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O PROPÓSITO DOS DONS ESPIRITUAIS

Texto Base: 1 Coríntios 12:8-11; 13:1,2


"Assim, também vós, como desejais dons espirituais, procurai sobejar neles, para a edificação da igreja" (1Co.14:12).

 

1 Coríntios 12:

8.Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;

9.e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;
10.e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas.

11.Mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.

1 Coríntios 13:1,2

1.Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

2.E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.

INTRODUÇÃO

Nesta Aula trataremos do propósito dos Dons Espirituais concedidos por Jesus à Sua Igreja. Os Dons Espirituais são habilidades concedidas pelo Espírito Santo aos crentes, como resultado de Sua graça e presença ativa na vida de Seu povo. O seu propósito é edificar o povo de Deus e uni-lo, fortalecendo assim a Igreja de Cristo.  Deus capacita o crente através da concessão de seus Dons. Isto nos faz entender que os Dons não são presentes de Deus ao crente, ou à Igreja, conforme muitos afirmam. Presentes nós recebemos, gratuitamente; porém, o presente uma vez recebido torna-se propriedade nossa. A pessoa que o dá perde o controle sobre o mesmo; o que recebe pode fazer do presente o que quiser; é seu! Se gostar, pode usar; não gostando, pode dar-lhe o fim que pretender, pois ele é o dono da coisa recebida. Com os Dons Espirituais é diferente, eles são dados como Instrumentos de Trabalho - “Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil” (1Co.12:7). Não usar o Dom para o qual foi designado, o crente pode estar incorrendo em grande erro (cf. Mt.25:18,30).

I. OS DONS NÃO SÃO PARA ELITIZAR O CRENTE

1. A Igreja Coríntia

Paulo fundou a Igreja de Corinto, juntamente com Áquila e Priscila (ou Prisca – Atos 16:19) e com sua equipe apostólica (At.18:5), quando da sua segunda viagem missionária, durante seu ministério de dezoito meses nessa região. A Igreja era composta de judeus e gentios, mas o maior contingente de crentes era constituído de gentios convertidos do paganismo.

Corinto era uma cidade rica, próspera, porém, entregue à idolatria e à imoralidade, pois seus habitantes adoravam muitos deuses e tinham uma vida dissoluta. Isto nos ensina que nenhum lugar da terra é tão imoral a ponto de ser impossível fundar ali uma congregação pertencente a Deus.

O apóstolo Paulo visitou Corinto pela primeira vez em sua segunda viagem missionária (At.18). A princípio, trabalhou entre os judeus junto com Priscila e Áquila, que também confeccionavam tendas. Quando a maioria dos judeus rejeitou sua mensagem, Paulo se dirigiu aos gentios. Depois da partida de Paulo de Corinto, surgiram vários problemas na jovem Igreja, que requereram sua autoridade e doutrina apostólica, por carta/epístola e visitas pessoais.

Cerca de três anos depois, quando ministrava em Éfeso, Paulo recebeu notícias de Corinto. A congregação enfrentava sérias dificuldades e várias dúvidas práticas quanto à vida cristã. A primeira Epístola aos Coríntios foi escrita em resposta a essas notícias. Pelo que se percebe no versículo onze do capítulo primeiro, Paulo havia sido informado das contendas em Corinto pelos da casa de Cloe (1Co.1:11). 

Paulo conhecia bem a Igreja de Corinto porque havia passado dezoito meses naquela cidade durante sua segunda viagem missionária (At.18:1-18). Por conhecer muito bem a comunidade cristã em Corinto foi que o apóstolo dos gentios tratou, em sua Primeira Epístola dirigida àquela Igreja, sobre a abundância da manifestação dos Dons do Espírito, chegando a afirmar daquela Igreja que "nenhum dom" lhe faltava (1Co.1:7). Naquele mesmo tempo, uma delegação da Igreja Coríntia visitou Paulo a fim de pedir-lhe conselho para solução de conflitos (1Co.16:17). Paulo atendeu o pedido e escreveu a inspirada Carta de 1Corintios para edificação da Igreja ao longo do seu curso.

