Texto Base: Romanos 12:3-8; 1Coríntios 12:4-7.
“Pelo que diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro e deu dons aos homens” (Ef.4:8).
Romanos 12:
3.Porque, pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não saiba mais do que convém saber, mas que saiba com temperança, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.
4.Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação,
5.assim nós que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros.
6.De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada: se é profecia, seja ela segundo a medida da fé;
7.se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar; haja dedicação ao ensino;
8.ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria.
1Coríntios 12:
4.Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.
5.E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.
6.E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.
7.Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil.
INTRODUÇÃO
Mais um trimestre letivo se inicia; nele, trataremos dos Dons concedidos pelo Espírito Santo aos seus servos, como instrumento de trabalho no Reino de Deus. A Bíblia nos apresenta a expressão "dom" como uma capacitação dada pelo próprio Deus para que seus servos possam atuar de forma adequada nas esferas da Igreja Local. Além dos Dons Espirituais, trataremos também dos Dons Ministeriais e de Serviço. Ministério e Serviço devem andar juntos, e Deus proporciona à Igreja líderes que certamente somarão grandes valores ao povo de Deus na administração e no ensino. Que Deus, ao longo deste trimestre, possa abençoar a nossa vida e a nossa compreensão dos dons descritos na Bíblia Sagrada e na prática congregacional deles.
I. OS DONS NA BÍBLIA
1. No Antigo Testamento
Na Bíblia, a palavra "dom" tem vários significados. No Antigo Testamento, escrito em hebraico, há várias palavras que traduzem o sentido de "dom". Dentre elas, destacamos os termos “mattan” com o sentido de alguma coisa oferecida gratuitamente, ou "um presente" - como em Provérbios 19:6; 21.14; ou como dote, dádiva (Gn.34:12). Há o termo “maseth”, que também significa "presente", "dádiva" (Et.2:18; Jr.40:5); a mais usada, no entanto, é “minchach”, que ocorre duzentas e nove vezes, com o significado de "oferta", "presente" (Sl.45.12; 72:10). Em todas as ocorrências, o sentido é sempre o de algo que é dado ou oferecido gratuitamente.
No Antigo Testamento, os dons não estavam acessíveis a todo o povo de Deus; eles eram concedidos a pessoas específicas, chamadas por Deus para cumprir determinadas missões, como, por exemplo, reis, sacerdotes, profetas e outros (fonte: Elinaldo Renovato. Dons Espirituais & Ministeriais.CPAD.2014).
2. No Novo Testamento
No Novo Testamento, escrito em grego, a palavra "dom" assume de igual modo significados diversos. O termo "dom” indica a oferta de um "presente", "boa coisa" (Mt.7:11); o "pão nosso" é uma dádiva de Deus (Lc.11:13); "dons", concedidos por Deus aos homens (Ef.4:8), com base no Salmo 68:19. A palavra cháris indica "dom gratuito", ou "graça” (2Co.8:4). O termo charisma é muito utilizado em estudos bíblicos, pois tem o significado de "dons do Espírito", concedidos pela graça de Deus, com propósitos muito elevados; é relacionado ao termo ta cbarismata, utilizado em 1Coríntios 12:4,9,28,30,31, que tem o sentido de "dons da graça". Há o termo grego ta pneumática, usado por Paulo, em 1Coríntios 12:1; 14:1, que se refere a "dons espirituais".
Em o Novo Testamento, os dons de Deus estão à disposição de todos os que creem, com a finalidade de promover graça, poder e unção à Igreja no exercício de sua missão, de forma que Cristo seja glorificado.
Na Antiga Aliança, Deus concedeu a Israel líderes extraordinários para guiá-los como povo eleito. Alguns tinham dons especiais, como Moisés, Arão, Miriã, Josué; outros eram profetas ou mensageiros, que tinham dons especiais, concedidos por Deus para a operação de sinais e maravilhas. Mas aqueles dons não estavam à disposição de toda a comunidade. Moisés fazia sinais ante Faraó, e o povo apenas tomava conhecimento e era beneficiário dos milagres de Deus. Eliseu fazia sinais, multiplicando o azeite da viúva; ou tornando doces as águas estéreis (2Rs.3:20-22), e o povo era apenas espectador, ou nem tomava conhecimento de tais maravilhas.
Entretanto, na Nova Aliança (Novo Testamento), como parte do plano de Deus, em Cristo Jesus, Ele resolveu dar "dons aos homens" (Ef.4:8), após sua vitória sobre a morte e sobre todos os poderes do mal. Indo além dos "dons naturais", Jesus resolveu capacitar seus servos, integrantes de sua Igreja, dando-lhes dons (carismas), que são postos à disposição de todos os salvos, no seio da comunidade cristã (fonte: Elinaldo Renovato. Dons Espirituais & Ministeriais.CPAD.2014).
