TEXTO ÁUREO
“Porquanto, qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado” (Lc 14.11).
VERDADE PRÁTICA
Jesus apresenta, a partir de seu próprio exemplo, o caminho da humildade e do amor altruísta como indispensável aos que querem servi-lo.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Fp 2.3
Considerar os outros superior a nós mesmo
Terça — Rm 12.3
Não ter conceito elevado de si mesmo
Quarta — Pv 22.4
O prêmio da humildade são riqueza, honra e vida
Quinta — Ef 4.1,2
Andar em humildade é uma posição digna da nossa vocação
Sexta — 1Pe 5.6
Humilhar-se debaixo da potente mão de Deus
Sábado — Pv 18.12
A humildade vem sempre antes da hora
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 14.7-14.
7 — E disse aos convidados uma parábola, reparando como escolhiam os primeiros assentos, dizendo-lhes:
8 — Quando por alguém fores convidado às bodas, não te assentes no primeiro lugar, para que não aconteça que esteja convidado outro mais digno do que tu,
9 — e, vindo o que te convidou a ti e a ele, te diga: Dá o lugar a este; e então, com vergonha, tenhas de tomar o derradeiro lugar.
10 — Mas, quando fores convidado, vai e assenta-te no derradeiro lugar, para que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo, assenta-te mais para cima. Então, terás honra diante dos que estiverem contigo à mesa.
11 — Porquanto, qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado.
12 — E dizia também ao que o tinha convidado: Quando deres um jantar ou uma ceia, não chames os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem vizinhos ricos, para que não suceda que também eles te tornem a convidar, e te seja isso recompensado.
13 — Mas, quando fizeres convite, chama os pobres, aleijados, mancos e cegos
14 — e serás bem-aventurado; porque eles não têm com que to recompensar; mas recompensado serás na ressurreição dos justos.
HINOS SUGERIDOS
35, 355 e 541 da Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Expressar o valor da humildade e do amor desinteressado.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
- I. Interpretar a parábola dos primeiros lugares e dos convidados;
- II. Sublinhar as grandes lições da parábola e a inversão da lógica humana;
- III. Distinguir a recompensa da humildade e do altruísmo.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Findamos mais um trimestre e com ele encerramos o ano de 2018. Além do que ainda temos a aprender com esta última lição, recebemos, ao longo deste trimestre, valiosos esclarecimentos para a nossa caminhada cristã. A revista não poderia terminar melhor, pois estamos diante de mais uma lição essencialmente prática. Para além das importantes questões concernentes à vida espiritual, a presente lição é uma aula de etiqueta e de como comportar-se em sociedade e em ambientes específicos onde o exercício do bom senso e da discrição só faz bem. Aproveitemos uma vez mais essa oportunidade de aprendizado para melhorarmos nosso comportamento e forma de relacionar-se. Uma excelente aula e término de trimestre.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Jesus contou a parábola dos primeiros assentos, ou lugares de honra, e dos convidados, ao participar de uma refeição na casa de um fariseu. Ele instruiu a todos acerca da humildade e do perfil das pessoas que devem ser convidadas para ocasiões especiais. O verdadeiro objetivo do fariseu, e de seus companheiros, era encontrar algo em Cristo que pudesse condená-lo. Na ocasião, Jesus observou o perfil dos convidados e notou que eles buscavam escolher os primeiros lugares. Foi a partir dessa observação, e também do perfil dos convidados, que o Mestre contou essa curta, mas instrutiva, parábola.
PONTO CENTRAL
Humilhar-se e praticar o amor sem esperar nada em troca são posturas cristãs.
I. INTERPRETAÇÃO DA PARÁBOLA DOS PRIMEIROS LUGARES E DOS CONVIDADOS
1. O dia, a ocasião e o local. O dia, a ocasião e o local onde essa parábola foi contada são três pontos importantes para se entender sua importância. No início do capítulo somos informados que, num sábado, Jesus fora comer na casa de um dos chefes dos fariseus e deparou-se com um homem hidrópico (Lc 14.1,2). Após provocar os fariseus que ali estavam, Jesus curou o enfermo e ele se foi (Lc 14.3,4). O Mestre então revelou que os religiosos que se encontravam ali faziam determinados trabalhos que eles julgavam importantes em dia de sábado (Lc 14.5), e que curar o homem, sem importância para eles, certamente era lícito, por isso, “nada lhe podiam replicar sobre isso” (Lc 14.6). Uma vez que se tratava de uma refeição, era comum, em ocasiões como essa, haver uma distribuição especial de lugares para os convidados que, normalmente, se assentavam ao redor de uma mesa quadrangular, cuja posição central era ocupada pelo anfitrião, e, bem próximo a ele, isto é, à esquerda e à direita, posicionavam-se os convidados mais distintos. Era costume um convidado ser honrado pelo dono da festa. Desejar esta homenagem não era algo errôneo, porém, na ansiedade de buscar tal honraria, muitos se excediam, demonstrando ausência de humildade e desejo por reconhecimento humano.
