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A VERDADEIRA IDENTIDADE DO CRISTÃO

 

Texto Base: Mateus 7:21-27


“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (Mt.7.21).

Mateus 7:

21.Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.

22.Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas?

23.E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.

24.Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha.

25.E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha.

26.E aquele que ouve estas minhas palavras e as não cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia.

27.E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.

INTRODUÇÃO

Esta é a última Aula do 2º trimestre letivo de 2022 no qual estudamos a respeito do Sermão do Monte, proferido por Jesus num local próximo de Cafarnaum. Nesta Aula trataremos da “verdadeira identidade do cristão”; estudaremos sobre o último discurso de Jesus em que Ele exortou os discípulos a fazerem a diferença no mundo, pois eles eram diferentes, eram luz do mundo e sal da terra, e que esta diferença deveria ser mostrada na prática, isto é, em seu modo de viver. É preciso colocar em prática os ensinamentos de Jesus, pois nisto consiste a verdadeira identidade dos seguidores de Cristo.

I. A CONDENAÇÃO DOS FALSOS SEGUIDORES DE JESUS

1. Uma fé só de palavras? 

Jesus foi enfático: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus...” (Mt.7:21). Aqui, Jesus mostra que um crente verdadeiro é conhecido não apenas por aquilo que professa. Veja que a profissão de fé aqui registrada é ortodoxa e fervorosa. O falso crente chama Jesus de Senhor e o faz com intensidade em sua voz: “Senhor, Senhor!”. Mesmo assim, há um abismo entre o que ele fala e o que ele vive, entre o que ele diz e o que ele pratica. Há um hiato entre sua teologia e sua ética, entre seu credo e sua conduta.

Jesus, aqui, nos ensina que a obediência sobrepõe a qualquer religiosidade superficial. Em seu Reino, apenas dizer que é cristão, pregar com ousadia, demonstrar para multidões que é um grande operador de milagres (milagres, ou enganação?), ser um grande orador a ponto de arrebatar multidões ao delírio, não impressiona Deus; é preciso colocar em prática o que se prega. O caráter está acima da reputação.

Dentro da Igreja de Corinto existia uma dicotomia, um hiato, um abismo entre o que aqueles cristãos falavam e o que eles viviam. Paulo, então, contrasta palavras e obras; ele exorta que o reino de Deus não consiste só em palavras, mas principalmente em virtude (1Co.4:19,20). Os crentes de Corinto não tinham problema com discursos pomposos, mas não tinham virtude; falavam, mas havia um abismo entre o que falavam e o que praticavam. Eles eram uma igreja falante e eloquente, mas não praticante. Então Paulo lhes diz que o problema não é falar, mas viver o que fala. Não adiante a pessoa falar bonito, ter um discurso bonito, não adianta ser eloquente, fanfarrão, tocar trombeta. O Reino de Deus é poder, é vida, é transformação.

2. Os milagres não transformam o caráter

“Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas? E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade” (Mt.7:22,23).

Jesus disse que realizar grandes milagres, ou desenvolver grandes ministérios em Seu nome não prova que a pessoa estar fazendo a vontade de Deus; operação de milagres não prova cabalmente que o milagreiro é um verdadeiro discípulo de Cristo. Ele disse que no Dia do julgamento, quando os ímpios e os falsos crentes comparecerem diante de Cristo, perante o Grande Trono Branco (Ap.20:11-15), muitos o recordarão de que eles profetizaram, expeliram demônios, fizeram muitos milagres – tudo em nome dEle. Mas seus protestos serão em vão; eles serão desmascarados e receberão a sentença definitiva: “nunca vos conheci” nem vos reconheci como meus seguidores, “vós que praticais a iniquidade”.

Deste texto depreende-se que nem todos os milagres são de origem divina e que nem todos os que fazem milagres são autorizados divinamente. Um milagre simplesmente demonstra que um poder sobrenatural está trabalhando. Aquele poder pode ser divino ou satânico. Satanás pode autorizar seus instrumentos a expulsar demônios temporariamente, para criar a ilusão de que o milagre é divino. Ele não está dividindo o reino dele contra si mesmo nesse caso, mas conspirando uma invasão até pior de demônios no futuro. É válida a recomendação do pr. Osiel Gomes ao dizer que devemos ser cuidadosos quanto aos movimentos que dão ênfase apenas em milagres e maravilhas, mas não cuidam do desenvolvimento do caráter cristão (Gl.5:22-24).