3. Uma dádiva para a Igreja
Os dons são "ferramentas", por assim dizer, à disposição da Igreja, para que esta exerça sua missão profética de proclamadora do evangelho de Cristo, de modo eficaz, contra "...os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais" (Ef.6:12), usando a "armadura do salvo", na guerra espiritual sem tréguas a que todo salvo é submetido.
Nunca foi tão necessária a manifestação dos dons do Espírito Santo, como nos dias atuais, visto que estamos vivendo numa sociedade corrompida pelo pecado e enganada por falsos milagres e ensinamentos que contradizem o verdadeiro evangelho de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Mas é bom enfatizar que os dons não são presentes; eles não são dados como se dá uma joia para ser usada como adorno, ou enfeite; não é, também, uma medalha usada como condecoração para ser exibida no peito, e que só serve para chamar a atenção para a pessoa que a usa. Sendo instrumento de trabalho, usar, ou não usar o Dom, não é uma questão de querer; Deus dá para ser usado! Assim, meu irmão, se você recebeu um, ou mais dons, eles não lhes foram dados para você exibir sua espiritualidade, mas, para você mostrar serviços na Obra de Deus. Tampouco, você não pode enterrá-los.
II. OS DONS DE SERVIÇO, ESPIRITUAIS E MINISTERIAIS
1. Dons relacionados ao Serviço cristão.
Os Dons de Serviço têm por finalidade a atuação na integração do Corpo de Cristo, na formação da sua unidade - “Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação, assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros” (Rm.12:4,5).
O contexto da relação de Rm.12:8-11 é o início da parte prática da epístola aos Romanos, onde, após ter dissertado sobre o sentido da justificação pela fé, Paulo começa a mostrar aos crentes de Roma como deveriam viver aqueles que haviam sido justificados pela fé. Assim, após mostrar que o relacionamento daquele que foi justificado pela fé, com Deus é marcado pela existência de um culto racional, caracterizado pela santidade. O apóstolo Paulo também mostrou aos crentes romanos que a vida cristã também é caracterizada pelo serviço a Deus, ou seja, a adoração a Deus não consiste apenas num relacionamento íntimo de espírito e verdade para com Deus, mas, também, em obras, em ações concretas, que, além de nos manter em comunhão com o Senhor, também permite a construção da unidade entre os membros do corpo de Cristo. Em o nosso relacionamento com Deus, não há apenas o aspecto de tributarmos ao Senhor o culto que só a Ele é devido, como também o de conhecermos qual é a Sua vontade.
Existe um outro aspecto importante, qual seja, o de que, enquanto seres humanos, vivemos em sociedade, em grupos, de modo que não podemos nos esquecer que o nosso relacionamento com Deus também tem de levar em consideração os outros. O apóstolo não se esquece disto e, ao nos falar do nosso relacionamento com Deus, também nos fala da repercussão que deve ter este relacionamento no nosso trato com as demais pessoas.
Paulo lista os Dons de Serviço em Romanos, cap.12, da seguinte forma: Ministério (ofício diaconal), exortação (encorajamento), repartir, presidir e exercer misericórdia. Note que esses dons estão relacionados com uma ação em prol do outro, do próximo.
2. Conhecendo os Dons Espirituais
“Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes” (1Co.12:1).
Os Dons Espirituais são manifestações espirituais ou poderes, concedidos pelo Espírito Santo com o propósito maior de glorificar a Cristo. O Novo Testamento faz uso da expressão pneumática (gr. derivada de pneuma, "espírito"), indicando que a expressão "dons espirituais" refere-se às manifestações sobrenaturais concedidas como dons da parte do Espírito Santo, e que operam através dos crentes, para o seu bem comum (1Co.12:1,7; 14:1).
Os salvos em Cristo Jesus não podem ser ignorantes acerca dos dons espirituais (1Co.12:1-3). Por falta de ensino correto em muitas Igrejas Locais, acerca do batismo no Espírito Santo e mais ainda sobre os dons espirituais, tem contribuído para a ignorância acerca dos dons, e tem dado lugar a comportamentos estranhos, de origem carnal e emocional, como expressões falsas de espiritualidade. É o caso do "cair no espírito", quando certos pastores ou pregadores, sem base bíblica, dão palavras de ordem a pessoas incautas e carentes de ensino, e elas caem desmaiadas. E isso é visto como "elevado sinal de espiritualidade". Quanto mais pessoas o pregador "derrubar", é visto como muito espiritual. Se não derrubar crentes não é espiritual! Isto é uma aberração, uma ignorância a respeito do uso correto dos dons espirituais.