2. A parábola. É com este contexto em mente que devemos estudar a parábola dos primeiros assentos e dos convidados. Havia dois objetivos por parte do Senhor. Primeiro, Ele procurava ensinar aos convidados e, ao mesmo tempo, os seus discípulos e a todos os que o aceitam, acerca de não se buscar lugares de honra, pois no Reino de Deus servir é mais importante do que ocupar uma posição. Segundo, ao curar o hidrópico, Jesus instruía ao anfitrião, e a todos nós, que não devemos ser seletivos quanto aos convidados para uma ocasião especial, pois assim como Deus aceita a todos, devemos ser prestativos e servir a todos, pois se atendermos pessoas abastadas, elas vão querer nos retribuir, e isso será a nossa recompensa (v.12).
3. Os grandes ensinamentos da parábola. Os ensinamentos de Jesus para os convidados não são uma série de bons conselhos sobre etiqueta social, mas lições com significado prático-espiritual. Por isso, esta última lição visa conscientizar-nos de nossa postura enquanto discípulos de Cristo, destacando a importância de, na prática, demonstrarmos o quanto vivemos sob uma forma diferente da do mundo (Rm 12.2; Mt 20.17-28).
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
A interpretação da parábola dos primeiros lugares e dos convidados ensina-nos grandes verdades prático-espirituais.
SUBSÍDIO EXEGÉTICO
“A parábola é, na verdade, uma repreensão de muitos à mesa de jantar. Na maioria das culturas, há lugares de muita e de poucas honras numa refeição (Bratcher, 1982, p.244). Pessoas de posição social mais alta têm lugares mais próximos do anfitrião. Para ensiná-los a ordem das coisas de Deus, Jesus começa exortando-os a que, se são convidados a um casamento, tomem os lugares mais baixos. Uma pessoa de mais destaque que eles pode ter sido convidada. Se um convidado chegar antes dessa pessoa e tomar o assento mais próximo do anfitrião, ele corre o risco de ser humilhado. O anfitrião pedirá àquele que está num lugar de honra a sair. O convidado presunçoso talvez descubra que a maioria dos lugares está ocupado, o que o forçará a ocupar um lugar menos desejável. Sua autopromoção o levou à vergonha e humilhação.
Jesus não recomenda a prática da falsa humildade, mas o convidado que, de começo, toma o lugar mais humilde não se arrisca a passar vexame. De fato, quando o anfitrião o vir sentado em lugar humilde, ele o convidará a se sentar mais para cima. Isto lhe dá honra aos olhos de todos os convidados no casamento.
Jesus se dirigiu aos convidados. Agora Ele se volta para o anfitrião. O que Ele lhe diz também se aplica aos líderes religiosos. Os fariseus excluíam os pobres, os aleijados, os mancos e os cegos da plena participação da vida religiosa. Para contornar esta prática, Jesus indica que a hospitalidade deve ser estendida a todos e adverte contra incluir somente os amigos, os parentes, os ricos e os famosos.
A tentação é entreter só o nosso grupo. Quando um anfitrião convida outros para jantar em sua casa, ele deve incluir aqueles que não lhe podem devolver o favor. Se ele sente que os convidados vão retribuir-lhe o convite, o que ele deu? Nada! É apenas comércio, sem ter generosidade. Sua hospitalidade é motivada por desejo de recompensa. Mas a verdadeira hospitalidade e generosidade ocorrem quando não há possibilidade de retribuição. Aqueles que querem agradar a Deus devem alcançar os pobres e os que sofrem de incapacidade física ou mental. Jesus não proíbe que convidemos os que podem nos retribuir o convite, mas proíbe que esqueçamos os que não estão em posição de retribuir. A generosidade e a bondade não devem ser usadas para ganhar poder sobre os outros e a colocá-los em dívida para conosco. A verdadeira hospitalidade, instigada por amor genuíno, não tem restrições” (ARRINGTON, F. L. in ARRINGTON, French L.; STRONDAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal. 1ª Edição. RJ; CPAD, 2003, pp.415,416).
