SISTEMA DE RÁDIO

 
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* VENCENDO A ANSIEDADE


Textos: I Pe. 5.7 – Mt. 6.25-30, 33,34
irmaoteinho@hotmail.com

OBJETIVO: Refletir a respeito dos efeitos danosos da ansiedade, bem como buscar o remédio bíblico para evitar que ela domine o viver cristão.

INTRODUÇÃO: Neste estudo, meditaremos a respeito de uma das principais doenças do século atual, a ansiedade. Veremos, inicialmente, que a causa de ansiedade é o sentimento constante de insatisfação. Em seguida, mostraremos que a ansiedade traz sérias conseqüências ao viver cristão. E, por fim, aprenderemos a encontrar plena satisfação em Deus, o antídoto contra a doença da ansiedade.

1. ANSIEDADE, QUANDO NADA SATISFAZ: A raiz da ansiedade é a insatisfação contínua do ser humano. Desde a sua queda, o homem e a mulher perderam a fonte da completude que se encontrava em Deus. A partir de então, a existência costuma ser uma busca desenfreada a fim de preencher uma lacuna angustiante que somente pode ser completada pelo Criador. A causa central da ansiedade, nessa perspectiva, se encontra na ausência de fé (Mt. 6.30-34). E essa, por sua vez, está associada a uma cosmovisão, isto é, a uma vida pautada na tentativa de alcançar a felicidade através dos bens materiais. Somos ensinados a nos sentirmos seguros através dos bons empregos, do acúmulo das riquezas, dos prazeres carnais, e quem sabe, no acréscimo dos anos de vida por meio das técnicas científicas. Mas todos esses paliativos não nos garantem a satisfação plena, e, como Saul (I Sm. 18.7-16), nos perturbamos com muitos cuidados, especialmente em relação ao sucesso dos outros. Essa sensação é testemunhada numa música secular, dos Rolling Stones, por meio da qual, dizem que não conseguem obter satisfação plena: “I can’t get no satisfation”. A esse respeito, são apropriadas as palavras de Salomão, ao afirmar que, nessa ânsia desenfreada por satisfação sem Deus, “nem os seus olhos se fartam de riquezas” (Ec. 4.8).

2. CONSEQUÊNCIAS DA ANSIEDADE: É muito comum, nos dias atuais, ouvir a lamentação de pessoas em relação ao estresse. Há, inclusive, quem considere ser essa uma situação normal. Os cursos de motivação oferecidos a preços nada modestos estimulam “os primeiros depois delas mesmas”. Não há lugar para os últimos, contrariando o ensinamento de Jesus (Mt. 19.30; 20.16). O espírito de competição é insuflado, todo mundo com medo de perder o seu lugar, e muitos outros, lutando para derrubar uns aos outros, tentando se manter ou obter mais poder, em muitos casos, sem atentar para a ética. Tanto dentro quanto fora da igreja, os cargos são vistos não em sua funcionalidade, para a edificação do Corpo de Cristo (Ef. 4.11,12), mas como se estivéssemos numa hierarquia militar. É como se vivêssemos numa selva de pedra, a seleção natural das espécies de Darwin domina o os relacionamentos. Como conseqüência, fica a frustração, por não ter um emprego melhor do que um outro almejado, uma casa luxuosa como aquela do seu vizinho ou um carro do ano repleto acessos desnecessários. Outro mal é o desânimo, o complexo de inferioridade, que arrasta o ser humano para uma perda total da identidade para a qual fora criado.

3. A PLENA SATISFAÇÃO EM DEUS: Nada há de errado em buscar melhores condições de vida, reconhecendo, como cristãos, que tudo procede de Deus, e por isso, sendo a Ele gratos (I Tm. 4.4; 6.17). Mas a meta do cristão não pode ser o acúmulo descontrolado de riquezas, antes ter, com critério, o suprimento das necessidades familiares e também para ajudar os mais necessitados (I Ts. 1.11; Ef. 4.28). Para não entrarmos pelo caminho da ansiedade, o segredo é seguir o exemplo e a instrução da simplicidade experimentada por Paulo: “Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.” (Fp. 4.11-13) “Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes” (I Tm. 1.8).

CONCLUSÃO: A solução contra os males da ansiedade, portanto, é a plena satisfação e contentamento em Deus, e, nesse contexto, podemos, como diz o texto áureo desta lição, lançar sobre ele toda a nossa ansiedade, porque ele tem cuidado de nós (I Pe. 5.7). Há uma tradução do versículo 1, do Salmo 23, bem mais equivalente com o texto hebraico, que reforça esse ensinamento bíblico. Diz assim: “O Senhor é o meu Pastor e de nada tenho falta”. Que essa palavra se aplique às nossas vidas, e só assim, venceremos a doença danosa da ansiedade. PENSE NISSO!