3. Fazendo a vontade do Pai

“..., mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (Mt.7:21).

Neste texto de Mateus 7:21 Jesus afirma com grande ênfase que a conduta correta - o fazer a vontade do Pai -, e não a adoração de lábios, é que constitui o passaporte para a travessia da porta que conduz à vida eterna com Deus. Quem vai entrar no Reino dos céus não são aqueles que fazem profissões de fé ortodoxas e emocionantes, nem aqueles que fazem obras milagrosas, mas os que obedecem à vontade do Pai. Não é possível substituir obediência por performance. Um crente verdadeiro é conhecido pela obediência. Portanto, fazer a vontade de Deus é a condição superlativa que Ele exige dos seus seguidores para entrar no Reino de Deus; e fazer a vontade de Deus é obedecer com determinação à Sua Palavra. Oremos, pois, como o salmista: “Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu Deus; que o teu bom Espírito me guie por terreno plano” (Salmos 143:10).

II. EM QUEM ESTAMOS ALICERÇADOS?

1. O alicerce começa pelo ouvir

“Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha” (Mt.7:24).

Jesus termina seu célebre Sermão citando dois construtores, duas casas e dois fundamentos. Ele também fala sobre as circunstâncias que virão sobre essas casas: chuva no telhado, vento na parede e rios no alicerce. Uma casa fica de pé e permanece inabalável diante da tempestade; a outra desaba, sendo grande sua ruína. A casa que estava edificada sobre a rocha não caiu; a outra desabalou.

Observe que o alicerce começa pelo ouvir; ouvir o que? A Palavra de Deus – “minhas palavras”. A pessoa que ouve com bom e reto coração, e retém a Palavra é comparado a um homem prudente. Esse homem não apenas ouve, mas ouve com o coração aberto, disposto, com o firme propósito de obedecer. Nestes dias tão agitados em que vivemos, poucos são os que param para ouvir a Palavra de Deus. Nunca a Bíblia esteve tão disponível, porém, nunca o analfabetismo de Bíblia esteve tão em evidência. Mais escassos são aqueles que meditam no que ouvem. Mas, só os que ouvem e meditam podem colocar em prática a Palavra de Deus e frutificar; essas pessoas são aquelas que verdadeiramente se arrependem do pecado, depositam sua confiança em Cristo, nascem de novo e vivem em santificação; elas aborrecem e renunciam o pecado; amam a Cristo e servem-no com fidelidade.

2. A importância do bom alicerce

Todos aqueles que lidam com construção civil sabem o quanto é importante a construção dos alicerces de um edifício. Um alicerce mal estruturado, certamente causará a ruína do edifício. O construtor sábio investe no fundamento, aquilo que ninguém vê, para dar segurança a casa na hora da tempestade. O construtor insensato não investe no alicerce e, mesmo sua casa tendo bela aparência nos tempos de bonança, não consegue resistir à força da tempestade. Mas, quem edifica na rocha está firmado para suportar os revezes da vida; ainda que os ventos furiosos soprem, vindo de todas as direções, nada abalará a fé. O homem prudente deposita sua total confiança na Rocha, que é Jesus Cristo, o Senhor e Salvador. Todavia, para o homem imprudente, que edifica sua casa na areia - que expressa indecisão, dúvida, negação -, certamente a queda é certa. Que a nossa casa espiritual esteja edificada sobre a Rocha, que é Cristo, e nada nem tempestade alguma será capaz de destruí-la.

3. A relevância do praticar

O sábio construtor é aquele que ouve as palavras de Jesus e as coloca em prática. Não é suficiente apenas ouvir as palavras de Jesus, precisamos colocá-las em prática, permitindo que a mensagem faça diferença em sua vida. Jesus disse que o discípulo que ouve e pratica os seus ensinamentos é comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha. Sua casa (vida) tem alicerce sólido, e quando soprada pelo ímpeto dos ventos e da chuva ela não cairá. E todo aquele que ouve as palavras de Jesus e não as pratica é comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia. Esse homem não estará capacitado a suportar as tempestades da adversidade; quando caiu a chuva, e sopraram os ventos, a casa desabou, pois ela não tinha base sólida (Mt.7:7:24-27). Ouvir e praticar as palavras de Cristo são as provas de que o discípulo está pronto para viver em plena obediência a Deus. Praticar a obediência é construir sobre o sólido alicerce das palavras de Jesus, a fim de enfrentar as tempestades da vida. Mesmo em meio à chuva, à inundação, e aos ventos, o alicerce que estiver sobre a rocha não será abalado. Obedecer a Deus é uma forma de mostrar nosso amor por Ele. A obediência a Deus nos afasta do pecado.

