Elias, portanto, possuía carisma e caráter. Podemos então dizer que o caráter pode não ter dado fama a Elias, mas com certeza lhe deu nome (1Rs.17.1); pode não lhe ter dado notoriedade, mas certamente lhe conferiu autoridade (1Rs.17.1); não o transformou em herói, mas o fez reconhecido como profeta (1Rs 17:2,3); e fez com que ele enxergasse Deus até mesmo onde aparentemente Ele não estava (1Rs.17:8-9 — foi sustentado por uma mulher, gentia, viúva e pobre)” (pr. José Gonçalves – Porção dobrada, CPAD).

Onde estão, hoje, os homens com as qualidades de Elias? Oro a Deus para que Ele conceda homens com o quilate deste homem de Deus: zelosos da Palavra e da Obra de Deus; destemidos para enfrentar os politicamente corretos e os liberais que danificam a doutrina que Cristo deixou, na qual a Igreja está edificada; homens fiéis e corajosos que preguem a verdade, nada mais que a verdade; que ao ouvir a mensagem e os prodígios realizados, o povo possa expressar com alegria no coração: Só o Senhor é Deus, só o Senhor é Deus!

CONCLUSÃO

Em épocas difíceis Deus levanta homens e mulheres dispostas a enfrentar as mais duras situações, e concede-lhes da sua graça para que cumpram seu ministério. Elias foi um profeta de seu tempo. Ele era uma pessoa disposta a, por Deus, enfrentar diversos desafios. Dentre suas características, encontramos o destemor, a incorruptibilidade e a fidelidade a Deus.

Acazias foi um tremendo idólatra, que desprezou os mandamentos do Senhor, que levou todo o povo a permanecer na idolatria e esquecer que só o Senhor é Deus. Ele fez o que era mau diante do Senhor (2Rs.1:2). Mas Deus usou o seu servo Elias para confrontá-lo e dizer-lhe que ele ia morrer, porque desprezou o Senhor Deus de Israel. Elias foi obediente, destemido em confrontar o rei. É preciso ter coragem para depender de Deus em situações bastante adversas e crer que Ele é responsável por nos sustentar.