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* A INTEGRIDADE NO MUNDO RELATIVISTA

Texto: Mt. 5.13 – Rm. 12.2; Gl. 1.10; I Pe. 1.14-16

Objetivo: Refletir a respeito da importância do testemunho cristão, face à cosmovisão relativista, difundida na cultura atual.

INTRODUÇÃO: Vamos a princípio, entender o que significa relativismo e secularismo, em seguida, mostraremos a visão cristã em relação ao certo e errado. E, ao final, mostraremos o caminho para um testemunho íntegro.


1. DEFINIÇÃO DE SECULARISMO E RELATIVISMO: A definição desses dois conceito é fundamental para que entendamos este estudo, ambos, estão inter-relacionados. O secularismo diz respeito ao que está relacionado a este século (Rm. 12.1,2), e, em termo filosóficos, pode ser compreendido como o sistema de crenças que nega a realidade de Deus, da religião e da ordem sobrenatural, sustentado que a realidade se compõe apenas do mundo material. O secularismo endeusa a criatura humana, esquecendo do Seu Criador, e reduz a existência ao corpo, buscando o prazer como valor supremo. Por isso a Palavra de Deus nos instrui para que não amemos o mundo (I Jo. 2.15), para que não nos tornemos amigos dele (Tg. 4.4) e para que o vençamos pela fé (I Jo. 5.4), já que este tem reino e príncipe (Jo. 12.31; 16.11; 18.36). O secularismo (ou mundanismo) se encontra em consonância com o relativismo, o qual, por negar Deus, se opõe, também, a idéia de que o ser humano tenha algum conhecimento objetivo e universalmente significativo, que haja alguma realidade suprema e imutável ou absolutos morais. De acordo com a cosmovisão relativista, o significado e a verdade são relativos a cada cultura e período histórico, a cada pessoa, situação, relacionamento e resultado. A Bíblia, porém, revela que Deus é soberano, por conseguinte, seus princípios e preceitos também os são (Rm. 11.34-36). Além disso, Ele é imutável (Ml. 3.6; Hb. 13.8), por tanto, seus preceitos e princípios jamais mudarão, de eternidade a eternidade permanece a palavra de Deus (Sl. 119.89; Mc.13.31).

2. AINDA EXISTE O CERTO E O ERRADO? A cosmovisão secularista e relativista, na qual estamos inseridos, remete aos tempos antigos dos juizes, nos quais, cada um, agia de acordo com o que achava ser certo ou errado (Jz. 17.6; 21.25). A Bíblia, porém, mostra as sérias implicações de se viver num mundo em que nega os absolutos de Deus. Como está escrito em Is. 5.20, fazem das trevas luz, e das luz, trevas; do amargo doce e do doce amargo, e ao mal, chamam de bem. Os valores morais de Deus estão revelados na Bíblia, e essa é a razão pela qual não podemos nos deixar levar pelos padrões meramente humanistas do que seja certo ou errado (At. 5.29), antes, ouçamos o que o Espírito diz às igrejas (Ap. 2.7), atentando ao que está exposto no texto bíblico (II Tm. 3.16). Deus é soberano, por conseguinte, seus princípios e preceitos também os são (Rm. 11.34-36). O homem pode até rejeitá-los, mas a conseqüência será sua própria ruína (Dt. 12.28; Gl. 6.7,8).

3. A VIDA CRISTÃ COM INTEGRIDADE: O caminho para uma vida cristã íntegra é o do Espírito Santo. Se andarmos no Espírito, diz o Apóstolo, não cumpriremos os desejos da natureza pecaminosa (Gl.5.16-22). É bom lembrar que o termo “integridade”, vem do verbo latim “integrar”, portanto, está relacionada a todo o ser humano: corpo, alma e espírito (I Ts. 5.23). Ela produzida, em nós, e conosco, pelo Espírito, não depende de circunstância cultural ou temporal, são para todos que são filhos de Deus (Jo. 1.12). O desenvolvimento de uma integridade cristã, envolve, um relacionamento contínuo com Deus. Sem este, estaremos fadados ao legalismo, que, infelizmente, é confundido, em alguns contextos, com integridade. A verdadeira integridade cristã busca testemunhar do evangelho de Cristo em amor (Mt. 7.16-20). De modo a nos tornarmos luz, num mundo consumido pelas trevas do ódio e da vingança, e sal da terra para temperar uma geração que não mais sabe o significado de servir a Deus (Mt. 5.13-16).

CONCLUSÃO: O ensino relativista, amplamente propagado pelo secularismo, tem sua base na cosmovisão materialista. A conseqüência tem sido a destruição dos valores espirituais e morais, levando o ser humano ao distanciamento de Deus. Nós, os cristãos, a fim de dar o exemplo para a sociedade, precisamos viver, não de acordo com os preceitos e princípios humanistas, mas com a vontade de Deus que é absoluta, imutável e universal (Rm. 12.1,2). PENSE NISSO!