III. JESUS: A NOSSA VERDADEIRA IDENTIDADE

1. Jesus, nosso maior pregador

Sem dúvida, Jesus é o maior pregador que existiu; por quê? Porque ele era completo: pregava com autoridade; orava pelos enfermos e os curava, sem precisar de selecionar as pessoas previamente. Ele operava maravilha extraordinária – expulsava demônios, aliás, os demônios tremiam de medo diante dele; ressuscitava mortos. As multidões corriam à sua procura porque as suas mensagens transformavam corações de pedras em corações contritos. Enfim, Ele é o maior pregador porque é o Filho de Deus que nos trouxe salvação.

Nas páginas da Bíblia Sagrada e da História Eclesiástica há muitos obreiros cujas vidas devem ser imitadas. O autor de Hebreus até disse, apropriadamente: "Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver" (Hb.13:7); no entanto, de acordo com a Palavra do Senhor, o nosso maior exemplo é o Senhor Jesus Cristo, em tudo (João 13:15; Mt.11:29; Atos 1:1).

Jesus é o maior exemplo para todos nós, e os principais obreiros do Novo Testamento reconheceram isso - João Batista não se achou digno de desatar as correias de suas sandálias (Mt.3:11; João 3:30); Paulo reconheceu que imitava o Senhor e incentiva-nos a termos o mesmo sentimento que houve nEle (1Co.11:1; Fp.2:5-11); Pedro o chamou de Sumo Pastor e afirmou que todos devem seguir às suas pisadas (1Pd.5:4; 2Pd.2:20,21); João afirmou que todos devemos andar como o Mestre andou (1João 2:6). Sem dúvida, Jesus é o maior exemplo a ser seguido, tanto pelos experientes pregadores, que se consideram paradigmas desta geração, quanto pelos iniciantes, que desesperadamente buscam referenciais. Alguns destes, infelizmente — por não encontrarem nenhum pregador-modelo que de fato mereça a honra de ser imitado —, decepcionaram-se com o ministério da Palavra. Mas não desanimemos! Jesus Cristo, o Pregador-modelo deixou-nos o exemplo, e é para Ele que devemos olhar!

2. A autoridade do ensino de Cristo

Quando Jesus terminou seu Sermão, as multidões estavam sobremodo admiradas, maravilhadas com sua doutrina, por causa do seu conteúdo e forma. As palavras dos escribas eram sem poder, sem forma, sem atração nenhuma, mas Jesus ensinava com autoridade. As palavras do Senhor eram uma voz; as dos escribas, um eco. Jesus não ensinava com hipocrisia como os escribas, que falavam e não faziam. Hernandes Dias Lopes diz que Ele não era avalista de suas palavras; Ele não era um alfaiate do efêmero, mas o escultor do eterno. Os escribas frequentemente citavam as tradições e a autoridade destas para apoiar seus argumentos e interpretações, mas Jesus falou com uma nova autoridade: a própria. Ele não precisou citar outra fonte, porque Ele é a Palavra, o Verbo vivo (João 1:1). Por ter toda autoridade no céu e na terra (Mt.28:18), pode-se crer que seu ensino é plenamente divino e poderoso (Mt.5:18,20,22). Devemos, pois, cumprir o que Ele mandou, a saber, ensinar a sua Palavra a todas as pessoas, “ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt.28:20).

3. Jesus como nossa identidade

Jesus é o modelo supremo de caráter. Devemos nos esforçar ao máximo para nos identificarmos cada vez mais com Ele e formar a nossa verdadeira identidade. Quando falamos do caráter de Cristo, estamos a falar de todas as qualidades demonstradas e apresentadas por Ele enquanto esteve entre nós, qualidades estas que devem estar presentes em todos aqueles que se dizem filhos de Deus, que se dizem herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo (Rm.8:17). Se somos coerdeiros de Cristo e filhos de Deus é porque participamos da mesma natureza do Senhor (2Pd.1:4) e, se temos a mesma natureza, estamos ligados à videira verdadeira (João 15:4), e temos de produzir o mesmo fruto produzido por Jesus.