II. AS GRANDES LIÇÕES DA PARÁBOLA E A INVERSÃO DA LÓGICA HUMANA
1. A primeira grande lição da parábola. Esta parábola ensina, acima de tudo, a humildade como marca de um verdadeiro seguidor de Cristo (Lc 9.23,24). Jesus instrui que é prudente a qualquer convidado ocupar sempre o lugar de menor destaque à mesa, e que esse comportamento deve ser sincero, pois cabe ao anfitrião a prerrogativa de julgar quem deve ser reconhecido (vv.8,9). A lição está na ideia de que ocupar de forma espontânea uma posição humanamente inferior ensejava a oportunidade de se experimentar algo realmente honroso, ou seja, ao portar-se de maneira humilde o convidado poderia ser honrado com naturalidade, uma vez que, se fosse chamado a ocupar um lugar à frente, se destacaria em relação à posição em que se encontrava (v.10). Ao contrário, se caso se colocasse num local de destaque, sem ter sido convidado para isso, experimentaria o caminho da vergonha, sendo removido para dar lugar a alguém que o anfitrião julgasse merecedor e digno daquela honra (vv.8,9).
2. A segunda grande lição da parábola. Além da sensatez que faz a opção pela humildade, Cristo ensina nesta parábola que se formos dar um jantar devemos convidar e acolher os menos favorecidos (v.13). A ênfase da segunda grande lição ensinada por Cristo mostra que as ações devem ser praticadas sem esperar reciprocidade alguma (v.12). Tais práticas devem nortear os pensamentos dos verdadeiros seguidores do Mestre, pois Ele mesmo assim vivia e praticava boas ações com espírito humilde e amor desinteressado (Mt 20.28; Jo 10.17,18; 15.13). Este ensinamento de Cristo, naturalmente, não se refere apenas ao ato de convidar alguém para jantar, mas diz respeito a todas as atividades que são realizadas em favor de algum próximo que não tem como nos retribuir (Mt 25.34-40).
3. A lógica do Reino é diferente da humana. As duas grandes lições da parábola dos primeiros assentos e dos convidados desafiam a lógica humana, pois nesta prevalecem os adágios e as estratégias oportunistas, mas na lógica do Reino tudo é diferente (Mt 20.25-28 cf. v.11). De igual forma, devemos ajudar os que não têm condições, pois estes geralmente são esquecidos, pois não tendo nada a oferecer, acabam abandonados. O Senhor, porém, ensina que quando formos realizar algo assim, devemos convidar “os pobres, aleijados, mancos e cegos” (v.13), pois estes não têm como nos “recompensar” (v.14). Isso, porém, não significa que ficaremos sem recompensa.
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
Humildade e amor desinteressado são as grandes lições ensinadas nesta parábola que também desafia a lógica humana.
SUBSÍDIO HISTÓRICO-CULTURAL
“Na época de Jesus, o costume judaico em um jantar era dispor os assentos em forma de U com uma mesa baixa diante deles. Os convidados se apoiariam no cotovelo esquerdo, e estariam sentados de acordo com a sua posição social, sendo o lugar de honra o assento no centro do U. Quanto mais distante do lugar de honra, menor o status. Se alguém se colocasse no primeiro lugar e então chegasse outro convidado mais digno, lhe pediriam que passasse para um lugar inferior. Mas a esta altura o único lugar vago seria o derradeiro, no final da mesa” (Comentário do Novo Testamento. Volume 1. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2009, pp.417,418).
III. A RECOMPENSA DA HUMILDADE E DO ALTRUÍSMO
1. Humildade e altruísmo. Nesta parábola Cristo nos ensina o cultivo da humildade e do desprendimento — também conhecido como amor desinteressado ou altruísmo —, como características indispensáveis ao verdadeiro cristão. Mais do que uma lição de educação humana, Cristo fala sobre o privilégio que possuímos de servir e não de sermos servidos (Mc 10.45), exultando o serviço ao próximo não por vanglória, mas por dedicação pessoal e altruísmo (Pv 18.12; Rm 12.9,10; Fp 2.3-11).
2. Amor, a palavra-chave do altruísmo. Atualmente a palavra amor está desgastada, pois muitos “amam” apenas de lábios, mas não de verdade (1Jo 3.18). O texto bíblico, porém, é bastante enfático: “O amor não seja fingido” (Rm 12.9a). O amor é a palavra-chave do altruísmo, pois este só pode ser praticado em amor e, por sua vez, o amor só pode ser revelado na prática (Tg 2.15-17; 1Jo 3.17).
3. A recompensa. Retribuir uns aos outros não é altruísmo, mas ajudar aos que estão necessitados certamente o é, pois isso trará grande recompensa (vv.12b,14; Mt 10.40-42). Ninguém que ajude e estenda a mão aos necessitados ficará sem retribuição da parte do Senhor (Mt 25.34-40).
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
A humildade e o altruísmo não devem ser praticados por causa de reconhecimento, mas sua prática com motivações corretas trará recompensa da parte de Deus.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“Partir o pão com os necessitados e os inválidos nunca passará sem ser percebido pelo Pai divino. Embora eles não possam nos oferecer recompensa, Deus pode e recompensa. O que os pobres e os que sofrem de incapacidade física ou mental não podem fazer por nós, Ele fará ‘na ressurreição dos justos’. Quer dizer, no dia em que os justos ressuscitarem, Deus dará uma recompensa esplêndida àqueles que foram generosos com os necessitados e os fracos. Tais indivíduos mostram por seu serviço amoroso que aprenderam a viver a vida do Reino na terra, e eles serão recompensados com justiça no tempo do fim” (ARRINGTON, F. L. In ARRINGTON, French L.; STRONDAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2003, p.416).