2. Uma Igreja de muitos Dons, mas carnal

Paulo nos conta que a Igreja de Corinto usufruía todos os Dons Espirituais (cf.1Co.1:7), mas ela é a única Igreja que o apóstolo chama de “carnal, como crianças em Cristo” (1Co.3:1) - “E eu, irmãos não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a criancinhas em Cristo”. Além de aquela Igreja não usar corretamente os dons que recebera do Pai, tinha em seu meio divisões, inveja, imoralidade sexual, etc. Como pode uma Igreja evidentemente espiritual ser ao mesmo tempo carnal? Uma Igreja onde predominam a inveja, sensualidade, contenda e dissensões, nem de longe pode ser chamada de espiritual, e sim de carnal. É preciso deixar claro que nem todas as manifestações de entusiasmo religioso provêm de Deus.

A Igreja de Corinto era carismática no sentido bíblico da Palavra, ou seja, tinha os “carismas” do Espírito de Deus, os Dons, através dos quais desenvolvia seu serviço prestando culto a Deus e cumprindo a sua missão neste mundo, mas Satanás sempre trabalha para que o povo de Deus não triunfe em união, na unidade de seus membros, na oração, na vigilância, no exercício da pregação do evangelho; enfim, ele sempre artimanha para que a Igreja perca o caráter de Cristo e se desvie dos padrões de conduta condizente com a lei moral e espiritual de Deus. Foi o que aconteceu com a Igreja de Corinto, que com menos de três anos de fundada começou a desviar-se dos padrões de conduta e de doutrina que o apóstolo havia estabelecido por ocasião de sua fundação. Como bem diz o Pr. Hernandes Dias Lopes, a Igreja tinha carisma, mas não caráter; tinham dons, mas não piedade; era uma Igreja que vivia em êxtase, mas não tinha um testemunho consistente; tinha uma liturgia extremamente viva, pentecostal, mas não tinha a prática do evangelho. Faltava amor entre os crentes e santidade aos olhos de Deus. Era uma Igreja de excessos, onde faltava ordem e decência. Alguém, de forma sucinta, descreveu a situação daquela Igreja da seguinte maneira: “A Igreja estava no mundo, como deveria estar, mas o mundo estava na Igreja, como não deveria estar”. Esta é situação comum em muitas igrejas ditas cristãs de hoje, infelizmente.

3. Dom não é sinal de superioridade espiritual.

Os Dons Espirituais são habilidades do Espírito Santo concedidas ao crente para ser utilizada na obra de Deus, e não devem ser um designativo de superioridade ou de santidade pessoal. Eles não são para elitizar o crente; também não são sinal de superioridade espiritual. O próprio Jesus disse que muitos que possuem dons não entrarão no Céu – “Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas? E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade" (Mt.7:22,23).

Também, os Dons dados por Deus não se baseiam em um grau de santidade adquirido por um crente, e sim na própria vontade de Deus em fazer daquela pessoa alguém que vai ser usada para determinada atuação dentro do Corpo de Cristo, na Igreja Local. Um crente que recebeu o Dom de Profecia, por exemplo, não pode se achar mais santo que outra pessoa, pois o dom é dado pelo Espírito Santo.

Atualmente, assim como havia em Corinto, muitos acham que os portadores de Dons Espirituais são crentes superiores aos demais, que têm um nível maior de espiritualidade e que, em razão disto, desfrutam de uma posição diferenciada no meio da comunidade. Este pensamento, inclusive, tem feito com que muitos crentes andem à procura destes irmãos a fim de que obtenham curas divinas, maravilhas, sinais ou profecias, num comportamento totalmente contrário ao que determina a Palavra de Deus, que ensina que os sinais seguem os crentes e não os crentes correm atrás de sinais (Mc.16:17,20). Os Dons do Espírito Santo são concedidos pela graça de Deus, pela sua bondade e misericórdia, apesar dos nossos deméritos. Pense nisso!

II. EDIFICANDO A SI MESMO E AOS OUTROS

Os Dons são funcionais. A Bíblia diz que somos "despenseiros da multiforme graça de Deus", e recebemos a ordem para ser "bons despenseiros" (1Pd.4:10). Na Igreja não há lugar para a ociosidade ou comodismo.