Em seu ministério, Jesus demonstrou aspectos do seu caráter que são referenciais e modelos para todos os que o aceitam como Senhor e Salvador. Suas ações revelam tanto o lado divino como o lado humano de sua personalidade marcante e singular. Vejamos alguns aspectos do seu caráter:

a) Humildade (Mt.5:3). Jesus demonstrou sua humildade ao despojar-se de sua glória (Fp.2:6,7, na irrestrita obediência à vontade do Pai (João 5:30; 6:39). Jesus mandou que aprendêssemos dEle a humildade (Mt.11:29) e que, em nossas petições, sempre nos conformássemos à vontade de Deus (Mt.6:10). Ele, próprio, ao orar, sempre quis que a vontade de Deus fosse feita e não a dEle (Mt.26:42). Temos sido humildes de espírito? Temos querido fazer a vontade de Deus? A humildade é um aspecto do caráter imprescindível a todos os crentes (Ef.4.1,2; Cl.3.12), pois os humildes sempre alcançam o favor do Senhor (Tg.4.6). Só é do reino dos céus aquele que for “pobre de espírito”, ou seja, que renunciar a si mesmo e fizer tão somente aquilo que Deus quer que seja feito.

b) Mansidão (Mt.5:5). Jesus sempre demonstrou mansidão, notadamente nos momentos mais angustiantes e difíceis por que passou, quando de sua paixão e morte. Nesta oportunidade, comportou-se como uma ovelha, mantendo-se calado, sem abrir a sua boca, precisamente como fazem as ovelhas quando vão para o matadouro (Is.53:7; Mt.27:14; At.8:32).

É mais fácil ser manso quando tudo nos é favorável. No entanto, somos exortados a conservar a mansidão em todas as situações a fim de modelarmos o nosso caráter cristão. Entretanto, não devemos confundir mansidão com relaxo diante dos assuntos relacionados ao Reino de Deus, que inclui a luta pela justiça. O Jesus que se manteve silencioso quando foi julgado (Mt.27:12-14; cf. Is.53:7) foi o mesmo que expulsou os comerciantes de uma das áreas do templo (João 2.14-17) e não se cansava de denunciar a hipocrisia dos fariseus (Mt.23:13ss). A indignação deve fazer parte do caráter cristão; do contrário, o cristão será um cínico. No entanto, mesmo a indignação deve ser exercida com mansidão (2Tm.2:25), que não pode ser confundida com timidez, com falta de firmeza ou com covardia.

c) Misericórdia e compaixão (Mt.5:7). Misericórdia é a compaixão pela necessidade alheia. A misericórdia nada mais é que a bondade em ação. A bondade de Jesus é demonstrada em todas as suas curas, sermões, ensinos e palavras proferidas ao longo do seu ministério, ministério este que prossegue, pois a Bíblia nos diz que Ele está a interceder em prol dos transgressores (Is.53:12). A cada instante, temos visto a manifestação da bondade do Senhor, sempre fazendo o bem aos homens, tanto que tudo quanto sucede aos que O amam e são chamados pelo seu decreto é para o seu bem (Rm.8:28). Na parábola do Bom Samaritano, Jesus pôs em evidência a insensibilidade dos religiosos que não tinham compaixão pelos caídos à beira do caminho (Lc.10:30-37). Temos sido bons? Temos feito o bem? As Escrituras afirmam que quem sabe fazer o bem e não o faz, peca (Tg.4:17), como também que o verdadeiro e genuíno servo do Senhor é alguém que não se cansa de fazer o bem (Gl.6:9; 2Ts.3:13).

CONCLUSÃO

Concluímos esta Aula, e este trimestre letivo, afirmando que Jesus Cristo é a verdadeira identidade do Cristão, é o melhor modelo, exemplo de caráter a ser imitado, como ensinou o apóstolo Paulo (1Co.11:1). Ele foi chamado de “Caminho”; Ele mesmo disse que é “o caminho, a verdade e a vida (João 14:6a). “Caminho” não significa tão somente acesso, mas também um modelo, um padrão a ser seguido, uma continuidade de passos e de atitudes que levam a um determinado lugar. Jesus é o Caminho, porque através da sua vida, deixou-nos o exemplo a ser seguido, o modo de vida que nos conduz à glória eterna com Ele. É a jornada de Cristo debaixo do sol que devemos imitar para que, assim como Ele chegou à glória vencedor, também lá possamos chegar um dia, dia este que está tão próximo.