SISTEMA DE RÁDIO

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O SOCORRO DE DEUS PARA LIVRAR O SEU POVO


Texto Áureo Sl. 34.17 – Leitura Bíblica Et. 5.1-6



INTRODUÇÃO
O Deus de Israel se revela como Aquele que socorre, Ele não está deixa Seu povo à deriva (Sl. 46.1). Na aula de hoje, estudaremos a respeito da providência divina diante da adversidade. Nos voltaremos para a atuação da rainha Ester, como escolhida de Deus, para livrar os judeus da exterminação. Aprenderemos que podemos continuar confiando no Senhor, que sempre tem um plano maravilhoso, a fim de preservar o Seu povo, consumado através de Cristo. 

1. ESTER, A RAINHA ESCOLHIDA
Assuero é o nome hebraico, de Xerxes, filho de Dario I, neto de Ciro, o Grande. Como era costume, gostava de oferecer banquetes, e ostentar seus pertences para os subalternos. Depois de se exceder no vinho, o rei decidiu que a rainha Vasti deveria exibir sua beleza aos convidados. Essa, porém, se opôs à vontade do monarca, que “se enfureceu e se inflamou de ira” (Et. 1.10-12). Com o ego ferido, e preocupado com a decisão da rainha, o rei decide, juntamente com os seus sábios, substitui-la. Após algum tempo, a escolhida foi Ester, prima e filha adotiva de Mordacai. Seu nome persa significa “estrela”, seu nome hebraico, Hadassa, que quer dizer “murta”. Muito embora ela fosse judia, e de certo modo, houvesse proibição para aquele tipo de casamento, Deus o permitiu, a fim de preservar o Seu povo. Além disso, ela não teria como se opor a um monarca da estirpe de Assuero, sem que antes fosse condenada à morte. O rei escolheu Ester, e ela foi nomeada a nova rainha do império. Mordacai, o primo de Ester, a acompanhava de perto, ciente do propósito divino em tudo aquilo que estava acontecendo. O processo de escolha de Ester nos faz refletir sobre a soberania e providência divina. Deus tem seu propósito, e como bem expressa Paulo, tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus, e são chamados segundo os seus desígnios (Rm. 8.28). O Senhor trabalha apesar das circunstâncias, muitas vezes não conhecemos seus caminhos misteriosos. 

2. O POVO DE DEUS DIANTE DA ADVERSIDADE
Por aquele tempo o rei decidiu nomear Hamã como seu primeiro ministro, ainda que o real merecedor fosse Mordacai, que havia salvado a vida do rei. Mas na política, como se sabe, a justiça nem sempre prevalece, e às vezes, os reconhecidos são os que menos merecem. Para conseguir tal cargo, é provável que Hamã tenha se utilizado do artifício da bajulação. Esse era um homem obcecado pelo poder, e que não media esforço para alcançar seus objetivos, o principal deles era destruir o povo de Deus. Às vezes, as pessoas erradas ocupam cargos que deveriam ser destinados às pessoas certas. Por causa disso existe tanta opressão, e os pobres costumam ser os mais prejudicados. Há pessoas que esperam apenas ocupar uma posição de destaque, para manifestar quem realmente são. A doença megalomaníaca de Hamã fez com que ele desejasse ser o próprio Deus. Ele exigiu adoração dos seus súditos, mas não esperava ser contrariado por Mordacai. Por causa da objeção desse homem de Deus de adorá-lo, Hamã escolheu um dia para que o povo de Deus fosse dizimado (Et. 3.7). Ele detestava os judeus, e justificou perante o rei que eles deveriam ser destruídos, por causa das suas leis, que não se coadunavam com as dos persas (Et. 3.8). Após pedir a permissão do rei para perseguir o povo, recorrendo à influência política, se utilizou da estratégia da propaganda, para espalhar a notícia de que os judeus deveriam ser mortos. É interessante observar como isso se repete, os governantes se utilizam dos meios políticos para perseguir os justos, e fazem uso da propaganda para justificar suas atitudes. 

3. O SOCORRO DE DEUS
Mas Deus não abandona o Seu povo, Ele é socorro bem presente na angústia (Sl. 46.1). Justamente para esse propósito Ester foi escolhida como rainha, a fim de ser instrumento para a salvação dos judeus. Mas Ester precisava atentar para esse desígnio, ela deveria saber o motivo da sua ascensão social. Há pessoas que pensam que ocupam determinadas posição apenas para elas mesmas, diferentemente do que constatou José, após ser preservado no Egito (Gn. 50.20). A ocupação dos cargos públicos deveria ter como propósito fundamental a melhoria das vidas das pessoas, sobretudo das mais pobres. Ester precisou ser lembrada por Mordacai a respeito do intento de Deus ao permitir que ela fosse escolhida rainha. E ela agiu na hora certa, mas não sem sacrificar-se, e correr risco de morrer. Enquanto a rainha entrou a presença do rei, a fim de interceder pelo seu povo, os judeus jejuavam e oravam (Et. 4.3). O nome de Deus não é citado no livro de Ester, mas podemos perceber Sua mão direcionando as situações, a fim de salvar os judeus. O socorro de Deus pode chegar desse modo, através de pessoas que ele levanta para ajudar os necessitados.   A intervenção da rainha foi exitosa, e o povo teve a oportunidade de se defender, a fim de que não viesse a perecer. Hamã foi desmascarado diante do rei, e todos perceberam seus intentos maquiavélicos. Os planos de Deus sempre prevalecem, ainda que não compreendemos sua maneira de trabalhar. Tudo cooperou para que o nome do Deus de Israel fosse glorificado. 

CONCLUSÃO
A preservação do povo judeu fazia parte de um plano maior, o cumprimento da promessa de que o Messias viria daquela linhagem. É importante não perder Deus de foco, e deixar que Ele intervenha em nossa história. Não compreendemos, na maioria das vezes, a atuação silenciosa do Senhor. Mas podemos descansar seguros, convictos de que Ele está no comando das situações. A esse respeito lembramos a declaração de Jesus: “o que faço agora, compreenderás depois” (Jo. 13.7).