1. Edificando a si mesmo

“O que fala língua estranha edifica-se a si mesmo...” (1Co.14:4). Aqui, Paulo nos leva a entender que o Dom de Línguas não visa à edificação da Igreja, mas a própria intimidade com Deus da pessoa detentora deste Dom. Seu propósito não é a edificação da Igreja, mas a auto edificação. Portanto, a pessoa que fala em Línguas, sem interpretação, edifica (isto é, faz crescer a fé e a vida espiritual) a quem fala, porque coloca a pessoa em comunhão direta com Deus por meio do Espírito Santo. Assim sendo, a pessoa que fala em Língua, sem interpretação, deve fazê-lo entre si mesma e Deus, não devendo fazê-lo em voz alta durante o culto público, porque, embora esteja se fortalecendo, ela não fortalece a mais ninguém. Há irmãos que, ao falar em línguas, querem chamar a atenção para si mesmo, para mostrar que são espirituais. Isso é falta de maturidade.

2. Edificando os outros

Os Dons precisam auxiliar a outras pessoas. Eles são altruístas e não são doações para ajudar, confortar e enaltecer a nós mesmos. Conforme a tradução da Bíblia de Jerusalém, "cada um recebe o dom de manifestar o Espírito para a utilidade de todos" (1Co.12:7). Veja a recomendação do apóstolo Pedro em 1Pd.4:10 – “Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus”.

Conforme afirma o Pr. Elinaldo Renovato, os Dons do Espírito Santo são manifestações espirituais que devem ser úteis à edificação da Igreja local. Diz Paulo: "Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil" (1Co.12:7). Por exemplo: se, numa mensagem radiofônica, um pregador fala línguas, qual a utilidade para o ouvinte, se ele não entende nada do que está ouvindo? Numa rede de televisão de determinada Igreja, o pregador dizia que todos, naquele momento, deveriam falar em línguas. E ele próprio começou a balbuciar: "bala, bala, bala; ialamá, ialamá...”. O que os telespectadores aproveitaram de tais "línguas”? Tornou-se ridículo. Talvez "os meninos" espirituais tenham apreciado muito, mas os que têm um pouco de maturidade e discernimento acerca da natureza e da finalidade dos dons devem ter desligado o televisor para não perder tempo com tamanha baboseira.

Mesmo que sejam línguas autênticas, o Dom de Línguas, assim como os outros Dons, tem que ter utilidade prática, concreta e oportuna para a edificação da Igreja local. Ensinando sobre o Dom de Línguas, Paulo diz que o crente que ora em línguas pode fazê-lo, em ação de graças a Deus, mas não edifica ‘o outro’. ‘Porque realmente tu dás bem as graças, mas o outro não é edificado’ (1Co.14:17). O único propósito do Espírito Santo ao outorgar esses poderes aos cristãos é sempre o de glorificar a Cristo (1Co.12:3), para o benefício e o bem de todos (1Co.12:7) (Elinaldo Renovato de Lima. Dons Espirituais & Ministeririas.CPAD.2014).

3. Edificando até o não crente

“Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem línguas estranhas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão, porventura, que estais loucos? Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado” (1Co.14:23,24).

Na Igreja Local, todos os que estiverem presentes na reunião, devem ser edificados, sejam crentes ou não. Não devemos, pois, escandalizar aqueles que não comungam a mesma fé que nós (1Co.14:23). Se, pois, a Igreja toda se reunir no mesmo lugar, e todos os cristãos se puserem a falar em outras línguas, sem interpretação, o que as pessoas que não são crentes, que entrarem no recinto sagrado pensarão disso tudo? Não será um testemunho para elas, certamente; antes, pensarão que os cristãos sofrem de problema mentais.

Por isso, para a Igreja de Corinto, o apóstolo Paulo enfatizava a profecia, porque esta edifica a Igreja inteira, enquanto falar em línguas beneficia principalmente o falante. Se algum descrente entrar na Igreja enquanto os cristãos estão profetizando, e não falando em línguas, o visitante ouvirá e entenderá o que está sendo dito e será por todos convencido e por todos julgados (1Co.14:24). O apóstolo Paulo enfatiza a impossibilidade de haver convicção real do pecado se o ouvinte não entender o que está sendo dito (1Co.14:9). Portanto, o uso de línguas sem interpretação não será de nenhum proveito para os visitantes não crentes. Além do mais, aqueles que profetizam o farão, evidentemente, na língua falada no local onde se encontram, permitindo que os ouvintes, crentes e não-crentes, sejam tocados pela mensagem.