Parece que existia na Igreja de Corinto comportamentos parecidos com esses. Por isso que o apostolo Paulo exortou com veemência a Igreja de Corinto: “Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes” (1Co.12:1). Naquela Igreja, muitas manifestações espirituais na Igreja lembravam a experiência mística das religiões de mistérios. Os coríntios precisavam ser ensinados de forma correta sobre a existência dos dons e de sua utilização dentro do culto e fora dele. Por isso, à luz da Palavra de Deus, devemos ensinar a respeito dos dons espirituais para que a Igreja seja edificada.
Tomando-se a relação mais minudente das Escrituras Sagradas, podemos dividir os dons espirituais em três categorias, a saber:
a) Dons de poder - Fé, Dons de Curar e Operação de Maravilhas. Estes são dons dados pelo Espírito Santo para que as pessoas efetuem demonstrações sobrenaturais do poder divino, com a realização de milagres, de maravilhas e de coisas extraordinárias, que confirmem a soberania de Deus sobre todas as coisas e a Sua presença no meio da Igreja. São evidências da onipotência divina no meio do Seu povo.
b) Dons de ciência - Palavra da Sabedoria, Palavra da Ciência e Dom de Discernir os Espíritos. Estes são dons dados pelo Espírito Santo para que as pessoas revelem mistérios ocultos aos homens, com a tomada de atitudes e condutas que evidenciem que Deus sabe todas as coisas e que nada Lhe fica oculto. São evidências da onisciência divina no meio do Seu povo.
c) Dons de elocução ou de fala - Variedade de Línguas, Interpretação de Línguas e Profecia. Estes são dons dados pelo Espírito Santo para que as pessoas sejam instrumentos da voz do Senhor, para que o Espírito Santo demonstre que Se comunica com o Seu povo. São evidências da onipresença divina no meio do Seu povo, uma presença que nos faz descansar e que nos traz edificação.
Observemos, portanto, que cada dom espiritual tem uma finalidade específica no meio do povo de Deus, tem um propósito, que é o de dar condições para que o crente prossiga a sua jornada em direção a Jerusalém celestial, desvencilhando-se, pela manifestação do poder divino na sua vida, de todo o embaraço que tão de perto o rodeia (Hb.12:1) e, assim, não venha a se envolver com as coisas desta vida, agradando, assim, ao Senhor (2Tm.2:4).
3. Acerca dos Dons Ministeriais
Ministérios são serviços ou funções exercidas na Igreja Local, como parte do Corpo de Cristo, que é a sua Igreja. No âmbito cristão, ministérios são serviços que devem ser exercidos por pessoas que tenham a mentalidade de servas de Cristo. Quem não pode ser servo não pode ser ministro na Igreja de Cristo. Ele disse que não veio para ser servido, mas para ser servo (Mt.20:28).
A Epístola de Paulo aos Efésios classifica os Dons Ministeriais assim: Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Pastores e Doutores (Ef.4:11). Segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal, esses dons foram concedidos a Igreja com os seguintes propósitos: em primeiro lugar, capacitar o povo de Deus para o serviço cristão; em segundo lugar, promover o crescimento da Igreja Local; em terceiro lugar, desenvolver a vida espiritual dos discípulos de Jesus (4:12-16).
Jesus é o maior exemplo de obreiro em toda a Bíblia Sagrada e em todos os tempos. Ele deve ser o nosso modelo, o padrão a ser seguido.
· Jesus como apóstolo: Hb.3:1; João 12:3)
· Jesus como profeta: Lc.24:19; At.3:22.
· Jesus como evangelista: Lc.4:18,19; Lc.20:1; Is.61:1.
· Jesus como pastor: João 10:10; Hb.13:20; 1Pd.5:4.
· Jesus como mestre: João 13:13; Mt.26:55.
III. CORINTO: UMA IGREJA PROBLEMÁTICA NA ADMINISTRAÇÃO DOS DONS ESPIRITUAIS (1Co.12:1-11)
1. Os Dons são importantes
Os dons não são somente importantes, são imprescindíveis. Sem eles, a Igreja permaneceria inerte, nanica e sem nenhuma vitalidade; não cresceria qualitativamente e nem quantitativamente. Uma corrente da teoria cessacionista, deduz, erradamente, que os Dons espirituais cessaram após a era apostólica, pois o Evangelho, de acordo com a geografia daqueles dias, já havia chegado aos confins da terra (At.1:8; 13:47). Afirma que os Dons do Espírito são habilidades naturais, santificadas e aperfeiçoadas por Deus após a conversão do indivíduo.
