Textos: At. 1.11 – Jo. 14.1-3; I Ts. 4.13-17
Objetivo: Mostrar que a promessa da vinda de Cristo, para arrebatar a Sua igreja, nos dá esperança em relação ao futuro.
Objetivo: Mostrar que a promessa da vinda de Cristo, para arrebatar a Sua igreja, nos dá esperança em relação ao futuro.
INTRODUÇÃO: Antes que Jesus fosse assunto aos céus, os discípulos mostraram-se inseguros a respeito do que haveria de lhes acontecer a partir de então (Jo. 14.1-3). O Senhor, no entanto, prometeu-lhes que voltaria para os levar para si. Esse advento é revelado, mais precisamente, por Paulo em suas epístolas, cujo termo é traduzido, em português, por “arrebatamento”. Veremos, neste estudo, que essa manifestação iminente de Cristo, para a igreja, é motivo de esperança, júbilo e santificação.
1. A PROMESSA DO ARREBATAMENTO DA IGREJA: A promessa bíblica ensina que Cristo pode voltar a qualquer momento e arrebatar a sua igreja. É isso que significa iminência, um acontecimento que pode acontecer sem aviso prévio (I Co. 1.7; 16.22; Fp. 3.20; 4.5; I Ts. 1.10; 4.15-18; I Ts. 5.6; I Tm. 6.14; Tt. 2.13; Hb. 9.28; Tg. 5.7-9; I Pe. 1.13; Jd. 21; Ap. 3.11; 22.7,12,20; 22.17,20). Todas essas passagens mostram que não haverá sinais específicos antes do arrebatamento da igreja. Os sinais de Mt. 24 não são para a igreja, mas para os santos da Tribulação, e como bem sabemos, nenhuma passagem da Tribulação se refere à igreja, mas a Israel (Dt. 4.29,30; Jr. 30.4-11; Dn. 8.24-27; 12.1,2). Se existe algum sinal para a igreja, que precede ao arrebatamento, esses se encontram em I Tm. 4.1 e II Tm. 3.1.
2. DESCRIÇÃO TERMINOLÓGICA DO ARREBATAMENTO: Na passagem de I Ts. 4.13-18, Paulo informa a seus leitores de que os crentes que estiverem vivos por ocasião do arrebatamento serão reunidos aos que morreram em Cristo antes deles. A palavra arrebatados, no versículo 17, é “harpazo”, em grego, e significa, literalmente, “dominar por meio da força” ou “capturar”. Essa palavra é usada 14 vezes no Novo Testamento grego, em contextos diferenciados, com significados distintos (Mt. 12.29; Jo. 10.12; Jo. 6.15; 10.28-29; At. 23.10; Jd. 23; At. 8.39; II Co. 12.2,4; Ap. 12.5). Além do termo “harpazo”, o NT usa outros vocábulos para se referir ao arrebatamento: “episynagoge” (reunião – II Ts. 2.1); “allatto” (mudar – I Co. 15.51-52); “paralambado” (levar – Jo. 14.3); “epifanéia” (manifestação – Tt. 2.13); “rhuomai” (atrair para si – I Ts. 1.10); “apocalypsis” (revelação – I Pe. 1.13) e “parousia” (presença – Tg. 5.7-8).
3. O ARREBATAMENTO E A SEGUNDA VINDA DE CRISTO: O arrebatamento é apresentado no Novo Testamento como um “translado” (I Co. 15.51-52; I Ts. 4.15-17), no qual Cristo virá para a sua Igreja. A vinda de Cristo, propriamente dita, com seus santos, descendo do céu, acontecerá por ocasião do estabelecimento do reino milenial (Zc. 14.4-5; Mt. 24.27-31). Paulo trata do arrebatamento como um “mistério” (I Co. 15.51-54), isto é, uma verdade não revelada até seu desvendamento pelos apóstolos (Cl. 1.26), sendo, assim, um evento em separado, já a segunda Vinda de Cristo, foi predita no Antigo Testamento (Dn. 12.1-3), justamente por ter uma relação maior com Israel. Depois do arrebatamento, haverá um período de aflição, denominado de Grande Tribulação, será um tempo de angústias incomuns para Israel, cuja duração específica será de três anos e meio (Dn. 9.27). Costuma-se fazer a distinção entre a Tribulação da Grande Tribulação, cada uma durará três anos e meios, perfazendo os sete anos totais. No livro do Apocalipse, a Grande Tribulação vai dos capítulos 6 ao 19. A respeito da Tribulação (ou Grande Tribulação), veja as seguintes passagens: Mt. 24.21; Ap. 7.14; Dn. 7.25; Ap. 13.5-8; Mt. 21.21,23; Dt. 4.30; Jr. 25.29-39.
CONCLUSÃO: A promessa do retorno de Cristo para arrebatar Sua igreja é motivo de amor para a Igreja, figurado na expectativa da noiva pelo seu amado (I Pe. 1.8). Essa esperança serve também de estímulo para a santificação, na medida em que buscamos agradar ao Senhor até que Ele venha ( Jo. 3.2-3; II Pe. 3.11-15). Enquanto essa promessa não se cumpre, estejamos, pois, envolvidos na seara do Mestre, sem desperdiçar oportunidades para levar outros a confiarem em Cristo enquanto ainda há tempo (II Pe. 3.8,9,14,15). PENSE NISSO!