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*JESUS, O PROFETA DAS NAÇÕES

Textos: Mt. 21.11 – At. 3.18-26

Objetivo: Mostrar que o ofício profético de Jesus fora singular e que Ele fora muito mais do que um profeta.

INTRODUÇÃO: Jesus pode ser chamado de profeta? Mas isso quer dizer que Ele tenha sido apenas um profeta, como tantos outros da Bíblia? No estudo desta semana, estudaremos a respeito do ministério profético à luz da Bíblia. Em seguida, destacaremos o ofício profético de Cristo em relação aos demais profetas bíblicos. E, por fim, veremos que Ele não pode ser visto apenas como um profeta, mas como Deus.

1. O PROFETA NA BÍBLIA: Um profeta (nabi, em hebraico), na Antiga Aliança, era alguém comissionado, por Deus, para falar às pessoas. Os profetas, geralmente, tratavam de temas de sua época, em especial, da idolatria (I Rs. 18.25), do egoísmo dos líderes israelitas (Ez. 34), e da injustiça social (Am. 5.7-13). Eles entregavam mensagens de julgamento ao povo (Mq. 6) e também de arrependimento e esperança (Jo. 2.12-14). Algumas vezes, o profeta antecipava acontecimentos futuros, entre esses, os messiânicos (Is. 53; Dn. 7). Moisés, por exemplo, fala a respeito de um profeta que viria no futuro (Dt. 18.15-18). Na Nova Aliança, o profeta (profetes, em grego) é alguém que, além de prever eventos futuros, proclama a verdade de Deus com autoridade (Tt. 1.12; II Pe. 2.16). O dom de profecia de I Co. 12, na igreja, é diferente do ministério profético, principalmente, daquele do Antigo Testamento, ou mesmo, do de João Batista (Lc. 1.76) e de Jesus (Mt. 21.11; Jo. 4.44). A profecia, no contexto eclesiástico, serve para a edificação, exortação e consolação do corpo de Cristo (I co. 14.3), estando, portanto, sujeita a julgamento (I Co. 14.29).

2. O OFÍCIO PROFÉTICO DE CRISTO: O profeta de Dt. 18.15-18, a que Moisés se referiu, não é outro senão Jesus, o profeta para as nações. Não só o testemunho de Moisés, mas de outros profetas do Antigo Testamento diziam que Cristo seria um profeta para Israel e para as nações (Is. 42.1; comp. Rm. 15.8). Os Evangelhos também apresentam Jesus como profeta (Mc. 6.15; Jo. 4.19; 6.14; 9.17; Mc. 6.4; 1.27). É possível identificar Seu ofício profético em seu ministério terreno. Do mesmo modo que os profetas do Antigo Testamento, Jesus pregou a salvação, o livramento vindo de Deus. Sua mensagem, no entanto, na se reduzia apenas a Israel, mas para toda a humanidade (Lc. 19.41-44; Mt. 26.52). Seguindo o exemplo de outros profetas, Jesus também anunciou o reino de Deus, sendo esse um dos temas centrais de Sua profecia (Mt. 4.17). Por fim, como os demais profetas bíblicos, Ele falou a respeito dos eventos futuros que haveriam de se cumprir (Mt. 24). Na verdade, Jesus tinha consciência plena de que as antigas profecias tinha, nEle, o seu cabal cumprimento (Lc. 4.24; 24.44), e isso, certamente, faz com que Ele seja mais do que é um profeta.

3. JESUS, MAIS DO QUE UM PROFETA: O estudo do ofício profético de Jesus, no entanto, não deve nos induzir ao equívoco de pensar que Ele fora apenas mais um profeta. Para algumas religiões, Cristo não teria passado de mais um, entre muitos outros profetas. Não podemos esquecer, conforme estudamos anteriormente, que Ele é maior do que qualquer profeta. Em Hb. 1.1,2, está escrito que Deus nos falou, no passado, pelos profetas, mas que, nos dias de Cristo, falou pelo Seu Filho. Essa filiação divina de Cristo revela Sua plena divindade. Por esse motivo, em relação ao batismo, Ele ordena que esse seja feito, “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt. 28.19). João testemunha que Ele é o Verbo que se fez carne e habitou entre nós (Jo. 1.1,3). Tomé declarou, sem qualquer hesitação ou desculpa: “Senhor meu, e Deus meu!” (Jo. 20.28). Pedro, que vira a plena humanidade de Jesus, declarou ser, Ele, que se encontrava à destra de Deus, e que possui a prerrogativa para conceder o Espírito Santo (At. 2.33-36) e quem perdoa pecados (At. 5.31). Para Paulo, Ele é o grande Deus e nosso Salvador (Tt. 2.13), em quem habita a plenitude da divindade (Cl. 2.9), sendo, Ele, o Criador e Sustentador de todas as coisas (Cl. 1.17). Por isso, pode ser invocado, em oração (I Co. 1.2 ver At. 7.29), e associado tanto ao Pai quanto ao Espírito Santo (II Co. 13.14).

CONCLUSÃO: Jesus é o profeta de Deus, não só para Israel, mas para todas as nações da terra. Como profeta, Ele revelou e revela os propósitos e desígnios de Deus para a salvação e a santificação da humanidade. Contudo, não devemos pensar que Jesus fora apenas um profeta. Ele não apenas falou a Palavra de Deus, Ele é a Palavra, o Verbo que se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade. PENSE NISSO!