III. EDIFICAR TODO O CORPO DE CRISTO

1. Os Dons na Igreja

Deus deu Dons a Igreja, e esses Dons, sejam quais forem, têm propósitos elevados para a edificação do Corpo de Cristo, e não devem ser usados de qualquer maneira, mas segundo a orientação da Palavra de Deus. Eles não foram dados à Igreja para projeção humana nem como aferidor do grau da espiritualidade de uma pessoa. Os Dons foram dados para a edificação do Corpo de Cristo. Pelo exercício dos Dons a Igreja cresce de forma saudável. Assim, os Dons são importantíssimos e vitais para a Igreja. Eles são os recursos que o próprio Espírito Santo concedeu à Igreja para que ela pudesse ter um crescimento saudável e também suprir as necessidades dos seus membros.

O apóstolo Paulo mostra que quando os Dons são utilizados com amor, a Igreja toda é edificada. Todos nós sabemos da influência destacada que o amor tem em termos de um desenvolvimento emocional sadio das crianças. Se isto é válido para a família humana, quanto mais será para a família de Deus! Esta é a razão da inclusão de 1Coríntios 13 entre os capítulos 12 e 14, que tratam dos Dons Espirituais.

2. Os sábios arquitetos do Corpo de Cristo

Paulo compara a Igreja a um "edifício" - “... vós sois...edifício de Deus” (1Co.3:9). “Pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele (1Co.3:10). O fundamento – Jesus Cristo - já está posto pelos apóstolos (1Co.3:11) – “Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo”. Portanto, todos os servos de Deus são cooperadores que trabalham juntos nos campos arados da lavoura de Deus ou, usando outra imagem, são companheiros de trabalho no edifício de Deus.

Logo, os Dons Espirituais, sejam quais forem, têm propósitos elevados para a edificação da Igreja, e não devem ser usados de qualquer maneira, mas segundo a orientação da Palavra de Deus. Por isso, Paulo faz uma solene advertência para a liderança hoje: "mas veja cada um como edifica sobre ele. Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo" (1Co.3:10,11). 

3. Despenseiros dos Dons

O apóstolo Pedro exortou a Igreja acerca da administração dos Dons de Deus da seguinte maneira:

"Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá, para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o poder para todo o sempre" (1Pd.4:10,11).

O apóstolo usou a figura do despenseiro que, antigamente, era o homem que administrava a despensa e tinha total confiança do patrão. Despenseiro é o guardião da propriedade alheia, administrador de bens que pertence a outros, mordomo, tesoureiro, tutor, gerente ou superintendente de uma casa. O Dr. Shedd comenta que, em relação aos escravos, o despenseiro é um supervisor e, em relação ao Senhor, ele é um servo. Este termo é usado para descrever a função de autoridade delegada por “Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós” (Hb.3:6). É a clara percepção de que tudo pertence a Jesus e nós somos seus mordomos ou despenseiros. Quais são os bens de Jesus?

  • Primeiro, são as pessoas compradas por seu sangue e sacrifício. Estes são os seus bens especiais e essenciais. Por esta razão somos alertados a não nos apossarmos do rebanho de Deus chamado de “herança” - “nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho” (1Pd.5:3). O rebanho pertence a Jesus e não ao líder. A nós nos cabe servir de exemplo porque cada cristão também deverá servir aos outros conforme os dons recebidos, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus (1Pd.4:10).   
  • Segundo, são as riquezas dos mistérios de Deus. Isto significa a Palavra de Deus manifestada através dos dons, capacidades e talentos concedidos pelo Espírito Santo para uso em favor dos outros.  O despenseiro precisa ter o cuidado no uso dos dons concedidos pelo Senhor para prover a alimentação espiritual, objetivando a edificação do Corpo de Cristo.

CONCLUSÃO

Vimos que o propósito principal dos dons do Espírito Santo é edificar a Igreja de Cristo, por meio da instrução aos crentes e para ganhar novos convertidos. Portanto, a Missão da Igreja, na Terra, é a proclamação do Evangelho, num mundo hostil às verdades de Cristo, um mundo que rejeita a Palavra de Deus. Diante dessa realidade, a Igreja precisa de poder sobrenatural. Os Dons Espirituais são um arsenal à disposição da Igreja para o cumprimento eficaz de sua Missão na Terra. Logo, os Dons têm um lugar especial na Igreja e são muito úteis. Mas é bom lembrar que os Dons sem a presença do amor divino são como um corpo sem alma; o amor representa a essência da vida cristã, e é absolutamente necessário Pense nisso!