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O SACERDÓCIO CELESTIAL


Texto Áureo: Hb. 7.26  - Leitura Bíblica: Hb. 9.11-15; Ap. 21.1-4

INTRODUÇÃO
Nesta última aula do trimestre, estudaremos mais uma vez a respeito do Sacerdócio Celestial, destacando que esse, em Cristo é Superior ao sacerdócio terreno, dos levitas. Inicialmente, destacaremos que esse sacerdócio vem do próprio Deus, em seguida, que esse inaugura uma nova aliança, e por fim, que sua atuação é eterna, pois por causa do sacrifício de Jesus, oferecido no calvário, temos a convicção de que somos aceitos por Deus.

1. UM SACERDOTE CELESTIAL
No antigo tabernáculo, antes da edificação do templo de Salomão, o sacerdócio era exercido na esfera terrestre, e pelo que apreendemos da declaração do autor, não passava de uma sombra do santuário celestial, sendo esse o “verdadeiro tabernáculo” (8.2). Aquele santuário terreno, mesmo sendo construído por homens piedosos, e sob a direção do Espírito Santo, ainda assim era limitado. O próprio templo, com sua edificação suntuosa, símbolo da habitação de Deus, não era capaz de apreendê-LO, pois o céu dos céus não é capaz de contê-LO, muito menos o santo dos santos (I Rs. 8.27). Jesus, como o Sumo Sacerdote, que se encontra no Tabernáculo Celestial, tem alcance superior em Seu exercício, ao ser comparado com os sacerdotes terrenais, da ordem levítica

2. UM SACERDOTE DE UMA NOVA ALIANÇA
Os sacerdotes da Aliança Antiga atuavam à sombra de uma realidade superior, que haveria de se manifestar no futuro, e que se materializou em Cristo (Hb. 84,5). Eles estavam, como atesta o próprio escritor da Epístola a “sombra das coisas celestiais”. É provável que Moisés tenha visto o santuário eterno, do qual Cristo é Sumo Sacerdote, pois o da terra apontava para outro, tendo sido Moisés avisado: “olha, faze tudo conforme modelo que, no monte, se te mostrou” (Hb. 8.5). A revelação do santuário terreno veio do céu, uma imitação de outro que se encontrava no céu, sendo Jesus a manifestação terrena desse santuário celestial. A esse respeito é importante ressaltar que quando o Verbo se fez carne, Deus tabernaculou-se entre os homens (Jo. 1.14). Ele não era apenas um reflexo da gloria divina celestial, antes o próprio Deus-Incarnado, a expressa imagem do Deus Invisível. Por isso Seu sacerdócio, em comparação com o terreno, é “tanto mais excelente” (Hb. 8.6).

3. UM SACERDOTE ETERNO
Em virtude das limitações daquela aliança, Deus decidiu subscrevê-la, e torná-la obsoleta. Para tanto, estabeleceu um novo pacto, com um novo sacerdócio, segundo a ordem de Melquisedeque (Jr. 31.31-34). Nessa nova aliança, não dependemos mais de preceitos humanos para nos conduzir, temos a direção do Espírito Santo por meio da Palavra, que nos conduz a Deus (Hb. 8.11). Os crentes, como bem ressaltou os reformadores, são agora sacerdotes em Cristo, por isso podemos ter acesso direto ao trono da graça. A Nova Aliança é capaz de fazer aquilo que o Antiga não teve êxito, uma expiação completa dos pecados, pois dos nossos pecados o Senhor não mais se lembrará (Hb. 8.12). Na Antiga Aliança os sacrifícios eram contínuos e repetitivos, mas no sacerdócio de Cristo, fomos alcançados pela graça de Deus, nenhuma condenação há para aqueles que estão em Jesus (Rm. 8.1).

CONCLUSÃO
A Aliança Antiga, firmada no Sinai, “caducou” (Hb. 8.12), diante da Nova Aliança em Cristo. E de fato, pouco tempo depois da escrita dessa Epístola, o templo em Jerusalém foi destruído. Essa é uma metáfora concreta do final da Antiga Aliança, e da inauguração de um novo tempo, no qual Cristo é Sumo Sacerdote Eterno, de um Santuário Celestial. Por isso, podemos ter a convicção de que não devemos pecar, mas se pecarmos temos um Intercessor nos céus, que também é a propiciação pelos nossos pecados (I Jo. 1.9;2.1).