Textos: Js. 3.5 – Js. 3.1-7
irmaoteinho@hotmail.com
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OBJETIVO: Mostrar que a fé e a santificação são indispensáveis à manifestação do poder e da glória de Deus entre o Seu povo.
INTRODUÇÃO: A travessia do rio Jordão foi um dos primeiros desafios enfrentados por Josué e os israelitas. Para que essa missão fosse cumprida, a santificação deveria ser um requisito essencial. Ainda hoje o Senhor espera que façamos grandes coisas por Ele. Para tanto, devemos trilhar o caminho da santificação. É justamente a esse respeito que estudaremos esta semana, primeiramente, sobre a missão da travessia do Jordão, em seguida, como Josué, o líder, se pôs diante de tal empreitada, e, por fim, a importância da santificação no contexto atual da igreja.
1. MISSÃO: ATRAVESSAR O RIO JORDÃO: O povo de Israel se encontrava a nordeste do Mar Morto, e, diante dele, encontrava-se o rio Jordão. Aquele local era denominado de Abel-Sitim. Ali o Senhor, conforme estudamos nas lições anteriores, falou a Josué, revelando que estaria com Ele diante das adversidades. A primeira delas, com certeza, seria a travessia do rio que estava adiante. Antes de qualquer coisa, Josué teve fé na providência divina diante da dificuldade e mostrou firmeza e segurança (Js. 3.5). A Arca do Concerto, como sinal da presença de Deus, deveria ser posicionada na frente do povo (Js. 3.3,4). Isso significa que não podemos, em se tratando dos projetos divinos, nos colocar à frente de sua vontade, não devemos jamais confiar nos dotes pessoais. Cristo, nos dias atuais, representa essa Arca, pois Ele está, pelo menos deveria, diante das iniciativas eclesiásticas (Hb. 10.19-22). Não deve esquecer que Jesus é a pedra fundamental na igreja (Ef. 2.20), sem Ele nada podemos fazer (Jo. 15.5), somente nEle encontramos palavras de vida eterna (Jo. 6.28). Esses são motivos suficientes para não trocarmos a Palavra de Deus por qualquer vento de doutrina, modismos, pragmatismos que levem aos atalhos fáceis, mas distantes do Caminho de Deus (Jo. 14.4-6).
2. JOSUÉ CONDUZ A TRAVESSIA: Um dos fatores essenciais para um líder cristão é a certeza de que Deus está no controle de toda e qualquer situação. Josué, ao longo da travessia do rio Jordão, assegurou o povo quanto à essa verdade, dizendo que o Senhor, o Deus Vivo, esta no meio deles (Js. 3.10). Josué também ressaltou a importância da submissão e isso se revelou quando a Arca do Concerto teve proeminência na travessia. Quando a Arca chegou ao rio, a correnteza parou e uma grande muralha de água formou-se, dando a oportunidade para que o povo passasse (Js. 3.15-17). Há uma preciosa lição nesse evento, principalmente nos dias modernos, marcados pela falta de submissão à Palavra de Deus. Alguns ministérios estão se adiantando às prerrogativas exaradas no Livro Santo. Os fins parecem que estão justificando os meios, e, numa competição desenfreada, certos “líderes eclesiásticos” fazem qualquer concessão a fim de obterem “sucesso” ministerial. O engrandecimento de Josué não dependia de marketing, não era produto de conchavos eclesiásticos, mas da soberana vontade de Deus que o chamou para estar diante do povo (Js. 3.7). O milagre da represa da correnteza do rio Jordão é uma prova cabal de que Deus estava no comando da situação e que havia escolhido, de fato, aquele líder para estar diante do povo. Na revelação neotestamentária, podemos reconhecer que alguém é verdadeiramente chamado por Deus se este estiver de acordo com a Palavra de Deus, seguindo os princípios ministeriais (I Tm. 3; Tt. 1.5-9).
3. EXORTAÇÃO À SANTIFICAÇÃO: A santificação é uma condição primordial para todos os líderes, mas não somente para esses, todos precisam buscar a santificação sem a qual ninguém verá a Deus (Js. 3.5; Hb. 12.14). No Antigo Testamento, a santidade é uma distinção que os israelitas devam ter em relação aos demais povos (Lv. 10.10). O fundamento para a santificação é o próprio Deus que é Santo (Lv. 19.2; I Pe. 1,16). No Novo Testamento, a santificação é geralmente referida no sentido moral, para referir-se ao processo de purificação. O apóstolo Paulo a assemelha a um fruto que cresce para a vida eterna (Rm. 6.19-22; I Ts. 4.3-7). O amor é o aspecto essencial para a santificação dos santos (Ef. 1.15). Tanto Cristo (I Co. 1.30) quanto o Espírito Santo (II Ts. 2.13; I Pe. 1.2) são agentes da santificação. Como no Antigo Testamento, a base para a santificação é Deus (Jo. 17.11; I Pe. 1.15-17; Ap. 4.8; 6.10). Devemos diferenciar, porém, a santificação em seu aspecto posicional – quando somos assumidos como santos diante de Deus (Rm. 1.7; I Co. 1.8), e progressivo – quando lutamos contra a natureza pecaminosa, na busca pelo desenvolvimento do caráter de Cristo em nós (Hb. 14.12; Gl. 5.22).
CONCLUSÃO: Josué conduziu o povo de Israel ao longo da travessia do rio Jordão. Para tanto, a santificação não poderia ser desconsiderada, ela deveria ser uma marca daqueles que serviam ao Senhor. Essa mensagem é propicia e atual em nossos dias, que, atualizada no evangelho de Cristo, nos instiga à vida santa. O cristão genuíno não se conforma com o pecado, não tem prazer em viver distante do Seu Senhor, ama-O, por isso, faz Sua Vontade. Não somos salvos pelas obras, a fé é condição suficiente para a vida eterna, mas todo aquele que é salvo deve viver em santificação (Ef. 2;8-10), mostrando boas obras (Tg. 2.14-26). PENSE NISSO!