Textos: Sl. 91.1 – Sl. 27.1-6
Objetivo: Mostrar que, apesar da cultura do medo e da insegurança, as promessas de Deus nos garantem segurança e providência eternas.
Objetivo: Mostrar que, apesar da cultura do medo e da insegurança, as promessas de Deus nos garantem segurança e providência eternas.
INTRODUÇÃO: Estamos inseridos na cultura do medo e da insegurança. Os jornais noticiam assassinatos, seqüestros e roubos. É possível ter alguma segurança nesse contexto? Neste estudo, veremos que as promessas de Deus garantem tranqüilidade nesses tempos de insegurança.
1. A CULTURA DO MEDO E DA INSEGURANÇA: A cultura do medo e da insegurança está em toda parte. Em virtude da ampla difusão dos meios de comunicação, é possível, atualmente, receber, em tempo real, notícias de assassinatos e seqüestros que estão acontecendo em qualquer parte do país e do mundo. Temos a impressão de que estamos rodeados por insegurança. Os políticos se alternam no poder sem tomarem atitudes efetivas para atenuar o problema. Dependendo da ideologia política, culpam a ineficiência da polícia, os infratores individualmente, a desigualdade social ou a falta de investimento em educação. Na verdade, a questão da insegurança pública precisa ser avaliada numa dimensão ampliada. Enquanto isso, as pessoas vão se isolando dentro de suas casas e apartamentos. O número de pessoas com síndrome do pânico tem aumentado assustadoramente. Os noticiários sensacionalistas, na guerra por audiência, ajudam a consolidar a cultura do medo e da insegurança através da apologia à barbárie. Como cristão, sabemos que a causa de tanto medo e de tanta insegurança está no pecado (Rm. 3.23). Desde a sua queda, o homem passou a viver na dimensão do medo e da insegurança (Gn. 3.10; Lv. 26.36,37).
2. PLENA SEGURANÇA EM DEUS: A doutrina bíblica, revela o sentimento de confiança que procede do descanso em Deus em meio à insegurança do mundo. Qualquer segurança distanciada de Deus, na verdade, terminará em ruína e vergonha (Sl. 31.14,15), enquanto que aqueles que confiam no Senhor serão livrados de seus inimigos (Sl. 22.4,5); bem como terão suas orações respondidas (I Cr. 5.20), andarão em veredas seguras (Pv. 3.5), receberão alegria e regozijo (Sl. 16.9; 33.21), conhecerão paz interior e ausência de medo (Sl. 4.8,9; Is. 26.3). Essa é a razão para a repetitiva admoestação bíblica a fim de que venhamos a aprender a confiar no Senhor (Pv. 16.20; Is. 30.15; Jr. 17.7). O ensinamento bíblico no AT põe a fidelidade e a confiabilidade em Deus como aspecto distintivo das religiões pagãs (Dt. 33.28; I Sm. 12.11; Sl. 27.3). No Novo Testamento, Jesus nos ensina que não devemos temer aqueles que somente podem matar o corpo (Mt. 10.28; Lc. 12.4). O Senhor se referia aos líderes religiosos da sua época, que, conjuntamente com os governantes, queriam calar seus seguidores. A esse respeito, Paulo nos dá o exemplo, afirmando que seu ministério valia muito mais do que a própria vida (At. 20.24), do mesmo modo se posiciona o apóstolo Pedro (I Pe. 3.14).
3. O SEGURO DE VIDA DIVINO: Os seguros de vida disponíveis no mercado servem apenas para essa vida, ou, na melhor das hipóteses, para os familiares que ficam após a morte do segurado. Diferentemente desses seguros, Deus nos promete um que vai além da existência terrena. Enquanto estivermos no corpo, podemos descansar na certeza de que Deus estará sempre conosco. Essa é uma realidade especial para aqueles que se encontram imbuídos da grande comissão (Mt. 28.20). A revelação escriturística nos dá os fundamentos necessários para confiar no Senhor, mesmo diante das inseguranças do tempo presente. O Senhor é Aquele que nos guarda, portanto, não temos motivos para temer o que possa nos fazer o homem (Sl. 56.11; 118.6; Hb. 13.6). Nada nos separará do amor de Deus em Cristo Jesus, nem mesmo a morte (Rm. 8.35,36). O plano de seguro divino transcende à morte. Não mais a tememos porque Jesus, a ressurreição e a vida (Jo. 11.25), nos livrou dessa condenação (Rm. 8.1). Se perdermos o temor da morte, e confiarmos no amor de Deus, todo o medo será lançado fora (I Jo. 4.18) e desfrutaremos da segurança plena que há em Cristo. Ademais, enquanto aqui vivermos, poderemos contar com a soberana vontade divina para nos livrar daqueles que maquinam o mau (Sl. 91.1-3; Pv. 6.5).
CONCLUSÃO: Ao invés de deixar-nos levar pela sensação de insegurança e medo predominante na sociedade, levando muitos ao pânico, voltemo-nos para o Senhor, a fonte de toda a segurança (Gn. 15.1; Sl. 18.2; 91.4; 115.11; 144.2). Para usufruir dessa promessa, é preciso que aprendamos a cultivar o amor, investindo nossas energias nas coisas que são de cima (Cl. 3.1). Que nossas mentes sejam alimentadas não pela cultura do medo e da insegurança, mas por tudo o que de bom provém do Senhor (Ef. 5.19; Cl. 3.15-17.). PENSE NISSO!