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A ARCA DA ALIANÇA

Texto Áureo: Ex. 26.33 Leitura Bíblica: Ex. 25.10-22

INTRODUÇÃO
Na aula de hoje estudaremos um dos móveis mais importantes dentro do Tabernáculo: a Arca da Aliança. Inicialmente, descreveremos esse artefato, em seguida, apresentaremos os elementos que estavam dentro dela; e por fim, ressaltaremos que essa Arca simboliza Cristo, por meio de quem temos os tesouros da sabedoria divina, e mais que isso, a presença do próprio Deus em nosso meio.

1. A ARCA DA ALIANÇA
A Arca da Aliança se encontrava dentro do Lugar Santíssimo ou Santo dos Santos. Esse objeto tinha vários nomes: Arca de Deus, Arca do Senhor, Arca da Aliança e Arca do Testemunho (I Sm. 4.11; Is. 3.13; Nm. 14.44; Nm. 7.89). Era feita de madeira de cetim ou de acácia, tendo um revestimento de ouro, com uma forma retangular, de aproximadamente 1,25 metros de largura e 75 centímetros de largura e 75 centímetros de altura. A Arca tinha uma tampa, também denominada de propiciatório, adornada com a figura de dois querubins, que tinham as asas abertas, voltadas para o centro da Arca. Os querubins são anjos de uma categoria especial, pois esses são descritos no texto bíblico associados à adoração a Deus. Esses seres não podem ser adorados, pois são espíritos ministradores, que protegem o trono de Deus.

2. OS ELEMENTOS DA ARCA
Dentro da Arca, estavam as Tábuas da Lei (Ex. 25.16,21; Dt. 10.1-5), representando a revelação divina, considerando que ao povo de Israel foram entregues os oráculos divinos; também continha um vaso com o maná do deserto (Ex. 16.33-35), fazendo o povo lembrar que o Senhor providenciou o alimento necessário para que esse fosse suprido ao longo da jornada; e por fim, a vara de Arão que floresceu, como demonstração da autoridade divina sobre sua família, a fim de atuar no sacerdócio. Esses elementos, que se encontravam dentro da Arca, simbolizam o cuidado divino em relação ao Seu povo. Israel teve o privilégio, mas também a responsabilidade, de testemunhar às nações, a respeito da soberania divina, e do amor e paz - hesed veshalom, tarefa que nem sempre foi realizada a contento.

3. CRISTO, NOSSA ARCA
A fim de tornar manifesto Seu amor às nações, Deus enviou Seu Filho Jesus Cristo (Jo. 3.16), que não era apenas um homem, mas o próprio Deus, pois nEle habitava toda a plenitude da divindade (Cl. 2.9). Na verdade, Jesus é a Arca por meio da qual podemos ver a glória – shekinah – divina. Ele é a própria revelação divina, Deus falou de muitas maneiras, mas nesses últimos dias se revelou no Filho (Hb. 1.1,2). Ele é o próprio Pão Vivo que desceu do céu, nEle encontramos alimento para nossas almas (Jo. 6.35), quem come desse Pão, tem a vida eterna. Além disso, Cristo é a Verdadeira Autoridade, que se fundamenta no amor e no serviço (Jo. 13.1-15), pois tudo coopera para o propósito divino (Rm. 8.28-30).

CONCLUSÃO
Certa feita um dos discípulos pediu a Jesus: “mostra-nos o Pai”. A resposta do Mestre foi enfática: “eu estou no Pai, e o Pai está em mim, quem vê a mim vê ao Pai” (Jo. 14.6-14). Em Cristo, temos acesso à glória – doxa – divina. A Arca da Aliança, como todos os outros móveis do Tabernáculo, serviram apenas como sombras, a realidade presente é o próprio Cristo, em quem confiamos (Cl. 2.16-19).

BIBLIOGRAFIA
HORTON, H. The Tabernacle of Moses. Bloomigton: Thomas Nelson, 2014.
SPRECHER, A. Estudo Devocional do Tabernáculo no Deserto. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.