CONCLUSÃO
Jesus aconselhou as pessoas a não se apressarem a ocupar os melhores lugares em um banquete. Entretanto, hoje muitos estão ansiosos por elevar a sua posição social. A quem você procura impressionar? Em vez de buscar prestígio, procure um lugar onde você possa servir. Se Deus quiser que você o sirva em uma escala maior, Ele mesmo o convidará a ocupar uma posição elevada.
PARA REFLETIR
A respeito de “A humildade e o Amor desinteressado” responda:
Cite os três pontos importantes para se entender essa parábola.
O dia, a ocasião e o local onde essa parábola foi contada são três pontos importantes para se entender sua importância.
Quais eram os dois objetivos do Senhor ao contar essa parábola?
Primeiro, Ele procurava ensinar aos convidados e, ao mesmo tempo, os seus discípulos e a todos os que o aceitam, acerca de não se buscar lugares de honra, pois no Reino de Deus servir é mais importante do que ocupar uma posição. Segundo, ao curar o hidrópico, Jesus instruía ao anfitrião, e a todos nós, que não devemos ser seletivos quanto aos convidados para uma ocasião especial, pois assim como Deus aceita a todos, devemos ser prestativos e servir a todos, pois se atendermos pessoas abastadas, elas vão querer nos retribuir, e isso será a nossa recompensa.
Segundo a parábola, a quem devemos convidar quando formos realizar algum evento?
Cristo ensina nesta parábola que se formos dar um jantar devemos convidar e acolher os menos favorecidos.
Quais são as características indispensáveis ao verdadeiro cristão e que são ensinadas nesta parábola?
Nesta parábola Cristo nos ensina o cultivo da humildade e do desprendimento também conhecido como amor desinteressado ou altruísmo, como características indispensáveis ao verdadeiro cristão.
Diante do que aprendemos hoje, você acredita que tem sido humilde e altruísta?
Resposta pessoal.
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A humildade e o amor desinteressado
Neste trimestre aprendemos que as parábolas de Jesus são lições para a vida. Além de nos mostrar princípios do Céu, as parábolas nos ensinam princípios de sabedoria para a vida. É mais ou menos a função que os provérbios do livro de Provérbios cumpriram para os jovens judeus da época de Salomão.
Concluímos este trimestre com o tema da humildade e do amor desinteressado. Não poderia haver assuntos melhores que estes para concluirmos o nosso ciclo de estudos. As parábolas que estudamos ao longo destes três meses podem ser reconhecidas na humildade e amor. Estas são palavras-chave dos ensinos das parábolas de Jesus. Por isso a nossa última lição está estruturada em (1) Interpretação da Parábola dos Primeiros Lugares e dos Convidados; (2) As Grandes Lições da Parábola e a Inversão da Lógica Humana; (3) A Recompensa da Humildade e do Altruísmo.
O Foco da parábola
Pelo menos dois ensinamentos de Jesus a parábola apresenta: (1) não desejar os primeiros lugares, pois no Reino de Deus servir é mais importante do que ser servido; (2) fazer o bem sem esperá-lo de volta. Note que esses dois ensinamentos são completamente contra os valores que dominam a nossa cultura contemporânea. Veja que os ensinamentos de Jesus têm implicações muito concretas em nossa vida. Implicações na família, no ministério da igreja local, na escola em que estudamos, na empresa em que trabalhamos. Um dos maiores pecados que pode ser cometido por nós, após compreendermos os ensinos da parábola, é ignorar solenemente seus princípios para a vida. Seria, neste caso, melhor não conhecê-los.
A realidade contemporânea da parábola
Quem nunca conheceu pessoas que são capazes de tudo para conseguir um holofote? Em tempos de exposição em redes sociais isso potencializou. Outras, buscam os melhores lugares nos púlpitos, nas solenidades e em quaisquer outras atividades que estejam presentes. Há uma fome pelos primeiros lugares!
Quem não conhece pessoas que só se relacionam com outras por causa das “vantagens” que lhe podem oferecer? Não é uma relação pelo valor das pessoas, mas pelo o que elas podem oferecer. Isso ocorre, infelizmente, em nossas organizações religiosas.
As atitudes destacadas acima foram condenadas por Jesus. Quem o segue não se porta como amante dos primeiros lugares nem fazem o bem por alheios interesses. O Pai conhece a verdadeira motivação do coração de seus filhos!