Textos: Js. 1.9 – Js. 1.1-3,5,7-9
irmaoteinho@hotmail.com
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OBJETIVO: Revelar que as conquistas de um autêntico líder são impelidas por ações que demonstram sabedoria, coragem, determinação e convicção.
INTRODUÇÃO: No estudo desta semana veremos que Deus tem um plano e para tal nos chamou para liderar e sermos liderados. No início do estudo, trataremos a respeito do exercício da liderança, ressaltando sua funcionalidade na igreja. Em seguida, abordaremos o chamado de Josué, mostrando como ele assumiu a liderança. Por fim, destacaremos algumas qualidades necessárias ao exercício da liderança cristã.
1. A CHAMADA DE JOSUÉ PARA LIDERAR: Josué foi chamado por Deus para liderar o povo de Israel (Dt. 31.23; Js. 1.1-5). Para tanto, fora preciso que ele aceitasse o chamado com fortaleza e coragem (v. 6). Não deva ter sido fácil para Josué assumir a posição deixada por Moisés, um líder com alta representatividade diante dos israelitas. Mas o Senhor deixou claro para Josué que não o deixaria, antes estaria com ele, do mesmo modo como o fez com Moisés (v. 5). Algumas condições, no entanto, precisariam ser cumpridas para que ele tivesse bom êxito em sua empreitada. Não deveria se desviar nem para a direita e nem para a esquerda (v. 7), demonstrando, assim, a necessidade do equilíbrio em todas as circunstâncias. Um outro requisito fundamental seria não se apartar da Tora, isto é, dos ensinamentos do Senhor (v. 8).
2. JOSÚE ASSUME A LIDERANÇA: Ser chamado para liderar é um privilégio que Deus dá a todos aqueles a quem Ele chama. É também uma responsabilidade pode todo líder precisa ter o cuidado para se portar como tal, não decepcionando os liderados diante dos quais o Senhor os colocou. Fala-se, atualmente, em lideranças autoritárias – nas quais os líderes dão a palavra final, democráticas – nas quais o povo decide o que deva ser feito. A liderança cristã, porém, é teocrática, isto é, se baseia naquilo que o Senhor revelou em Sua palavra. O líder cristão, nesse contexto, não pode ser autoritário e muito menos democrático. Seu compromisso é com a palavra de Cristo, com a mensagem evangélica, com a ética do reino de Deus. Conforme inferimos anteriormente, é possível que Josué tenha relutado, ainda que a princípio, quanto ao posto da liderança do povo israelita. Por isso fez-se necessário que Deus fortalecesse sua confiança e revelasse que estaria do seu lado. Após assumir a liderança, Josué enfrentou seus primeiros desafios: a travessia do rio Jordão (1.2), a execução dos planos divinos (1.4,10-13), a preparação do povo (1.10-13) e a reunião do povo para a guerra (1.14,15).
3. O EXERCÍCIO DA LIDERANÇA: O alvo principal da liderança é funcional, isto é, o desenvolvimento de uma tarefa a ser desempenhada. É um equívoco pensar que a liderança tem uma razão de ser meramente estrutural, simplesmente para cumprir uma hierarquia. Não podemos esquecer que Deus tem um plano (Mt. 28.19), e para tal, chamou homens e mulheres para efetuá-lo, visando à edificação do Corpo de Cristo (Ef. 4.11-16; Rm. 12.6-8). Assim, o líder precisa ter a convicção de que sua chamada é divina, que não é produto da vaidade pessoal. Toda liderança deva ser motivado pelo amor a Deus e ao próximo, caso contrário, não tem o crivo de Cristo (Lc. 10.27-36). O líder deve depender da orientação do Espírito Santo que é confirmada pela Bíblia, a Palavra de Deus. É indispensável também que prime pelos princípios éticos e morais do cristianismo. As qualidades de um líder podem ser assim resumidas:
1) ter empatia – ver as coisas do ponto de vista de outras pessoas (Lc. 6.31);
2) propor alvos – estabelecer metas e fazer com que os alvos sejam alcançados (Fp. 3.14);
5) saber trabalhar em grupo – tanto com os que lidera quanto com os seus líderes (Fp. 4.1-3) e 7); e ser digno de confiança – um líder cristão cumpre sua responsabilidade com respeito (Lc. 9.62).
1) ter empatia – ver as coisas do ponto de vista de outras pessoas (Lc. 6.31);
2) propor alvos – estabelecer metas e fazer com que os alvos sejam alcançados (Fp. 3.14);
3) demonstrar competência – fazer o trabalho com conhecimento de causa (II Tm. 2.15);
4) ter estabilidade emocional – o líder não se deixa levar pelas circunstâncias (II Tm. 4.5);5) saber trabalhar em grupo – tanto com os que lidera quanto com os seus líderes (Fp. 4.1-3) e 7); e ser digno de confiança – um líder cristão cumpre sua responsabilidade com respeito (Lc. 9.62).
CONCLUSÃO: A liderança na igreja é primariamente funcional, isto é, tem como propósito o cumprimento do plano de Deus. Ninguém deva, portanto, se achar maior ou melhor do que quem quer que seja. Todos temos um lugar no corpo de Cristo e devemos assumi-lo em amor, dispostos a fazer o melhor para Deus e para o próximo. Fora desse princípio bíblico, sobrarão as vaidades, os interesses egoístas e a ânsia pelo poder que não servem para outro fim a não ser para provocar divisões e acepções no seio da igreja. Assumamos, assim, a função para a qual o Senhor nos chamou com temor e tremor (Ef. 6.5-9). PENSE NISSO!