No entanto, ao lermos as Sagradas Escrituras, não encontramos qualquer evidência de que os Dons do Espírito tenham cessado com a morte dos apóstolos e muito menos de que se trata de talentos humanos santificados. O argumento antipentecostal é fundamentado na hermenêutica naturalista, que nega qualquer elemento sobrenatural nas Escrituras Sagradas. Portanto, a dedução dos cessacionistas não é possível e nem necessária como método de interpretação do Novo Testamento.
A atualidade dos Dons espirituais é confirmada pelas Escrituras e experiência cristã. Se os Dons cessaram após a morte dos apóstolos, por que Paulo escreveria à Igreja de Corinto para que buscassem ardentemente os dons e zelassem por ele, sabendo que os dons não durariam mais do que 50 anos? Não há qualquer analogia plausível para sustentar tal absurdo. A experiência pentecostal de incontáveis cristãos, em todas as épocas e lugares, é evidência complementar da atualidade dos dons, conforme a verdade bíblica.
2. Diversidade dos Dons
“Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo” (1Co.12:4).
A vida no Reino de Deus está ligada ao agir do Espírito em nossas vidas. O Espírito Santo nos concede dons para termos um relacionamento frutífero e edificante uns para com os outros e com Deus.
É comumente afirmado entre os evangélicos pentecostais que os dons espirituais são nove, afirmação esta que se baseia na lista mais completa de dons espirituais que se encontra no Novo Testamento, mais comumente em 1Co.12:8-10. Entretanto, além desta relação, que é a mais conhecida e a mais pormenorizada, temos, também, a relação constante de Rm.12:6-8, que não é uma relação tão completa quanto a primeira, e que parece misturar Dons Espirituais com Dons Ministeriais (até porque o texto não é específico com relação aos dons espirituais como é o anteriormente mencionado).
Mesmo se levarmos em consideração apenas a relação de 1Coríntios, não podemos nos esquecer de que um dos itens da relação fala dos "dons de curar" (1Co.12:9), dando a entender, portanto, que há mais de um dom de curar, o que torna, também, precário o entendimento de que os dons espirituais sejam apenas nove.
Assim, não podemos afirmar com respaldo bíblico que somente haja nove dons espirituais. Entretanto, tal posição bíblica não pode servir de base para que se adicionem outros dons de modo aleatório e sem qualquer respaldo escriturístico, manifestações que, no mais das vezes, não se coadunam com os propósitos e finalidades dos dons espirituais, cuja presença na Igreja, inevitavelmente, trará confirmação da pregação do Evangelho, edificação espiritual, consolação, exortação e um maior envolvimento da Igreja local com o Senhor e a Sua obra.
3. Autossuficiência e humildade
Os Dons Espirituais são concedidos aos crentes pela graça de Deus, e não por méritos pessoais (Rm.12:6; 1Pd 4:10). Uma pessoa não recebe os Dons Espirituais por ser melhor do que outra ou mais dedicada ao serviço cristão ou aparentemente mais santa. Essa promessa é estendida a todo aquele que crê e invoca o nome do Senhor. Portanto, não use o dom que Deus lhe deu com orgulho, visando a exaltação pessoal, pois isso é pecado contra o Senhor e contra a Igreja.
Humildade é uma condição necessária no exercício dos dons. Humildade é o Sobretudo do verdadeiro cristão - “... revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” (1Pd.5:5). Os cristãos no princípio da Igreja foram ensinados que o orgulho, a altivez, a soberba eram coisas do mundo e que “Deus resiste aos soberbos, dá, porém, graça aos humildes” (Tg.4:6). Neste mesmo sentido ensinou o Apóstolo Paulo: “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo” (Fp.2:3). Pelo que se pode observar, entre os crentes do início da Igreja não havia sentimentos de grandeza, orgulho, soberba, superioridade – “E era um o coração e a alma da multidão dos que criam...” (Atos 4:32).
CONCLUSÃO
A Igreja de Cristo Jesus, nestes tempos que antecedem à sua Vinda, precisa mais do que nunca do exercício e da experiência concreta dos Dons Espirituais e Ministeriais. Espiritualidade sem organização ministerial pode levar a práticas fanáticas de falsos exemplos de espiritualidade. O exercício dos ministérios, sem a demonstração do poder de Deus, atuando pelos Dons Espirituais, seguramente leva à frieza institucional, transformando igrejas em meras instituições religiosas.